Cristoforo Landino: diferenças entre revisões

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'''Cristoforo Landino''' ([[Florença]], 1424 - [[Borgo Collina]], 24 de setembro de 1498) foi um [[humanista]] da [[Itália]], figura importante no [[Renascimento]] florentino.
'''Cristoforo Landino''' ([[Florença]], 1424 - [[Borgo Collina]], 24 de setembro de 1498) foi um [[humanista]] da [[Itália]], figura importante no [[Renascimento]] florentino.


Era de uma família nobre oriunda de [[Casentino]]. Estudou [[Direito]] e [[grego]] com [[Jorge de Trebizonda]], e contra a vontade de seu pai abandonou os estudos jurídicos e se dedicou à [[filosofia]], contando com o apoio de [[Piero di Cosimo de' Medici]]. Em 1458 substituiu [[Cristoforo Marsuppini]] na cátedra de [[retórica]] e [[poesia]] no [[Studio]] de Florença. Tornou-se membro da [[Academia Platônica de Florença]], fundada por [[Marsilio Ficino]] e foi o tutor de [[Lorenzo de' Medici]] e [[Giuliano di Piero de' Medici]]. Foi também chanceler do partido [[Guelfo]] e escrivão oficial da ''Signoria'' de Florença.
Era de uma família nobre oriunda de [[Casentino]]. Estudou [[Direito]] e [[grego]] com [[Jorge de Trebizonda]], e contra a vontade de seu pai abandonou os estudos jurídicos e se dedicou à [[filosofia]], contando com o apoio de [[Pedro de Cosme de Médici]]. Em 1458 substituiu [[Cristoforo Marsuppini]] na cátedra de [[retórica]] e [[poesia]] no [[Studio]] de Florença. Tornou-se membro da [[Academia Platônica de Florença]], fundada por [[Marsilio Ficino]] e foi o tutor de [[Lourenço de Médici]] e [[Juliano de Médici]]. Foi também chanceler do partido [[Guelfo]] e escrivão oficial da ''Signoria'' de Florença.


Landino foi um escritor prolífico, sendo um defensor do uso do [[vernáculo]]. Entre suas obras se destacam:
Landino foi um escritor prolífico, sendo um defensor do uso do [[vernáculo]]. Entre suas obras se destacam:


* Uma trilogia de diálogos filosóficos composta por ''De anima'' (1453), ''De vera nobilitate'' (1469) e ''Disputationes Camaldulenses'' (c. 1474).
* Uma trilogia de diálogos filosóficos composta por ''De anima'' (1453), ''De vera nobilitate'' (1469) e ''Disputationes Camaldulenses'' (c. 1474).
* Três volumes de poesias em [[latim]] dedicados a Piero de' Medici, sob o pseudônimo de "Xandra".
* Três volumes de poesias em [[latim]] dedicados a Pedro de Médici, sob o pseudônimo de "Xandra".
* Comentários sobre a ''[[Eneida]]'' (1478) e a ''[[Divina Comédia]]'' (1481).
* Comentários sobre a ''[[Eneida]]'' (1478) e a ''[[Divina Comédia]]'' (1481).
* Uma tradução (1476) da ''[[Naturalis Historia]]'' de [[Plínio, o Velho]], para o vernáculo.
* Uma tradução (1476) da ''[[Naturalis Historia]]'' de [[Plínio, o Velho]], para o vernáculo.

Revisão das 03h35min de 3 de dezembro de 2013

Cristoforo Landino (Florença, 1424 - Borgo Collina, 24 de setembro de 1498) foi um humanista da Itália, figura importante no Renascimento florentino.

Era de uma família nobre oriunda de Casentino. Estudou Direito e grego com Jorge de Trebizonda, e contra a vontade de seu pai abandonou os estudos jurídicos e se dedicou à filosofia, contando com o apoio de Pedro de Cosme de Médici. Em 1458 substituiu Cristoforo Marsuppini na cátedra de retórica e poesia no Studio de Florença. Tornou-se membro da Academia Platônica de Florença, fundada por Marsilio Ficino e foi o tutor de Lourenço de Médici e Juliano de Médici. Foi também chanceler do partido Guelfo e escrivão oficial da Signoria de Florença.

Landino foi um escritor prolífico, sendo um defensor do uso do vernáculo. Entre suas obras se destacam:

  • Uma trilogia de diálogos filosóficos composta por De anima (1453), De vera nobilitate (1469) e Disputationes Camaldulenses (c. 1474).
  • Três volumes de poesias em latim dedicados a Pedro de Médici, sob o pseudônimo de "Xandra".
  • Comentários sobre a Eneida (1478) e a Divina Comédia (1481).
  • Uma tradução (1476) da Naturalis Historia de Plínio, o Velho, para o vernáculo.

Ver também

Referências

  • Este artigo foi inicialmente traduzido, total ou parcialmente, do artigo da Wikipédia em (erro: código de língua 'cristoforo landino' não reconhecido!) cujo título é «334213024».
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