São Miguel de Acha: diferenças entre revisões

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Revisão das 15h57min de 18 de fevereiro de 2014

Portugal Portugal Freguesia de São Miguel de Acha 
  Freguesia  
Símbolos
Bandeira de Freguesia de São Miguel de Acha
Bandeira
Brasão de armas de Freguesia de São Miguel de Acha
Brasão de armas
Localização
Freguesia de São Miguel de Acha está localizado em: Portugal Continental
Freguesia de São Miguel de Acha
Localização de Freguesia de São Miguel de Acha em Portugal
Coordenadas 40° 0' 55" N 7° 19' 18" O
Município Idanha-a-Nova
História
Fundação Junta de Freguesia de São Miguel de Acha
Administração
Tipo Junta de freguesia
Características geográficas
Área total 41,24 km²
População total (2011) 560 hab.
Densidade 13,6 hab./km²
Código postal 6060 - 511
Outras informações
Orago São Miguel Arcanjo
Sítio http://www.jf-saomigueldeacha.com

Uma Freguesia com História

Simpática Freguesia que se situa a 18 km da sede de concelho. Ao contrário da maioria das Freguesias do concelho, são Miguel de Acha não é um Povoado muito antigo. Foi vigararia da Ordem de Cristo (no termo Proença-a-Velha) e pertenceu à Chamada Mesa da Consciência e ordens. Tem como padroeiro S. Miguel (Arcanjo de Portugal). A Capela da Nossa Senhora do Miradouro fica situada na artéria principal da aldeia e merece uma visita atenta. É um espaço verdejante muitas vezes utilizado como ponto de encontro. A casa da cultura, obra singela beleza, foi inaugurada em Abril de 1998, promove eventos culturais e exposições de diversas temáticas. A fachada da Igreja Matriz (meados do séc. XVIII) é de uma construção bonita assim como a torre sineira. Pelas ruas, é fácil encontrar múltiplos jardins suspensos de distintas tonalidades. As crianças gostam particularmente, de fazer os trabalhos da escola ao ar livre, à soleira da porta. Percorrendo a Rua do Rossio aproveite para se refrescar na Fonte com o mesmo nome, onde se encontra 4 tanques de roupa à disposição da comunidade. Bem perto, uma carroça de madeira, descansando de árduos trabalhos agrícolas, encostada ao muro de granito perante a indiferença dos que passam. A ponte de São Gens marca a entrada em terras de Idanha e, a breve trecho, nas de São Miguel de Acha. A EN 233 segue para norte em direcção a esta última, acompanhando a encosta numa sucessão de curvas mais ou menos apertadas, as barreiras de São Miguel. Para trás, deixamos o amplo vale onde confluem as ribeiras de Alpreade e da Caniça, interessante exemplo da acção do homem sobre a paisagem, com as terras de cultivo a envolver a linha sinuosa das árvores que definem as galerias ripícolas. As encostas em redor não podiam oferecer maior contraste: se do lado de Oledo observamos o denso arvoredo feito de olivais e montado, de sobro e de azinho, a encosta de São Miguel de Acha, mais abrupta e pedregosa, mostra um coberto Vegetal mais redor e no meio da aldeia. Uma densa cintura de montado, hortas, pomares e olivais, a que se somam os jardins de algumas das velhas casas abastadas, onde palmeiras, tamareiras, magnólias, castanheiros e lilases da índia, araucárias e buganvíleas, muitos deles de porte notável, conferem uma nota exótica ao conjunto. Os inúmeros vestígios arqueológicos ilustram uma longa história,  ainda que pouco documentada. Os resultados desse percurso no tempo não se esgotam na aldeia. Os campos em redor revelam ao visitante atento testemunhos diversos, da presença romana às sepulturas escavadas nas rochas, passando por um interessante conjunto de equipamentos rurais desactivados, onde, além da última estrutura percetível de um lagar de azeite com pia da tracção hidráulica, se destacam os fornos de telha e os muros apiários, reflexos da importância que estas actividades aqui gozaram outrora. A aldeia em si mesma é detentora de uma carga patrimonial notável, tanto a nível material, como imaterial. As implicações das mudanças registadas ao longo das últimas décadas não foram suficientes para deitar a perder o essencial da configuração urbana ou de velhas práticas culturais, como séculos de existência. Na Malha urbana densa e sinuosa, os motivos de interesse são muitos: a antiga Câmara Setecentista; os solares e mansões que, do século XVII ao século XX apresentam várias referências estilísticas, incluindo os ecos tardios do romantismo de oitocentos, raros na região, do pequeno Chalet que se esconde entre o arvoredo dos arredores da aldeia; a Arquitectura popular, que se destaca pela diversidade da decoração das cantarias, de portados e janelas. O domínio do sagrado merece aqui uma menção particular, pois a eles se deve muito do carácter  peculiar de São Miguel se reveste. A começar pelo edificado. Um bom ponto de partida é a Sr.ª do Miradouro, à beira da EN 233, junto à pequena ponte de guardas talhadas em canaria de granito, com forma de assento de espaldar alto. A capela é representativa de uma tipologia arquitectónica comum nesta aldeia.   Á excepção da de Stº António, hoje demolida, todas as capelas daqui tem (Sr.ª do Miradouro, Stª Catarina e São Sebastião) ou tiveram alpendre (São Pedro). Entre estas, destacam-se a Capela de Nossa Senhora do Miradouro, seiscentistas, e a da Santa Catarina, reconstruída no Século XIX, cujo elegante alpendre de seis colunas altas foi lamentavelmente mutilado em tempos recentes, como o roubo de duas delas. Sob vários aspectos, a Matriz constitui um dos motivos de interesse maior da povoação. Na actual configuração predominam as referências setecentista, visíveis sobretudo ao nível da fachada e dos portados laterais, cuja composição e gramática decorativa os colocam num programa coevo de intervenções noutros lugares da região, nomeadamente Proença-a-Velha. No interior, o altar-mor barroco em  talha dourada, que segundo se crê terá vindo da igreja de extinto convento de santo António de Idanha-a-Nova, é razão mais do que suficiente para  uma visita. A este conjunto de espaços liga-se um conjunto de práticas devocionais, ainda hoje muito vivas entre a população, algumas das quais singulares, o destaque maior cabe ao ciclo pascal e neste a duas manifestações em particular, de onde os géneros se excluem mutuamente:  a encomendação das almas, entoada por mulheres vestidas de negro na noite das sextas-feiras de Quaresma em pontos altos da aldeia, incluindo a torre da igreja, onde no final do cântico, tocam os sinos a dobrar como por morte de alguém: e o terço pelas ruas, entoado em voz alta por homens que percorrem a aldeia, parando junto dos oito nichos onde cantam os Passos da Via Sacra. Testemunho deste apego às marcas de identidade local é o empenho que a comunidade tem posto na sua manutenção. São Miguel de Acha tem sabido afirmar-se a partir da sua Matriz Cultural. Mistério? Mais um somar aos muitos que a sua história nos devolve sob forma rica das lendas que por aqui se contam, a começar pelo próprio nome da aldeia, herança remota de uma princesa moura.

Texto retirado de: http://www.freguesias.pt/freguesia.php?cod=050514

SÃO MIGUEL, UM POUCO DE HISTÓRIA...

O seu nome reveste-se de mistério. Segundo a lenda terá sido uma herança remota de uma princesa moura.Os inúmeros vestígios arqueológicos ilustram uma longa história, ainda que pouco documentada. Os campos em redor revelam ao visitante testemunhos diversos, da presença romana às sepulturas escavadas na rocha, passando por um interessante conjunto de equipamentos rurais desactivados, entre os quais um lagar de azeite, fornos de telha e muros apiários. A aldeia em si é detentora de uma carga patrimonial notável, tanto a nível material, como imaterial. As árvores marcam a paisagem, com uma densa cintura de montado, hortas, pomares e olivais, a que se somam os jardins das velhas casas abastadas, com espécies diversas, que conferem uma nota exótica ao conjunto. Na malha urbana densa e sinuosa, os motivos de interesse são muitos: a antiga Câmara setecentista; os solares e mansões que, do século XVII ao século XX apresentam várias referências estilísticas, incluindo um pequeno chalet que se esconde entre o arvoredo dos arredores da aldeia, eco tardio do romantismo de oitocentos, raro na região; a arquitectura popular, que se destaca pela riqueza da decoração das cantarias, com molduras de portas e janelas em fachadas cuidadas, algumas de estilo manuelino. O domínio do sagrado merece aqui uma menção particular, pois a ele se deve muito do carácter peculiar de São Miguel. Um bom ponto de partida é a Sra. do Miradouro, cuja capela é representativa de uma tipologia arquitectónica comum nesta aldeia. À excepção da já demolida Capela de Sto António, todas as capelas têm ou tiveram alpendre (Sra. do Miradouro, Sta. Catarina, São Sebastião e São Pedro). A Igreja Matriz constitui um dos motivos de interesse maior da povoação. Na actual configuração predominam as referências setecentistas, visíveis sobretudo ao nível da fachada e dos portados laterais. No interior, o altar-mor barroco em talha dourada, que supostamente terá vindo da igreja do extinto convento de Sto. António de Idanha-a-Nova é razão mais do que suficiente para uma visita. A este conjunto de espaços liga-se um conjunto de práticas devocionais, ainda hoje muito vivas entre a população. O destaque maior cabe ao ciclo pascal e neste a duas manifestações em particular: a encomendação das almas, entoada por mulheres vestidas de negro na noite das sextas-feiras de Quaresma e o terço pelas ruas, entoado em voz alta por homens que percorrem a aldeia. Testemunho deste apego às marcas de identidade local é o empenho que a comunidade tem posto na sua manutenção. São Miguel d’Acha tem sabido afirmar-se a partir da sua matriz cultural.
Textos retirado em: http://www.cm-idanhanova.pt/conteudos/default.asp?ID=50&IDP=7&P=20
Casa da Câmara Municipal Brasão da Casa da Câmara Municipal

Uma tarde em São Miguel de Acha

A ponte de São Gens marca a entrada em terras de Idanha e, a breve trecho, nas de São Miguel d’Acha. A EN 233 segue para norte em direcção a esta última, acompanhando a encosta numa sucessão de curvas mais ou menos apertadas, as barreiras de São Miguel. Para trás, deixamos o amplo vale onde confluem as ribeiras de Alpreade e da Caniça, interessante exemplo da acção do homem sobre a paisagem, com as terras de cultivo a envolver a linha sinuosa das árvores que definem as galerias ripícolas. As encostas em redor não podiam oferecer maior contraste: se do lado de Oledo observamos o denso arvoredo feito de olivais e montado, de sobro e de azinho, a encosta de São Miguel d’Acha, mais abrupta e pedregosa, mostra um coberto vegetal mais redor e no meio da aldeia. Uma densa cintura de montado, hortas, pomares e olivais, a que se somam os jardins de algumas das velhas casas abastadas, onde palmeiras, tamareiras, magnólias, castanheiros e lilases da índia, araucárias e buganvíleas, muitos deles de porte notável, conferem uma nota exótica ao conjunto. Os inúmeros vestígios arqueológicos ilustram uma longa história, ainda que pouco documentada. Os resultados desse percurso no tempo não se esgotam na aldeia. Os campos em redor revelam ao visitante atento testemunhos diversos, da presença romana às sepulturas escavadas na rocha, passando por um interessante conjunto de equipamentos rurais desactivados, onde, além da última estrutura perceptível de um lagar de azeite com pia de tracção hidráulica, se destacam os fornos de telha e os muros apiários, reflexos da importância que estas actividades aqui gozaram outrora. A aldeia em si mesma é detentora de uma carga patrimonial notável, tanto a nível material, como imaterial. As implicações das mudanças registadas ao longo das últimas décadas não foram suficientes para deitar a perder o essencial da configuração urbana ou de velhas práticas culturais, com séculos de existência. Na Malha urbana densa e sinuosa, os motivos de interesse são muitos: a antiga Câmara setecentista; os solares e mansões que, do século XVII ao século XX apresentam várias referências estilísticas, incluindo os ecos tardios do romantismo de oitocentos, raros na região, do pequeno Chalet que se esconde entre o arvoredo dos arredores da aldeia; a arquitectura popular, que se destaca pela diversidade da decoração das cantarias, de portados e janelas. O domínio do sagrado merece aqui uma menção particular, pois a eles se deve muito do carácter peculiar de São Miguel se reveste. A começar pelo edificado. Um bom ponto de partida é a Sra. Do Miradouro, à beira da EN 233, junto à pequena ponte de guardas talhadas em cantaria de granito, com forma de assento de espaldar alto. A capela é representativa de uma tipologia arquitectónica comum nesta aldeia. À excepção da de Sto. António, hoje demolida, todas as capelas daqui têm (Sra. Do Miradouro, Sta. Catarina e São Sebastião) ou tiveram alpendre (São Pedro). Entre estas, destacam-se a Capela de N. Sra. Do Miradouro, seiscentistas, e a da Sta. Catarina, reconstruída no século XIX, cujo elegante alpendre de seis colunas altas foi lamentavelmente mutilado em tempos recentes, com o roubo de duas delas. Sob vários aspectos, a Matriz constitui um dos motivos de interesse maior da povoação. Na actual configuração predominam as referências setecentistas, visíveis sobretudo ao nível da fachada e dos portados laterais, cuja composição e gramática decorativa os colocam num programa coevo de intervenções noutros lugares da região, nomeadamente Proença-a-Velha. No interior, o altar-mor barroco em talha dourada, que segundo se crê terá vindo da igreja do extinto convento de Sto. António de Idanha-a-Nova, é razão mais do que suficiente para uma visita. A este conjunto de espaços liga-se um conjunto de práticas devocionais, ainda hoje muito vivas entre a população, algumas das quais singulares. O destaque maior cabe ao ciclo pascal e neste a duas manifestações em particular, de onde os géneros se excluem mutuamente: a encomendação das almas, entoada por mulheres vestidas de negro na noite das sextas-feiras de Quaresma em pontos altos da aldeia, incluindo a torre da igreja, onde, no final do cântico, tocam os sinos a dobrar como por morte de alguém: e o terço pelas ruas, entoado em voz alta por homens que percorrem a aldeia, parando junto dos oito nichos onde cantam os Passos da Via Sacra. Testemunho deste apego às marcas de identidade local é o empenho que a comunidade tem posto na sua manutenção. São Miguel d’Acha tem sabido afirmar-se a partir da sua Matriz Cultural. Mistério? Mais um a somar aos muitos que a sua história nos devolve sob a forma rica das lendas que por aqui se contam, a começar pelo próprio nome da aldeia, herança remota de uma princesa moura.
Texto de Paulo Longo da revista cultural de Idanha-a-Nova, Adufe 17, Julho/Dezembro 2010

Heráldica

Brasão:
Ficheiro:S-Miguel-de-Acha.png
escudo de prata, perlo ondulado de azul e prata de três tiras onduladas, acompanhadas em chefe de balança de púrpura sustida por espada alçada de lâmina flamejante do mesmo, realçada de ouro e nos flancos, por Cruz da Ordem de Cristo e crescente de vermelho. Coroa Mural de prata, de quatro torres, Listen branco, com a legenda em maiúsculas, a negro: São Miguel de Acha.
Bandeira:
esquartelada de Cinzento e Azul. Cordão e borlas de ouro e azul. Haste e lança de ouro.
Selo: Nos termos da Lei, coma legenda: "Junta de Freguesia de São Miguel De Acha - Idanha-a-Nova"

Património

O Património Arquitectónico assume um valor inestimável e através dele podemos descobrir e interpretar as vivências da nossa cultura.Neste espaço poderá encontrar diversas informações sobre o Património Arquitectónico Civil, Militar e Religioso existente na Freguesia de São Miguel de Acha.

Sepultura dos Mouros e Ruinas de Calçada Romana no Lugar da Vigia em São Miguel de Acha

Esta sepultura e estas ruinas de calçada Romana encontra-se na propriedade do Exmo. Sr. José Luis Capelo no Lugar da Vigia.
Fotografia: Mónica Gomes

Castelo ou Reduto

Numa fachada que dá para entrada pode ver se a seguinte inscrição: “Governador Gonçalo Vaz: Anno 1663.”
Actualmente existe apenas sobejos das velhas muralhas e o portado de acesso ao castelo, bem como as casas onde viveram os donatários e os seus serventuários.

Ponte Romana

Situada junto à ponte S. Gens, apreciar, no meio de densa vegetação, uma ponte que dizem ser romana.

Calçada Romana

Igreja Matriz

A Igreja Matriz tem na frontaria uma imponente imagem São Miguel Arcanjo, construída em granito e data de 1759. A parte norte esta a torre sineira toda construída em granito aparelhado. Numa das pedras tem a data de 1701. No seu interior, para além do altar-mor em talha dourada, tem mais 4 (quatro) altares: Sagrado Coração de Jesus, São José com o menino Jesus ao Colo, Altar do Calvário (São José com o menino ao colo e São Evangelista) e Nossa Sr.ª de Fátima.

Capela de Nossa Senhora do Miradouro

Segundo a população a capela e talvez o monumento mais antigo de São Miguel de Acha. A imagem da Nossa Senhora do Miradouro é, dos finais do século (catorze). Esta Capela é feita de granito escuro e a sua construção é do século (dezassete). Na sua frente tem um vistoso alpendre, que serve de protecção para os fiéis.

Capela de São Sebastião

A capela, situa-se na direcção Norte. Tem um Alpendre com duas colunas em pedra e dentro um pequeno altar, também por um nicho em pedra de granito onde esta a imagem do santo.

Capela de São Pedro

A Capela está  na direcção oeste da aldeia, é também  antiga.
Teve um alpendre e ao lado um calvário construído em granito que foi destruído nos tempos da implantação da república.

Capela de Santa Catarina

Esta capela, está um pouco distante da aldeia a cerca de 2 km, perto da estrada que conduz a Castelo Branco, foi construída no século (dezanove)  Em sua honra se realiza anualmente uma Romaria.

Fonte Santo António

Esta fonte no largo de Santo António , com nascente própria e tem uma mina para terrenos adjacentes.

Fonte dos Sinos

Esta fonte  tem a particularidade de nela sair água sulfurosa que a população utiliza para tratamento de doenças.
Tem um cheiro muito forte e é desagradável.

Chafariz Velho ou Fonte do Miradouro

Este Chafariz está junto a capela da nossa Senhora do Miradouro, segundo a população é o Chafariz mais antigo da aldeia e do Chafariz abasteceram-se até chegar água potável canalizada.

Fonte do Rossio

Esta fonte toda construída em granito, com nascente própria. A sua água é actualmente para lavagens da roupa.

Nichos e Cruzeiros

Pela aldeia existem alguns nichos e cruzeiro, que colocados estrategicamente nas ruas.

=
População =

O calor humano das nossas gentes, os exemplos que nos dão e a afeição que nos dedicam, são certamente o motor desta herança que todos, tão orgulhosamente, transportamos de geração em geração. Assim, permanece na aldeia uma população que vive essencialmente da agricultura, construção civil e da pastorícia, mas que humildemente sabe preservar todos os seus valores culturais tendo em consideração o campo, a aldeia e a família como locais de primordial aprendizagem. Estamos a falar da sua natureza, do seu património, da sua cultura popular, das tradições, das modas, da gastronomia, dos trajes, das rezas, das mezinhas, dos contos e lendas, de tudo aquilo que é nossa herança.Actualmente, a população da nossa terra é constituída maioritariamente por uma faixa etária envelhecida, pois com o passar dos anos e a procura incessante de melhores condições de vida e a consequente fuga ao trabalho agrícola, levou os mais novos a procurar outras paragens, quer pelo litoral do nosso país, quer mesmo no estrangeiro. Desta forma a taxa de natalidade entra em declínio, acentuando forte queda no crescimento populacional, originando o envelhecimento da sua população.  A nossa memória colectiva, as nossas raízes, os nossos saberes e sabores, e os nossos afectos são o legado que nos guarnece ao longo da vida.

Locais de Interesse

Igreja Matriz de São Miguel de Acha
Capela Nossa Senhora do Miradouro
Capela Santa Catarina
Capela de São Pedro
Capela de São Sebastião
Fonte de Santo António
Fonte do Rossio
Nichos e Cruzeiros
Junta de Freguesia de São Miguel de Acha

Tradições na Freguesia

Apesar de durante séculos, os usos e costumes terem passado de geração em geração, actualmente a situação é bem diferente: condição imposta com o passar dos anos, a consequente melhoria das condições de vida, mudança de mentalidades que o progresso e que a sociedade moderna nos trouxe. Mas apenas à alguns anos atrás era costume que junto à lareira, se contassem histórias, lendas e tradições de antigamente, aos mais novos. No entanto algumas dessas tradições ainda se mantêm na Freguesia de São Miguel de Acha. As tradições enraizadas estão de uma forma ou de outra relacionadas com a religião. Como no Natal por exemplo, altura do ano em que no adro da Igreja é costume queimar o madeiro. Isto para assinalar o nascimento do Menino Jesus e para que os mais necessitados tenham também algum conforto nesta noite especial.

Janeiras

As Janeiras, ou cantar as Janeiras, é uma tradição portuguesa que consiste na reunião de grupos que, cantando de porta em porta, desejam às pessoas um feliz ano novo. Podem ser utilizados instrumentos musicais, como a pandeireta, flauta, viola, acordeão e bombo no acompanhamento. As músicas são normalmente conhecidas e a letra varia de localidade para localidade, são cantadas no dia 6 Janeiro, no Dia de Reis.

Encomendação das Almas

A “ encomendação das almas”, é a tradição que se mantém até aos nossos dias. Durante a Quaresma, já noite cerrada, à luz de velas ou lanternas de azeite, grupos de homens encapotados e mulheres com os seus xailes pretos tradicionais, pela cabeça, reuniam-se no adro e em locais específicos da aldeia. Aí entoavam, em coro, com tom dolente e triste, e cheio de angústia, cânticos em memória das benditas almas do Purgatório.

Matança do Porco

Esta tradição é das mais antigas da nossa terra. Realiza-se nos meses mais frios do ano, ou seja entre Novembro e Fevereiro. Dizem os mais antigos que a matança deve ser a 30 de Novembro, em que o provérbio diz:

====== Pelo Stº André mata o porco pelo pé
Se ele disser qué, qué, pergunta-lhe que tempo é
Se ele disser que tal, que tal ======

Deixai-o para o Natal
O "Madeiro"
Luis Andrade
Uns quinze ou vinte dias antes do Natal, os rapazes novos que vão nesse ano às sortes (vulgar inspecção militar) movidos de um sentimento tradicionalista, que nunca esqueceram, juntam-se e lá vão campo fora em tractores (antigamente iam com juntas de bois) a fim de arrancarem o "madeiro" (grossos e volumosos troncos velhos das sobreiras mais secas, cujo tronco velho e carcomido já abrigou, no seu seio, dezenas de gerações) que, como em anos anteriores há-de arder no meio da praça, junto à Igreja Matriz para aquecer o Menino. O entusiasmo domina todo aquele punhado de gente sã, desde que se começa a cortar o "madeiro", carregá-lo para cima dos tractores e pô-los em movimento. E aí vão eles a caminho da aldeia, cinco seis ou mais tractores, bem carregados, ao som de confusa algazarra e constantes vivas ao "madeiro". Cortejo chega finalmente ao adro. Todo o largo depressa fica repleto de gente, que cheia de curiosidade, vem ver que tal é o "madeiro" deste ano, e que, muito em breve há-de arder. As janelas das casas em volta estão apinhadas de gente de todas as classes e idades, para ver descarregar e admirar o tamanho e volume do "madeiro". Irrompem então manifestações de todos os lados, aos simpáticos e valentes rapazes, que para não deixarem extinguir o fogo de uma tradição muito remota, tão longe o foram buscar.

Missa do Galo

A Missa do Galo, também conhecida por Missa da Meia-Noite, celebra-se devido ao facto de a tradição dizer que Jesus nasceu à meia-noite. Para os católicos Romanos, este costume de assistir a esta Missa começou no ano 400. É chamada Missa do Galo, segundo a lenda, a única vez que um galo cantou à meia-noite foi na noite em que Jesus nasceu. Outra lenda muito antiga diz que, antes de baterem as doze badaladas da meia-noite do dia 24 de Dezembro, cada lavrador matava um galo em memória daquele que cantou três vezes quando Pedro negou Jesus, por altura da Sua morte. Depois a ave era levada para a igreja, a fim de ser oferecida aos pobres que, assim, podiam ver melhorado o seu almoço de Natal.

Jogos Tradicionais

Relacionam-se com a vida quotidiana das populações, onde se inspiram. Podem considerar-se não apenas uma forma lúdica, mas um meio de convivência e de ocupação dos tempos livres. Tinham como objectivo prioritário a distracção. Chegaram até nós transmitidos verbalmente de geração em geração ao longo de décadas ou séculos. Os seus temas baseavam-se nos trabalhos diários e variam segundo as estações do ano, as colheitas, romarias, feiras, e festas religiosas. Os instrumentos do trabalho forneciam o material da disputa (ferro, pau, relha, corda, etc.). Exigiam ao praticante força, destreza e sorte. O local mais utilizado para a sua realização era o adro da igreja. O despovoamento das populações do interior para o litoral e para o estrangeiro, a divulgação feita pelos meios de comunicação, em especial a televisão, de outros jogos mais actuais e apelativos, e de outras formas de ocupação dos tempos livres provocaram o seu quase esquecimento. Todavia fazem parte do nosso património cultural e devemos preservá-los. Alguns jogos tradicionais de São Miguel de Acha: Malha, Bilharda, Raioula, Barra do lenço, Pião, Bola, Berlinde, Sardinha, Burro, Corda, Escondidas, Anel, Cabra Cega, Sueca.

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Gastronomia = Diz-se que o amor passa pelo estômago e o seu enamoramento pelas terras raianas irá, de certo, dever-se aos bons pitéus que aqui vai encontrar. Uma culinária simples, que traz consigo o gosto milenar de gerações passadas. Sem esgotar toda a variedade, salienta-se algumas iguarias dignas de ir à mesa do rei. Não deixe de provar os apetitosos pratos confeccionados à base de carne, cabrito assado no forno,  ou uns espargos à moda de São Miguel de Acha. E que tal um bom borrego assado em forno de lenha? Não se surpreenda se à sua mesa estiver igualmente um esplêndido pão caseiro (famoso em todo o concelho).

Para sobremesa, peça papas de carolo, pão-de-ló, arroz doce e filhoses.

CABRITO ASSADO NO FORNO:

Ingredientes: Batatas pequenas: 3 kg, Azeite: q.b., Sal: q.b., folha de louro: 1, Pimenta: q.b., alho: 12 dentes , Vinho branco: q.b., cebolas grandes: 10, cabrito com cerca de 5 kg: 1, Arroz: 1 kg, cerveja: 1 e Colorau: q.b.

Preparação: Corta-se o cabrito em pedaços pequenos e lava-se. Depois de lavado e escorrido tempera-se com vinho, alho, pimenta, louro, sal e azeite. Deixa-se marinar para o dia seguinte. Numa assadeira colocam-se cebolas às rodelas, por cima os bocados do cabrito e rega-se com a marinada. Tapa-se a assadeira com papel de alumínio e leva-se ao forno médio a assar cerca de duas horas. Meia hora antes de servir, retira-se a prata e deixa-se alourar, aumentando o calor do forno. Entretanto, para acompanhamento, prepara-se um arroz branco e batatas assadas. Descascam-se as batatas e prepara-se uma assadeira com uma camada de cebola, alho, louro, azeite, sal, colorau e cerveja. Colocam-se as batatas, mistura-se tudo e leva-se ao forno também tapado com papel de alumínio. Para o arroz coloca-se num tacho azeite, uma cebola e um dente de alho muito picadinhos. Deixa-se estalar a cebola e junta-se o arroz. Mexe-se bem e deixa-se fritar um pouco. Acrescentam-se 2 litros de água a ferver, tempera-se e tapa-se para ir ao forno a cozer, cerca de 15 minutos. Vai à mesa em travessa, onde o cabrito é acompanhado pelas batatas assadas e decorado com esparregado de grelos e rodelas de laranja. O arroz é servido à parte.

PAPAS DE CAROLO

====== Ingredientes: 3 chávenas de carolo (milho amarelo ou branco partido), 1 litro de leite, 1 chávena de açúcar (aprox.), sal e canela
Confecção: Para lavar o carolo, este é colocado num alguidar com bastante água fria e agita-se de modo a trazer ao de cima o farelo. Retira-se o farelo e muda-se a água tantas vezes quantas as necessárias para que o carolo fique bem lavado. Quando o carolo estiver limpo de farelo, muda-se a pouco e pouco para outro alguidar com água, para o libertar das areias que se depositam no fundo, operação que se repete as vezes necessárias. Tem-se ao lume uma panela com água temperada com sal. A água deve ser pelo menos três vezes o volume do carolo (para cada chávena de carolo, quatro chávenas de água). Quando a água levantar fervura, introduz-se o carolo e deixa-se cozer, tendo o cuidado de o mexer de vez em quando no princípio e constantemente assim que o preparado se torne mais espesso. Quando o milho estiver a meia cozedura, começa a juntar-se o leite a pouco e pouco, mexendo sempre. Por fim adiciona-se o açúcar, deixa-se cozer um pouco mais e serve-se em travessas ou pratos individuais enfeitados com canela. ======

ARROZ DOCE

====== Ingredientes:

250 gr de arroz, 7,5 dl de leite, 250 gr de açúcar, 3 gemas de ovos, Casca de limão q.b., 1 pedacinho de canela em pau e Canela em pó e sal q.b

Confecção: Leva-se o leite ao lume num tacho.Quando começar a ferver junta-se o açúcar, o arroz, o sal, a casca de limão e o pauzinho de canela. Assim que o arroz estiver cozido, retira-se do lume e deixa-se arrefecer um pouco. Batem-se as gemas à parte, juntam-se em seguida ao arroz, mexe-se muito bem e leva-se a lume brando para cozer as gemas. Serve-se em travessas ou pratinhos com canela em pó. ======

PÃO-DE-LÓ

====== Ingredientes: 250 gr de açúcar, 6 ovos, 75 gr de farinha de arroz, 75 gr de fécula de batata, 1 colher ( chá ) de fermento em pó e Um pouco de manteiga e farinha.

Confecção: Separe as gemas das claras. Bata as gemas com o açúcar peneirado até obter uma gemada volumosa e esbranquiçada.
Adicione gradualmente e sem bater, as claras batidas em castelo. Junte então os dois tipos de farinha e o fermento que devem já estar misturados e peneirados. Misture delicadamente e coloque a mistura numa forma de abertura ao meio, bem untada com manteiga e polvilhada com farinha. Aqueça o forno e, depois de quente, leve a cozer durante cerca de meia hora. Desenforme depois de frio. ======

FILHOSES

====== Ingredientes: 1 kg de farinha, 100 g de manteiga ou de margarina, 2 colheres de sopa de azeite, 2 colheres de sopa de aguardente, 1 laranja, 6 ovos, 25 g de fermento de padeiro, 2 colheres de sopa de açúcar, azeite para fritar, açúcar para fritar, açúcar e canela para polvilhar

Confecção: Dissolve-se o fermento e um pouco de sal num pouco de água morna. Peneira-se a farinha para um alguidar, abre-se uma cova no meio e deita-se aí o azeite aquecido com a manteiga. Esfregam-se todos os ingredientes entre as mãos (em movimentos de vaivém). Quando tudo tiver um aspecto esfarelado, juntam-se o fermento e os ovos, previamente passados por água quente (com a casca). Podem juntar-se dois ovos de cada vez. Amassa-se muito bem juntando o sumo de laranja aquecido e a aguardente. À mão, estas filhoses levam cerca de meia hora a amassar. Polvilha-se a massa com farinha, embrulha-se o alguidar num cobertor e deixa-se levedar em local temperado, entre 3 a 4 horas. Depois da massa levedada, põe-se o azeite ao lume (deve ser abundante) e deixa-se aquecer bem. Molham-se as pontas dos dedos num pouco de azeite, tira-se um pouco de massa à qual, esticando, se dá a forma de uma flor. A filhó ficará mais fina no centro e mais grossa nos bordos. Depois de fritas no azeite bem quente, polvilham-se com açúcar e canela e servem-se com calda de açúcar. ======

S. Sebastião

Capela de São Sebastião

20 de Janeiro.

Romaria de Santa Catarina

Capela de Santa Catarina

8 dias após a Páscoa.

Festa de Nossa Senhora do Miradouro

Capela de N. Srª  do Miradouro

15 de Agosto.

Festa em Honra do Arcanjo São Miguel

Igreja Matriz

29 de Setembro.

Mercado

Segundo Sábado de cada mês

HORÁRIO DA MISSA

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Missa Dominical 16:00 horas na Igreja Matrriz</thead> Missa Semanal Segunda-Feira, Quarta-Feira e Sábado

às 20:00 horas na Igreja Matriz

Catequese para Adultos: Terça-Feira às 21:00 horas na Igreja Matriz
Catequese para Crianças Sexta-Feira às 18:30 horas
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Confissões: Todos os dia antes da Missa </thead>

Contacto

Junta de Freguesia de São Miguel de Acha 

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Bairro Chão do Castanheiro  6060-511  São Miguel de Acha 

Tel: +351 277 937 034 

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