Candide (opereta): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m adicionou Categoria:Operetas usando HotCat
Linha 104: Linha 104:
[[Categoria:Musicais da Broadway]]
[[Categoria:Musicais da Broadway]]
[[Categoria:Musicais de 1956]]
[[Categoria:Musicais de 1956]]
[[Categoria:Óperas estreadas em Nova Iorque]]
[[Categoria:Óperas que estrearam em Nova Iorque]]
[[Categoria:Operetas]]
[[Categoria:Operetas]]

Revisão das 21h16min de 21 de março de 2014

Candide é uma opereta composta por Leonard Bernstein, baseada no romance homônimo de Voltaire,[1] e com o libretto escrito por Lilian Hellman. A estreia de Candide foi em 1956, mas em 1974 foi apresentada novamente, com um novo libretto, de Hugh Wheeler[2][3]. Outras pessoas que contribuíram com o texto foram: John Latouche, Dorothy Parker, Lillian Hellman, Stephen Sondheim e o próprio Bernstein. Hershy Kay, John Mauceri e Maurice Peress contribuíram para a orquestração.

Origens

Candide foi originalmente concebida por Lilian Hellman como uma brincadeira com a música incidental, no estilo de seu trabalho anterior: The Lark. Bernstein ficou tão animado com essa ideia que convenceu Lilian a criar uma ópera cômica.

Produções Históricas

Leonard Bernstein em 1971

Estreia

Candide estreou na Broadway como um musical em 1 de dezembro de 1956. A produção foi dirigida por Tyrone Guthrie e conduzida por Samuel Krachmalnick. Os cenários e roupas foram desenhados por Oliver Smith e Irene Sharaff, respectivamente. Anna Sokolow foi a coreógrafa. No elenco estavam: Robert Rounseville (Candide), Barbara Cock (Cunégonde), Max Adrian (Dr. Pangloss) e Irra Petine (Velha Lady)[4].

Esta produção teve um desempenho inesperado, ficou apenas dois meses em cartaz, num total de 73 performances. O libretto de Hellman foi muito criticado no The New York Times.

Outras Performances

Sem o envolvimento de Bernstein, o show foi revivido na Broadway sob a direção de Harold Prince, previamente conhecido pela produção de Fiddler and Roof. Lillian Hellman, a autora do libretto original, recusou qualquer outro trabalho para fazer reviver a obra, então Hugh Wheeler foi chamado para reescrever o libretto.

A nova versão estreou em 1973 no Teatro Central de Chelsea na Academia de Música do Brooklyn, depois mudando-se pra Broadway em 1974 e permanecendo lá por dois anos. Na Broadway, a nova produção contou com Mark Baker (Candide), Maureen Brennan (Cunegonde), Sam Freed (Maximilian), Lewis J. Stadlen (Dr. Pangloss) e June Gable (Old Lady)[5].

Em 1988, com a morte de Hellman, Bernstein começou a trabalhar com John Mauceri para produzir uma versão que expressaria seus desejos final em relação à Candide. O novo Candide foi produzido pela primeira vez na Ópera Escocesa e depois conduzida e gravada como a "versão final revisada", com Jerry Hadley, June Anderson, Christa Ludwig e Adolph Green.

Dez anos depois, quando o Teatro Nacional Real decidiu produzir Candide, outra revisão foi necessária e o libretto foi reescrito por John Caird. Essa nova versão foi a que teve maior sucesso e é a mais encenada.

Candide foi revivida na Broadway em 1997 dirigida por Harold Prince. Essa produção incluiu Jason Danieley, Harolyn Blackwell, Jim Dale, Andrea Martin e Brent Barrett.

Lonny Price dirigiu em 2004 um concerto com a Filarmônica de Nova Iorque sob a regência de Marin Alsop. As quatro performances dessa produção foram transmitidas pela PBS. O elenco era formado por Paul Groves, Kristin Chenoweth, Sir Thomas Allen, Patti LuPone e Janine LaManna.

Em 2006, em honra aos cinquenta anos do aniversário de criação de Candide, o Teatro do Châtelet em Paris produziu a nova produção, sob a direção de Robert Carsen. A produção seguiu ao Teatro alla Scala em Milão em 2007 e para a Ópera Nacional Inglesa em 2008.

As mais recentes produções foram em Karlstad Sweden, sob a direção de Vernon Mound (2008), em Massachusetts no Festival do Teatro de Berkshire (2009) e no Conservatório de Música de Oberlin (2010).

Papéis

Abertura

A abertura de Candide ganhou rapidamente lugar no repertório orquestral. Após o sucesso da primeira performance em 1957, pela Filarmônica de Nova Iorque, sob a batuta do compositor, a abertura foi interpretada por mais de 100 orquestras[6], em menos de dois anos. Desde então, a peça tornou-se uma das mais interpretadas pelas orquestras, sendo a peça de concerto de Bernstein mais interpretada.

A Filarmônica de Nova Iorque a interpretou no histórico concerto em Pyongyang, na Coreia do Norte, em 2008.

Partes

Ligações externas

Referências

  1. Music Theatre International. Candide (1973)
  2. Candide's Guide
  3. Walter. Candide
  4. Peyser, Joan (1987). Bernstein, a biography. New York: Beech Tree Books. p. 248.
  5. Napoleon, Davi, Chelsea on the Edge: The Adventures of an American Theater
  6. New York Philharmonic: Program Notes for Overture to Candide