Serviço de Coleta Especial: diferenças entre revisões

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Revisão das 02h24min de 4 de abril de 2014

Locais de Escuta da CIA/NSA em 2004-Serviço de Coleta Especial (SCS)
Locais de Escuta e Status-Serviço de Coleta Especial (SCS) em Agosto de 2010

O Serviço de Coleta Especial (SCS) CIA/NSA é um programa conjunto da NSA e CIA, confidencial com a função de inserir equipamentos de espionagem em locais de difícil acesso, como embaixadas estrangeiras, consulados, centros de comunicações e instalações de governos estrangeiros. Fundado no final de 1970, com sede em Beltsville, Maryland, a SCS tem sido descrito como "Força Missão Impossível" dos Estados Unidos.

De acordo com documentos revelados por Edward Snowden[1], o SCS faz parte de um programa de vigilância global maior conhecido como Programa STATEROOM.[2][3]

Missão

O SCS é um programa secreto e suas verbas saem da parte do orçamento americano secreto (o chamado "black budget", em inglês) dos Estados Unidos.[4] Tem tem sido descrito como "Força Missão Impossível" dos Estados Unidos, sendo responsável por "vigilância de perto, roubos, escutas telefônicas, invasão de domicílio."[5][6][7][8] Esta sediado em Beltsville, Maryland, ao lado do Anexo do Departamento de Comunicações do Departamento de Estado dos Estados Unidos, é composto conjuntamente pela Central Intelligence Agency (CIA) e pela Agência de Segurança Nacional (NSA).[8][9]

Agentes em Embaixadas fora dos Estados Unidos

Os agentes do Serviço de Coleta Especial (SCS) ficam baseados nas embaixadas e consulados americanos no exterior, e atuam geralmente sob o disfarce de membros do United States Foreign Service ou do Serviço de Telecomunicações Diplomáticas.[8][10][11] Their mission is to intercept sensitive information on espionage, nuclear arms, terrorist networks, drug trafficking and other national-security-related issues.[5]

Sua missão é espionagem, interceptando informações sensíveis, informações sobre armas nucleares, redes terroristas, tráfico de drogas e outras questões consideradas de segurança nacional para os Estados Unidos.

CIA E NSA em Operações conjuntas

Foi criada para resolver o problema de que a NSA normalmente intercepta comunicações "passivamente" a partir de suas diversas instalações de interceptação em todo o mundo, e a crescente sofisticação dos equipamentos de comunicação estrangeiros tornava a interceptação passiva inútil e se fazia necessário o acesso direto ao equipamento de comunicações. A CIA, por sua vez, sempre teve agentes especializados em operações clandestinas sendo mais capaz de ter acesso ao equipamento de comunicação estrangeira que a NSA que, por sua vez, dispõe de conhecimentos mais amplos sobre espionagem de comunicações. Foi criada a SCS, combinando as capacidades de inteligência de comunicação da NSA com as capacidades de ações secretas da CIA, facilitando o acesso a sistemas de comunicação estrangeiros sofisticados.[5][12][13]

O SCS utiliza tecnologias avançadas e inúmeros exóticos e sofisticados dispositivos de escuta clandestina, de interceptação de dados e outros em embaixadas estrangeiras, centros de comunicações, instalações de computadores, redes de fibra óptica[14], e instalações dos governos.[15]

NSA CTX4000

O governo dos EUA nunca reconheceu oficialmente a sua existência do Serviço de Coleta Especial, e pouco se sabe sobre o tecnologias e técnicas que emprega. Uma das únicas revelações sobre o Serviço emergiu através do livro "Spyworld:How C.S.E. Spies on Canadians and the World, de 1994 (ISBN 978-0385254946) do ex-agente secreto canadense Mike Frost, que revelou que o programa era conhecido pelos agentes do CSE da época pelo codinome "College Park".

Recrutamente de Agentes

A partir de 2008, tem sido reportado que o Serviço de Coleta Especial (SCS) vem direcionando seu recrutamento de pessoal para estrangeiros em posições chave na área de comunicações tais como gerencia de banco de dados , administradores de sistemas, analistas de sistemas, e especialistas em tecnologia da informação.[16]


Ver Também

Referências

  1. «Entenda o caso de Edward Snowden, que revelou espionagem dos EUA». G1. 02 de julho de 2013. Consultado em 14 de março de 2014  Verifique data em: |data= (ajuda)
  2. O Globo: Mapa mostra volume de rastreamento do governo americano - O Globo
  3. Laura Poitras, Marcel Rosenbach and Holger Stark. «Codinome 'Apalachee': Como os Estados Unidos Espionam na Europa e nas Nações Unidas». Der Spiegel. Consultado em 22 December 2013  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  4. Classification Guide 356-01 Accessed 27 October 2013
  5. a b c Lichtblau, Eric (February 28, 2001). «Spy Suspect May Have Revealed U.S. Bugging; Espionage: Hanssen left signs that he told Russia where top-secret overseas eavesdropping devices are placed, officials say». Los Angeles Times. p. A1. Cópia arquivada em April 17, 2001  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  6. Lathem, Niles (March 1, 2001). «Feds to Offer FBI 'Mole' Sing-or-die Deal». New York Post. p. 4  Verifique data em: |data= (ajuda)
  7. Ann Curry (anchor), John Pike (guest), Pete Williams (journalist) (guest) and James Bamford (guest) (February 27, 2001). «Congress to Hold Closed Hearings on Accused Spy Robert Hanssen Later This Week». Today. [[Today (U.S. TV program)|]]. NBC  Verifique data em: |data= (ajuda)
  8. a b c Kaihla, Paul (November 2001). «Weapons of the Secret War». Business 2.0. Arquivado do original em October 4, 2003  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  9. Pike, John (April 28, 1996). «CIA/NSA CSSG Special Collection Service, "Communiciations Support Group," 11600 Springfield Rd, Beltsville, MD». Federation of American Scientists. Arquivado do original em August 3, 2001  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  10. Bamford, James (September 16, 2001). «Booknotes» (entrevista). Brian Lamb. C-SPAN. Cópia arquivada em November 15, 2011  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  11. Pike, John (April 28, 1996). «State Department: Beltsville Communications Annex». Federation of American Scientists. Arquivado do original em August 3, 2001  Verifique data em: |arquivodata=, |data= (ajuda)
  12. Isnard, Jacques (February 23, 2000). «Une alliance secrète entre la NSA et la CIA» [A Secret Alliance Between the CIA and the NSA]. Le Monde (em French)  Verifique data em: |data= (ajuda)
  13. Bowman, Tom (July 18, 2002). «Report faults decisions by intelligence agencies; Management actions in allocating resources are blamed in Sept. 11». Baltimore Sun. p. 3A  Verifique data em: |data= (ajuda)
  14. Jornal O Globo: Espionagem britânica interceptou cabos de fibra ótica - Jornal O Globo
  15. Roslin, Alex (October 6, 2001). «Cyberspies and saboteurs: Hackers on the payroll of U.S. security agencies». The Gazette. Montreal. p. A1  Verifique data em: |data= (ajuda)
  16. Bamford, James (2008). The Shadow Factory: The Ultra-Secret NSA from 9/11 to the Eavesdropping on America. [S.l.]: Knopf Doubleday Publishing Group. ISBN 9780385521321