Trifosfato de adenosina: diferenças entre revisões

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As principais formas de produção do ATP são a [[fosforilação]] oxidativa e a [[fosforilação|fotofosforilação]]. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de [[ADP]](adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).
As principais formas de produção do ATP são a [[fosforilação]] oxidativa e a [[fosforilação|fotofosforilação]]. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de [[ADP]](adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).


Existem [[enzima]]s especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o [[ATP]] é degradado até sua forma mais simples, o [[Adenosina monofosfato|AMP]] (adenosina monofosfato), liberando dois fosfatos e uma quantidade maior de energia. Processo de rompimanto chamado de <u>hidrólise do ATP</u>.
Existem [[enzima]]s especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o [[ATP]] é degradado até sua forma mais simples, o [[Adenosina monofosfato|AMP]] (adenosina monofosfato), liberando dois fosfatos e uma quantidade maior de energia.


==== hidrólise do ATP ====
Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período<ref>{{Cite journal |author=Törnroth-Horsefield S, Neutze R |title=Opening and closing the metabolite gate |journal=Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. |volume=105 |issue=50 |pages=19565–6 |year=2008 |month=December |pmid=19073922 |doi=10.1073/pnas.0810654106 |url=http://www.pnas.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=19073922 |pmc=2604989}}</ref>. Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo [[calor]] gerado.
Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período<ref>{{Cite journal |author=Törnroth-Horsefield S, Neutze R |title=Opening and closing the metabolite gate |journal=Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. |volume=105 |issue=50 |pages=19565–6 |year=2008 |month=December |pmid=19073922 |doi=10.1073/pnas.0810654106 |url=http://www.pnas.org/cgi/pmidlookup?view=long&pmid=19073922 |pmc=2604989}}</ref>. Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo [[calor]] gerado.



Revisão das 13h16min de 10 de abril de 2014

Trifosfato de adenosina
Alerta sobre risco à saúde
Nome IUPAC [(2R,3S,4R,5R)-5-(6-aminopurin-9-yl)-3,4-dihydroxyoxolan-2- yl]methyl (hydroxy-phosphonooxyphosphoryl) hydrogen phosphate
Outros nomes adenosine 5'-(tetrahydrogen triphosphate)
Identificadores
Número CAS 56-65-5
ChemSpider 5742
Propriedades
Fórmula química C10H16N5O13P3
Massa molar 507.11 g mol-1
Acidez (pKa) 6.5
Compostos relacionados
Fosfatos de adenosina relacionados Monofosfato de adenosina
Difosfato de adenosina (ADP)
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.
Estrutura química da molécula de ATP.
Modelo tridimensional da molécula de ATP.

Trifosfato de adenosina, adenosina trifosfato ou simplesmente ATP, é um nucleotídeo responsável pelo armazenamento de energia em suas ligações químicas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. A energia é armazenada nas ligações entre os fosfatos.

O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, para consumo imediato. A molécula atua como uma moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente da transformação da energia. Esta energia pode ser utilizada em diversos processos biológicos, tais como o transporte ativo de moléculas, síntese e secreção de substâncias, locomoção e divisão celular, entre outros. Não pode ser estocada, seu uso é imediato, energia pode ser estocada na forma de carboidratos e lipídios.

As principais formas de produção do ATP são a fosforilação oxidativa e a fotofosforilação. Um radical fosfato inorgânico (Pi) é adicionado a uma molécula de ADP(adenosina difosfato), utilizando energia proveniente da decomposição da glicose (na fosforilação oxidativa) ou da luz (na fotofosforilação).

Existem enzimas especializadas no rompimento desta mesma ligação, liberando fosfato e energia, usada nos processos celulares, gerando novamente moléculas de ADP. Em certas ocasiões, o ATP é degradado até sua forma mais simples, o AMP (adenosina monofosfato), liberando dois fosfatos e uma quantidade maior de energia.

Estima-se que o corpo humano adulto produza o próprio peso em ATP a cada 24 horas, porém consumindo outros tantos no mesmo período[1]. Se a energia gerada na queima da glicose não fosse armazenada em moléculas de ATP, provavelmente as células seriam rapidamente destruídas pelo calor gerado.

Liberação de energia

Deve-se levar em conta que a quebra do ATP não é simplesmente um rompimento de ligações químicas. Sabe-se que a destruição de ligações químicas é um processo endotérmico, e isso seria uma contradição. Na verdade, a transformação da ATP em ADP + P é uma hidrólise, ou seja, a água é um dos reagentes desse processo. A formação de ligações covalentes no final da transformação libera mais energia do que a absorção na quebra das ligações presentes entre os átomos das moléculas de ATP e água. Dessa forma, a reação global acaba se tornando exotérmica.

Outros fatores contribuem para que esse composto orgânico libere energia ao ser quebrado. Os produtos ADP e P possuem maior entropia do que o reagente ATP, ou seja, os produtos possuem maior grau de desorganização do que o reagente. Além disso, o fosfato inorgânico apresenta o fenômeno da ressonância (eletróns das ligações π em movimento dentro do próprio composto). Há também, dentro da molécula, átomos de oxigênio com excesso de carga negativa e que estão muito próximos uns dos outros. Isso gera repulsão eletrostática entre essas cargas, e a decomposição do ATP diminui essa repulsão, pelo afastamento dessas cargas. Por fim, a hidratação dos compostos ADP e P libera considerável quantidade de energia. Tudo isso faz com que o sistema composto por ADP e P seja mais estável do que o composto por ATP. Essa estabilidade se dá pelo fato de que ocorre, durante a reação de decomposição do ATP, diminuição da energia livre desse sistema, em outras palavras, liberação de energia.

Assim, processos metabólicos como A + B → C que necessitem de grande quantidade de energia para acontecer ou não são espontâneos, ocorrem espontaneamente na presença de ATP, processo representado por A + B + ATP + H2O → C + ADP + P, o que garante o funcionamento de organismos vivos.

Produção e mobilização de ATP

Processos implicados na formação de ATP

  • Fotossíntese — captação de Energia Luminosa que é transformada em Energia Química => seres Foto-Autotróficos
  • Quimiossíntese — obtêm energia oxidando a matéria inorgânica => seres Quimio-Autotróficos.

Processos implicados no uso de ATP

Ver também

Referências

  1. Törnroth-Horsefield S, Neutze R (2008). «Opening and closing the metabolite gate». Proc. Natl. Acad. Sci. U.S.A. 105 (50): 19565–6. PMC 2604989Acessível livremente. PMID 19073922. doi:10.1073/pnas.0810654106 

Ligações externas

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