Toxoplasma gondii: diferenças entre revisões

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É o agente causador da toxoplasmose, uma protozoonose de distribuição mundial. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida.
É o agente causador da toxoplasmose, uma protozoonose de distribuição mundial. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida.
É a única espécie descrita. Aproximadamente 200 espécies de mamíferos e aves se infectam por este parasita.
É a única espécie descrita. Aproximadamente 200 espécies de mamíferos e aves se infectam por este parasita.
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==Histórico==
==Histórico==

Revisão das 20h01min de 11 de abril de 2014

Como ler uma infocaixa de taxonomiaToxoplasma gondii

Classificação científica
Reino: Chromalveolata
Superfilo: Alveolata
Filo: Apicomplexa
Classe: Conoidasida
Ordem: Eucoccidiorida
Família: Sarcocystidae
Género: Toxoplasma
Espécie: T. gondii
Nome binomial
Toxoplasma gondii
( Nicolle & Manceaux, 1908 )

O Toxoplasma gondii é um protozoário do filo Apicomplexa, de ciclo de vida facultativamente heterogéneo, tendo os felídeos como hospedeiros definitivos, enquanto que as outras espécies de mamíferos e as aves funcionam como hospedeiros intermediários.[1]

É um parasita com importante potencial patogênico em medicina fetal.

O Toxoplasma gondii (toxon = arco, plasma = forma, grego) é um protozoário microscópico, do filo apicomplexa, que parasita aves e mamíferos, tendo como seu hospedeiro definitivo os felídeos. É o agente causador da toxoplasmose, uma protozoonose de distribuição mundial. É uma doença infecciosa, congênita ou adquirida. É a única espécie descrita. Aproximadamente 200 espécies de mamíferos e aves se infectam por este parasita. Possui três formas infetantes: oocistos, bradizoítos, taquizoítos[2].

Histórico

O toxoplasma foi isolado, primeiramente em 1908 por Nicolle & manceaux, de um roedor africano da espécie Ctenodactylus Gundi , da qual originoou o nome. Na mesma época, em São Paulo, Splendore isolou o mesmo agente de coelhos. O ciclo desse parasita só foi totalmente isolado em 1970 por Dubey e colaboradores.

Ciclo de Vida

O ciclo de vida do parasita é heteróxeno facultativo (hetero = outros, xenos = estrangeiros) e eurixeno (eurys = largo). Possui reprodução assexuado nos hospedeiros definitivos e intermediarios, e sexuada apenas nos felinos, incuindo o gato domestico.[3]

Os hospedeiros intermediários se infectam através da ingestão de oocistos espulados nos alimentos contaminados. Esse oocistos uma vez no organismo invadem o epitélio intestinal entre outras células, desde que sejam mononucleares. Multiplicam-se por reprodução assexuada, formando taquizoitos. Os troquizoitos livres quando na fase inicial pode ser transmitida de forma vertical para os fetos. Os troquizoitos se aderem ao epitélio não sendo assim arrastado pelas fezes, mas alguns se transformam em cistos que são formas resistentes mas inativas, esses são eliminados nas fezes. Já nos hospedeiros definitivos alem da forma assexuada, o T. gondii tambem pode assumir a forma sexuada. Essa fase ocorre no intestino dos felinos. Os felinos se contaminam através da ingestão de animais contaminados por troquizoitos ou bradizoitos. Menos de 50% dos felinos que ingerem traquizoitos eliminam oocistos, e 100% quando ingerem bradizoitos elimam oocistos nas fezes. Na fase assexuada o parasita passa por um processo chamado esquizogonia, onde o núcleo do parasita se divide varias vezes formando o esquizonte. Este passa por um outro processo chamado gametogonia, onde esses esquizontes se dividirão em gametas, gerando zigotos(oocistos).

Referências

  1. Ryan KJ, Ray CG (eds) (2004). Sherris Medical Microbiology (em inglês) 4° ed. [S.l.]: McGraw Hill. ISBN 0-8385-8529-9  Verifique data em: |acessodata= (ajuda);
  2. «Toxoplasma gondii». Universidade Federal do Rio Grande do Sul 
  3. Boothroyd JC (julho de 2009). «Toxoplasma gondii: 25 years and 25 major advances for the field». International Journal for Parasitology (em <). 39 (8): 935–46. doi:10.1016/j.ijpara.2009.02.003  Verifique data em: |acessodata= (ajuda);