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Revisão das 00h16min de 10 de novembro de 2014
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Relatório Bioquímica I - 2.2014 - Reações Enzimáticas
Alunos da UENFJ/Polo SGO Cristina Terres Santos, Marilia Cardoso, Isaias Amado
Bioquímica I
Tutora Juliana Gil Melgaço
Relatório de Aula Pratica - 2
1.1 Introdução
Enzimas
Biomoléculas de origem proteica que interferem na velocidade de reações orgânicas. Funcionam como catalizadores, diminuindo a energia necessária para que uma reação comece. Divide-se em duas partes: não proteica – co-fator – e proteica – apoenzima –, se o co-fator for uma molécula orgânica chama-se coenzima. A enzima se liga ao substrato através de seu sitio ativo, é este encaixe, que promove a especificidade da enzima. Quando se forma o complexo enzima-substrato a enzima inicia sua atividade, este complexo é instável, quando se desfaz são liberados os produtos e a enzima que na presença de outro substrato continuará agindo. Existem alguns fatores que interferem diretamente nas reações enzimáticas, podendo favorecer ou prejudicar as reações. Assim como são especificas para substratos, as enzimas tem um pH e temperatura ideais para que atuem com máxima eficiência, além disto, algumas substancias quando presentes no meio podem inibir a ação enzimática – solventes orgânicos, detergentes, ureia e guanidina –.
1.2 Experimento I – Efeito do pH na atividade da Amilase Salivar
- Objetivos
Testar a atividade da enzima em diferentes pHs.
- Material
4 biscoitos cream-cracker, 4 pipetas Pasteur, Saliva, Solução de iodo, Água, Vinagre, Solução de bicarbonato de sódio, 4 placas de Petri, Almofariz, 4 mexedores de café, 1 cronômetro.
- Procedimentos
Marcar as 4 placas de Petri como: 1.“controle”, onde sera colocado o biscoito macerado no almofariz; 2.“água”; 3.“vinagre” e 4.“bicarbonato de sódio”, em cada uma deverá ser colocado uma porção de biscoito mastigado. Acrescentar água ao biscoito “controle” ate que forme uma massa homogênea, similar as outras amostras. Marque o tempo e em cada placa adicione e misture delicadamente com o mexedor de café 1 ml de na amostra 2 água, na 3 1 ml de vinagre e na 4 1 ml de bicarbonato de sódio. Ao final de 30 minutos, em cada amostra, pingue 3 a 5 gotas de iodo e observe a cor em cada uma delas.
- Resultado
Sabemos que a Amilase Salivar ou Pitialina atua na boca em meio com pH 6,7, próximo do básico. Trata-se de uma enzima que atua em polissacarídeos degradando em moléculas de maltose. O Iodo, em nosso experimento, por reagir com polissacarídeos será utilizado como indicador da presença deste, desta forma também indicara a atividade enzimática em cada amostra. Assim podemos observar o iodo nas amostas: 1.controle: nesta amostra o iodo fica bem escuro, por não ter nenhum tipo de enzima agindo, ele indica uma grande quantidade de polissacarídeos; 2.água: a água adicionada não altera muito o pH da amostra, desta forma a amilase continua atuando, porém o iodo encontra-se escuro (um pouco menos que a amostra 1), indicando que ainda existe uma grande quantidade de polissacarídeos na amostra, ou seja, a amilase atua mas não em sua atividade máxima ou ótima; 3.vinagre: o vinagre acidifica (protona) o meio, sabemos que a amilase salivar atua em pH 6,7, e que o pH é um fator limitante para a atuação das enzimas, o iodo desta amostra esta bem escuro demonstrando que há uma grande quantidade de polissacarídeos, ou seja, a amilase não realizou a quebra dos polissacarídeos. 4.bicarbonato de sódio: o bicarbonato de sódio tem um pH alto, básico, nesta amostra o iodo ficou bem claro, indicando a pouca quantidade de polissacarídeos, ou seja, a amilase atuou bem degradando os polissacarídeos em maltoses.
1.3 - Experimento II – Efeito da concentração de enzima na reação da Bromelina
- Objetivo
Verificar o quanto a concentração de enzimas pode altera a velocidade das reações enzimáticas.
- Material
Leite em pó, 10 ml de suco natural de abacaxi, 100 ml de água, 5 placas de Petri, 5 tubos de ensaio, 5 mexedores de café, 1 pazinha de plastico grande, 1 espátula, caneta de retroprojetor, estante para tubos, proveta de 10ml, 1 pipeta automática 1ml, 1 cronometro ou relógio, balança.
- Procedimentos
Devemos marcar as placas de Petri com a numeração de 1 a 5 e colocar em cada uma delas 10 gramas de leite em pó, pesados em balança de precisão. Misture em cada uma 9 ml de água, medidos na pipeta, misture com os mexedores de café. Durante todo o processo as placas de Petri deverão estar cobertas. Numere os tubos de ensaio de 1 a 5 e coloque na estante para tubos. De acordo com a tabela abaixo, prepara-se diferentes concentrações de bromelina nos tubos de ensaio numerados, misture bem:
Tubo Água (ml) Suco de Abacaxi (ml)
1 (Controle) 4 0
2 3 1
3 2 2
4 1 3
5 0 4
Em cada placa de Petri adiciona-se 1 ml da solução de cada tubo de ensaio na respectiva placa de Petri (1ml da solução do tubo de ensaio 1 na placa de Petri de numero 1, e assim, sucessivamente). Misture bem a solução em cada amostra e acione o cronometro para cada uma. A cada cinco minutos passe a pazinha de plástico no fundo de cada uma das placas, observamos a consistência de cada amostra e anotamos em uma tabela. Quando a amostra formar um linha mostrando o fundo da placa dividindo a mistura em dois por mais de um minuto, considera-se o fim da reação para a respectiva placa, marca-se na tabela.
- Resultado
Tabela de coleta de dados No. Placa/ Tempo (min) Velocidade Reação Concentração Enzima 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 1/ 0% - - - - - - - - - - - 1/25% - - - - - - - - - - Fim 0,018 1/mim 3/50% - - - - - Fim 0,033 1/min 4/75% - - - Fim 0,050 1/min 5/100% - Fim 0,1 1/min
vr = 1/min
vr1 = 1/0 = 0 vr2 = 1/55 = 0,018 vr3 = 1/30 = 0,033 vr4 = 1/20 = 0,050 vr5 = 1/10 = 0,1
A caseína do leite sob a ação da bromelina hidrolisa as ligações peptídicas desta proteína, tendendo a enrijecer a mistura. Quando observamos a tabela e o gráfico podemos constatar que a reação enzimática é proporcional a quantidade de substrato/reagente, é uma reação gradativa. Em todas as amostras tivemos a mesma quantidade de substrato, valor de pH e a mesma temperatura, tendo como variável a concentração de enzimas, assim, a velocidade da reação é diretamente proporcional a quantidade de enzima presente no meio, dentro das condições estabelecidas anteriormente. Abaixo, gráfico referente a evolução do acima descrito.