Monergismo: diferenças entre revisões

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[[File:AugsburgConfessionArticle18FreeWill.jpg|thumb|174px| Uma ilustração do artigo XVIII do livre arbítrio, da [[Confissão de Augsburgo]], onde se lê "...uma vontade tem alguma liberdade para escolher justiça civil, e resolver as coisas sujeitas à razão. Mas não tem poder, sem o Espírito Santo, para trabalhar a justiça de Deus, isto é, retidão espiritual..."]]
[[File:AugsburgConfessionArticle18FreeWill.jpg|thumb|174px| Uma ilustração do artigo XVIII do livre arbítrio, da [[Confissão de Augsburgo]], onde se lê "...uma vontade tem alguma liberdade para escolher justiça civil, e resolver as coisas sujeitas à razão. Mas não tem poder, sem o Espírito Santo, para trabalhar a justiça de Deus, isto é, retidão espiritual..."]]
'''Monergismo''' significa na [[teologia cristã]] a teoria de que o [[Espírito Santo]] sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão.
'''Monergismo''' significa na [[teologia cristã]] a doutrina de que o [[Espírito Santo]] sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão.


Em uma manifestação simplificada o monergismo afirma que a salvação emana toda ela de [[Deus]], opondo-se ao [[sinergismo]], o qual afirma que Deus atua parcialmente e que a totalidade da salvação também depende da vontade de cada ser humano para completar a obra divina e com isso unir-se a Deus de maneira deliberada. Segundo o monergismo a um [[pecador]] é concedido o perdão quando da morte de [[Jesus]] e por isso estaria implícita a comunhão com o [[Cristo]], e a fé em Jesus pelo [[Espírito Santo]]. Assim, para uns a santificação viria instantaneamente, ou para outros como algo progressivo. Mas segundo o monergismo a santificação advém inteiramente de Deus, dentro do conceito de ''[[graça irresistível]]''.
Em uma manifestação simplificada o monergismo afirma que a salvação emana toda ela de [[Deus]], opondo-se ao [[sinergismo]], o qual afirma que Deus atua parcialmente e que a totalidade da salvação também depende da vontade de cada ser humano para completar a obra divina e com isso unir-se a Deus de maneira deliberada. Segundo o monergismo a um [[pecador]] é concedido o perdão quando da morte de [[Jesus]] e por isso estaria implícita a comunhão com o [[Cristo]], e a fé em Jesus pelo [[Espírito Santo]]. Assim, para uns a santificação viria instantaneamente, ou para outros como algo progressivo. Mas segundo o monergismo a santificação advém inteiramente de Deus, dentro do conceito de ''[[graça irresistível]]''.

Revisão das 12h46min de 26 de dezembro de 2014

 Nota: Não confundir com Monoenergismo.
Uma ilustração do artigo XVIII do livre arbítrio, da Confissão de Augsburgo, onde se lê "...uma vontade tem alguma liberdade para escolher justiça civil, e resolver as coisas sujeitas à razão. Mas não tem poder, sem o Espírito Santo, para trabalhar a justiça de Deus, isto é, retidão espiritual..."

Monergismo significa na teologia cristã a doutrina de que o Espírito Santo sozinho pode atuar num ser humano e propiciar a conversão.

Em uma manifestação simplificada o monergismo afirma que a salvação emana toda ela de Deus, opondo-se ao sinergismo, o qual afirma que Deus atua parcialmente e que a totalidade da salvação também depende da vontade de cada ser humano para completar a obra divina e com isso unir-se a Deus de maneira deliberada. Segundo o monergismo a um pecador é concedido o perdão quando da morte de Jesus e por isso estaria implícita a comunhão com o Cristo, e a fé em Jesus pelo Espírito Santo. Assim, para uns a santificação viria instantaneamente, ou para outros como algo progressivo. Mas segundo o monergismo a santificação advém inteiramente de Deus, dentro do conceito de graça irresistível.

Monergismo (regeneração monergística) é uma benção redentora adquirida por Cristo para aqueles que o Pai lhe deu (1Pe 1.3; Jo 6.37-39). Ela comunica aquele poder na alma caída pela qual a pessoa que deve ser salva é eficazmente capacitada a responder ao chamado do evangelho (Jo 1.13). Ela é aquele poder sobrenatural de Deus somente pelo qual nos é concedida a capacidade espiritual para cumprir as condições do pacto da graça; isto é, para apreender o Redentor por uma fé viva, para se achegar aos termos da salvação, se arrepender dos ídolos e amar a Deus e o Mediador supremamente. O Espírito Santo, ao vivificar a alma, misericordiosamente capacita e inclina o eleito de Deus ao exercício espiritual da fé em Jesus Cristo. Este processo é o meio pelo qual o Espírito nos traz à viva união com Ele.

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