Diego Garcia: diferenças entre revisões

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'''Diego Garcia''' é o maior [[atol]] do arquipélago de [[Chagos]], que é a última parte restante do [[Território Britânico do Oceano Índico]]. A ilha principal tem o mesmo nome do atol e é a única ilha do [[arquipélago]].
'''Diego Garcia''' é o maior [[atol]] do arquipélago de [[Chagos]], que é a última parte restante do [[Território Britânico do Oceano Índico]]. A ilha principal tem o mesmo nome do atol e é a única ilha do [[arquipélago]].


Navegantes [[português|portugues]]es descobriram o atol e teriam batizado assim a ilha na época dos descobrimentos, mas alguns relatos escritos poderiam ter sido distorcidos involuntariamente tornando ''Deo Gracias'' em Diego Garcia. O administrador e embaixador colonial português [[Pedro de Mascarenhas]] foi o primeiro [[Europe|europeu]] a descobrir a ilha de Diego Garcia durante a sua viagem de 1512-1513, mas há pouca evidência que comprove isso; a análise cartográfica aponta para 1532 ou mais tarde. O [[Espanha|espanhol]] [[Diego Garcia de Moguer]], em uma exploração portuguesa subsequente em 1544 descobriu o arquipélago de [[Chagos]], e a ilha terá recebido o seu nome. No retorno dessa viagem morre no mar. A ilha foi também nomeada nos primeiros mapas como ''Deo Gracias'' e ''Don [[Garcia de Noronha|Garcia]]'', possivelmente também em referência a D. Garcia de Noronha, patrono de Pedro de Mascarenhas.
Navegantes [[português|portugues]]es descobriram o atol e teriam batizado assim a ilha na época dos descobrimentos, mas alguns relatos escritos poderiam ter sido distorcidos involuntariamente tornando ''Deo Gracias'' em Diego Garcia. O administrador e embaixador colonial português [[Pedro de Mascarenhas]] foi o primeiro [[Europe|europeu]] a descobrir a ilha de Diego Garcia durante a sua viagem de 1512-1513, mas há pouca evidência que comprove isso; a análise cartográfica aponta para 1532 ou mais tarde. O [[português]] [[Diego Garcia de Moguer]], em uma exploração portuguesa subsequente em 1544 descobriu o arquipélago de [[Chagos]], e a ilha terá recebido o seu nome. No retorno dessa viagem morre no mar. A ilha foi também nomeada nos primeiros mapas como ''Deo Gracias'' e ''Don [[Garcia de Noronha|Garcia]]'', possivelmente também em referência a D. Garcia de Noronha, patrono de Pedro de Mascarenhas.


Ficou até 1700 reivindicado por Portugal, mas após as [[Guerras Napoleónicas]], a França assumiu o controle do arquipélago. Situada na região meridional sul do território, possui uma posição estratégica e é utilizada com muita frequência pelos [[Estados Unidos da América]] e [[Reino Unido]] para fins militares. Uma das estações de controlo do [[sistema de posicionamento global]] ([[GPS]]) está situada na ilha.
Ficou até 1700 reivindicado por Portugal, mas após as [[Guerras Napoleónicas]], a França assumiu o controle do arquipélago. Situada na região meridional sul do território, possui uma posição estratégica e é utilizada com muita frequência pelos [[Estados Unidos da América]] e [[Reino Unido]] para fins militares. Uma das estações de controlo do [[sistema de posicionamento global]] ([[GPS]]) está situada na ilha.

Revisão das 16h09min de 21 de fevereiro de 2015

Diego Garcia

A Ilha de Diego Garcia no arquipélago de Chagos.
7° 18′ 48″ S, 72° 24′ 40″ E
Geografia física
País Reino Unido Reino Unido
Localização Oceano Índico
Arquipélago Arquipélago de Chagos
Geografia humana
População 4 000 hab.
Rockwell-B-1-Bombadeiros em Diego Garcia

Diego Garcia é o maior atol do arquipélago de Chagos, que é a última parte restante do Território Britânico do Oceano Índico. A ilha principal tem o mesmo nome do atol e é a única ilha do arquipélago.

Navegantes portugueses descobriram o atol e teriam batizado assim a ilha na época dos descobrimentos, mas alguns relatos escritos poderiam ter sido distorcidos involuntariamente tornando Deo Gracias em Diego Garcia. O administrador e embaixador colonial português Pedro de Mascarenhas foi o primeiro europeu a descobrir a ilha de Diego Garcia durante a sua viagem de 1512-1513, mas há pouca evidência que comprove isso; a análise cartográfica aponta para 1532 ou mais tarde. O português Diego Garcia de Moguer, em uma exploração portuguesa subsequente em 1544 descobriu o arquipélago de Chagos, e a ilha terá recebido o seu nome. No retorno dessa viagem morre no mar. A ilha foi também nomeada nos primeiros mapas como Deo Gracias e Don Garcia, possivelmente também em referência a D. Garcia de Noronha, patrono de Pedro de Mascarenhas.

Ficou até 1700 reivindicado por Portugal, mas após as Guerras Napoleónicas, a França assumiu o controle do arquipélago. Situada na região meridional sul do território, possui uma posição estratégica e é utilizada com muita frequência pelos Estados Unidos da América e Reino Unido para fins militares. Uma das estações de controlo do sistema de posicionamento global (GPS) está situada na ilha.

Todos os nativos das ilhas foram removidos à força no início de 1970 pelos britânicos como parte de um acordo com os Estados Unidos. A maioria deles foi enviada para Maurício e Seychelles, localizadas a mais de mil quilómetros de distância.

Durante as últimas quatro décadas, os ex-habitantes de Diego Garcia e os seus descendentes têm lutado pelo direito de voltar.[1]

Referências

Ligações externas