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O poder de Alexandria era bem conhecido já no [[século III]], sendo seu bispo o primeiro [[metropolita]] no [[Egito]] e nos territórios vizinhos [[África|africanos]], quando outras sedes metropolitanas foram criadas, o bispo de Alexandria se tornou conhecido como o arco-metropolitano<ref name="New Advent - The Church of Alexandria"/>, por exemplo, [[Héraclas de Alexandria]] exerceu seu poder como arco metropolitano pela deposição e substituição do bispo de Thmuis.<ref name="New Advent - The Church of Alexandria">{{Citar web |url=http://www.newadvent.org/cathen/01300b.htm|título=The Church of Alexandria|língua= Inglês|autor= |obra= |data= |acessodata=12-2-2010}}</ref>
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Os poderes especiais de Roma, Alexandria e Antioquia são citados pelo [[Primeiro Concílio de Niceia]] realizado em [[325]], que define de forma clara a jurisdição de Alexandria em seu cânon sexto: "''O costume antigo do [[Egito]], da [[Líbia Inferior|Líbia]] e [[Cirenaica|Pentapolis]], segundo o qual o bispo de Alexandria tem autoridade sobre todos estes lugares''"<ref name="Canon 6">([http://www.ewtn.com/library/COUNCILS/NICAEA1.HTM Canon 6])</ref>, o mesmo cânone ao citar o patriarcado de Antioquia defende que está preservando seus privilégios, embora não esclareça qual sua jurisdição: "''Do mesmo modo, em Antioquia e nas outras [[Província#Províncias eclesiásticas|províncias]], as igrejas devem preservar seus privilégios.''"<ref name="Canon 6"/> Ao citar Roma este cânone apenas decreta que "''um costume semelhante existe em referência ao bispo de Roma''". O bispo de Jerusalém é citado no seu sétimo cânon, como tendo uma honra especial (por lá ter ocorrido a Paixão e Ressureição de Cristo e o [[Concílio de Jerusalém|primeiro concílio ecumênico]]), mas sem possuir qualquer autoridade<ref>([http://www.ewtn.com/library/COUNCILS/NICAEA1.HTM Canon 7])</ref>, e sendo submetido ao Arcebispo metropolitano da Cesaréia. Após a menção das tradições especiais de Roma, Alexandria e Antioquia, os próximos cânones imediatamente falam da forma de organização metropolitana, que também foi o tema dos dois cânones anteriores, um sistema através do qual o bispo da capital de cada província civil (a ''Metropolita'') possuí certos direitos sobre os bispos das outras cidades da província (''[[:wikt:sufragâneo|sufragânea]]s''),<ref name=metropolitan>Oxford Dictionary of the Christian Church (Oxford University Press 2005 ISBN 978-0-19-280290-3), s.v. ''metropolitan''</ref> e que possivelmente tiveram sua origem também em torno do século III.
Os poderes especiais de Roma, Alexandria e Antioquia são citados pelo [[Primeiro Concílio de Niceia]] realizado em [[325]], que define de forma clara a jurisdição de Alexandria em seu cânon sexto: "''O costume antigo do [[Egito]], da [[Líbia Inferior|Líbia]] e [[Cirenaica|Pentapolis]], segundo o qual o bispo de Alexandria tem autoridade sobre todos estes lugares''"<ref name="Canon 6">([http://www.ewtn.com/library/COUNCILS/NICAEA1.HTM Canon 6])</ref>, o mesmo cânone ao citar o patriarcado de Antioquia defende que está preservando seus privilégios, embora não esclareça qual sua jurisdição: "''Do mesmo modo, em Antioquia e nas outras [[Província#Províncias eclesiásticas|províncias]], as igrejas devem preservar seus privilégios.''"<ref name="Canon 6"/> Ao citar Roma este cânone apenas decreta que "''um costume semelhante existe em referência ao bispo de Roma''". O bispo de Jerusalém é citado no seu sétimo cânon, como tendo uma honra especial (por lá ter ocorrido a Paixão e Ressureição de Cristo e o [[Concílio de Jerusalém|primeiro concílio ecumênico]]), mas sem possuir qualquer autoridade<ref>([http://www.ewtn.com/library/COUNCILS/NICAEA1.HTM Canon 7])</ref>, e sendo submetido ao Arcebispo metropolitano da Cesaréia. Junto com a menção das tradições especiais de Roma, Alexandria e Antioquia, os mesmos cânones 6 e 7 falam da forma de organização metropolitana, que também foi o tema dos dois cânones anteriores, um sistema através do qual o bispo da capital de cada província civil (a ''Metropolita'') possuí certos direitos sobre os bispos das outras cidades da província (''[[:wikt:sufragâneo|sufragânea]]s''),<ref name=metropolitan>Oxford Dictionary of the Christian Church (Oxford University Press 2005 ISBN 978-0-19-280290-3), s.v. ''metropolitan''</ref> e que possivelmente tiveram sua origem também em torno do século III.


===Concílio de Constantinopla e criação dos cinco patriarcados===
===Concílio de Constantinopla e criação dos cinco patriarcados===

Revisão das 14h34min de 19 de março de 2015

Na história do cristianismo, pentarquia (do grego: pente – cinco, e arquia – governo ou governante) é um termo utilizado para referir-se a um sistema eclesiástico baseado no comando de cinco patriarcas; Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém[1]. O termo pentarquia e seu valor jurídico (civil e canônico) foi especificado no Oriente pela legislação do imperador Justiniano I (527-565), e pelo Concílio In Trullo (692),[1] no Ocidente suas sanções foram negadas ou aceitas parcialmente pelos papas, que sustentavam que Cristo ao tornar São Pedro, o primeiro papa, fundando a Igreja sobre ele, tornou-a por vontade divina, "monárquica, e não pentárquica".[2]

Pentarquia também pode designar mais genericamente apenas o governo de cinco chefes ou a aliança de cinco nações.[3]

História

Título de "Patriarca"

Havia bispos com os direitos dos patriarcas nos primeiros três séculos do cristianismo, embora o título oficial fosse utilizado apenas posteriormente. O título de patriarca aparece primeiramente aplicado ao Papa Leão I numa carta de Teodósio II no século V[4]. No Oriente, nos séculos V e até o final do século VI o termo era aplicado a importantes bispos.[4]

Em 531 Justiniano utiliza o título de "patriarca" para designar exclusivamente os bispos de Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia e Jerusalém[5][6]. Gradualmente a partir do século VIII e IX o termo adquire seu sentido atual, tornando-se um título oficial, utilizado apenas para uma classificação definitiva na hierarquia. Durante séculos o nome aparece geralmente em conjunto com "arcebispo".[4]

Três primeiros patriarcas e classificação pelo Concílio de Niceia

Inicialmente havia apenas três patriarcas, os bispos de Roma, Alexandria e Antioquia. É desconhecida exatamente como eles obtiveram essa posição.[4] Muitos historiadores tem sugerido que seus poderes especiais provieram do fato de que as três comunidades foram chefiadas por São Pedro (Roma e Antioquia foram, segundo a Sagrada Escritura e Tradição fundadas por Pedro e Alexandria por seu discípulo São Marcos).[7]

Nos três primeiros séculos do cristianismo, o Bispo de Roma interveio em outras comunidades para ajudar a resolver conflitos,[8] sugerindo o exercício da primazia papal primitiva. O historiador Will Durant escreve que após a queda e destruição de Jerusalém pelos romanos, a igreja de Roma tornou-se naturalmente a igreja principal, a capital do cristianismo.[9] O Papa Clemente I no final do século I escreveu uma epístola à igreja em Corinto, na Grécia, intervindo em uma disputa importante[10]. No principio do século II, Santo Inácio de Antioquia elogia a pureza da fé de Roma,[11] e relata que ela exercia uma "presidência no amor" entre as igrejas cristãs.[12] No final do mesmo século, o Papa Vítor I ameaça de excomunhão os bispos orientais que continuarem praticando a Páscoa em 14 de Nisã[13]. No século III, o rival do Papa Cornélio I, o Antipapa Novaciano afirma ter “assumido a primazia”.[14]

Os primeiros registros de uma jurisdição atribuída a Antioquia datam do final do século II, quando Serapião, bispo de Antioquia, interveio em Rosso, ele também consagrou o terceiro Bispo de Edessa, fora do Império Romano[15]. Antioquia convocou concílios realizados em meados do século III, que participaram bispos da Síria, Palestina, Arábia Saudita, e as províncias orientais da Ásia Menor[15], indicando sua jurisdição mais primitiva. Dionísio de Alexandria falou desses bispos como formando o "episcopado do Oriente", que Demetriano, bispo de Antioquia ocupava o "primeiro lugar".[15]

O poder de Alexandria era bem conhecido já no século III, sendo seu bispo o primeiro metropolita no Egito e nos territórios vizinhos africanos, quando outras sedes metropolitanas foram criadas, o bispo de Alexandria se tornou conhecido como o arco-metropolitano[16], por exemplo, Héraclas de Alexandria exerceu seu poder como arco metropolitano pela deposição e substituição do bispo de Thmuis.[16]

Os poderes especiais de Roma, Alexandria e Antioquia são citados pelo Primeiro Concílio de Niceia realizado em 325, que define de forma clara a jurisdição de Alexandria em seu cânon sexto: "O costume antigo do Egito, da Líbia e Pentapolis, segundo o qual o bispo de Alexandria tem autoridade sobre todos estes lugares"[17], o mesmo cânone ao citar o patriarcado de Antioquia defende que está preservando seus privilégios, embora não esclareça qual sua jurisdição: "Do mesmo modo, em Antioquia e nas outras províncias, as igrejas devem preservar seus privilégios."[17] Ao citar Roma este cânone apenas decreta que "um costume semelhante existe em referência ao bispo de Roma". O bispo de Jerusalém é citado no seu sétimo cânon, como tendo uma honra especial (por lá ter ocorrido a Paixão e Ressureição de Cristo e o primeiro concílio ecumênico), mas sem possuir qualquer autoridade[18], e sendo submetido ao Arcebispo metropolitano da Cesaréia. Junto com a menção das tradições especiais de Roma, Alexandria e Antioquia, os mesmos cânones 6 e 7 falam da forma de organização metropolitana, que também foi o tema dos dois cânones anteriores, um sistema através do qual o bispo da capital de cada província civil (a Metropolita) possuí certos direitos sobre os bispos das outras cidades da província (sufragâneas),[19] e que possivelmente tiveram sua origem também em torno do século III.

Concílio de Constantinopla e criação dos cinco patriarcados

Em 330 a capital do Império Romano foi transferida para Constantinopla, assim o concílio homônimo realizado em 381, decreta de forma pouco clara a criação de um patriarcado para esta cidade em seu terceiro cânon: “O Bispo de Constantinopla, no entanto, deve ter a prerrogativa de honra, após o Bispo de Roma, porque Constantinopla é a nova Roma[20], esta prerrogativa de honra, no entanto não implica nenhuma jurisdição fora de sua própria diocese. O segundo cânon do mesmo concílio define a jurisdição do Bispo de Antioquia, que incluía todos as províncias orientais do Império Romano.[15] O Primeiro Concílio de Constantinopla não tinha originalmente a intenção de ser um concílio ecumênico, mais apenas regional, motivo pelo qual os bispos ocidentais e o papa foram ignorados.

Acusações de Alexandria para a promoção de Constantinopla, levou a uma luta constante entre os dois na primeira metade do século V[21]. O Primeiro Concílio de Éfeso realizado em 431 estende o poder de Jerusalém ao longo de três províncias da Palestina.[22]

O Concílio de Calcedônia realizado em 451, considera o Concílio de Constantinopla como ecumênico, pois usa seu credo como uma continuação do Primeiro Concílio de Niceia (originando-se o Credo Niceno-Constantinopolitano), e reconhece definitivamente no cânone 28 o patriarcado de Constantinopla, definindo sua jurisdição sobre Ponto, Ásia menor e a Trácia.[23] O concílio justificou esta decisão com o fundamento de que "os Padres justamente concederam privilégios ao trono da Roma antiga, porque era a cidade real", e que o que o Primeiro Concílio de Constantinopla "movido pela mesma consideração, deu privilégios iguais ao mais santo trono da Nova Roma, justamente a julgar que a cidade está honrada com a soberania e o Senado, e goza de privilégios de igualdade com a antiga Roma imperial, em assuntos eclesiásticos, bem devendo nas matérias eclesiásticas magnificar-se como ela e alinhar-se depois dela (...)".[24][25] O Papa Leão I, cujos delegados estavam ausentes quando esta resolução foi aprovada e que protestaram contra ela, embora tenham reconhecido o concílio como ecumênico e confirmado seus decretos doutrinais, rejeitaram o cânon 28, argumentando que violava o cânon sexto do Concílio de Niceia, os direitos de Alexandria e Antioquia e que o Bispo de Roma baseava sua autoridade no fato de ser o sucessor de São Pedro e não o bispo da capital imperial[26]. O mesmo concílio reconfirma a jurisdição do patriarca de Jerusalém sobre três províncias da Palestina.[15][27] O Concílio de Constantinopla, por sua vez, citado pelo Concílio da Calcedônia só foi reconhecido pelo Ocidente como ecumênico no século VI[5] pelo Papa Hormisdas e mesmo assim a validade do terceiro cânone, que cria o patriarcado de Constantinopla não foi aceito.[28] Enquanto esses concílios delimitaram claramente o território dos quatro patriarcas orientais, o território do Bispo de Roma permanecia incerto e vago.[29]

O imperador Justiniano I (527-565), no âmbito da "Renovatio imperii" ("Renovação do Império") na regravação do direito romano no Corpus Juris Civilis especificou as funções e a liderança dos cinco patriarcas e teve um papel decisivo na formulação da Pentarquia[5][30].

Conflitos entre Ocidente e Oriente

A pentarquia foi dogmatizada no Concílio In Trullo, ou Concílio Quinissexto de 692, que foi convocado por Justiniano II: "Renovando os atos dos 150 padres reunidos na cidade imperial protegida por Deus, e dos 630 que se reuniram na Calcedônia, nós decretamos que a Sé de Constantinopla deve ter privilégios iguais à Sé da antiga Roma, e serão altamente considerados em assuntos eclesiásticos como o é, e deve ser a segunda após ela. Depois de Constantinopla será classificada a Sé de Alexandria, em seguida, a de Antioquia, e depois à Sé de Jerusalém".[31] A idéia de que com a transferência da capital imperial de Roma para Constantinopla a primazia na Igreja foi também transferida é encontrada nas cartas de João Filopono (c.490-c.570), e Fócio I de Constantinopla (c.810-c.893).[7] Esse concílio foi aceito como ecumênico pelo Oriente, mas não pelo Ocidente, que não participou dele, sendo que o Papa Sérgio I (687-701) se recusou a aprovar seus cânones[32]. O Papa Teodoro I em 642, usa pela primeira vez título de "Patriarca do Ocidente", como maneira de simbolizar a proximidade e a liderança do papa na Igreja Latina[29], embora o termo tenha sido utilizado apenas ocasionalmente e não descreva um território eclesiástico ou seja uma definição patriarcal[29]. Em 732, o imperador Leão III, o Isáurio, como retaliação a oposição do Papa Gregório III com a iconoclastia, transferiu a Sicília, Calábria e Ilíria do Patriarcado de Roma à de Constantinopla.[33]

A visão do Oriente sobre a pentarquia entrava fortemente em choque com os ensinamentos dos Papas, que invocavam jurisdição sobre todos os assuntos da Igreja e o direito de julgar até mesmo os patriarcas.[7] Em cerca de 446 o Papa Leão I tinha expressamente reivindicado autoridade sobre toda a Igreja: "O cuidado da Igreja universal, deve convergir para a cadeira de Pedro, e nada deve ser separado de sua cabeça".[5][34] O Papa Gregório I no século VI declarou que nenhum concílio ecumênico poderia ser chamado sem a autorização do papa,[35] o Papa Nicolau I reconfirmou esta decisão num sínodo realizado em Roma em 864, e até o pontificado do Papa Adriano II (867-872), nenhum dos Papas reconheceram a legitimidade dos cinco Patriarcas Orientais, mas apenas os de Alexandria e Antioquia.[5] Do século V ao XI foram numerosas as rupturas seguidas de reconciliação entre as igrejas do Ocidente e Oriente[36]. Em 1053 e 1054 os legados romanos do Papa Leão IX, viajaram para Constantinopla para insistir no reconhecimento da primazia papal,[35] o patriarca de Constantinopla se recusou a reconhecer sua autoridade[37] e se excomungaram mutuamente,[35] posteriormente a separação entre Ocidente e Oriente se desenvolveu quando todos os outros patriarcas orientais apoiaram Constantinopla,[38] no evento do Grande Cisma. Posteriormente tentativas fracassadas de reunificação foram realizadas pelo IV Concílio de Latrão (1215) e o Concílio de Florença (1439), que consideram o Papa como o primeiro dos cinco patriarcas.[29]

Ver também

Referências

  1. a b Encyclopaedia Britannica: Pentarchy
  2. «Causa do Cisma da Igreja Ortodoxa». Site Montfort. Consultado em 23 de outubro de 2011 
  3. «Pentarquia». Dicionário Online de Português. Consultado em 26 de junho de 2010 
  4. a b c d «Patriarch and Patriarchate» (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2010 
  5. a b c d e L'idea di pentarchia nella cristianità
  6. The Oxford Dictionary of the Christian Church, s.v. patriarch (ecclesiastical), also calls it "a title dating from the 6th century, for the bishops of the five great sees of Christendom". And Merriam-Webster's Encyclopedia of World Religions says: "Five patriarchates, collectively called the pentarchy, were the first to be recognized by the legislation of the emperor Justinian (reigned 527-565)".
  7. a b c Milton V. Anastos, Aspects of the Mind of Byzantium (Political Theory, Theology, and Ecclesiastical Relations with the See of Rome), Ashgate Publications, Variorum Collected Studies Series, 2001. ISBN 0 86078 840 7)
  8. Fr. Nicholas Afanassieff: "The Primacy of Peter" Ch. 4, pgs. 126-127 (c. 1992)
  9. Durant, Will. Caesar and Christ. New York: Simon and Schuster. 1972
  10. Cross, F. L., ed. The Oxford Dictionary of the Christian Church. New York: Oxford University Press. 2005
  11. «The Epistle of Ignatius to the Romans ("which also presides in the place of the region of the Romans, worthy of God, worthy of honour, worthy of the highest happiness, worthy of praise, worthy of obtaining her every desire, worthy of being deemed holy, and which presides over love, is named from Christ, and from the Father - aqueles que presidem a região dos Romanos, são dignos de Deus, dignos de honra, dignos da mais alta felicidade, digno de louvor, digno de sucesso, dignos de ser considerados santos, e que presidem no amor, mantendo a lei de Cristo, portador do nome do pai")». Catholic Encyclopedia; New Advent. Consultado em 21 de fevereiro de 2010 
  12. Roman Presidency and Christian Unity in our Time
  13. Eusebius Pamphilius: Church History, Life of Constantine, Oration in Praise of Constantine, Ch. XXIV
  14. «Novatian and Novatianism». Catholic Encyclopedia; New Advent. Consultado em 21 de janeiro de 2010 
  15. a b c d e «The Church of Antioch» (em inglês). Consultado em 12 de fevereiro de 2010 
  16. a b «The Church of Alexandria» (em inglês). Consultado em 12 de fevereiro de 2010 
  17. a b (Canon 6)
  18. (Canon 7)
  19. Oxford Dictionary of the Christian Church (Oxford University Press 2005 ISBN 978-0-19-280290-3), s.v. metropolitan
  20. Canon 3
  21. Klaus Schatz: Primat und Reichskirchliche Strukturen im 5. - 9. Jahrhundert
  22. The Challenge of Our Past: Studies in Orthodox Canon Law and Church History, by John H. Erickson (St Vladimir's Seminary Press, 1991 ISBN 0881410861, 9780881410860), p. 96
  23. The Challenge of Our Past: Studies in Orthodox Canon Law and Church History, by John H. Erickson (St Vladimir's Seminary Press, 1991 ISBN 0881410861, 9780881410860), p. 97
  24. Canon 28
  25. Canon IX, Council of Chalcedon Seven Ecumenical Councils, Christian Classics Ethereal Library
  26. «O Papa e os concílios». Site Montfort. Consultado em 23 de maio de 2010 
  27. Fourth Ecumenical Council, Decree on the Jurisdiction of Jerusalem and Antioch
  28. George C. Michalopulos, Canon 28 and Eastern Papalism: Cause or Effect?).
  29. a b c d «Communiqué concernant la suppression du titre «Patriarche d'Occident» dans l'Annuaire pontifical 2006». Site da Santa Sé. Consultado em 21 de fevereiro de 2010 
  30. Justinian I, Last Roman Emperor
  31. Canon 36
  32. (Encyclopaedia Britannica: Quinisext Council).
  33. Encyclopaedia Britannica: Leo III
  34. Letter XIV
  35. a b c Pelikan, Jaroslav, ed. (1971). The Emergence of the Catholic Tradition (100-600) (página 354). [S.l.]: Univ. of Chicago Press. ISBN 0-19-280290-9  Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "Cross" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  36. COMBY, Jean. Para ler a história da Igreja I - Das origens ao século XV, Volume 1 ("Por lire l`Historie de lÈglise. Des origenes.ao XV` Siècle, tome 1"). 1984. Pág.: 133. ISBN 2-204-02173-3.
  37. Norwich, John J. (1967). The Normans in the South 1016-1130. [S.l.: s.n.] 102 páginas 
  38. «The Eastern Schism» (em inglês). Consultado em 9 de fevereiro de 2010 


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