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Em [[física]], '''órbita''' é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma [[força]] (normalmente [[gravidade|gravítica]]). Segundo as leis do movimento planetário de [[Johannes Kepler]], as órbitas são aproximadamente [[elipse|elípticas]]<ref name="brauenig">[http://www.braeunig.us/space/orbmech.htm Orbit Mechanics], ''site'' Rocket and Space Technology</ref>, embora os planetas próximos ao [[Sol]] ao redor do qual orbitam tenham órbitas quase circulares.<ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/431123/orbit Órbita (astronomia) - Enciclopédia Britannica Online] {{en}}</ref> Mais tarde, [[Isaac Newton]] demonstrou que algumas órbitas, como as de certos [[cometa]]s, são [[Hipérbole|hiperbólicas]] e outras [[Parábola|parabólicas]]. [[Albert Einstein]], mais tarde, foi capaz de mostrar que a gravidade existe devido a curvatura do [[espaço-tempo]], e que as órbitas dependem de [[geodésica]]s e esta é a alternativa mais aceita nos tempos modernos.
Em [[física]], '''órbita''' é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma [[força]] (normalmente [[gravidade|gravítica]]). Segundo as leis do movimento planetário de [[Johannes Kepler]], as órbitas são aproximadamente [[elipse|elípticas]]<ref name="brauenig">[http://www.braeunig.us/space/orbmech.htm Orbit Mechanics], ''site'' Rocket and Space Technology</ref>, embora os planetas próximos ao [[Sol]] ao redor do qual orbitam tenham órbitas quase circulares.<ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/431123/orbit Órbita (astronomia) - Enciclopédia Britannica Online] {{en}}</ref> Mais tarde, [[Isaac Newton]] demonstrou que algumas órbitas, como as de certos [[cometa]]s, são [[Hipérbole|hiperbólicas]] e outras [[Parábola|parabólicas]]. [[Albert Einstein]], mais tarde, foi capaz de mostrar que a gravidade existe devido a curvatura do [[espaço-tempo]], e que as órbitas dependem de [[geodésica]]s e esta é a alternativa mais aceita nos tempos modernos.


Dentro de um [[sistema solar]], os [[planeta]]s, [[asteroide]]s, cometas e outros objetos de menor tamanho percorrem órbitas aproximadamente elípticas ao redor do Sol, enquanto que as [[lua]]s e outros satélites fazem o próprio ao redor dos planetas. Seja qual for a órbita seguida pelo objeto, o corpo ao redor de que descreve sua trajetória se encontra situado no foco da cónica descrita, de modo que sempre podem definir-se dois pontos singulares, como o de maior afastamento ou [[apoastro]], e o de maior aproximação ou [[periastro]].
Dentro de um [[sistema solar]], os [[planeta]]s, [[asteroide]]s, cometas e outros objetos de menor tamanho percorrem órbitas aproximadamente elípticas ao redor do Sol, enquanto que as [[lua]]s e outros satélites fazem o próprio ao redor dos planetas. Seja qual for a órbita seguida pelo objeto, o corpo ao redor de que descreve sua trajetória se encontra situado no foco da cónica descrita, de modo que sempre podem definir-se dois pontos singulares, como o de maior afastamento ou [[apoastro]], e o de maior aproximação ou [[periastro]].oi


== História ==
== História ==

Revisão das 16h55min de 22 de março de 2015

 Nota: Para outros significados, veja Órbita (desambiguação).
Órbita elíptica
Órbita hiperbólica
Órbita parabólica

Em física, órbita é a trajetória que um corpo percorre ao redor de outro sob a influência de alguma força (normalmente gravítica). Segundo as leis do movimento planetário de Johannes Kepler, as órbitas são aproximadamente elípticas[1], embora os planetas próximos ao Sol ao redor do qual orbitam tenham órbitas quase circulares.[2] Mais tarde, Isaac Newton demonstrou que algumas órbitas, como as de certos cometas, são hiperbólicas e outras parabólicas. Albert Einstein, mais tarde, foi capaz de mostrar que a gravidade existe devido a curvatura do espaço-tempo, e que as órbitas dependem de geodésicas e esta é a alternativa mais aceita nos tempos modernos.

Dentro de um sistema solar, os planetas, asteroides, cometas e outros objetos de menor tamanho percorrem órbitas aproximadamente elípticas ao redor do Sol, enquanto que as luas e outros satélites fazem o próprio ao redor dos planetas. Seja qual for a órbita seguida pelo objeto, o corpo ao redor de que descreve sua trajetória se encontra situado no foco da cónica descrita, de modo que sempre podem definir-se dois pontos singulares, como o de maior afastamento ou apoastro, e o de maior aproximação ou periastro.oi

História

No modelo geocêntrico do sistema solar, mecanismos como o deferente e epiciclo eram originalmente utilizados para explicar o movimento dos planetas em condições de esferas perfeitas ou anéis.

Isaac Newton demonstrou que as leis de Kepler eram derivadas de sua teoria gravitacional e que, em geral, as órbitas de corpos sujeitos à gravidade eram cônicas se a força da gravidade se propagasse instantaneamente. Newton mostrou que, para um par d Oi Satanicak Aqui

Órbitas planetárias

Quando o problema dos dois corpos mutuamente atraídos pela gravidade é considerada, pode ser transformada usando as coordenadas de Jacobi para que um 'problema dos dois corpos' equivalentes atraia ao baricentro dos dois corpos. A força gravitacional e a força centrífuga então, aparecem na equação orbital planetária. A força gravitacional aparece como um termo da lei do inverso do quadrado interior radialmente, enquanto a força centrífuga aparece como um termo da lei do inverso do cubo exterior radialmente.[3][4][5] A equação radial então, torna-se:

onde a variável r é a distância radial do baricentro para um único corpo equivalente, é o momento angular (que é fixo), μ é a massa reduzida, e k é um parâmetro relacionado à força da gravidade. As soluções dessa equação fornecem órbitas que são ao mesmo tempo elípticas, parabólicas e hiperbólicas, dependendo da energia inicial e o momento angular. A solução não é única até os valores de r e dr / dt serem especificados em algum tempo particular t.[6]

Enquanto Sir Isaac Newton é normalmente creditado como tendo descoberto a relação da lei inverso do quadrado para gravidade, na verdade foi Gottfried Leibniz quem primeiramente descobriu a equação acima com o termo centrífugo da lei do inverso do cubo adicional.[7]

Dentro de um sistema planetário, planetas, planetas anões, asteroides, cometas, e detritos espaciais orbitam a estrela central em órbitas elípticas. Um cometa em uma órbita parabólica ou hiperbólica sobre uma estrela central não está gravitacionalmente ligado à estrela, portanto, não é considerado parte do sistema planetário da estrela. Até agora, nenhum cometa foi observado em nosso sistema solar com uma órbita hiperbólica distinta. Corpos que estão gravitacionalmente ligados a um dos planetas do sistema solar, seja um satélite natural ou artificial, segue órbitas sobre este planeta.

Classes

As órbitas podem classificar-se de acordo a seu relação com o corpo que orbitam.

Referências

  1. Orbit Mechanics, site Rocket and Space Technology
  2. Órbita (astronomia) - Enciclopédia Britannica Online (em inglês)
  3. See Eq. 8.37 in John R Taylor (2005). Classical Mechanics. [S.l.]: University Science Books. p. 306. ISBN 189138922X 
  4. Linton 2004, p. 285.
  5. Herbert Goldstein 'Classical Mechanics', equation 3-12
  6. See, for example, Eq. 8.20 in John R Taylor (2005). op. cit. [S.l.: s.n.] pp. 299 ff. ISBN 189138922X 
  7. Swetz et al. 1997, p. 268.

Ligações externas

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