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''Criticismo'' representa em [[filosofia]] a posição metodológica própria do [[Kant| kantismo]]. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do [[conhecimento racional]] constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. |
''Criticismo'' representa em [[filosofia]] a posição metodológica própria do [[Kant| kantismo]]. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do [[conhecimento racional]] constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. |
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Doutrina filosóficda que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo filósofo [[Alemanha|alemão]] [[Immanuel Kant]], a partir das críticas ao [[empirismo]] e ao [[racionalismo]]. |
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As teorias do [[conhecimento]] que na [[Idade Média]] não colocavam em dúvida a possibilidade de [[conhecer]] a [[realidade]] tal qual ela é. Contudo as influências do [[Renascimento]] levaram, a partir do século XVII, ao questionamento da possibilidade do conhecimento, dando, nas respostas ensaiadas, origem às teorias [[empiristas]] e [[racionalistas]]. |
As teorias do [[conhecimento]] que na [[Idade Média]] não colocavam em dúvida a possibilidade de [[conhecer]] a [[realidade]] tal qual ela é. Contudo as influências do [[Renascimento]] levaram, a partir do século XVII, ao questionamento da possibilidade do conhecimento, dando, nas respostas ensaiadas, origem às teorias [[empiristas]] e [[racionalistas]]. |
Revisão das 23h40min de 12 de maio de 2015
Criticismo representa em filosofia a posição metodológica própria do kantismo. Caracteriza-se por considerar que a análise crítica da possibilidade, da origem, do valor, das leis e dos limites do conhecimento racional constituem-se no ponto de partida da reflexão filosófica. Doutrina filosóficda que tem como objeto o processo pelo qual se estrutura o conhecimento. Estabelecida pelo filósofo alemão Immanuel Kant, a partir das críticas ao empirismo e ao racionalismo.
As teorias do conhecimento que na Idade Média não colocavam em dúvida a possibilidade de conhecer a realidade tal qual ela é. Contudo as influências do Renascimento levaram, a partir do século XVII, ao questionamento da possibilidade do conhecimento, dando, nas respostas ensaiadas, origem às teorias empiristas e racionalistas. Kant supera essa dicotomia, concluindo que o conhecimento só é possível pela conjunção das suas fontes: a sensibilidade e o entendimento.A sensibilidade dá a matéria e o entendimento as formas do conhecimento. O criticismo kantiano tinha como objetivo principal a critica das faculdades cognitivas do homem, no sentido de conhecermos os seus limites. Em consequência dessa «crítica», foi levado à negação da possibilidade de a razão humana conhecer a essência das coisas (númeno).
Assim, em sentido geral, merece a denominação de criticismo a postura que preconiza a investigação dos fundamentos do conhecimento como condição para toda e qualquer reflexão filosófica. Segundo esta posição, a pergunta pelo conhecer deve ter primazia sobre a pergunta acerca do ser, uma vez que, sem aquela, não se pode garantir com segurança sobre que base a questão do ser está a ser afirmada. Levado às suas últimas consequências, o criticismo pode ser encarado como uma atitude que nega a verdade de todo conhecimento que não tenha sido, previamente, submetido a uma crítica de seus fundamentos. Neste sentido, o criticismo aproxima-se do cepticismo, por pretender averiguar o substrato racional de todos os pressupostos da acção e do pensamento humanos. Devemos referir que tal como o dogmatismo o criticismo acredita na razão humana e confia nela. Mas ao contrario do dogmatismo, o criticismo "pede contas à razão".
Em sentido restrito, o criticismo é empregue para denominar uma parte da filosofia kantiana (aquela que diz respeito à questão do conhecimento). Esta propõe-se investigar as categorias ou formas "a priori" do entendimento. A sua meta consiste em determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livres de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento pela necessidade de fazer apelo à experiência sensível para conhecermos. Este project pretende fundamentar um pensamento metafísico de carácter cético. Entre o cepticismo e o dogmatismo, o criticismo kantiano instaura-se como a única possibilidade de repensar as questões próprias à metafísica.
Como sabemos o Dogmatismo, ele tem certeza pode conhecer. Ele tem a crença na possibilidade de conhecer, ele ussa os sentidos para solucionar o problema, ele usa a razão e busca de qualquer jeito a verdade. O dogmatismo critico: é possível conhecer, mas não de maneira trivial. Crê que a razão e os sentidos podem ser enganosos. Porém, o homem pode superar a ilusão e encontrar a verdade. O dogmatismo ingênio: Acredita que vê, percebe, as coisas (o fenômeno) como são.
O ceticismo, ele não tem certeza suspende o juízo, nele não a conhecimento, duvida da crença dos sentidos, duvida da razão, suspensão do juízo. Ceticismo Subjetivista: faz a relação entre o "sujeito e o objeto". Cético relativista: o cético relativista dado a multiplicidade do mundo não fundamenta nenhum tipo de conhecimento absoluto.