Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Desfeita(s) uma ou mais edições de 3826384729O, com Reversão e avisos.
Linha 1: Linha 1:
[[File:East timor independence un2.jpg|thumb|Soldados australianos em Timor-Leste sob mandato da ONU. Maio de 2002.]]
[[File:East timor independence un2.jpg|thumb|Soldados australianos no Timor-Leste sob mandato da ONU. Maio de 2002.]]
A '''Administração Transitória das Nações Unidas em Timor-Leste''' (também chamada '''UNTAET''' por sua sigla em inglês) foi uma missão de paz da [[Organização das Nações Unidas]] implantada no país entre [[1999]] e [[2002]]. Seu objetivo foi fornecer transitoriamente toda administração civil efetiva, incluindo a execução da autoridade legislativa, executiva e judicial; haja vista o país passava por um processo político tumultuado que conduziu à sua independência. O mandato da UNTAET foi estabelecido pelas disposições da [[Resolução 1272 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|Resolução 1272]] do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas|Conselho de Segurança]] de 25 de outubro de 1999. Nessa resolução, o Conselho decidiu que a UNTAET, além de lidar com a administração geral de [[Timor-Leste]], deveria manter a ordem pública, estabelecer uma administração eficaz, contribuir para o desenvolvimento de serviços civis e sociais, realizar trabalhos de [[ajuda humanitária]], promover o [[autogoverno]] e ajudar para o [[desenvolvimento sustentável]] da economia local.<ref>[http://www.un.org/Docs/journal/asp/ws.asp?m=S/RES/1272(1999) Resolución 1272 del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas]. 25 de octubre de 1999. S/RES/1272(1999)</ref>
A '''Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste''' (também chamada '''UNTAET''' por sua sigla em inglês) foi uma missão de paz da [[Organização das Nações Unidas]] implantada no país entre [[1999]] e [[2002]]. Seu objetivo foi fornecer transitoriamente toda administração civil efetiva, incluindo a execução da autoridade legislativa, executiva e judicial; haja vista o país passava por um processo político tumultuado que conduziu à sua independência. O mandato da UNTAET foi estabelecido pelas disposições da [[Resolução 1272 do Conselho de Segurança das Nações Unidas|Resolução 1272]] do [[Conselho de Segurança das Nações Unidas|Conselho de Segurança]] de 25 de outubro de 1999. Nessa resolução, o Conselho decidiu que a UNTAET, além de lidar com a administração geral de [[Timor-Leste]], deveria manter a ordem pública, estabelecer uma administração eficaz, contribuir para o desenvolvimento de serviços civis e sociais, realizar trabalhos de [[ajuda humanitária]], promover o [[autogoverno]] e ajudar para o [[desenvolvimento sustentável]] da economia local.<ref>[http://www.un.org/Docs/journal/asp/ws.asp?m=S/RES/1272(1999) Resolución 1272 del Consejo de Seguridad de las Naciones Unidas]. 25 de octubre de 1999. S/RES/1272(1999)</ref>


A missão estabeleceu a sua sede em [[Díli]]. Teve autorização para implantar até 9.150 militares e 1.640 policiais civis. Além disso contou, até março de 2002, com o apoio de 737 estrangeiros e 1.745 locais como funcionários civis das Nações Unidas. Um total de 29 países diferentes contribuíram com pessoal militar para a missão e 39 enviaram policiais. A UNTAET sofreu 17 baixas mortais: 15 militares, um policial e um observador militar.<ref>{{cita web|url = http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/past/etimor/UntaetF.htm |título = UNTAET - facts and figures.|fechaacceso = |autor = |último = |primero = |fecha = |editorial = Nações Unidas |idioma = }}</ref>
A missão estabeleceu a sua sede em [[Díli]]. Teve autorização para implantar até 9.150 militares e 1.640 policiais civis. Além disso contou, até março de 2002, com o apoio de 737 estrangeiros e 1.745 locais como funcionários civis das Nações Unidas. Um total de 29 países diferentes contribuíram com pessoal militar para a missão e 39 enviaram policiais. A UNTAET sofreu 17 baixas mortais: 15 militares, um policial e um observador militar.<ref>{{cita web|url = http://www.un.org/en/peacekeeping/missions/past/etimor/UntaetF.htm |título = UNTAET - facts and figures.|fechaacceso = |autor = |último = |primero = |fecha = |editorial = Nações Unidas |idioma = }}</ref>
Linha 9: Linha 9:
*[[Crise de Timor-Leste de 1999]]
*[[Crise de Timor-Leste de 1999]]
*[[Força Internacional para o Timor-Leste]]
*[[Força Internacional para o Timor-Leste]]
*[[Missão de Administração Interina das Nações Unidas no Kosovo]], um arranjo similar para o Cossovo<ref>[[Dicionário Aurélio]]</ref>
*[[Missão de Administração Interina das Nações Unidas no Kosovo]], um arranjo similar para o Kosovo


{{referências}}
{{referências}}

Revisão das 17h44min de 22 de agosto de 2015

Soldados australianos no Timor-Leste sob mandato da ONU. Maio de 2002.

A Administração Transitória das Nações Unidas em Timor Leste (também chamada UNTAET por sua sigla em inglês) foi uma missão de paz da Organização das Nações Unidas implantada no país entre 1999 e 2002. Seu objetivo foi fornecer transitoriamente toda administração civil efetiva, incluindo a execução da autoridade legislativa, executiva e judicial; haja vista o país passava por um processo político tumultuado que conduziu à sua independência. O mandato da UNTAET foi estabelecido pelas disposições da Resolução 1272 do Conselho de Segurança de 25 de outubro de 1999. Nessa resolução, o Conselho decidiu que a UNTAET, além de lidar com a administração geral de Timor-Leste, deveria manter a ordem pública, estabelecer uma administração eficaz, contribuir para o desenvolvimento de serviços civis e sociais, realizar trabalhos de ajuda humanitária, promover o autogoverno e ajudar para o desenvolvimento sustentável da economia local.[1]

A missão estabeleceu a sua sede em Díli. Teve autorização para implantar até 9.150 militares e 1.640 policiais civis. Além disso contou, até março de 2002, com o apoio de 737 estrangeiros e 1.745 locais como funcionários civis das Nações Unidas. Um total de 29 países diferentes contribuíram com pessoal militar para a missão e 39 enviaram policiais. A UNTAET sofreu 17 baixas mortais: 15 militares, um policial e um observador militar.[2]

A UNTAET, criada em 25 de outubro de 1999, foi extinta em 20 de maio de 2002 com a maioria de suas funções passadas para o governo de Timor-Leste. As forças militares e policiais foram transferidas para a recém-criada Missão das Nações Unidas de Apoio a Timor-Leste (UNMISET).

Ver também

Referências