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Também enquanto Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, defendeu a extinção da [[Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia]], uma das principais e mais movimentadas da capital, para, em vez dela, dar lugar a um jardim.<ref>{{citar web|URL=http://www.dn.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=4636348&page=-1|título=Vereador lisboeta defende fecho da estação de Santa Apolónia para dar lugar a jardim|autor=[[Lusa (agência de notícias)|Lusa]]|data=|publicado=[[Diário de Notícias (Portugal)|Diário de Notícias]]|acessodata=21 de Junho de 2015}}</ref>
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Revisão das 01h05min de 22 de novembro de 2015

Manuel Salgado
Nome completo Manuel [Pais] de Sande e Castro Salgado
Nascimento 6 de julho de 1944 (79 anos)
Lisboa
Ocupação arquitecto
Centro Cultural de Belém

Manuel [Pais] de Sande e Castro Salgado GCM (Lisboa, 6 de julho de 1944) é um arquitecto português.

Biografia

Licenciou-se em Arquitectura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa em 1968. Foi discípulo do Prof. Frederico George. Entre 1972 e 1983 foi Director do Departamento de Urbanismo e Director Técnico duma empresa pública de projectos, em Lisboa. É Professor Catedrático Convidado de Projecto do Curso de Arquitectura do Instituto Superior Técnico desde 2002.

Dirigiu o gabinete de projetos Risco – Projetistas e Consultores de Design, SA (1984-2007), onde desenvolveu numerosos projetos de arquitectura e urbanismo, entre os quais o do Centro Cultural de Belém (em associação com Vittorio Gregotti), dos espaços públicos da Expo'98, do Estádio do Dragão (para o F.C. do Porto), ou o Projeto Urbano de Romanina e o Plano de Pormenor de Bastia (Itália e Córsega).[1]

A 9 de Julho de 1999 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Mérito.[2]

É Vereador (anteriormente Vice-Presidente e número dois de António Costa, do Partido Socialista) eleito nas eleições intercalares de 2007 para a Câmara Municipal de Lisboa, ocupando actualmente o pelouro do Urbanismo e Planeamento Estratégico, mantendo-se durante o mandato do novo Autarca, Fernando Medina.[carece de fontes?]

Alguns projetos e obras[3]

Centro Cultural de Belém

Estádio do Dragão

Complexo Integrado de Saúde da Luz / Hospital da Luz

Hotel Altis, Belém

Prémios

Recebeu diversos prémios por projectos de arquitectura e de espaço público:

  • Prémio Valmor pelo Edifício no cruzamento da Rua Castilho N.ºs 223 a 233 com a Rua D. Francisco Manuel de Melo N.ºs 2 a 8 (projecto conjunto com Sérgio Coelho e Penha e Costa, em 1980
  • Primeiro Prémio no Concurso da Frente Ribeirinha de Lisboa (troço Belém/Santos), 1989
  • Prémios dos Cadernos Municipais, pelos Planos de Évora e Moita
  • Prémio Internacional de Arquitectura em Pedra pelo Centro Cultural de Belém, em parceria com Vittorio Gregotti, 1993
  • Espaços Públicos da Expo'98 - Lisboa
  • Prémio da Associação Internacional de Críticos de Arte, 1998
  • Prémio do Instituto Português de Design, 1999
  • Prémio de Arquitectura em Tijolo de Face à Vista da Cerâmica Vale do Gândara, pelo Hotel Vila Galé Ópera, 2003

Polémicas

Durante o seu mandato, Deputados do PSD e dos Cidadãos por Lisboa acusaram a Câmara Municipal de Lisboa de favorecer um fundo do Grupo Espírito Santo e lembraram as ligações do Vereador Manuel Salgado à família, a propósito do Plano de Pormenor do Projeto da Matinha. Este Plano fora assinado por Manuel Salgado, na altura principal acionista do atelier Risco, Sociedade à qual a Gesfimo — Espírito Santo Irmãos SA encomendou o projeto de intervenção nas imediações do Parque das Nações, contra o regulamento da Autarquia que exigia que tivesse pedido escusa.[4]

Foi, igualmente, responsável por propor a 29 de Novembro de 2012 à Autarquia a extinção, aprovada a 5 de Dezembro seguinte, da EPUL e a internalização da sua atividade nos serviços camarários, a pretexto da alegada impossibilidade do pagamento de dívidas a dois Bancos, um deles o Banco Espírito Santo.[5]

Enquanto Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, votou, contra o regulamento da Autarquia que exigia que tivesse pedido escusa por ser o Arquitecto do projecto, a favor da demolição do edifício do Quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros (RSB), o mais moderno da cidade, localizado em Carnide, para se proceder à ampliação do Hospital da Luz, privado, pertencente ao Grupo Espírito Santo Saúde, parte integrante do Grupo Espírito Santo, na altura presidido pelo seu próprio primo-irmão Ricardo Salgado.[6][7]

Também enquanto Vereador da Câmara Municipal de Lisboa, defendeu a extinção da Estação Ferroviária de Lisboa-Santa Apolónia, uma das principais e mais movimentadas da capital, para, em vez dela, dar lugar a um jardim.[8]

A 20 de Novembro de 2015 foi acusado por Carlos Barbosa de ser ele quem verdadeiramente tomava as decisões que cabiam a António Costa na Presidência da Câmara Municipal de Lisboa.[9]

Referências

  1. «Manuel Salgado» (PDF). IST. Consultado em 3 de dezembro de 2013 
  2. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Manuel Sande e Castro Salgado". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 4 de abril de 2015 
  3. «Manuel Salgado» (PDF). IST. Consultado em 3 de dezembro de 2013 
  4. «Câmara de Lisboa acusada de beneficiar projeto do GES». Observador. 4 de Maio de 2015. Consultado em 29 de Outubro de 2015 
  5. «CML acusada de má gestão e de favorecer banco». Sol. 5 de Maio de 2013. Consultado em 29 de Outubro de 2015 
  6. José António Cerejo (23 de Julho de 2014). «Câmara de Lisboa quer fechar quartel de bombeiros com dez anos para o Hospital da Luz ser ampliado». Público. Consultado em 4 de Abril de 2015 
  7. «Câmara de Lisboa quer demolir quartel de bombeiros para vender terreno à Espírito Santo Saúde». Esquerda.net. 25 de Julho de 2014. Consultado em 4 de Abril de 2015 
  8. Lusa. «Vereador lisboeta defende fecho da estação de Santa Apolónia para dar lugar a jardim». Diário de Notícias. Consultado em 21 de Junho de 2015 
  9. Notícias ao Minuto http://www.noticiasaominuto.com/politica/490796/costa-nunca-foi-o-presidente-da-camara-era-manuel-salgado. Consultado em 21 de Novembro de 2015  Em falta ou vazio |título= (ajuda)

Ver também

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