Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno: diferenças entre revisões

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'''Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno''' (em [[latim]]: ''Lucius Cornelius L. f. L. n. Scipio Asiaticus Asiagenus'') foi um político e militar da [[República Romana]].
'''Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno''' (em [[latim]]: ''Lucius Cornelius L. f. L. n. Scipio Asiaticus Asiagenus'') foi um político e militar da [[República Romana]].



Revisão das 23h07min de 16 de janeiro de 2016

 Nota: Para outros significados, veja Lúcio Cornélio Cipião.

Lúcio Cornélio Cipião Asiático Asiageno (em latim: Lucius Cornelius L. f. L. n. Scipio Asiaticus Asiagenus) foi um político e militar da República Romana.

De linhagem nobre e irrepreensível, era bisneto do general que venceu Antíoco II na Batalha de Magnésia, Lúcio Cornélio Cipião Asiático.[1]

É mencionado pela primeira vez em 100 a.C., quando se alçou em armas com os demais membros do Senado contra Lúcio Apuleio Saturnino.[2] Em 90 a.C., durante a Guerra Social, serviu como legado no exército romano escapando com dificuldade de Esérnia disfarçado de escravo durante o cerco da cidade efetuado pelo general italiano Vettius Scato.[3] Em 88 a.C., à morte do grande senador e príncipe do senado, Marco Emílio Escauro, sucedeu-o como áugure. Provavelmente desempenhou a pretura em 86 a.C. e obteve a província propretoriana da Macedônia (85 a.C.84 a.C.) desde a qual combateu as tribos ilírias e trácias. Saqueou o Santuário de Delfos.

Pertencente ao partido de Caio Mário durante a guerra civil, em 83 a.C. foi designado cônsul junto a Caio Norbano Balbo. Quando Lúcio Cornélio Sula regressou à Itália, Asiageno foi enviado a sul da península para o conter. Contudo, Asiageno foi derrotado, as suas tropas mudaram ao bando de Sula, e ele próprio foi capturado junto ao seu filho Lúcio, embora foi liberto por Sula pouco depois; contudo, em 82 a.C. foi banido, após o qual fugiu para Massilia, onde passou o resto de vida.

Teve também uma filha que se casou com Públio Séstio.[4] Cícero fala favoravelmente dos dotes de oratória de Asiageno.[5]

Referências

  1. (Lovano, 2002), pág. 112
  2. Cícero, pro Rabir. Perd. 7
  3. Apiano, De bellis civilibus, livro i. 41
  4. Apiano, De bellis civilibus livro i. 82, 85, 86; Plutarco Sula 28, Sertório 6, Tito Lívio, Epítome 85; Floro iii 21; Orósio, Histórias livro v. 21, Cícero; Philippicae livro xii. 11, livro xiii. 1; Cícero pro Sextus 3
  5. Cícero, Epistulae ad Brutum 47

Precedido por:
Lúcio Cornélio Cina e
Cneu Papírio Carbão
Cônsul da República Romana junto a
Caio Norbano Balbo
83 a.C.
Sucedido por:
Cneu Papírio Carbão e
Caio Mário, o Jovem