Amnesty International: diferenças entre revisões
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Revisão das 23h26min de 2 de abril de 2016
Lema | "É melhor acender uma vela do que maldizer a escuridão..." |
Tipo | ONG |
Fundação | julho de 1961 |
Propósito | Defesa dos direitos humanos |
Sede | Londres, Reino Unido |
Membros | +3 milhões |
Línguas oficiais | Inglês (oficial) |
Secretário-geral | Salil Shetty |
Fundador(a) | Peter Benenson |
Sítio oficial | www.amnesty.org |
A Amnesty International (Anistia Internacional(pt-BR) ou Amnistia Internacional(pt-PT?)) MHL é uma organização não governamental que defende os direitos humanos.
Origens
A Amnístia Internacional foi fundada em 1961 pelo advogado britânico Peter Benenson, na sequência de uma notícia publicada no ano anterior pelo jornal Daily Telegraph sobre a condenação de dois jovens estudantes portugueses a sete anos de prisão por gritarem "viva a liberdade" numa esplanada no centro de Lisboa durante o regime de Salazar[1]. O causídico apelou aos países que libertassem pessoas detidas por motivos de consciência, incluindo convicções políticas e religiosas, preconceitos raciais ou linguísticos.
O movimento foi formalmente lançado com a publicação, em 28 de Maio desse ano, no jornal The Observer, do artigo The Forgotten Prisioners, denunciando vários casos mundiais.
Atuação
A A.I. averigua denúncias de prisões políticas, torturas ou execuções. Para isso, o Secretariado Internacional, através do seu Departamento de Investigação, recolhe toda a informação possível relacionada com os casos suspeitos, e, se necessário, envia missões de investigação ou para a observação de julgamentos. Mas o movimento obriga-se à imparcialidade das suas tomadas de decisão e, para isso, impõe às suas estruturas operacionais, suas células de base, que não recebam nem tratem casos relacionados com o próprio país. As únicas exceções são o trabalho de divulgação ativa dos direitos humanos, a luta contra a pena de morte ou a proteção dos refugiados objeto de perseguição política nos seus países de origem.
Nobel da Paz
O papel desempenhado por esta organização não-governamental em relação aos direitos humanos foi, e continua a ser, de tal ordem importante que, em 1974, Sean MacBride, presidente da organização, recebeu o Nobel da Paz. Três anos mais tarde a própria organização foi galardoada pelo mesmo prémio.
Prémios e honrarias
- Em 1977 recebeu o Prémio Nobel da Paz [2]
- A 14 de Setembro de 2001 a Amnistia Internacional foi feita Membro-Honorário da Ordem da Liberdade de Portugal.[3]
- Em 2004, a A. I. foi homenageada no Brasil com a Medalha Chico Mendes de Resistência dada pelo Grupo Tortura Nunca Mais, por sua defesa dos direitos humanos.
- Em 2011, quando a Amnistia Internacional comemorou o seu 50.º aniversário e a sua secção portuguesa 30 anos, a Câmara Municipal de Lisboa homenageou esta instituição com a atribuição do seu nome aos Jardins de Campolide, localizados na confluência da Rua de Campolide, a Avenida José Malhoa e a Rua Cardeal Saraiva, na freguesia de Campolide.[4]
Referências
- ↑ «A história da anistia Internacional» (em inglês). Anistia Internacional. Consultado em 2 agosto de 2013
- ↑ «Amnesty International - Facts» (em inglês). Nobelprize.org. Nobel Media AB. 2013. Consultado em 7 de junho de 2014
- ↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Amnistia Internacional". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 7 de junho de 2014
- ↑ Comissão Municipal de Toponímia, Toponimia lx Amnistia Internacional, 2011.
Ver também
- Direitos humanos
- Coligação Contra as Bombas de Fragmentação (da qual a A.I. faz parte)
Ligações externas
- Página da Amnistia Internacional Portuguesa
- Página da Anistia Internacional no Brasil
- «Página da A.I.» (em inglês)
- Página sobre a Anistia Internacional no site do grupo Tortura Nunca Mais
Precedido por Betty Williams e Mairead Corrigan |
Nobel da Paz 1977 |
Sucedido por Anwar Al Sadat e Menachem Begin |