Maragato (Brasil): diferenças entre revisões
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no [[Rio Grande do Sul]] em [[1893]], em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por [[Júlio Prates de Castilhos|Julio de Castilhos]]. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço ( oposição )<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1443933&tit=Os-120-anos-do-Cerco-da-Lapa-e-o-preco-da-consolidacao-da-Republica - Os 120 anos do Cerco da Lapa e o preço da consolidação da República Floriano Peixoto implantou uma ditadura militar no início da República e com isso gerou uma série de rebeliões. O Cerco da Lapa faz parte desse cenário de luta pelo poder e de debilidade política] Jornal Paranaense - [[Gazeta do Povo]]</ref>. |
no [[Rio Grande do Sul]] em [[1893]], em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por [[Júlio Prates de Castilhos|Julio de Castilhos]]. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço ( oposição )<ref>[http://www.gazetadopovo.com.br/cadernog/conteudo.phtml?tl=1&id=1443933&tit=Os-120-anos-do-Cerco-da-Lapa-e-o-preco-da-consolidacao-da-Republica - Os 120 anos do Cerco da Lapa e o preço da consolidação da República Floriano Peixoto implantou uma ditadura militar no início da República e com isso gerou uma série de rebeliões. O Cerco da Lapa faz parte desse cenário de luta pelo poder e de debilidade política] Jornal Paranaense - [[Gazeta do Povo]]</ref>. |
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[[Ficheiro:Gumercindo Saraiva.jpg|thumb|left|[[Gumercindo Saraiva]].]] |
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O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por [[Gaspar da Silveira Martins]], eminente tribuno, e o [[caudilho]] estrategista [[Gumercindo Saraiva]], que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército de lenços vermelhos. |
O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por [[Gaspar da Silveira Martins]], eminente tribuno, e o [[caudilho]] estrategista [[Gumercindo Saraiva]], que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército de lenços vermelhos. |
Revisão das 02h36min de 4 de abril de 2016
Maragato foi o nome dado aos sulistas que iniciaram a Revolução Federalista no Rio Grande do Sul em 1893, em protesto a política exercida pelo governo federal representada na província por Julio de Castilhos. Os maragatos eram identificados pelo uso de um lenço vermelho no pescoço ( oposição )[1].
O termo tinha uma conotação pejorativa atribuída pelos legalistas aos revoltosos liderados por Gaspar da Silveira Martins, eminente tribuno, e o caudilho estrategista Gumercindo Saraiva, que deixaram o exílio, no Uruguai, e entraram no Rio Grande do Sul à frente de um exército de lenços vermelhos.
Como o exílio havia ocorrido em região do Uruguai colonizada por pessoas originárias da Maragateria (na Espanha), os republicanos, então chamados Pica-paus, os apelidaram de Maragatos, buscando caracterizar uma identidade "estrangeira" aos federalistas.
Com o tempo, o termo perdeu a conotação pejorativa e assumiu significado positivo, aceito e defendido pelos federalistas e seus sucessores políticos.
Na Revolução de 1923 desencadeada contra a permanência de Borges de Medeiros no governo do estado, novamente a corrente maragata rebelou-se, liderada pelo diplomata e pecuarista Assis Brasil. Seus antagonistas que detinham o governo, eram chamados no Rio Grande do Sul, de Ximangos, comparando-os à ave de rapina. O lenço vermelho identificava o Maragato. O lenço branco identificava o Pica-Pau e o Chimango (Situação).
O movimento originou, no Rio Grande do Sul, o Partido Libertador, de grande influência regional.
Referências
- ↑ - Os 120 anos do Cerco da Lapa e o preço da consolidação da República Floriano Peixoto implantou uma ditadura militar no início da República e com isso gerou uma série de rebeliões. O Cerco da Lapa faz parte desse cenário de luta pelo poder e de debilidade política Jornal Paranaense - Gazeta do Povo
- FRANCO, Sergio da Costa. 13º Caderno O PARTIDO FEDERALISTA DO RIO GRANDE DO SUL (1892-1928)..Cadernos de História.Memorial do Rio Grande do Sul. Edição eletrônica