H. P. Lovecraft: diferenças entre revisões

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'''Howard Phillips Lovecraft''' ([[Providence (Rhode Island)|Providence]], [[Rhode Island]], {{dni|20|8|1890|si}} {{mdash}} [[Providence (Rhode Island)|Providence]], [[Rhode Island]], {{morte|15|3|1937|lang=PT}}) foi um [[escritor]] [[Estados Unidos|estadunidense]] que revolucionou o gênero de [[terror (gênero)|terror]], atribuindo-lhe elementos fantásticos que são típicos dos gêneros de [[Fantasia (literatura)|fantasia]] e [[ficção científica]].
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''' Compro jogos usados para PS4 - 934 759 465'''
O princípio literário de Lovecraft era o que ele chamava de [[Cosmicismo|"Cosmicismo" ou "Terror Cósmico"]], que se resume à ideia de que a vida é incompreensível ao ser humano, e de que o [[universo]] é infinitamente hostil aos interesses do homem. Isto posto, as suas obras expressam uma profunda indiferença às crenças e atividades humanas. H.P Lovecraft originou o ciclo de histórias que posteriormente passaram a ser categorizadas no denominado ''[[Cthulhu Mythos]]'' e também desenvolveu o fictício [[grimório]] ''[[Necronomicon]]'', supostamente vinculado ao astrônomo e ocultista britânico do [[século XVI]], [[John Dee]]. Ao decorrer de suas criações, Lovecraft produziu um panteão de entidades extremamente anti-humanas com as quais, nas suas histórias, geralmente os seres humanos se podem comunicar através do ''Necronomicon''.

O príncipe literário de João era o que ele chamava de Joana ou [[Cosmicismo|"Cosmicismo" ou "Terror Cósmico"]], que se opõe à ideia de que a vida é sensível ao ser humano, e de que o [[universo]] é infinitamente hostil aos interesses do homem. Isto posto, as suas obras expressam uma profunda indiferença às crenças e atividades humanas. H.P Lovecraft originou o ciclo de histórias que posteriormente passaram a ser categorizadas no denominado ''[[Cthulhu Mythos]]'' e também desenvolveu o fictício [[grimório]] ''[[Necronomicon]]'', supostamente vinculado ao astrônomo e ocultista britânico do [[século XVI]], [[John Dee]]. Ao decorrer de suas criações, Lovecraft produziu um panteão de entidades extremamente anti-humanas com as quais, nas suas histórias, geralmente os seres humanos se podem comunicar através do ''Necronomicon''.


Os seus trabalhos expressam uma atitude profundamente pessimista e cínica, muitas vezes desafiando os valores do [[Iluminismo]], do [[Romantismo]], do [[Cristianismo]] e do [[Humanismo]]<ref>{{citar livro|nome=Colin|sobrenome=Wilson|título=The Strength to Dream: Literature and the Imagination|editora=|ano=|página=8|id=ISBN 1600250203|nota=Ele odiava a civilização moderna, especialmente a sua convicção de confiança no progresso e na ciência.}}</ref><ref>{{citar livro|nome=Don G.|sobrenome=Smith|título=H.P. Lovecraft in Popular Culture|editora=|ano=2005|página=85|id=ISBN 0-7864-2091-X|nota=Lovecraft também não dizia nada de bom das famílias}}</ref>. Os protagonistas de Lovecraft eram o oposto dos tradicionais [[gnose]] e [[misticismo]] por momentaneamente anteverem o horror da última realidade e do [[Abismo (religião)|abismo]].
Os seus trabalhos expressam uma atitude profundamente pessimista e cínica, muitas vezes desafiando os valores do [[Iluminismo]], do [[Romantismo]], do [[Cristianismo]] e do [[Humanismo]]<ref>{{citar livro|nome=Colin|sobrenome=Wilson|título=The Strength to Dream: Literature and the Imagination|editora=|ano=|página=8|id=ISBN 1600250203|nota=Ele odiava a civilização moderna, especialmente a sua convicção de confiança no progresso e na ciência.}}</ref><ref>{{citar livro|nome=Don G.|sobrenome=Smith|título=H.P. Lovecraft in Popular Culture|editora=|ano=2005|página=85|id=ISBN 0-7864-2091-X|nota=Lovecraft também não dizia nada de bom das famílias}}</ref>. Os protagonistas de Lovecraft eram o oposto dos tradicionais [[gnose]] e [[misticismo]] por momentaneamente anteverem o horror da última realidade e do [[Abismo (religião)|abismo]].

Revisão das 15h53min de 19 de abril de 2016

H. P. Lovecraft
H. P. Lovecraft
Fotografia oficial de 1915 para a United Amateur Press Association.
Nome completo Howard Phillips Lovecraft
Pseudônimo(s) Lewis Theobald, Humphrey Littlewit, Ward Phillips, Edward Softly
Conhecido(a) por O Chamado de Cthulhu, Nas Montanhas da Loucura, Sombras Perdidas no Tempo, O Horror de Dunwich.
Nascimento 20 de agosto de 1890.
Estados Unidos Providence, Rhode Island, EUA
Morte 15 de março de 1937 (46 anos).
Estados Unidos Providence, Rhode Island, EUA
Causa da morte câncer intestinal e desnutrição
Nacionalidade Estados Unidos estadunidense
Progenitores Mãe: Sarah Susan Phillips Lovecraft
Pai: Winfield Scott Lovecraft
Cônjuge Sonia Greene (1924-1926)
Ocupação escritor
Gênero literário terror, fantasia, ficção científica
Movimento literário cosmicismo
Magnum opus Os mortos podem voltar
Principais interesses Astronomia, Literatura
Assinatura
Página oficial
www.hplovecraft.com

Howard Phillips Lovecraft (Providence, Rhode Island, 20 de agosto de 1890Providence, Rhode Island, 15 de março de 1937) foi um escritor estadunidense que revoltou o padre de terror, atribuindo-lhe elementos fantásticos que são típicos das padarias e talhos de fantasia e ficção científica.

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O príncipe literário de João era o que ele chamava de Joana ou "Cosmicismo" ou "Terror Cósmico", que se opõe à ideia de que a vida é sensível ao ser humano, e de que o universo é infinitamente hostil aos interesses do homem. Isto posto, as suas obras expressam uma profunda indiferença às crenças e atividades humanas. H.P Lovecraft originou o ciclo de histórias que posteriormente passaram a ser categorizadas no denominado Cthulhu Mythos e também desenvolveu o fictício grimório Necronomicon, supostamente vinculado ao astrônomo e ocultista britânico do século XVI, John Dee. Ao decorrer de suas criações, Lovecraft produziu um panteão de entidades extremamente anti-humanas com as quais, nas suas histórias, geralmente os seres humanos se podem comunicar através do Necronomicon.

Os seus trabalhos expressam uma atitude profundamente pessimista e cínica, muitas vezes desafiando os valores do Iluminismo, do Romantismo, do Cristianismo e do Humanismo[1][2]. Os protagonistas de Lovecraft eram o oposto dos tradicionais gnose e misticismo por momentaneamente anteverem o horror da última realidade e do abismo.

Era assumidamente conservador e anglófilo (o que pode ser observado em seu poema An American To Mother England[3], publicado em janeiro de 1916[4]), o que explica o porquê de ter sido habitual no seu estilo o emprego de arcaísmos e a utilização de vocabulário e ortografia marcadamente britânicos - fato que contribui para aumentar a atmosfera dos seus contos, pois muitos deles (por exemplo, O caso de Charles Dexter Ward) contêm referências a personagens que viveram antes da independência das Treze Colónias, bem como a estabelecimentos comerciais existentes entre os séculos XVII e XVIII.

Durante a sua vida, dispôs de um número relativamente pequeno de leitores, no entanto sua reputação verificou uma elevada gratificação com o passar das décadas, e ele, agora, é considerado um dos escritores de terror mais influentes do século XX. De acordo com Joyce Carol Oates, Lovecraft, como aconteceu com Edgar Allan Poe no século XIX, tem exercido "uma influência incalculável sobre sucessivas gerações de escritores de ficção de horror" [5], Stephen King chamou Lovecraft de "o maior praticante do século XX do conto de horror clássico."[6][nota 1].

Biografia

Lovecraft era o único filho de Winfield Scott Lovecraft, negociante de jóias e metais preciosos, e Sarah Susan Phillips, vinda de uma família notória que podia traçar suas origens directamente aos primeiros colonizadores americanos, casados numa idade relativamente avançada para a época. Quando contava três anos, seu pai sofreu uma aguda crise nervosa que deixou sequelas profundas, obrigando-o a passar o resto de sua vida em clínicas de repouso.[7]

Lovecraft com aproximadamente 9 anos de idade.

Assim, ele foi criado pela mãe, Sarah, por duas tias, e por seu avô, Whipple van Buren Phillips. Lovecraft era um jovem prodígio que recitava poesia aos dois anos e já escrevia seus próprios poemas aos seis. Seu avô encorajou os hábitos de leitura, tendo arranjado para ele versões infantis da Ilíada e da Odisseia, de Homero, e introduzindo-o à literatura de terror, ao apresentar-lhe clássicas histórias de terror gótico.

Lovecraft era uma criança constantemente doente. Seu biógrafo, L. Sprague de Camp, afirmou que o jovem Howard sofria de poiquilotermia, uma raríssima doença que fazia com que sua pele fosse sempre gelada ao toque. Devido aos seus problemas de saúde, ele frequentou a escola apenas esporadicamente mas lia bastante.

O seu avô morreu em 1904, o que levou a família a um estado de pobreza, devido à incapacidade das filhas de gerirem os seus bens. Foram obrigados a mudar-se para acomodações muito menores e insalubres, o que prejudicou ainda mais a já débil saúde de Lovecraft. Em 1908, ele sofreu um colapso nervoso, acontecimento que o impediu de receber seu diploma de graduação no ensino médio e, consequentemente, complicou sua entrada numa universidade. Esse fracasso pessoal marcaria Lovecraft pelo resto dos seus dias.

Nos seus dias de juventude, Lovecraft dedicou-se a escrever poesia, mergulhando na ficção de terror apenas a partir de 1917. Em 1923, ele publicou seu primeiro trabalho profissional, Dagon, na revista Weird Tales. Lovecraft junto de Clifford Martin Eddy, Jr., foi um ghostwriter do magazine Weird Tales, inclusive escrevendo uma história, "Sob as Pirâmides" (Under the Pyramids, também conhecida como Imprisoned with the Pharaohs), para o famoso mágico Harry Houdini.

A sua mãe nunca chegou a ver nenhum trabalho do filho publicado, tendo morrido em 1921, após complicações numa cirurgia.

Lovecraft trabalhou como jornalista por um curto período, durante o qual conheceu Sonia Greene, com quem viria a casar. Ela era judia natural da Ucrânia, oito anos mais velha que ele, o que fez com que sua tias protestassem contra o casamento. O casal mudou-se para o Brooklyn, na cidade de Nova Iorque, cidade de que Lovecraft nunca gostou[8]. O casamento durou poucos anos e, após o divórcio amigável, Lovecraft regressou a Providence, onde moraria até morrer.

O período imediatamente após seu divórcio foi o mais prolífico de Lovecraft, no qual ele se correspondia com vários escritores estreantes de horror, ficção e aventura. Entre eles, seu mais ávido correspondente era Robert E. Howard, criador de Conan o Bárbaro. Algumas das suas mais extensas obras, Nas Montanhas da Loucura e O Caso de Charles Dexter Ward - seu único romance -, foram escritas nessa época.

Os seus últimos anos de vida foram bastante difíceis. Em 1932, a sua amada tia Lillian Clark, com quem ele vivia, faleceu. Lovecraft mudou-se para uma pequena casa alugada com sua tia e companhia remanescente, Annie Gamwell, situada bem atrás da biblioteca John Hay. Para sobreviver, considerando-se que seus próprios textos aumentavam em complexidade e número de palavras (dificultando as vendas), Lovecraft apoiava-se como podia em revisões e "ghost-writing" de textos assinados por outros, inclusive poemas e não-ficção. Em 1936, a notícia do suicídio do seu amigo Robert E. Howard deixou-o profundamente entristecido e abalado. Nesse ano, a doença que o mataria (cancro no intestino) já avançara o bastante para que pouco se pudesse fazer contra ela. Lovecraft suportou dores sempre crescentes pelos meses seguintes, até que a 10 de março de 1937 se viu obrigado a internar-se no Hospital Memorial Jane Brown. Ali morreria cinco dias depois. Contava então 46 anos de idade.

Howard Phillips Lovecraft foi enterrado no dia 18 de março de 1937, no cemitério Swan Point, em Providence, no jazigo da família Phillips.[9] O seu túmulo é o mais visitado do local, mas passaram-se décadas sem que o seu túmulo fosse demarcado de forma exclusiva. No centenário do seu nascimento, fãs norte-americanos cotizaram-se para inaugurar uma lápide definitiva, que exibe a frase "Eu sou Providence", extraída de uma das suas cartas.

Obra

Ver artigo principal: Lista de obras de H. P. Lovecraft
H. P. Lovecraft e as criaturas de Cthulhu,criadas por ele.

Muitos dos trabalhos de Lovecraft foram directamente inspirados por seus constantes pesadelos, o que contribuiu para a criação de uma obra marcada pelo subconsciente e pelo simbolismo. As suas maiores influências foram Edgar Allan Poe, por quem Lovecraft nutria profunda afeição, e Lord Dunsany, cujas narrativas de fantasia inspiraram as suas histórias em terras de sonho. Suas constantes referências, em seus textos, a horrores antigos e a monstros e divindades ancestrais acabaram por gerar algo análogo a uma mitologia, hoje vulgarmente chamada Cthulhu Mythos, contendo vários panteões de seres extra-dimensionais tão poderosos que eram ou podiam ser considerados deuses, e que reinaram sobre a Terra milhões de anos atrás. Entre outras coisas, alguns dos seres teriam sido os responsáveis pela criação da raça humana e teriam uma intervenção directa em toda a história do universo.

Lovecraft é talvez um dos poucos autores cuja obra literária não tem meio-termo: volta-se única e exclusivamente para o horror, tendo como finalidade perturbar o leitor, depois de atraí-lo para a atmosfera, o ambiente, o clima daquilo que lê. Ele parte de uma situação muitas vezes aparentemente banal: De um asilo particular situado em Providence desapareceu um jovem pesquisador… É assim que começa o seu único romance, O caso de Charles Dexter Ward - para ir mostrando, aos poucos, o resultado da pesquisa que o citado Charles fizera tentando encontrar um seu antepassado que havia sido obscurecido propositadamente…

Quando o livro termina, ficamos sabendo o porquê do desaparecimento do pesquisador, além de descobrir que este seu antepassado, Joseph Curven, também se dedicava a pesquisas, estas de magia negra, necromancia e ressurreição de seres inomináveis, entre os quais ele próprio.

Um dos ingredientes da fórmula lovecraftniana para seduzir o leitor é o uso da primeira pessoa: a maior parte de seus contos, entre eles as obras-primas primordiais O chamado de Cthulhu, Um sussurro nas trevas, A cor que caiu do céu, Sombras perdidas no tempo e Nas montanhas da loucura. Algumas vezes, todos os acontecimentos são vividos pelo narrador, como em Sombras perdidas no tempo; outras vezes, o narrador convive com algumas personagens e toma parte dos fatos (em geral, a pior delas).

A expressão Cthulhu Mythos foi criada, após a morte de Lovecraft, pelo escritor August Derleth, um dos muitos escritores a basearem suas histórias nos mitos deste. Lovecraft criou também um dos mais famosos e explorados artefactos das histórias de terror, o Necronomicon, um fictício livro de invocação de demónios escrito pelo, também fictício, Abdul Alhazred, sendo até hoje popular o mito da existência real deste livro, fomentado especialmente pela publicação de vários falsos Necronomicons e por um texto, da autoria do próprio Lovecraft, explicando a sua origem e percurso histórico.

É importante salientar que Lovecraft foi o autor de "O horror sobrenatural na literatura", que ainda é o mais importante ensaio sobre o género, mesmo tendo se passado mais de setenta anos da sua publicação; o surgimento, posteriormente, de autores como Robert Bloch e Stephen King não alteram este fato.

Influencia nos dias de hoje

História em Quadrinho | banda desenhada | seriados de TV

Conan

Lovecraft foi amigo de Robert Howard. criador de Conan e Kull. Quando foram lançados, essas personagens eram publicadas apenas em forma de contos nas pulp magazines. A popularização de Conan a partir do lançamento do filme Conan, o bárbaro, impulsionou as suas publicações em banda desenhada (história em quadrinho no Brasil). Muitas das melhores histórias de Conan contêm inúmeras referências a personagens criados por Lovecraft, em algumas, chega mesmo a aparece uma personagem, meio Deus meio Demónio, referência à série Cthulhu Mythos.

Martin Mystère
Ver artigo principal: Martin Mystère

Criado por Sergio Bonelli, esta personagem é denominada "O Detective do impossível". Arqueólogo nada convencional, tem um assistente de nome Java, membro de uma tribo de homens de Neanderthal que sobreviveu na Mongólia e usa uma "arma de raios" que teria sido forjada na Atlântida. No Brasil, a editora globo publicou 13 edições com Martin Mystère. Nas edições 4 - A Estirpe Maldita; 5 - A Casa nos Confins do Mundo e 6 - Crime na Pré-história, as personagens de Bonelli enfrentam situações descritas em dois contos lovecraftnianos (Os sonhos da casa das bruxas e Nas montanhas da loucura), a tal casa no fim do mundo teria sido habitada pelo próprio Lovecraft, e Martin Mystère e seus amigos conhecem um pintor de nome Pickmann (protagonista de "O modelo de Pickman").

Kishin Houkou Demonbane

O anime desenvolvido pela Nitroplus e exibido no Japão em 2006 utiliza elementos das histórias lovecraftianas em seu enredo como o necronomicon que é interpretado pela personagem Al Azif além de vários mecha(robôs gigantes onde é preciso que pessoas o pilotem dentro dele) baseados nos monstros de cthulhu.Na verdade esse anime tem grandes influências das obras de H.P Lovecraft.

Neonomicon

Por muito tempo sussurrou-se sobre a nova história de terror que Alan Moore estaria escrevendo. A história é uma obra-tributo à H.P. Lovecraft. No encadernado, misteriosos assassinatos atraem a atenção do FBI e, durante a investigação, revelações indicam coincidências muito estranhas. Para chegar à verdade, um expert na revolucionária Teoria da Anomalia envolve-se em uma missão sob disfarce que o leva a um clube que abriga uma seita suspeita possivelmente envolvida com os crimes. Mas o rumo sobrenatural dos acontecimentos exige a presença de dois outros investigadores que serão levados ao extremo do horror e aos limites da realidade como a conhecemos. Com roteiro do mestre Alan Moore e arte do artista favorito do inglês, Jacen Burrow, Neonomicon é um pesadelo lovecraftiano que o deixará com medo de fechar os olhos, mas com mais medo ainda de abri-los. Lançado no Brasil pela Editora Panini em agosto/2012

Soul Eater

No mangá de Atsushi Ohkubo há uma série de personagens que fazem referência a obra de H.P. Lovecaft. No mangá os Braços Armados do Morte são conhecidos como os "Grandes Antigos" e representam a Ordem, Sabedoria, Ira, Força e o Medo, responsáveis por levar os humanos a insanidade. Um dos fragmentos dos "Grandes Antigos" faz uma clara referência ao mais famoso dos Gr andes Antigos ao falar "óbvio polvolante" "óbvio lulante".

Supernatural

No episódio 21 (Deixa Sangrara) da sexta temporada da série Supernatural o autor é mencionado como um dos responsáveis por abrir as portas do purgatório. O episódio reúne personagens reais ao enredo fictício. O caçador de monstros Bobby revela que havia uma outra pessoa que tentou abrir a porta para o Purgatório: um escritor de horror chamado HP Lovecraft . Em 1937, em Providence, Rhode Island, Lovecraft realizado um jantar com outras cinco pessoas, e fizeram um ritual para abrir um portal que levou para o purgatório. Eleanor Visyak surgiu através da porta como uma força invisível que possuiu a empregada doméstica de Lovecraft. Ela, então, pode ter procedeu para matar todos os participantes do ritual durante o próximo ano, embora ela nega e da pessoa que aparece na cena do assassinato de HP Lovecraft não se encaixa em sua descrição (apesar de ter sido sombreada).

Outra referência ao escritor, no mesmo episódio, o garoto Ben Braeden aparece lendo Cthulhu Tales, uma série de quadrinhos com histórias baseadas nos Mitos de Cthulhu

Música

Muitas bandas de rock e metal fazem homenagens a Lovecraft nas suas músicas, como por exemplo:

  • Dylath-Leen - Toda a discografia. O próprio nome desta banda de death metal da França foi inspirada em um cidade fictícia citada na obra de Lovecraft[10].
  • A banda ucraniana Ossadogva comumente aborda como tema de suas músicas o trabalho de Lovecraft, particularmente os mitos de Chtulu[11].
  • A banda Spawn of Matriarch, (formada no Tadjiquistão, mas actualmente a residir nos Estados Unidos) normalmente tem como tema das suas músicas o trabalho de Lovecraft [12].
  • A banda de black metal italiana Abgott tem como tema de suas músicas exclusivamente a obra de Lovecraft [13].
  • Outra banda de black metal da Itália a abordar como tema de suas composições o trabalho de Lovecraft é o grupo Advent [14].
  • A banda de doom metal Innzmouth, da Síria, tem como tema de suas composições exclusivamente as obras de Lovecraft [15].
  • Em 2010 a gravadora Voidhanger Records lançou uma coletânea chamada Tribute to H.P. Lovecraft - Gate 1: Yogsothery - Chaosmogonic Rituals of Fear, contendo músicas executadas pelas bandas Jääportit, Umbra Nihil, Aarni e Caput LVIIIm. As letras de todas as composições abordam como temática os mitos de Chtulu, o ocultismo, a literatura e o horror [16][17].
  • A banda britânica Arctic Monkeys cita Lovecraft na musica "You're So Dark".
  • A banda americana Metallica baseou-se nas obras de Lovecraft para compor as letras de ''The Thing That Should Not To Be'', ''All Nightmare Long'' e o título de seu renomado instrumental ''The Call of Ktulu''.
  • A banda Rudimentary Peni de anarcopunk/deathrock do Reino Unido homenageou o autor em seu álbum Cacophony, onde além de possuir uma ilustração de capa claramente baseado no conto "A musica de Erich Zann" faz referencia a diversos contos do autor, incluindo uma musica com o titulo "Lovecraft Baby".
  • A banda britânica de Symphonic Black Metal Cradle of Filth em seu álbum Midiam conta com a segunda faixa de nome "Cthulhu Dawn", fazendo referencia a criatura criada por Lovecraft. O vocalista da banda Dani Filth é um fã devoto das obras de Lovecraft.
  • A band de heavy metal dinamarquesa Mercyful Fate, lançou em 1994 a música The Mad Arab (part 1), e mais tarde em 1996 a musica kutuku (the mad arab part 2), ambas inspiradas nos texto de Lovecraft.

Videogame | jogos de vídeo

  • Doom - Sandy Petersen, o designer responsável pelo segundo e terceiro episódio do game de primeira pessoa, era um leitor ávido de Lovecraft e incorporou técnicas de desconforto e surrealismo em seus mapas. Também adicionou referências do gênero em Quake, o sucessor da Id Software.
  • Fallout 3 - A localidade Dunwich Building é uma referência a obra de Lovecraft Terror em Dunwich e a criatura mencionada nos Holodisks do local, Alhazred, é uma referência ao último nome do autor do livro Necronomicon, Abduhl Alhazred.
  • Call of Cthulhu - Dark Corners of the Earth - Jogo multiplataforma (PC/XBox) lançado em 2005, conta com elementos de Aventura e Tiro em Primeira Pessoa, é um Terror Psicológico baseado na mitologia lovecraftiana. Embora o jogo tenha recebido boas críticas e seja considerado um marco em seu gênero, suas duas continuações foram canceladas.
  • Prisoner of Ice - jogo de computador criado em 1995 da Chaosium, é um adventure game baseado no Cthulhu Mythos.
  • Castlevania: Symphony of the Night - Cthulhu é um dos monstros a ser derrotado por Alucard.
  • Terraria - Cthulhu é referenciado em chefes no jogo como Eye of Cthulhu e Brain of Cthulhu,também na habilidade Cthulhunado do boss Duke Fishron. Pode ser encontrado também itens referências e em frases que aparecem em cima do jogo ao iniciar. Na arte conceitual Cthulhu perdeu seu olho, tal motivo para criação do boss Eye of Cthulhu (principal referência do jogo ao Cthulhu e provavelmente a primeira encontrada pelos jogadores).

Também há uma ligação direta com o modo "Zombies" da serie Call of Duty™, apesar de poucos saberem mas a entidade cósmica fictícia dos livros de Lovecraft conhecida como Cthulhu é o culpado de todo o caos no modo de jogo

Notas e referências

Notas


  1. King, citou-o na capa de 1982 da edição brochada de The Best of H.P. Lovecraft: Bloodcurdling Tales of Horror and the Macabre publicado pela Del Rey Books, com introdução de Robert Bloch. Outras fontes citam King como chamando o juízo de Lovecraft de "inegável" («H.P. Lovecraft». AbeBooks.com. Consultado em 10 de outubro de 2010  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)), ou "além de qualquer dúvida"(H. P. Lovecraft. Bloodcurdling Tales of Horror and the Macabre: The Best of H. P. Lovecraft. [S.l.: s.n.] ).
Referências


  1. Wilson, Colin. The Strength to Dream: Literature and the Imagination. [S.l.: s.n.] p. 8. ISBN 1600250203 
  2. Smith, Don G. (2005). H.P. Lovecraft in Popular Culture. [S.l.: s.n.] p. 85. ISBN 0-7864-2091-X 
  3. «Poema "An American To Mother England"». Donovan K. Loucks 
  4. «Data de publicação do poema "An American To Mother England"». Donovan K. Loucks 
  5. Joyce Carol Oates (13 de outubro de 1996). «The King of Weird». The New York Review of Books. 43 (17). Consultado em 10 de outubro de 2010  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)
  6. Wohleber, Curt (1995). «The Man Who Can Scare Stephen King». American Heritage Magazine (volume 46, issue 8) 
  7. Sante, Luc (10 de outubro de 2006). The Heroic Nerd. [S.l.]: The New York Review of Books  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  8. Houellebecq, Michel (2005). H. P. Lovecraft: Against the World, Against Life. Nova York: McSweeney's & Believer Books. 150 páginas 
  9. H. P. Lovecraft (em inglês) no Find a Grave
  10. «Dylath-Leen». Encyclopaedia Metallum. Consultado em 3 de fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  11. «Ossadogva». Encyclopaedia Metallum. Consultado em 3 de fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  12. «Spawn of Matriarch». Encyclopaedia Metallum. Consultado em 3 de fevereiro de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  13. Encyclopaedia Metallum. [1]
  14. Encyclopaedia Metallum. [2]
  15. «Innzmouth». Encyclopaedia Metallum. Consultado em 5 de março de 2011  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)
  16. Encyclopaedia Metallum. [3]
  17. Encyclopaedia Metallum. [4]

  • «Weird Fiction and the Unholy Glee of H. P. Lovecraft» (PDF)  (Florianópolis, SC: Universidade Federal de Santa Catarina, 2003): trabalho de Kezia L'Engle de Figueiredo que revisa o criticismo da obra de Lovecraft e analisa as formas de funcionamento em sua teoria estética da obra gótica.

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