Academia de Polícia Militar do Barro Branco: diferenças entre revisões
→Carreira dos Oficiais da PMESP: resumo |
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Ao ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, o percurso a ser traçado é tão longo quanto o das praças, porém é detentor de maiores responsabilidades e de um empenho de igual proporção para que se almeje o grau máximo de seu respectivo quadro. |
Ao ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, o percurso a ser traçado é tão longo quanto o das praças, porém é detentor de maiores responsabilidades e de um empenho de igual proporção para que se almeje o grau máximo de seu respectivo quadro. |
Revisão das 17h34min de 2 de maio de 2016
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Academia de Polícia Militar do Barro Branco | |
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Brasão | |
País | Brasil |
Estado | São Paulo |
Corporação | Polícia Militar do Estado de São Paulo |
Subordinação | Diretoria de Ensino e Cultura |
Sigla | APMBB |
Criação | 1910 |
Comando | |
Comandante | Cel PM Celso Luiz Pinheiro |
Sede | |
Guarnição | São Paulo |
Página oficial | Página oficial |
A Academia de Polícia Militar do Barro Branco (APMBB) é uma Academia de polícia da Polícia Militar do Estado de São Paulo localizada na capital do estado.
Sua missão oficial é "Promover com excelência as atividades de ensino aos integrantes da Polícia Militar que se preparam para o exercício do Oficialato, tendo por referência a ciência pedagógica, a técnica policial e as relações humanas." [1]
A APMBB trabalha com excelência na formação de profissionais de Segurança Pública, há mais de um século no mesmo endereço, sendo que já passaram, por seus bancos escolares, personalidades notáveis da sociedade brasileira, como o Dr. Moisés Sjamboc, professor da USP e criador da FUVEST, Desembargador Álvaro Lazarini, ex – Presidente do tribunal Regional Eleitoral, Luiz Antonio Fleury Filho ex-governador do Estado de São Paulo e atual Deputado Federal, além de inúmeros Desembargadores, Juízes, Promotores de Justiça, Procuradores, Delegados Federais e Estaduais, Vereadores e Secretários Nacionais de Segurança.
Origens
A história da APMBB, berço da formação dos Oficiais, remonta ao ano de 1910, com a implementação do Curso Literário e Científico trazido pela Missão Militar Francesa, que chegou em São Paulo em 28 de março de 1906, contratada pelo então Governador do Estado Jorge Tibiriçá, com o propósito de ministrar instrução à tropa da Força Pública. 1913 |
Concorrência
Atualmente a APMBB é uma das mais concorridas instituições de ensino superior no Brasil.
2015[2] | 2014[3] | 2013[4] | 2012[5] | |
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Inscrições | ||||
Admissões | ||||
Taxa de admissão |
Carreira dos Oficiais da PMESP
Ao ingressar na Academia de Polícia Militar do Barro Branco, o percurso a ser traçado é tão longo quanto o das praças, porém é detentor de maiores responsabilidades e de um empenho de igual proporção para que se almeje o grau máximo de seu respectivo quadro.
Após o ingresso na APMBB, o policial recebe o título de Aluno Oficial do 1º Ano do Curso de Bacharelado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública. Nos anos seguintes, até o terceiro ano de curso, novas incumbências recaem sobre o aluno. Contudo, quanto à nomenclatura, apenas o nome muda, isso sendo somente quanto ao ano em que o Aluno está no Curso de Bacharelado (1º ano, 2º ano, 3º ano), mas ainda assim, tendo precedência sobre os anos mais novos.
Ao término do curso, o aluno galga então o título de Aspirante a Oficial e permanecerá com esse título até o fim do estágio como Aspirante.
Em seguida, terminado o estágio probatório, o Aspirante é promovido por merecimento intelectual a 2º Tenente e permanecerá neste ponto exercendo funções administrativas e de administrador do policiamento operacional pelo período mínimo de 3 anos, conquistando em seguida o posto de 1° Tenente.
Com o passar do tempo, o 1º Tenente passa a assumir mais funções, realizar novos cursos de pós graduação para atingir o posto de Capitão. Ao atingir tamanho grau, o mesmo torna-se Comandante de Companhia e assim assume a responsabilidade de comandar todo um efetivo de tenentes e praças, buscando suprir todas as necessidades dos mesmos, buscando recursos, incentivando-os na realização de seus objetivos e unindo-os com os da população, garantindo a satisfação do público interno e externo.
Após decorridos alguns anos, ele poderá, caso o Capitão tenha uma conduta ilibada, digna de enaltecimentos e efusivos elogios, ele poderá realizar o Mestrado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, no qual ele aprenderá novas técnicas, novas formas de atuação e novas funções, funções estas pertencentes ao próximo grau da escala hierárquica, a de Major. Alcançado o posto de Major, este será detentor de novas habilidades e maiores responsabilidades as quais o elegerão como Coordenador Operacional dos Batalhões e permitirá que ele os assuma por curtos períodos de tempo quando da ausência do Tenente Coronel, o próximo posto a ser descrito, o de Comandante do Batalhão.
Como fora dito, o Tenente-Coronel é Comandante dos batalhões e é nele que se concentram as chamadas de decisões finais e as cobranças feitas pelo mais alto escalão da Polícia Militar. Chegando em tal posto, ele ainda possui mais um degrau a ser escalado que é o de Coronel, porém este grau somente será conseguido mediante a realização do Doutorado em Ciências Policiais de Segurança e Ordem Pública, em que ele aprenderá as funções que emanam da função de Coronel. Além de ser pré-requisito ter realizado o supracitado curso, o cargo de Coronel só pode ser ocupado mediante indicação do Comandante Geral da Polícia Militar, este que é o grau supremo da instituição policial militar e que é escolhido pelo Comandante Antecessor em conjunto com o Secretário de Segurança Pública e o Governador do Estado.
Em 2016, o salário de um Aluno-Oficial no primeiro ano do curso é de R$2.946,54.[6][7] Após formado, na graduação de Aspirante-a-Oficial o salário se eleva a R$6.100,62[6][7] e ao final da carreira, no posto de Coronel o salário atual é de R$16.372,05.[6][7]
Formação
Com uma grade curricular que ultrapassa 6.200 horas/aula, a Academia de Polícia Militar do Barro Branco busca por meio de variadas técnicas de ensino aliadas as mais diversas metodologias de aprendizagem, formar indivíduos capazes de exercerem de maneira profissional, íntegra, eficiente, legal, ética e moral as funções advindas do oficialato, as quais vão ao encontro com a ideologia de suprir as necessidades sociais e resguardar o interesse público de manutenção da ordem pública.
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Ver também
- Invernada da Polícia Militar
- Polícia Militar do Estado de São Paulo - PMESP
- Hierarquia na Polícia Militar e no Corpo de Bombeiros Militar
- Academia de Polícia Militar Dom João VI - PMERJ
- Academia de Polícia Militar de Minas Gerais - PMMG
- Academia de Polícia Militar do Cabo Branco - PMPB
- Academia de Polícia Militar (PMRN) - PMRN
- Academia Policial Militar do Guatupê - PMPR
- Academia de Bombeiro Militar Dom Pedro II - CBMERJ
- Academia Militar das Agulhas Negras
- Academia da Força Aérea (Brasil)
- Escola Naval (Brasil)
- Instituto Tecnológico de Aeronáutica
- Instituto Militar de Engenharia
Referências
- ↑ APMBB. «Missão.». APMBB - ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR DO BARRO BRANCO. Consultado em 14 de março de 2015
- ↑ «Divulgado resultado final da etapa de prova escrita e redação» (PDF). folhadirigida.com.br. 30 de setembro de 2015. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «Barro Branco: edital neste semestre para 240 vagas». folhadirigida.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «Barro Branco: "A principal função dos oficiais é o gerenciamento"». folhadirigida.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ «1º lugar em concurso para oficial da PM mudou tática após ser reprovado». g1.globo.com/. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b c «Ciaf divulga tabela completa de vencimentos com base na Lei Complementar 1249/2014». APMDFESP. Consultado em 2 de maio de 2016
- ↑ a b c «Insalubridade vai a R$ 634,78 a partir de 1º de março – Cabos e Soldados». www.cabosesoldados.com.br. Consultado em 2 de maio de 2016