Chris Amon: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
Linha 8: Linha 8:
|falecimento =
|falecimento =
|f1_anos = {{anosF1|1963}}–{{anosF1|1976}}
|f1_anos = {{anosF1|1963}}–{{anosF1|1976}}
|f1_times = 12 ([[Reg Parnell Racing|Reg Parnell]], [[Brabham]] (''não-oficial''), [[Cooper Car Company|Cooper]], [[Scuderia Ferrari|Ferrari]],<br />[[March Engineering|March]], [[Matra]], [[Tecno Racing Team|Tecno]], [[Tyrrell Racing|Tyrrell]],<br />[[Amon (Fórmula 1)|Amon]], [[British Racing Motors|BRM]], [[Ensign Racing Team|Ensign]] e [[Walter Wolf Racing|Wolf]])
|f1_times = 12 ([[Reg Parnell Racing|Reg Parnell]], [[Brabham]] (''não-oficial''), [[Cooper Car Company|Cooper]],<br />[[Scuderia Ferrari|Ferrari]], [[March Engineering|March]], [[Matra]], [[Tecno Racing Team|Tecno]], [[Tyrrell Racing|Tyrrell]],<br />[[Amon (Fórmula 1)|Amon]], [[British Racing Motors|BRM]], [[Ensign Racing Team|Ensign]] e [[Walter Wolf Racing|Wolf]])
|f1_campeonatos = 0 <small>(4º em 1967)</small>
|f1_campeonatos = 0 <small>(4º em 1967)</small>
|f1_pontos = 83
|f1_pontos = 83
Linha 36: Linha 36:
Em 1964 continuou na equipe de Parnell, tendo se mudado para a '''Ian Raby Racing''', que usava chassi da [[Brabham]], onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pela [[Scuderia Ferrari|Ferrari]]. Em 1966, em dupla com [[Bruce McLaren]] vence as 24 Horas de Le Mans. Nos anos seguintes, continua sem bons resultados na Fórmula 1 apesar de ser reconhecidamente um piloto rápido e de talento.
Em 1964 continuou na equipe de Parnell, tendo se mudado para a '''Ian Raby Racing''', que usava chassi da [[Brabham]], onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pela [[Scuderia Ferrari|Ferrari]]. Em 1966, em dupla com [[Bruce McLaren]] vence as 24 Horas de Le Mans. Nos anos seguintes, continua sem bons resultados na Fórmula 1 apesar de ser reconhecidamente um piloto rápido e de talento.


Em 1967 vence, em dupla com [[Lorenzo Bandini]] as 24 Horas de Daytona e as 1000 Milhas de Monza. Na F-1, conquista 4 terceiros lugares antes de deixar a Ferrari no final de 1969, obtendo ainda um segundo lugar. Corre pela [[March Engineering|March]] em 1970 e no ano seguinte assina com a [[Matra]], pela qual consegue sua única vitória a bordo de um carro de Fórmula 1: o Grande Prêmio da Argentina de 1971 que, por ser uma prova extra-campeonato, não entra nas estatísticas da categoria. Com a saída da Matra das competições no ano anterior, Amon aceita o convite da [[Tecno Racing Team|Tecno]], mas o carro é muito ruim e o neozelandês marca apenas um ponto. Ainda em 1973, tenta participar do [[Grande Prêmio do Leste dos Estados Unidos de 1973 (Fórmula 1)|GP dos EUA-Leste]] pela [[Tyrrell Racing|Tyrrell]], mas o acidente fatal de [[François Cévert]] abala o piloto, que desiste de correr a prova.
Em 1967 vence, em dupla com [[Lorenzo Bandini]] as 24 Horas de Daytona e as 1000 Milhas de Monza. Na F-1, conquista 4 terceiros lugares antes de deixar a Ferrari no final de 1969, obtendo ainda um segundo lugar. Corre pela [[March Engineering|March]] em 1970 e no ano seguinte assina com a [[Matra]], pela qual consegue sua única vitória a bordo de um carro de Fórmula 1: o Grande Prêmio da Argentina de 1971 que, por ser uma prova extra-campeonato, não entra nas estatísticas da categoria. Com a saída da Matra das competições no ano anterior, Amon aceita o convite da [[Tecno Racing Team|Tecno]], mas o carro é muito ruim e o neozelandês marca apenas um ponto. Ainda em 1973, tenta participar do [[Grande Prêmio dos Estados Unidos de 1973 (Fórmula 1)|GP dos EUA]] pela [[Tyrrell Racing|Tyrrell]], mas o acidente fatal de [[François Cévert]] abala o piloto, que desiste de correr a prova.


Para 1974, cria sua própria equipe, mas o [[Amon F101]], apesar de exibir um bom potencial, não mostra confiabiliade e o neozelandês disputa apenas o [[Grande Prêmio da Espanha de 1974 (Fórmula 1)|GP da Espanha]]. No final do mesmo ano, aceita o convite de outra equipe tradicional, a [[British Racing Motors|BRM]] e disputa 2 corridas pela mesma, não se destacando em nenhuma. Em 1975 é contratado por Morris Nunn para desenvolver o carro de sua equipe, a [[Ensign Racing Team|Ensign]], onde também participa de 2 GP's. O ano seguinte começa animador para Amon, que obtém um 5º lugar na Bélgica e bons desempenhos na Suécia e Inglaterra, tendo abandonado com problemas mecânicos. O acidente quase fatal de [[Niki Lauda]] na Alemanha, naquele mesmo ano, faz com que ele recuse disputar a corrida e, com isto, perde o emprego na Ensign. A pedido de [[Walter Wolf]], que havia comprado um Willians, tenta uma vaga no grid para o [[Grande Prêmio do Canadá de 1976 (Fórmula 1)|GP do Canadá]], mas uma batida no treino classificatório faz com que Amon, então com 33 anos, abandonasse definitivamente a Fórmula 1 no final daquele ano.
Para 1974, cria sua própria equipe, mas o [[Amon F101]], apesar de exibir um bom potencial, não mostra confiabiliade e o neozelandês disputa apenas o [[Grande Prêmio da Espanha de 1974 (Fórmula 1)|GP da Espanha]]. No final do mesmo ano, aceita o convite de outra equipe tradicional, a [[British Racing Motors|BRM]] e disputa 2 corridas pela mesma, não se destacando em nenhuma. Em 1975 é contratado por Morris Nunn para desenvolver o carro de sua equipe, a [[Ensign Racing Team|Ensign]], onde também participa de 2 GP's. O ano seguinte começa animador para Amon, que obtém um 5º lugar na Bélgica e bons desempenhos na Suécia e Inglaterra, tendo abandonado com problemas mecânicos. O acidente quase fatal de [[Niki Lauda]] na Alemanha, naquele mesmo ano, faz com que ele recuse disputar a corrida e, com isto, perde o emprego na Ensign. A pedido de [[Walter Wolf]], que havia comprado um Willians, tenta uma vaga no grid para o [[Grande Prêmio do Canadá de 1976 (Fórmula 1)|GP do Canadá]], mas uma batida no treino classificatório faz com que Amon, então com 33 anos, abandonasse definitivamente a Fórmula 1 no final daquele ano.

Revisão das 02h55min de 26 de maio de 2016

Predefinição:Info/automobilista Christopher Arthur Amon (Bulls, 20 de julho de 1943) é um ex-piloto de Fórmula 1 da Nova Zelândia.

Seu pai era um rico agricultor e ele, aos 18 anos, começo a correr conseguindo uma boa reputação como piloto em seu pais. No final de 1962 foi convidado pelo ex-piloto inglês Reg Parnell para correr na Europa. Em 1963, estreou na Fórmula 1 no GP de Mônaco, porém teve que ceder sua vaga para o veterano francês Maurice Trintignant. A estreia "oficial" de Amon seria no GP da Bélgica, onde abandonou.

Em 1964 continuou na equipe de Parnell, tendo se mudado para a Ian Raby Racing, que usava chassi da Brabham, onde permaneceu até o ano seguinte, quando foi contratado pela Ferrari. Em 1966, em dupla com Bruce McLaren vence as 24 Horas de Le Mans. Nos anos seguintes, continua sem bons resultados na Fórmula 1 apesar de ser reconhecidamente um piloto rápido e de talento.

Em 1967 vence, em dupla com Lorenzo Bandini as 24 Horas de Daytona e as 1000 Milhas de Monza. Na F-1, conquista 4 terceiros lugares antes de deixar a Ferrari no final de 1969, obtendo ainda um segundo lugar. Corre pela March em 1970 e no ano seguinte assina com a Matra, pela qual consegue sua única vitória a bordo de um carro de Fórmula 1: o Grande Prêmio da Argentina de 1971 que, por ser uma prova extra-campeonato, não entra nas estatísticas da categoria. Com a saída da Matra das competições no ano anterior, Amon aceita o convite da Tecno, mas o carro é muito ruim e o neozelandês marca apenas um ponto. Ainda em 1973, tenta participar do GP dos EUA pela Tyrrell, mas o acidente fatal de François Cévert abala o piloto, que desiste de correr a prova.

Para 1974, cria sua própria equipe, mas o Amon F101, apesar de exibir um bom potencial, não mostra confiabiliade e o neozelandês disputa apenas o GP da Espanha. No final do mesmo ano, aceita o convite de outra equipe tradicional, a BRM e disputa 2 corridas pela mesma, não se destacando em nenhuma. Em 1975 é contratado por Morris Nunn para desenvolver o carro de sua equipe, a Ensign, onde também participa de 2 GP's. O ano seguinte começa animador para Amon, que obtém um 5º lugar na Bélgica e bons desempenhos na Suécia e Inglaterra, tendo abandonado com problemas mecânicos. O acidente quase fatal de Niki Lauda na Alemanha, naquele mesmo ano, faz com que ele recuse disputar a corrida e, com isto, perde o emprego na Ensign. A pedido de Walter Wolf, que havia comprado um Willians, tenta uma vaga no grid para o GP do Canadá, mas uma batida no treino classificatório faz com que Amon, então com 33 anos, abandonasse definitivamente a Fórmula 1 no final daquele ano.

Ele é tido por muitos como o melhor piloto da história da Fórmula 1 a nunca conquistar uma vitória em prova válida pelo campeonato. Sua reputação por má sorte era tanta que seu companheiro Mario Andretti uma vez bricou dizendo:

"Se ele se tornasse um coveiro, as pessoas parariam de morrer".

Em seu último ano na Fórmula 1, conheceu quando competia na CanAm um jovem piloto canadense que lhe pareceu muito talentoso, a ponto de recomendar ao seu ex-patrão, Enzo Ferrari, que contratasse o novato. O nome do jovem: Gilles Villeneuve.

Referências


O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Chris Amon