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'''Sem-teto''', '''desabrigado''' ou '''sem-abrigo''' é uma pessoa que não possui [[habitação|moradia]] fixa, sendo sua [[residência]] os locais públicos de uma cidade. |
'''Sem-teto''', '''desabrigado''' ou '''sem-abrigo''' é uma pessoa que não possui [[habitação|moradia]] fixa, sendo sua [[residência]] os locais públicos de uma cidade. |
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Revisão das 15h04min de 20 de junho de 2016
o rui amorim é rabeta
Sem-teto, desabrigado ou sem-abrigo é uma pessoa que não possui moradia fixa, sendo sua residência os locais públicos de uma cidade.
É comum identificar a figura do sem-teto com a do mendigo ou do morador de rua de uma forma geral. Um sem-abrigo, pode também viver em abrigos institucionais de associações sem fins lucrativos ou instituições de solidariedade social, colocando-se frequentemente a questão da reinserção do indivíduo no mercado de trabalho. [1]
Considerado como um problema social, a presença de população sem-teto ocorre em praticamente todos os países. A falta de moradia geralmente resulta de condições socioeconômicas adversas, agravadas por problemas de saúde (alcoolismo, drogadição, distúrbios psicológicos etc.) do indivíduo.[2]
Definição da Organização das Nações Unidas
As ONU, busca, desde 1940, através de suas agências ou através de consensos na Assembléia Geral, a concordância acerca das condições mínimas para uma pessoa ser considerada como sem-teto. Entende-se que essas definições legais para os sem-teto como uma pessoa que está refugiada e é pelo menos parcialmente ligado à definição de sem-teto.
Este artigo não cita fontes confiáveis. |
Em 2004 o Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas, definiu como uma família sem-teto:
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“ | Famílias sem-teto são aquelas famílias sem abrigo que carecem de habitação. Eles carregam suas poucas posses com eles, dormindo nas ruas, ou em outros espaços, numa base mais ou menos aleatória. | ” |
Em 2009, uma reunião da Comissão Econômica e de Conferência Estatística Europeia, realizada em na OMS Genebra, definiu como falta de moradia e pessoas desabrigadas em dois grandes grupos:
Este artigo não cita fontes confiáveis. |
- sem abrigo primário. Esta categoria inclui as pessoas que vivem nas ruas sem abrigo que se classifica no âmbito da zona de habitação;
- sem abrigo secundário. Esta categoria pode incluir pessoas sem local de residência habitual que se deslocam freqüentemente entre os vários tipos de acomodações (incluindo moradias, abrigos e instituições para os alojamentos de sem teto ou outros). Esta categoria inclui pessoas que vivem em residências particulares, mas relatam "endereços não usuais" nos censos.
O Comissão Econômica e de Conferência Estatística Europeia reconhece que a abordagem acima não fornece uma definição completa do "sem abrigo".
O Artigo 25 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, adotado em 10 dezembro de 1948 pela Assembléia Geral das Nações Unidas, contém este texto sobre habitação e qualidade de vida:
“ | Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a saúde e o bem-estar próprio e de sua família, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito à segurança social em caso de desemprego, na doença, invalidez, viuvez, velhice ou falta de meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. | ” |
Definição de sem-abrigo oficial na União Europeia da FEANTSA
Cada país adopta a sua política de serviço social de acordo com uma definição debatida entre técnicos que estudam o assunto. Contudo na Europa existe uma base comum da Fédération européenne des Associations Nationales Travaillant avec les Sans-Abri. Nesta tipologia quem está num alojamento de emergência social que é assistido pelo Estado, se está a dormir na rua ou prédios abandonados define-se como sem-abrigo. Existe ainda a categoria de "sem alojamento" para quem está em habitação provisória "habitação inadequada" para os casos de ocupação ilegal de prédios ou terrenos "habitação precária" para condições pouco seguras.[3]
No Brasil
Nas favelas reside a maior parte dos sem-teto do país. Em 2005, segundo dados da Fundação Getúlio Vargas, o déficit habitacional no país era da ordem de 7,9 milhões de unidades.
Devido a este motivo surgiram os chamados movimentos pela moradia; muitos organizados pela própria população sem-teto, estão entre os principais movimentos sociais urbanos do país. Tais movimentos muitas vezes operam segundo uma agenda unificada de reivindicações, mas a reforma urbana é uma bandeira comum a todas estas entidades. Elas se organizam pelas principais capitais brasileiras, dentre as quais destacam-se:
Há também os sem tetos que moram sob pontes ou viadutos. Por motivos familiares, desemprego, alcoolismo ou mesmo o consumo de entorpecentes, acabam por ficar sem moradia, seja porque pais ou familiares os colocam para fora de casa ou decidem por si mesmos sairem de suas moradias e acabam por morar nas ruas.
Em Portugal
Em Portugal a última contagem actualizada dos sem-abrigo, data de 2013, com 852 pessoas a serem contabilizadas presencialmente por 874 voluntários somente em Lisboa. Embora especialistas pensem que seja maior o número de pessoas sem-abrigo.[4][5]
Referências
- ↑ Mariana Silva (28 de dezembro de 2010). «Albergues nocturnos apostam na reinserção dos sem-abrigo». Jornalismo Porto Net. Consultado em 16 de dezembro de 2010
- ↑ «Kevin Barbieux mantém um blog onde expõe sua experiência de morador de rua». Revista Época. Consultado em 20 de junho de 2007
- ↑ «Feantsa. ETHOS Typology on Homelessness and Housing Exclusion». Consultado em 16 de dezembro de 2014
- ↑ «Mais de cinco mil pessoas sem-abrigo». Público. 31 de março de 2014. Consultado em 16 de dezembro de 2014
- ↑ Céu Neves (13 de dezembro de 2013). «874 voluntários contam sem abrigo em Lisboa». Diário de Notícias. Consultado em 16 de dezembro de 2014
- ARAÚJO, Maria Neyara de Oliveira - Miséria e os dias (História social da mendicância no Ceará) São Paulo, 1996
- CHIAVERINI, Tomás - Cama de Cimento - Uma Reportagem sobre o Povo das Ruas. Rio de Janeiro: Ediouro, 2007
- FRAGA FILHO, Walter - Mendigos, moleques e vadios na Bahia do século XIX. São Paulo/Salvador: Hucitec/Edufba, 1996
- MARTINS, Silva Helena Zanirato - Artífices do ócio: mendigos e vadios em São Paulo. Assis: S.N., 1996
- QUINTÃO, Paula R - "Morar na rua: há projeto possível?". São Paulo, FAUUSP, 2012.
- STOFFELS, Marie-Ghislaine - Os mendigos na cidade de São Paulo: ensaio de interpretação sociológica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977
Ligações externas
- «Anjos da Noite - auxílio a moradores de rua de São Paulo»
- «Habitantes da rua»
- Albergue Nocturno de Lisboa
- Albergue Nocturno do Porto