Domenico Cimarosa: diferenças entre revisões

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A sua ópera ''La ballerina amante'' foi seleccionada para a inauguração solene do Teatro de São Carlos em Lisboa, a 30 de Junho de 1793.<ref>Jornal ''Le Ménestrel'', 2836, ano 51 (1885), nr. 32, pág. 254.)</ref>


Além de ópera, Cimarosa escreveu [[música de câmara]], peças para [[piano]], e [[música sacra]], inclusive um [[Requiem]].
Além de ópera, Cimarosa escreveu [[música de câmara]], peças para [[piano]], e [[música sacra]], inclusive um [[Requiem]].

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Domenico Cimarosa (Aversa, 17 de dezembro de 1749Veneza, 11 de janeiro de 1801) foi um compositor italiano.

Biografia

Filho de família humilde, ficou órfão aos sete anos de idade. Foi educado numa escola para pobres mantida pelos frades franciscanos de Nápoles, onde um frade deu-lhe as primeira lições de música e, em 1761, matriculou-o no conservatório de Santa Maria de Loreto, onde Cimarosa adquiriu sólidos conhecimentos de canto, violino e composição. Um de seus professores no conservatório foi Nicola Piccini, um compositor famoso na época. Em 1772 estréia com sucesso sua primeira ópera. Embora tenha composto 65 óperas ao todo, que fizeram tremendo sucesso no seu tempo, tornando-o um compositor aclamado por toda a Europa, a única que a posteridade consagrou é Il Matrimonio Segreto. A respeito desta ópera, Verdi dizia: Quella è la vera commedia musicale, e lì è tutto quello che un'opera buffa deve avere (Esta é a verdadeira comédia musical, ela tem tudo aquilo que uma ópera cômica deve ter).

Em 1787, Cimarosa foi convidado pela imperatriz da Rússia Catarina II para ser compositor da corte em São Petersburgo. Permaneceu a serviço da czarina até 1791, quando voltou a Nápoles e participou de uma revolução contra os Bourbons que governavam a cidade. Preso e condenado à morte, obteve o perdão do rei Fernando IV, segundo alguns por pressão diplomática do embaixador da Rússia. Pouco após ser libertado, foi para Veneza, onde morreu pouco após completar 51 anos de idade.

A sua ópera La ballerina amante foi seleccionada para a inauguração solene do Teatro de São Carlos em Lisboa, a 30 de Junho de 1793.[1]

Além de ópera, Cimarosa escreveu música de câmara, peças para piano, e música sacra, inclusive um Requiem.


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  1. Jornal Le Ménestrel, 2836, ano 51 (1885), nr. 32, pág. 254.)