Estação Ferroviária de Aveiro: diferenças entre revisões

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Numa carta de 10 de Outubro de 1844, Benjamim de Oliveira propôs ao seu primo, o [[Conde de Tojal]], então [[Ministro da Fazenda]], a construção de uma linha férrea entre [[Lisboa]] e o [[Porto]], com passagem por [[Estação de Santarém|Santarém]], [[Estação de Leiria|Leiria]], [[Estação de Coimbra|Coimbra]] e Aveiro.<ref name=Gazeta1561/> As tentativas de Benjamim de Oliveira para trazer o comboio para Portugal foram canceladas com a formação, em 1844, da Companhia das Obras Públicas, que também tinha entre os seus objectivos a construção de caminhos de ferro, mas esta empresa foi posteriormente dissolvida na sequência da [[Revolução da Maria da Fonte|instabilidade política]].<ref name=Gazeta1561/> Esta só terminou com o advento da [[Regeneração (história)|Regeneração]], em 1851, permitindo a [[Fontes Pereira de Melo]] retomar os projectos das ligações ferroviárias que ligassem a capital a [[Espanha]] e ao Porto.<ref name=Gazeta1561>{{Citar periódico|autor=[[Frederico Abragão|ABRAGÃO, Frederico]]|paginas=393-400| titulo= A ligação de Lisboa com o Porto por Caminho de Ferro|data=1 de Janeiro de 1953|numero=1561|volume=65|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1953/N1561/N1561_master/GazetaCFN1561.pdf|acessadoem=17 de Maio de 2015}}</ref>
Numa carta de 10 de Outubro de 1844, Benjamim de Oliveira propôs ao seu primo, o [[Conde de Tojal]], então [[Ministro da Fazenda]], a construção de uma linha férrea entre [[Lisboa]] e o [[Porto]], com passagem por [[Estação de Santarém|Santarém]], [[Estação de Leiria|Leiria]], [[Estação de Coimbra|Coimbra]] e Aveiro.<ref name=Gazeta1561/> As tentativas de Benjamim de Oliveira para trazer o comboio para Portugal foram canceladas com a formação, em 1844, da Companhia das Obras Públicas, que também tinha entre os seus objectivos a construção de caminhos de ferro, mas esta empresa foi posteriormente dissolvida na sequência da [[Revolução da Maria da Fonte|instabilidade política]].<ref name=Gazeta1561/> Esta só terminou com o advento da [[Regeneração (história)|Regeneração]], em 1851, permitindo a [[Fontes Pereira de Melo]] retomar os projectos das ligações ferroviárias que ligassem a capital a [[Espanha]] e ao Porto.<ref name=Gazeta1561>{{Citar periódico|autor=[[Frederico Abragão|ABRAGÃO, Frederico]]|paginas=393-400| titulo= A ligação de Lisboa com o Porto por Caminho de Ferro|data=1 de Janeiro de 1953|numero=1561|volume=65|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1953/N1561/N1561_master/GazetaCFN1561.pdf|acessadoem=17 de Maio de 2015}}</ref>


Quando o traçado da Linha do Norte foi planeado pelo engenheiro Wattier em 1856, o projecto não contemplava a passagem por Aveiro; foi graças à insistência do deputado [[José Estêvão Coelho de Magalhães|José Estevão]] que os planos foram modificados, de forma a servir a cidade.<ref name=CMAveiro/> Em Agosto de 1861, principiaram as obras de via, e em princípios de 1862, começou-se a construir o edifício.<ref name=CMAveiro/> A estação foi inaugurada junto com o troço entre [[Estação de Estarreja|Estarreja]] e [[Estação de Taveiro|Taveiro]] da Linha do Norte, em 10 de Abril de 1864, pela [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]].<ref>{{Citar periódico|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|paginas=9-12|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=1 de Janeiro de 1958|numero=1681|volume=70|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessadoem=4 de Abril de 2014}}</ref><ref name=CMAveiro/> Em 16 de Maio do mesmo ano, os restos mortais de José Estêvão foram transportados de caminho de ferro até ao cemitério de Aveiro.<ref name=CMAveiro/>
Quando o traçado da Linha do Norte foi planeado pelo engenheiro Wattier em 1856, o projecto não contemplava a passagem por Aveiro; foi graças à insistência do deputado [[José Estêvão Coelho de Magalhães|José Estevão]] que os planos foram modificados, de forma a servir a cidade.<ref name=CMAveiro/> Em Agosto de 1861, principiaram as obras de via, e em princípios de 1862, começou-se a construir o edifício.<ref name=CMAveiro/> A estação foi inaugurada junto com o troço entre [[Estação de Estarreja|Estarreja]] e [[Estação de Taveiro|Taveiro]] da Linha do Norte, em 10 de Abril de 1864, pela [[Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses]].<ref name=CMAveiro/><ref>{{Citar periódico|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|paginas=9-12|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|data=1 de Janeiro de 1958|numero=1681|volume=70|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1681/N1681_master/GazetaCFN1681.pdf|acessadoem=4 de Abril de 2014}}</ref> Em 16 de Maio do mesmo ano, os restos mortais de José Estêvão foram transportados de caminho de ferro até ao cemitério de Aveiro.<ref name=CMAveiro/>


Em 1891, a Companhia Real vendia bilhetes especiais para banhos no mercado espanhol, sendo Aveiro um dos destinos promovidos.<ref>{{Citar periódico|paginas=272|titulo=Avisos de Serviço|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha| volume=4| numero= 89|data=3 de Setembro de 1891|url=http://rcbp.dglb.pt/pt/Bibliotecas/Sites/BM_CasteloBranco/Regulamento/Documents/Publica%C3%A7%C3%B5es%20Peri%C3%B3dicas/GAZETA%20CAMINHOS%20FERRO%201891.pdf|acessodata=27 de Agosto de 2015}}</ref>
Em 1891, a Companhia Real vendia bilhetes especiais para banhos no mercado espanhol, sendo Aveiro um dos destinos promovidos.<ref>{{Citar periódico|paginas=272|titulo=Avisos de Serviço|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro de Portugal e Hespanha| volume=4| numero= 89|data=3 de Setembro de 1891|url=http://rcbp.dglb.pt/pt/Bibliotecas/Sites/BM_CasteloBranco/Regulamento/Documents/Publica%C3%A7%C3%B5es%20Peri%C3%B3dicas/GAZETA%20CAMINHOS%20FERRO%201891.pdf|acessodata=27 de Agosto de 2015}}</ref>
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Por alvarás de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, Francisco Pereira Palha foi autorizado a construir um caminho de ferro de via estreita entre [[Estação Ferroviária de Torredeita|Torredeita]], na [[Linha do Dão]], e [[Estação de Espinho|Espinho]], na Linha do Norte, com um ramal para Aveiro; o projecto foi aprovado em 30 de Outubro de 1903, e a concessão foi passada para a [[Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger]] por um decreto de 17 de Março de 1906.<ref name=Gazeta1686/> O traçado foi posteriormente alterado, e em 8 de Setembro de 1911 entrou ao serviço o troço de [[Estação Ferroviária de Albergaria-a-Velha|Albergaria-a-Velha]] a Aveiro.<ref name=Gazeta1686/> Quando foi planeado o troço da [[Linha do Vouga|rede ferroviária do Vouga]] até Aveiro, ficou programado que a estação já existente iria ficar comum a ambas as linhas, não estando previstos quaisquer ramais até à [[Ria de Aveiro]].<ref name=Gazeta1144/>
Por alvarás de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, Francisco Pereira Palha foi autorizado a construir um caminho de ferro de via estreita entre [[Estação Ferroviária de Torredeita|Torredeita]], na [[Linha do Dão]], e [[Estação de Espinho|Espinho]], na Linha do Norte, com um ramal para Aveiro; o projecto foi aprovado em 30 de Outubro de 1903, e a concessão foi passada para a [[Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger]] por um decreto de 17 de Março de 1906.<ref name=Gazeta1686/> O traçado foi posteriormente alterado, e em 8 de Setembro de 1911 entrou ao serviço o troço de [[Estação Ferroviária de Albergaria-a-Velha|Albergaria-a-Velha]] a Aveiro.<ref name=Gazeta1686/> Quando foi planeado o troço da [[Linha do Vouga|rede ferroviária do Vouga]] até Aveiro, ficou programado que a estação já existente iria ficar comum a ambas as linhas, não estando previstos quaisquer ramais até à [[Ria de Aveiro]].<ref name=Gazeta1144/>


Após a inauguração do Ramal de Aveiro, verificou-se que o transporte de sal e outras mercadorias desde a margem até à estação se fazia com muita dificuldade, num percurso de quase 2 quilómetros em carros de bois, pelo que, em 1912, entrou ao serviço um ramal até à ria.<ref name=Gazeta1144>{{Citar periódico|titulo=As Obras da Barra de Aveiro|paginas=347-349|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|data=16 de Agosto de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1144|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1144/N1144_master/GazetaCFN1144.pdf|acessadoem=8 de Agosto de 2013}}</ref> O Decreto 12.682, de 15 de Novembro de 1926, adicionou ao plano ferroviário do Norte do Mondego duas vias férreas a sair da estação de Aveiro; a primeira seria até [[Estação de Cantanhede|Cantanhede]], constituindo a continuação do Ramal de Aveiro, e a segunda iria [[Ramal do Canal de São Roque|até ao Canal de São Roque]].<ref>PORTUGAL. [http://dre.pt/pdf1sdip/1926/11/25800/19171917.pdf Decreto n.º 12:682], de 15 de Novembro de 1926. ''Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos'', Paços do Governo da República. Publicado no Diário da República n.º 258, Série I, de 18 de Novembro de 1926.</ref><ref name=Gazeta1686>{{Citar periódico|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|paginas=133-140|data=16 de Março de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=71|numero=1686|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf| acessadoem=4 de Abril de 2014}}</ref>
Após a inauguração do Ramal de Aveiro, verificou-se que o transporte de sal e outras mercadorias desde a margem até à estação se fazia com muita dificuldade, num percurso de quase 2 quilómetros em carros de bois, pelo que, em 1912, entrou ao serviço um ramal até à ria.<ref name=Gazeta1144>{{Citar periódico|titulo=As Obras da Barra de Aveiro|paginas=347-349|autor=[[José Fernando de Sousa|SOUSA, José Fernando de]]|data=16 de Agosto de 1935|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=47|numero=1144|url= http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1935/N1144/N1144_master/GazetaCFN1144.pdf|acessadoem=8 de Agosto de 2013}}</ref> O Decreto 12.682, de 15 de Novembro de 1926, adicionou ao plano ferroviário do Norte do Mondego duas vias férreas a sair da estação de Aveiro; a primeira seria até [[Estação de Cantanhede|Cantanhede]], constituindo a continuação do Ramal de Aveiro, e a segunda iria [[Ramal do Canal de São Roque|até ao Canal de São Roque]].<ref name=Gazeta1686>{{Citar periódico|autor=[[Carlos Manitto Torres|TORRES, Carlos Manitto]]|titulo=A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário|paginas=133-140|data=16 de Março de 1958|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=71|numero=1686|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1958/N1686/N1686_master/GazetaCFN1686.pdf| acessadoem=4 de Abril de 2014}}</ref><ref>PORTUGAL. [http://dre.pt/pdf1sdip/1926/11/25800/19171917.pdf Decreto n.º 12:682], de 15 de Novembro de 1926. ''Ministério do Comércio e Comunicações - Direcção Geral de Caminhos de Ferro - Divisão Central e de Estudos'', Paços do Governo da República. Publicado no Diário da República n.º 258, Série I, de 18 de Novembro de 1926.</ref>


Em 3 de Outubro de 1932, iniciaram-se oficialmente as obras de construção da barra de Aveiro, tendo sido instalado um ramal para o transporte de pedra, especificamente grés vermelho de [[Eirol]] e granito de Vila Chã; este ramal tinha o seu princípio na Estação de Aveiro, curvando depois na direcção do Canal de São Roque, onde a pedra era transferida para barcos.<ref name=Gazeta1144/> Nesse ano, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] instalou um dormitório para o pessoal de serviço, com capacidade para 12 camas; por seu turno, a [[Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro|Companhia do Vouga]] ampliou as suas vias, de forma a facilitar o serviço no Ramal do Canal de São Roque.<ref>{{Citar periódico|paginas=10-14|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1081|data=1 de Janeiro de 1933|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=20 de Maio de 2010}}</ref> Em 1936, esta empresa construiu um novo cais, para transbordo entre as Linhas do Vouga e do Norte.<ref>{{Citar periódico|paginas=98|titulo=O que se fez em Caminhos de Ferro durante o ano de 1936|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=49| numero=1180|data=16 de Fevereiro de 1937|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1180/N1180_master/GazetaCFN1180.pdf|acessadoem=8 de Agosto de 2013}}</ref> Em Abril de 1932, estava a ser pedida com urgência a construção da linha entre Aveiro e Cantanhede.<ref>{{citar jornal|titulo=Efemérides|paginas=345|data=16 de Julho de 1939|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=51| numero=1238|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1238/N1238_master/GazetaCFN1238.pdf| acessodata=4 de Abril de 2014}}</ref>
Em 3 de Outubro de 1932, iniciaram-se oficialmente as obras de construção da barra de Aveiro, tendo sido instalado um ramal para o transporte de pedra, especificamente grés vermelho de [[Eirol]] e granito de Vila Chã; este ramal tinha o seu princípio na Estação de Aveiro, curvando depois na direcção do Canal de São Roque, onde a pedra era transferida para barcos.<ref name=Gazeta1144/> Nesse ano, a [[Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses]] instalou um dormitório para o pessoal de serviço, com capacidade para 12 camas; por seu turno, a [[Companhia Portuguesa para a Construção e Exploração de Caminhos de Ferro|Companhia do Vouga]] ampliou as suas vias, de forma a facilitar o serviço no Ramal do Canal de São Roque.<ref>{{Citar periódico|paginas=10-14|titulo=O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=46|numero=1081|data=1 de Janeiro de 1933|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1933/N1081/N1081_master/GazetaCFN1081.pdf|acessadoem=20 de Maio de 2010}}</ref> Em 1936, esta empresa construiu um novo cais, para transbordo entre as Linhas do Vouga e do Norte.<ref>{{Citar periódico|paginas=98|titulo=O que se fez em Caminhos de Ferro durante o ano de 1936|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=49| numero=1180|data=16 de Fevereiro de 1937|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1936/N1180/N1180_master/GazetaCFN1180.pdf|acessadoem=8 de Agosto de 2013}}</ref> Em Abril de 1932, estava a ser pedida com urgência a construção da linha entre Aveiro e Cantanhede.<ref>{{citar jornal|titulo=Efemérides|paginas=345|data=16 de Julho de 1939|jornal=Gazeta dos Caminhos de Ferro|volume=51| numero=1238|url=http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/GazetaCF/1939/N1238/N1238_master/GazetaCFN1238.pdf| acessodata=4 de Abril de 2014}}</ref>
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==Bibliografia==
==Bibliografia==
*{{Referência a livro|sobrenome=CAVACO|nome=Carminda|título=O Algarve Oriental|subtítulo=As Vilas, O Campo e o Mar|local=Faro| editora=Gabinete de Planeamento da Região do Algarve|ano=1976|páginas=204|volumes=2|volume=II}}
*{{citar livro|sobrenome=CAVACO|nome=Carminda|título=O Algarve Oriental|subtítulo=As Vilas, O Campo e o Mar|local=Faro| editora=Gabinete de Planeamento da Região do Algarve|ano=1976|páginas=204|volume=II}}
*{{Citar livro|nome=Paulo|sobrenome=PEREIRA|título=História da Arte Portuguesa|local=Barcelona|editora=Círculo de Leitores|ano=1995 |páginas=695|volumes=3|volume=III|id=ISBN 972-42-1225-4}}
*{{Citar livro|nome=Paulo|sobrenome=PEREIRA|título=História da Arte Portuguesa|local=Barcelona|editora=Círculo de Leitores|ano=1995 |páginas=695|volume=III|isbn= 972-42-1225-4}}
*{{Citar livro|autor=REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto ''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006|editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|id=ISBN 989-619-078-X}}
*{{Citar livro|autor=REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto ''et al''|título=Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006|editora=CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A.|ano=2006|páginas=238|isbn= 989-619-078-X}}
*{{Citar livro|autor=SILVA, José Ribeiro da|coautor=RIBEIRO, Manuel|título=Os Comboios em Portugal|local=Lisboa|editora=Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda.|ano=2007|páginas=203|volumes=5|volume=III|edição=1.ª|id=ISBN 978-972-710-408-6}}
*{{Citar livro|autor=SILVA, José Ribeiro da|coautor=RIBEIRO, Manuel|título=Os Comboios em Portugal|local=Lisboa|editora=Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda.|ano=2007|páginas=203|volume=III|edição=1.ª|isbn= 978-972-710-408-6}}


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Revisão das 23h26min de 11 de agosto de 2016

Aveiro
Lado Este da Estação de Aveiro, em 2008.
Lado Este da Estação de Aveiro, em 2008.
Linha(s): Linha do Norte (Pk 272,676)
Ramal de Aveiro (Pk 34,600)
Coordenadas: 40° 38′ 36,46″ N, 8° 38′ 25,8″ O
Município: Aveiro
Serviços: Ligação a autocarros Serviço de táxis Parque de estacionamento Informações - Gabinete de Apoio ao Cliente Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Estação sem barreiras arquitectónicas Lavabos adaptados Pessoal de apoio na estação Lavabos Sala de espera Telefones públicos Caixas Multibanco Bar ou cafetaria Zona Comercial Elevadores Escadas rolantes Quiosque multimédia REFER Aluguer de automóveis Estacionamento para bicicletas
Inauguração: 10 de Abril de 1864
Website:

A Estação Ferroviária de Aveiro é uma interface ferroviária da Linha do Norte, que funciona como entroncamento com o Ramal de Aveiro, e que serve a localidade de Aveiro, em Portugal.

Caracterização

Feixe de vias na Estação de Aveiro

Localização e acessos

Situa-se na localidade de Aveiro, em frente do Largo da Estação dos Caminhos de Ferro.[1]

Descrição física e classificação

Em Janeiro de 2011, possuía 5 vias de circulação, com 440 a 760 metros de comprimento; todas as gares tinham 321 metros de extensão, e 90 centímetros de altura.[2] Em Outubro de 2004, ostentava a classificação B da Rede Ferroviária Nacional.[3]

Azulejos e arquitectura

O antigo edifício apresenta uma fachada totalmente decorada de azulejos policromos, em tons azuis e amarelos, que representam várias cenas ferroviárias, naturais e de cultura e actividades tradicionais.[4] O edifício é composto por três secções; uma parte central, de três pisos, que inclui três portas amplas ao nível do solo, e dois laterais simétricos, com dois pisos, contendo uma porta e dois postigos de secção rectangular.[5] Foi construída no estilo tradicional português[6], assumindo-se como um exemplo, a nível regional, do estilo denominado de Casa Portuguesa.[5]

Painéis de azulejos

Fachada Oeste da antiga estação.

Fachada Oeste (rua)[5]:

Painel "Trecho da cidade - Aveiro".

Fachada Este (gare)[5]:

Fachada Este da estação.

Fachada dos Sanitários[5]:

  • Canal Central da Ria de Aveiro;
  • Palheiros da Costa Nova do Prado.

História

Antigo edifício da Estação de Aveiro, do lado da gare.

Século XIX

Numa carta de 10 de Outubro de 1844, Benjamim de Oliveira propôs ao seu primo, o Conde de Tojal, então Ministro da Fazenda, a construção de uma linha férrea entre Lisboa e o Porto, com passagem por Santarém, Leiria, Coimbra e Aveiro.[7] As tentativas de Benjamim de Oliveira para trazer o comboio para Portugal foram canceladas com a formação, em 1844, da Companhia das Obras Públicas, que também tinha entre os seus objectivos a construção de caminhos de ferro, mas esta empresa foi posteriormente dissolvida na sequência da instabilidade política.[7] Esta só terminou com o advento da Regeneração, em 1851, permitindo a Fontes Pereira de Melo retomar os projectos das ligações ferroviárias que ligassem a capital a Espanha e ao Porto.[7]

Quando o traçado da Linha do Norte foi planeado pelo engenheiro Wattier em 1856, o projecto não contemplava a passagem por Aveiro; foi graças à insistência do deputado José Estevão que os planos foram modificados, de forma a servir a cidade.[5] Em Agosto de 1861, principiaram as obras de via, e em princípios de 1862, começou-se a construir o edifício.[5] A estação foi inaugurada junto com o troço entre Estarreja e Taveiro da Linha do Norte, em 10 de Abril de 1864, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[5][8] Em 16 de Maio do mesmo ano, os restos mortais de José Estêvão foram transportados de caminho de ferro até ao cemitério de Aveiro.[5]

Em 1891, a Companhia Real vendia bilhetes especiais para banhos no mercado espanhol, sendo Aveiro um dos destinos promovidos.[9]

Em 1893, previa-se que fosse pedida a concessão para um caminho de ferro do tipo americano, ligando a estação de Aveiro à cidade.[10]

Século XX

Comboio de mercadorias a passar pela Estação de Aveiro, em 1993.

Remodelação do edifício da estação

Originalmente, a estação estava instalada num edifício pequeno e simples; em princípios do Século XX, tornou-se insuficiente para o crescimento que se verificou no movimento ferroviário, o que forçou à modificação e alargamento do edifício, entre 1915 e 1916.[5] Em Fevereiro de 1916, as obras estavam muito adiantadas, e em Abril podiam-se considerar quase terminadas.[11] O novo edifício foi construído no estilo tradicional português[6], tendo sido enfeitado em 1916 com vários painéis de azulejos, seguindo a tendência que se verificava nessa altura para decorar as gares ferroviárias.[5] Esta intervenção foi levada a cabo por Licínio Pinto e Francisco Pereira, utilizando azulejos da Fábrica Fonte Nova.[12] Esta remodelação foi envolta em polémica, devido ao facto do plano original incluir, lado a lado, retratos de José Estevão e Manuel Firmino; assim, decidiu-se retratar apenas este último e D. José de Salamanca y Mayol, que possuía a concessão das obras na Linha do Norte.[5]

Gare de via estreita na estação de Aveiro, em 2013.

Ligação à rede do Vouga

Por alvarás de 11 de Julho de 1889 e 23 de Maio de 1901, Francisco Pereira Palha foi autorizado a construir um caminho de ferro de via estreita entre Torredeita, na Linha do Dão, e Espinho, na Linha do Norte, com um ramal para Aveiro; o projecto foi aprovado em 30 de Outubro de 1903, e a concessão foi passada para a Compagnie Française pour la Construction et Exploitation des Chemins de Fer à l'Étranger por um decreto de 17 de Março de 1906.[13] O traçado foi posteriormente alterado, e em 8 de Setembro de 1911 entrou ao serviço o troço de Albergaria-a-Velha a Aveiro.[13] Quando foi planeado o troço da rede ferroviária do Vouga até Aveiro, ficou programado que a estação já existente iria ficar comum a ambas as linhas, não estando previstos quaisquer ramais até à Ria de Aveiro.[14]

Após a inauguração do Ramal de Aveiro, verificou-se que o transporte de sal e outras mercadorias desde a margem até à estação se fazia com muita dificuldade, num percurso de quase 2 quilómetros em carros de bois, pelo que, em 1912, entrou ao serviço um ramal até à ria.[14] O Decreto 12.682, de 15 de Novembro de 1926, adicionou ao plano ferroviário do Norte do Mondego duas vias férreas a sair da estação de Aveiro; a primeira seria até Cantanhede, constituindo a continuação do Ramal de Aveiro, e a segunda iria até ao Canal de São Roque.[13][15]

Em 3 de Outubro de 1932, iniciaram-se oficialmente as obras de construção da barra de Aveiro, tendo sido instalado um ramal para o transporte de pedra, especificamente grés vermelho de Eirol e granito de Vila Chã; este ramal tinha o seu princípio na Estação de Aveiro, curvando depois na direcção do Canal de São Roque, onde a pedra era transferida para barcos.[14] Nesse ano, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses instalou um dormitório para o pessoal de serviço, com capacidade para 12 camas; por seu turno, a Companhia do Vouga ampliou as suas vias, de forma a facilitar o serviço no Ramal do Canal de São Roque.[16] Em 1936, esta empresa construiu um novo cais, para transbordo entre as Linhas do Vouga e do Norte.[17] Em Abril de 1932, estava a ser pedida com urgência a construção da linha entre Aveiro e Cantanhede.[18]

Duplicação da via e expansão da estação

Em Dezembro de 1928, já se tinham iniciadas as obras de duplicação da via entre Oliveira do Bairro e Aveiro.[19]

Em 1934, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses construiu um dormitório nesta estação.[20]

Electrificação

No final da Década de 1930, já se previa que, caso o projecto de electrificação das linhas suburbanas de Lisboa fosse bem sucedido, posteriormente também se adaptaria à tracção eléctrica a rede suburbana do Porto, de Aveiro até Braga.[21] O troço entre Quintans e Esmoriz foi electrificado em Novembro de 1964.[22]

Encerramento da Linha do Vouga

Em 1972, foi encerrado o troço entre Sernada do Vouga e Viseu[23], tendo uma linha de autocarros sido criada em 1975 no percurso de Aveiro a Viseu.[24]

Em 1986, a estação foi novamente remodelada, na ocasião das comemorações do 75º aniversário do Ramal de Aveiro; foi, assim, colocado um novo painel de azulejos, assinado por Breda.[5] A origem dos azulejos foi a Fábrica Viçorzette, em Águeda.[5]

Em 1995, a Estalagem da Pateira organizava viagens de comboio entre Aveiro e Macinhata do Vouga, com visita ao núcleo museológico daquela estação.[25]

No ano de 2000, foram colocados mais dois painéis de azulejos, nas instalações sanitárias; o autor foi F. Lista, e os azulejos vieram da Fábrica Artecer, de Vila Nova de Gaia.[5]

A Estação no Século XXI

Novo edifício da estação de Aveiro.

Em finais de 2004, foi anunciado que o título intermodal Andante, gerido por várias empresas de transportes na região do Porto, incluindo o operador Comboios de Portugal, iria ser prolongado até à Estação de Aveiro; esta medida teve como objectivo facilitar as deslocações nesta região, e impulsionar o uso do transporte público.[26]

Em Agosto de 2005, presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Alberto Souto, declarou que a nova estação ferroviária de Aveiro iria entrar em funcionamento na primeira semana de Outubro, passando o antigo edifício a pertencer à Autarquia.[27] No entanto, as bilheteiras continuaram a funcionar na antiga estação, e, até Abril do ano seguinte, não existiam lojas a funcionar na nova gare.[28]

Ainda em 2005, foi adjudicada a construção de uma avenida, a ligar a estação à zona da Esgueira; esta obra, cuja execução esteve prevista para Setembro teve um orçamento de 100 mil euros.[27] Um túnel rodoviário sob a estação foi inaugurado a 6 de Outubro, mas o tráfego automóvel só se fez num sentido até 19 de Dezembro, quando abriu em ambos os sentidos.[29]

Em Maio de 2006, o presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, anunciou que se iria instalar uma Colecção de Arte Contemporânea no antigo edifício da Estação de Aveiro[30]; no entanto, este processo ainda se encontrava em negociações em Abril de 2010, estando, nesta altura, previsto um acordo para breve.[31]

A antiga estação fez parte do circuíto turístico City Tour, organizado pela Região de Turismo de Aveiro em Julho de 2006.[32]

A ligação ferroviária de Alta Velocidade a Aveiro foi discutida em Outubro de 2006, tendo-se previsto uma decisão sobre este assunto apenas no final desse ano; foi, no entanto, demonstrado que era exequível utilizar a estação ferroviária já existente como interface para os serviços de alta velocidade.[33]

Movimento de mercadorias

Em 1972, esta estação recebia sal, expedido de Vila Real de Santo António, Fuseta, Castro Marim e de Tavira, em regime de grandes volumes (vagões completos).[34]

Ver também

CP Urbanos do Porto

(Serv. ferr. suburb. de passageiros no Grande Porto)
Serviços: Aveiro Braga
Marco de Canaveses Guimarães


(b) Ferreiros 
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 Braga (b)
(b) Mazagão 
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 Guimarães (g)
(b) Aveleda 
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 Covas (g)
(b) Tadim 
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 Nespereira (g)
(b) Ruilhe 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Vizela
(b) Arentim 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Pereirinhas (g)
(b) Cou.Cambeses 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Cuca (g)
(m)(b) Nine 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Lordelo (g)
(m) Louro 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Giesteira (g)
(m) Mouquim 
Unknown route-map component "fvBHF" Unknown route-map component "BHF red"
 Vila das Aves (g)
(m) Famalicão 
Unknown route-map component "fvBHF-KBHFe" Unknown route-map component "BHF red"
 Caniços (g)
(m) Barrimau 
Unknown route-map component "fBHF" Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF red" Unknown route-map component "c"
 Santo Tirso (g)
(m) Esmeriz 
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Unknown route-map component "v-SHI3+l red"
Unknown route-map component "c" + Unknown route-map component "SHI3r red"
Unknown route-map component "uBHF+l@GG" Unknown route-map component "uBHF+r@GG"
 Cabeda (d)
(m)(g) Lousado 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Suzão (d)
(m) Trofa 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Valongo (d)
(m) Portela 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 S. Mart. Campo (d)
(m) São Romão 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Terronhas (d)
(m) São Frutuoso 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Trancoso (d)
(m) Leandro 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dpBHF-R red" Unknown route-map component "uv-STR" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Rec.-Sobreira (d)
(m) Travagem 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-R red" Unknown route-map component "uv-SHI2r" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Parada (d)
(m)(d) Ermesinde 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M red" Unknown route-map component "udBHF-R" Unknown route-map component "cd" Urban station on track
 Cête (d)
(m) Palmilheira 
Unknown route-map component "fdSTR~L"
Unknown route-map component "fdBHF-M~Rf" + Unknown route-map component "dSTR~L red"
Unknown route-map component "dBHF-M~Rf red" + Unknown route-map component "udSTR~L"
Unknown route-map component "udBHFf~R" Unknown route-map component "d" Urban station on track
 Irivo (d)
(m) Águas Santas 
Unknown route-map component "fdBHF~Lg"
Unknown route-map component "fdSTR~R" + Unknown route-map component "dBHF-M~Lg red"
Unknown route-map component "dSTR~R red" + Unknown route-map component "udBHF-M~Lg"
Unknown route-map component "udSTR~R" Unknown route-map component "d" Urban station on track
 Oleiros (d)
(m) Rio Tinto 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M red" Unknown route-map component "udBHF-R" Unknown route-map component "cd" Urban station on track
 Paredes (d)
(m) Contumil 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M red" Unknown route-map component "udBHF-R" Unknown route-map component "cd" Urban station on track
 Penafiel (d)
(d)(n) P.-Campanhã 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdBHF-L" Unknown route-map component "dBHF-M red" Unknown route-map component "udBHF-M" Unknown route-map component "dKBHFa-R saffron" Unknown route-map component "c" Urban station on track
 Bustelo (d)
 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdSTR" Unknown route-map component "dSTR red" Unknown route-map component "udSTR"
Unknown route-map component "cd" + Unknown route-map component "vSHI2gl-_saffron"
Urban station on track
 Meinedo (d)
(m) P.-São Bento 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "fdKBHFe-L" Unknown route-map component "dKBHFe-M red"
Unknown route-map component "udKBHFe-M" + Unknown route-map component "STRc2 saffron"
Unknown route-map component "dKBHFe-R saffron" Unknown route-map component "dSTR3 saffron" Unknown route-map component "udSTR" Unknown route-map component "c"
 
(n) General Torres 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "STRc2 saffron" Unknown route-map component "BHF3+1 saffron"
Unknown route-map component "uBHFSHI1+l" + Unknown route-map component "dSTRc4 saffron"
Unknown route-map component "c"
 Caíde (d)
(n) Gaia 
Unknown route-map component "c"
Unknown route-map component "STR+1 saffron" + Unknown route-map component "lBHF2 saffron"
Unknown route-map component "STRc4 saffron" Urban station on track Unknown route-map component "c"
 Oliveira (d)
(n) Coimbrões 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Urban station on track Unknown route-map component "c"
 Vila Meã (d)
(n) Madalena 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Urban station on track Unknown route-map component "c"
 Recesinhos (d)
(n) Valadares 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Urban station on track Unknown route-map component "c"
 Livração (d)
(n) Francelos 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Urban End station Unknown route-map component "c"
 M.Canaveses (d)
(n) Miramar 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "KBHFa saffron" Unknown route-map component "c"
 Aveiro (d)
(n) Aguda 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Cacia (d)
(n) Granja 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Canelas (n)
(n) Espinho 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Salreu (n)
(n) Silvalde 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Estarreja (n)
(n) Paramos 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Avanca (n)
(n) Esmoriz 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Válega (n)
(n) Cortegaça 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "BHF saffron" Unknown route-map component "c"
 Ovar (n)
 
Unknown route-map component "c" Unknown route-map component "BHFl@FF saffron" Unknown route-map component "BHFr@FF saffron" Unknown route-map component "c"
 Carv.-Maceda (n)

Referências

  1. «Aveiro - Linha do Norte». Rede Ferroviária Nacional. Consultado em 29 de Julho de 2011 
  2. «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Rede Ferroviária Nacional. Directório da Rede 2012: 71-85. 6 de Janeiro de 2011 
  3. «Classificação de Estações e Apeadeiros de acordo com a sua utilização». Rede Ferroviária Nacional. Directório da Rede Ferroviária Portuguesa 2005: 81-83. 13 de Outubro de 2004 
  4. «Estação ferroviária de Aveiro». Lifecooler. Consultado em 21 de Maio de 2010 
  5. a b c d e f g h i j k l m n o «Painéis Azulejares da Estação de Caminhos de Ferro de Aveiro». Câmara Municipal de Aveiro. Consultado em 4 de Abril de 2014 
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  16. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1932» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 46 (1081): 10-14. 1 de Janeiro de 1933. Consultado em 20 de Maio de 2010 
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  22. «Otros países, otras noticias». Via Libre (em espanhol). 2 (24): 23-24. 1 de Dezembro de 1965 
  23. SILVA e RIBEIRO, p. 47
  24. REIS et al, p. 144
  25. ORDÓÑEZ, José Luis (Julho - Agosto de 1995). «Turismo ferroviario en los valles portugueses del Duero y Vouga». Madrid: Fundación de los Ferrocarriles Españoles. Via Libre (em espanhol). 32 (378): 75-76. ISSN 1134-1416  Verifique data em: |data= (ajuda)
  26. FONSECA, Margarida (11 de Dezembro de 2004). «Andante dará para viajar de comboio até Aveiro e Braga». Jornal de Notícias. Consultado em 21 de Maio de 2010 
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  29. «Abertura total do túnel na segunda-feira». On Line News. 13 de Dezembro de 2005. Consultado em 21 de Maio de 2010 
  30. «Estação recebe Colecção de Arte Contemporânea». On Line News. 12 de Maio de 2006. Consultado em 21 de Maio de 2010 
  31. ALMEIDA, Júlio (11 de Abril de 2010). «Avenida da arte está à espera de cedência da estação da cp». Diário de Notícias. Consultado em 21 de Maio de 2010 
  32. MAXIMINO, José (3 de Agosto de 2006). «City tour procurado por 2500 turistas em Julho». Jornal de Notícias. Consultado em 21 de Maio de 2010 
  33. «TGV: terceira travessia do Tejo poderá vir a ser também rodoviária». Público. 28 de Outubro de 2006. Consultado em 21 de Maio de 2010 
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Bibliografia

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  • PEREIRA, Paulo (1995). História da Arte Portuguesa. III. Barcelona: Círculo de Leitores. 695 páginas. ISBN 972-42-1225-4 
  • REIS, Francisco Cardoso dos; GOMES, Rosa Maria; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • SILVA, José Ribeiro da; RIBEIRO, Manuel (2007). Os Comboios em Portugal. III 1.ª ed. Lisboa: Terramar - Editores, Distribuidores e Livreiros, Lda. 203 páginas. ISBN 978-972-710-408-6 
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Ligações externas