Anfetamina: diferenças entre revisões
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| IUPACName = (±)-1-phenylpropan-2-amine |
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Revisão das 14h53min de 23 de agosto de 2016
Anfetamina Alerta sobre risco à saúde | |
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Nome IUPAC | (±)-1-phenylpropan-2-amine |
Identificadores | |
Número CAS | |
PubChem | |
DrugBank | APRD00480 |
Código ATC | N06 |
Propriedades | |
Fórmula química | C9H13N |
Massa molar | 135.21 g mol-1 |
Farmacologia | |
Biodisponibilidade | Oral 20–25%; nasal 75%; retal 95–99%; intravenoso 100% |
Metabolismo | Hepático |
Meia-vida biológica | 10 a 13 horas |
Ligação plasmática | 15–40% |
Excreção | Renal |
Compostos relacionados | |
Outros aniões/ânions | Feniprazina (em vez do amino, um hidrazil) |
Aminas relacionados | Fenetilamina (1-fenil-etano-2-amina) Metanfetamina (N-metil-anfetamina) Ortetamina, 3-Metilanfetamina e 4-Metilanfetamina (um metil no anel, respectivamente posição orto, meta e para) Norefedrina (mais uma hidroxila no carbono 1) m-Hidroxianfetamina e p-Hidroxianfetamina (mais uma hidroxila no anel, respectivamente posição meta e para) 6-APT (um ciclohexeno fundido ao fenil) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Anfetaminas são substâncias simpatomiméticas que têm a estrutura química básica da beta-fenetilamina. Sob esta designação, existem três categorias de drogas sintéticas que diferem entre si do ponto de vista químico. As anfetaminas, propriamente ditas, são a dextroanfetamina e a metanfetamina. A anfetamina é uma droga estimulante do sistema nervoso central, que provoca o aumento das capacidades físicas e psíquicas.[1]
História
A anfetamina surgiu no século XIX, tendo sido sintetizada pela primeira vez na Alemanha, por Lazar Edeleanu, em 1887.[1][2] Cerca de 40 anos depois, a droga começou a ser usada pelos médicos para aliviar fadiga, alargar as passagens nasais e bronquiais e estimular o sistema nervoso central. Em 1932, foi lançada na França a primeira versão comercial da droga, com o nome de Benzedrine, na forma de pó para inalação. Cinco anos mais tarde, a Benzedrine surgiu na forma de pílulas, que chegou a ser vendido mais de 50 milhões de unidades nos três primeiros anos após sua introdução no mercado.
Legalidade
Atualmente, as anfetaminas de uso não terapêuticos são proibida em vários países, incluindo o Brasil (desde 2011). Em alguns países da Europa a substância foi totalmente proibida, sendo encontrada somente de forma clandestina, vinda de outros locais. A maior parte dos usuários são mulheres que utilizam a droga para o emagrecimento.[2]
A lis-dexanfetamina, na apresentação de cápsulas de liberação lenta, (o pró-fármaco só é ativado ao ser administrado por via oral) é comercializado no Brasil, sob o nome comercial de Venvanse, para o uso adulto e pediátrico no tratamento do TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade). No organismo, o medicamento ao ser metabolizado, transforma-se na droga ativa:Dextroanfetamina.
Referências
- ↑ a b Patrícia Lopes. «Anfetaminas». R7. Brasil Escola. Consultado em 27 de maio de 2013
- ↑ a b «Anfetaminas». Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas. Consultado em 27 de maio de 2013