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'''Conurbação''' (''do lat. urbis, cidade'') é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico<ref>''Grande Enciclopédia Larousse Cultural''; São Paulo: Nova Cultural, 1998. p. 1601. v. 7. ISBN 85-13-00761-7</ref>. Geralmente esse processo dá origem à formação de [[região metropolitana|regiões metropolitanas]]. Contudo, o surgimento de uma, não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.Várias conurbações juntas formam uma megalópole, por exemplo: Existe uma megalópole dessa forma, que surgiu de várias conurbações que é a do Japão que vai de Tóquio a Fukuoka. |
'''Conurbação''' (''do lat. urbis, cidade'') é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico<ref>''Grande Enciclopédia Larousse Cultural''; São Paulo: Nova Cultural, 1998. p. 1601. v. 7. ISBN 85-13-00761-7</ref>. Geralmente esse processo dá origem à formação de [[região metropolitana|regiões metropolitanas]]. Contudo, o surgimento de uma, não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.Várias conurbações juntas formam uma megalópole, por exemplo: Existe uma megalópole dessa forma, que surgiu de várias conurbações que é a do Japão que vai de Tóquio a Fukuoka. |
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Essas migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente. |
Essas migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente. |
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Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo [[boia-fria]]; viagens de residentes em [[cidade dormitório]], que são realizadas por pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso ([[viagem]]), que é o principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados. |
Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo [[boia-fria]]; viagens de residentes em [[cidade dormitório]], que são realizadas por pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso ([[viagem]]), que é o principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados. |
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Cidades mais populosas |
Conurbação (do lat. urbis, cidade) é a unificação da malha urbana de duas ou mais cidades, em consequência de seu crescimento geográfico[1]. Geralmente esse processo dá origem à formação de regiões metropolitanas. Contudo, o surgimento de uma, não é necessariamente vinculado ao processo de conurbação.Várias conurbações juntas formam uma megalópole, por exemplo: Existe uma megalópole dessa forma, que surgiu de várias conurbações que é a do Japão que vai de Tóquio a Fukuoka.
Características
O processo de conurbação é caracterizado por um crescimento que expande a cidade, prolongando-a para fora de seu perímetro absorvendo aglomerados rurais e outras cidades. Estas, até então com vida política e administrativa autônoma, acabam comportando-se como parte integrante da metrópole. Com a expansão e a integração, desaparecem os limites físicos entre os diferentes núcleos urbanos. Ocorre então uma dicotomia entre o espaço edificado e a estrutura político-administrativa[2].
Como uma importante característica, deve-se considerar a demanda de espaço na cidade. Todas as cidades do mundo, de modo geral, são constantemente pressionadas pela demanda de espaço. Isto acaba forçando tanto a incorporação de novos territórios como o adensamento dos já ocupados. Assim, as cidades tendem a crescer, ampliando sua periferia no sentido horizontal e verticalizando as áreas centrais. Quando esse crescimento não é controlado, como acontece com as metrópoles do Terceiro Mundo, o gigantismo deteriora as habitações, torna precários os serviços urbanos, desde os transportes até a segurança, e gera outros problemas[2].
Os países capitalistas desenvolvidos foram os primeiros a apresentar esse tipo de espacialização do fenômeno urbano. Londres, Nova Iorque, Paris, Tóquio, mesmo antes da Segunda Guerra Mundial, já apresentavam intensos processos de conurbação[2].
Principalmente após os anos 50, quando se verificou a grande industrialização do Brasil, o rápido crescimento ocorrido com as cidades brasileiras gerou um "envelhecimento" dos antigos centros, dada a grande demanda de serviços mais modernos e mais compatíveis com a nova industrialização. Isto acabou significando uma expansão desses centros, que buscavam novas áreas para crescer. Assim, a configuração dessas conurbações então consolidou-se[2].
Há casos curiosos de conurbações que se desenvolveram junto às linhas de fronteira de diferentes países. É caso das cidades de Santana do Livramento, no estado do Rio Grande do Sul, no Brasil, e Rivera, sede do departamento de mesmo nome, no Uruguai. O conjunto urbano das duas cidades, denominado tradicionalmente de "Fronteira da Paz", tem mais de 170.000 habitantes que vivem de forma integrada. É comum, por exemplo, usar o sistema de educação ou de saúde pública de uma ou da outra cidade. O comércio tem especialidades que levam o consumidor a procurar lojas no Brasil ou no Uruguai além de serem muito frequentes os casamentos "mistos" (entre cidadãos dos dois países). A divisão entre as duas cidades é feita por linhas imaginárias traçadas ao longo da malha viária e se estende por muitos quilômetros. Por isso, muitas vezes é difícil para um turista perceber que uma calçada de determinada rua se encontra em um país enquanto que a calçada em frente está no outro.[3]
Outro caso do gênero é a conurbação entre as cidades de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, e Ponta Porã, no estado de Mato Grosso do Sul, separadas apenas por uma avenida. Também vale ser mencionada a conurbação existente entre as cidades de Letícia, na Colômbia, e Tabatinga, no estado do Amazonas, separadas por uma avenida chamada de "Avenida da Amizade".
Fluxo pendular
Nas cidades em processo de conurbação é comum a ocorrência do chamado fluxo pendular. O fluxo pendular é o fluxo de passageiros (em veículos particulares ou transporte público) atravessando mais de uma cidade com dois picos de maior intensidade, normalmente no período da manhã e no final da tarde. Geralmente, o sentido desse fluxo no final da tarde dirige-se às chamadas cidades dormitórios.
Essas migrações pendulares são simples fluxos populacionais que não correspondem verdadeiramente a migrações, pois não são realizados com intuito de mudança definitiva, estando embutida na saída do indivíduo a ideia concreta do seu retorno ao local de origem, e por isso o uso do termo "movimento pendular de população". Diferencia-se do conceito de migração por não ter caráter permanente. Alguns exemplos de migrações pendulares: deslocamento realizado pelo boia-fria; viagens de residentes em cidade dormitório, que são realizadas por pessoas que moram em uma determinada cidade e trabalham em outra; o deslocamento de fins de semana e de férias, com objetivos de lazer e descanso (viagem), que é o principal fator de congestionamentos nas estradas que partem das grandes metrópoles, em fins de semana e vésperas de feriados.
Concentrações urbanas mais populosas do Brasil Censo de 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)[4][nota 1] | |||||||||||
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São Paulo Rio de Janeiro | |||||||||||
Posição | Localidade | Unidade federativa | Pop. | Posição | Localidade | Unidade federativa | Pop. | ||||
1 | São Paulo | São Paulo | 20 673 280 | 11 | Campinas | São Paulo | 2 093 118 | ||||
2 | Rio de Janeiro | Rio de Janeiro | 11 760 550 | 12 | Manaus | Amazonas | 2 063 689 | ||||
3 | Belo Horizonte | Minas Gerais | 4 963 704 | 13 | Belém | Pará | 1 957 533 | ||||
4 | Brasília | Distrito Federal–Goiás | 3 858 760 | 14 | Vitória | Espírito Santo | 1 756 172 | ||||
5 | Recife | Pernambuco | 3 783 639 | 15 | Baixada Santista | São Paulo | 1 672 991 | ||||
6 | Porto Alegre | Rio Grande do Sul | 3 679 298 | 16 | São José dos Campos | São Paulo | 1 589 875 | ||||
7 | Fortaleza | Ceará | 3 424 978 | 17 | São Luís | Maranhão | 1 458 836 | ||||
8 | Curitiba | Paraná | 3 382 210 | 18 | Natal | Rio Grande do Norte | 1 263 738 | ||||
9 | Salvador | Bahia | 3 320 568 | 19 | Maceió | Alagoas | 1 194 596 | ||||
10 | Goiânia | Goiás | 2 481 043 | 20 | Florianópolis | Santa Catarina | 1 183 874 |
Notas
- ↑ Os municípios que compõem cada uma das grandes concentrações urbanas estão relacionados na lista de concentrações urbanas do Brasil por população.
Referências
- ↑ Grande Enciclopédia Larousse Cultural; São Paulo: Nova Cultural, 1998. p. 1601. v. 7. ISBN 85-13-00761-7
- ↑ a b c d ROSS, Jurandyr. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2005. 5. ed. ISBN 85-314-0242-5
- ↑ Silvia Etel Gutiérrez Bottaro. «El fenómeno del bilingüismo en la comunidad fronteriza uruguayo-brasileña de Rivera». Consultado em 25 de novembro de 2007
- ↑ IBGE. «Tabela 4709 - População residente, Variação absoluta de população residente e Taxa de crescimento geométrico». Consultado em 28 de novembro de 2023