Aliança (Bíblia): diferenças entre revisões

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'''Aliança''' (em [[hebraico]]: ''berith''; em [[língua grega|grego]], segundo a versão [[septuaginta]], ''diatheke''), no sentido [[bíblico]], refere-se ao pacto entre [[Deus]] e os homens. Refere-se à decisão de Deus de salvar a humanidade por meio de sua graça. Assim, segundo o cristianismo, Jesus encarna, morre e ressuscita para salvar os homens.
'''Aliança''' (em [[hebraico]]: ''berith''; em [[língua grega|grego]], segundo a versão [[septuaginta]], ''diatheke''), no sentido [[bíblico]], refere-se ao pacto entre [[Deus]] e os homens. Refere-se à decisão de Deus de salvar a humanidade por meio de sua graça. Assim, segundo o cristianismo, Jesus encarna, morre e ressuscita para salvar os homens.


O termo é também utilizado como sinônimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou diretamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da [[arca de Noé]] no monte [[Ararate]], quando Deus faz aparecer o [[arco-íris]] como sinal da Velha Aliança - daí a expressão "arco-da-velha" (aliança) para designar este fenómeno [[óptica|óptico]].<ref>[https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-origem-da-expressao-arco-da-velha/23026 A origem da expressão arco-da-velha]. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.</ref> Outras alianças se sucedem na narrativa judaico-cristã, como o pacto com [[Abraão]] e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma [[novilho|novilha]], uma [[Bode|cabra]] e um cordeiro, por entre os quais passa uma labareda de fogo, como sinal divino). No judaísmo, tal aliança passaria a ser marcada também pelo ritual da [[circuncisão]]. Após [[o Êxodo]] do [[Egito]], o [[tribos de Israel|povo de Israel]] passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no [[povo eleito]] de Deus. Na perspectiva cristã, com [[Paulo de Tarso|São Paulo]], passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de [[Cristo]] para a remissão das [[alma]]s.
O termo é também utilizado como sinônimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou diretamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da [[arca de Noé]] no monte [[Ararate]], quando Deus faz aparecer o [[arco-íris]] como sinal da Velha Aliança - daí a expressão "arco-da-velha" (aliança) para designar este fenómeno [[óptica|óptico]].<ref>[https://ciberduvidas.iscte-iul.pt/consultorio/perguntas/a-origem-da-expressao-arco-da-velha/23026 A origem da expressão arco-da-velha]. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.</ref> Outras alianças se sucedem na narrativa judaico-cristã, como o pacto com [[Abraão]] e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma [[novilho|novilha]], uma [[Bode|cabra]] e um cordeiro, por entre os quais passa uma labareda de fogo, como sinal divino). No judaísmo, tal aliança passaria a ser marcada também pelo ritual da [[circuncisão]]. Após [[o Êxodo]] do [[Egito]], o [[tribos de Israel|povo de Israel]] passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no [[povo eleito]] de Deus. Na perspectiva cristã, com Apóstolo [[Paulo de Tarso|Paulo]], passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de [[Cristo]] para a remissão das [[alma]]s.
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Revisão das 13h26min de 14 de setembro de 2016

 Nota: Se procura por outros significados de aliança, veja Aliança.
A Velha Aliança: Deus promete a Noé não voltar a destruir a Terra por um dilúvio, dando como sinal o arco-íris.

Aliança (em hebraico: berith; em grego, segundo a versão septuaginta, diatheke), no sentido bíblico, refere-se ao pacto entre Deus e os homens. Refere-se à decisão de Deus de salvar a humanidade por meio de sua graça. Assim, segundo o cristianismo, Jesus encarna, morre e ressuscita para salvar os homens.

O termo é também utilizado como sinônimo da própria Bíblia (como acontece em versões latinas). Existem diversos rituais, indicados na Bíblia, que implicavam a formação de alianças entre pessoas ou diretamente com Deus. A primeira aliança a ser estabelecida aparece com a descida da arca de Noé no monte Ararate, quando Deus faz aparecer o arco-íris como sinal da Velha Aliança - daí a expressão "arco-da-velha" (aliança) para designar este fenómeno óptico.[1] Outras alianças se sucedem na narrativa judaico-cristã, como o pacto com Abraão e a promessa de uma descendência mais numerosa que as estrelas do céu (e que tem o seu momento ritual quando Abraão divide ao meio uma novilha, uma cabra e um cordeiro, por entre os quais passa uma labareda de fogo, como sinal divino). No judaísmo, tal aliança passaria a ser marcada também pelo ritual da circuncisão. Após o Êxodo do Egito, o povo de Israel passa a ser testamentário de outra aliança que o torna no povo eleito de Deus. Na perspectiva cristã, com Apóstolo Paulo, passa-se a falar da Nova Aliança, selada com o sacrifício de Cristo para a remissão das almas.

Referências

  1. A origem da expressão arco-da-velha. Ciberdúvidas da Língua Portuguesa.


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