Australopithecus afarensis: diferenças entre revisões
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Revisão das 19h47min de 14 de setembro de 2016
Australopithecus afarensis | |
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Reconstrução de um Australopithecus afarensis (Cosmocaixa, Espanha).
Reconstrução de um Australopithecus afarensis (Cosmocaixa, Espanha). | |
Estado de conservação | |
Pré-histórica | |
Classificação científica | |
Nome binomial | |
Australopithecus afarensis ( Johanson & White , 1978) | |
Distribuição geográfica | |
Australopithecus afarensis é uma espécie de hominídeo extinto proposta em 1978 por Tim D. White e Donald Johanson, com base no "joelho de Johanson's" encontrado por aquele antropólogo em Hadar, na Etiópia, em 1974. Os vestígios fósseis foram datados em 3,4 milhões de anos. O nome provém da região onde foi encontrado: a Depressão de Afar.
Até ao presente, foram já encontrados fragmentos desta espécie pertencentes a mais de 300 indivíduos, datados entre 4 e 2,7 milhões de anos, todos na região norte do Grande Vale do Rift, incluindo um esqueleto quase completo de uma fêmea adulta, que foi denominada Lucy.
Uma das características marcantes de Lucy é o tamanho de seu cérebro: 450 cm cúbicos. Um pouco maior que o cérebro de um chimpanzé moderno. O nome do fóssil encontrado é uma homenagem à música "Lucy in the Sky with Diamonds", da banda britânica Beatles, que, segundo relatos, estaria tocando no momento das escavações e nas comemorações após a descoberta.[1]
A 31 de março de 1994 o jornal científico Nature reportou o achado do primeiro crânio completo de um Australopithecus afarensis.
Surgiu entre 3,8 e 3,5 milhões de anos atrás, no sul da África, sendo um possível ancestral do homem. Postura bípede, ereta ou semireta, media entre 1 e 1,5 metro, possuía testa pequena e maxilar proeminente.
Ver também
Referências
- ↑ Barros, Thiago (24 de novembro de 2015). «Fóssil Lucy ganha Doodle em homenagem aos seus 41 anos de descoberta». Globo.com. TechTudo. Consultado em 24 de novembro de 2015