Prêmio Nobel de Literatura: diferenças entre revisões

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|align="center"|"por escritos marcados por uma ampla perspectiva, uma riqueza de ideias e poder artístico."
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Revisão das 08h24min de 13 de outubro de 2016

Prêmio Nobel da Literatura
Nobelpriset i litteratur
Prêmio Nobel de Literatura
Descrição Prémio literário
Organização Academia sueca
Local Estocolmo
País  Suécia
Primeira cerimónia 1901
Última cerimónia 2015
Página oficial

Nobel de Literatura (em sueco: Nobelpriset i litteratur) é um prêmio literário concedido anualmente desde 1901. É atribuído a um autor de qualquer nacionalidade que, de acordo com as palavras do próprio Alfred Nobel, criador da distinção, tenha produzido, através do campo literário, o mais magnífico trabalho em uma direção ideal (originalmente do sueco: den som inom litteraturen har producerat det utmärktaste i idealisk riktning). O "trabalho" referido aqui significa, para Nobel, a obra inteira desse escritor, seus principais livros, sua mentalidade, seu estilo e suas filosofias, não distinguindo uma obra em particular.

A Academia Sueca é quem escolhe esse escritor e o anuncia no começo do mês de outubro de cada ano. Para muitos, é esse o maior e mais distinto prêmio que um escritor ou uma escritora pode receber dentro do ramo da literatura.

O prémio/prêmio é por vezes consensual e por vezes polêmico, já que muitos consideram que tem ignorado autores mundialmente reconhecidos. Alguns especialistas assinalam que grandes autores clássicos do século XX não receberam o prémio. Segundo David Remnick, director da revista The New Yorker, escritores como Marcel Proust, James Joyce ou Vladimir Nabokov deveriam ter recebido a distinção.[1] Críticos literários como Emmanuel Carballo e Sergio Nudelstejer juntam a esta lista os nomes de Franz Kafka ou Jorge Luis Borges.[2] Adolfo Castañón inclui ainda Julio Cortázar e Juan Carlos Onetti.[2]Kjell Espmark, membro da Academia Sueca, indica numa obra sua mais nomes omitidos como Liev Tolstói, Émile Zola, Henrik Ibsen ou Paul Valéry, para mencionar apenas alguns.[3]

Dois dos galardoados com o prêmio recusaram-no: Boris Pasternak (1958), por forte pressão do governo soviético, e Jean-Paul Sartre (1964), que alegou que a sua aceitação implicaria perder a sua identidade de filósofo.

Lista dos laureados

Esta é a lista dos premiados com o Nobel de Literatura:

Ano

Imagem Nome
País
Citação
1901 1 Sully Prudhomme
(1839-1907)
 França "em especial reconhecimento a sua composição poética, que dá provas de idealismo elevado, perfeição artística e uma combinação rara das qualidades do coração e do intelecto"[4]
1902 2 Theodor Mommsen
(1817-1903)
Alemanha "o maior mestre vivo da arte da escrita histórica, com referência especial à sua monumental obra, A História de Roma"[5]
1903 3 Bjørnstjerne Bjørnson
(1832-1910)
Noruega "como um tributo à sua poesia nobre, magnífica e versátil, que sempre se distinguiu pela frescura da sua inspiração como pela rara pureza do seu espírito"[6]
1904 4 José Echegaray
(1832-1916)
Espanha "em reconhecimento às inúmeras e brilhantes composições que, de forma individual e original, reviveram as grandes tradições do drama espanhol"[7]
5 Frédéric Mistral
(1830-1914)
 França "em reconhecimento à originalidade fresca e verdadeira inspiração de sua produção poética, que reflete fielmente o cenário natural e o espírito nativo do seu povo, e, além disso, seu trabalho significativo como um filólogo provençal"[7]
1905 6 Henryk Sienkiewicz
(1846-1916)
Polónia "por causa de seus notáveis méritos como escritor épico"[8]
1906 7 Giosuè Carducci
(1835-1907)
 Reino da Sardenha "não apenas em consideração a sua aprendizagem profunda e investigação crítica, mas sobretudo como uma homenagem à energia criativa, o frescor do estilo, e a força lírica que caracterizam suas obras poéticas"[9]
1907 8 Rudyard Kipling
(1865-1936)
 Reino Unido
 Índia
"em consideração ao poder de observação, originalidade de imaginação, virilidade de ideias e talento notável para a narração que caracterizam as criações deste autor mundialmente famoso"[10]
1908 9 Rudolf Eucken
(1846-1926)
 Alemanha "em reconhecimento à sua busca sincera da verdade, sua penetrante força de pensamento, seu amplo campo de visão, e o calor e a firmeza de apresentação com as quais, em seus numerosos trabalhos, tem justificado e desenvolvido uma idealista filosofia de vida"[11]
1909 10 Selma Lagerlöf
(1858-1940)
 Suécia "em apreciação pelo idealismo sublime, imaginação vívida e percepção espiritual que caracterizam seus escritos"[12]
1910 11 Paul Johann Ludwig von Heyse
(1830-1914)
 Alemanha "como um tributo à habilidade artística completa, impregnada de idealismo, que demonstrou durante sua longa e produtiva carreira como poeta lírico, dramaturgo, romancista e escritor de contos de renome mundial"[13]
1911 12 Maurice Maeterlinck
(1862-1949)
 Bélgica "em apreciação às suas atividades literárias multifacetadas, e especialmente por seus trabalhos dramáticos, que se distinguem por uma riqueza de imaginação e uma fantasia poética, que revelam, por vezes sob a forma de um conto de fadas, uma inspiração profunda, enquanto que de uma maneira misteriosa, apelam para os sentimentos dos próprios leitores e estimulam suas imaginações"[14]
1912 13 Gerhart Hauptmann
(1862-1946)
Alemanha "principalmente em reconhecimento à sua produção fértil, variada e de destaque no domínio da arte dramática"[15]
1913 14 Rabindranath Tagore
(1861-1941)
 Índia "pelo seu poema profundamente sensível, fresco, e belo, pelo qual, com consumada perícia, ele fez do seu pensamento poético, expresso nas suas próprias palavras inglesas, uma parte da literatura do ocidente"[16]
1914 O prêmio não foi atribuído
1915 15 Romain Rolland
(1866-1944)
 França "como um tributo ao elevado idealismo de sua produção literária e pela simpatia e amor à verdade com os quais descreveu os diferentes tipos de seres humanos"[17]
1916 16 Verner von Heidenstam
(1859-1940)
 Suécia "em reconhecimento do seu significado como o representante principal de uma nova era em nossa literatura"[18]
1917 17 Karl Adolph Gjellerup
(1857-1919)
 Dinamarca "por sua poesia variada e rica, que é inspirada por nobres ideais"[19]
18 Henrik Pontoppidan
(1857-1943)
 Dinamarca "por suas descrições autênticas da vida de hoje na Dinamarca"[19]
1918 O prêmio não foi atribuído
1919 19 Carl Spitteler
(1845-1924)
Suíça "em especial agradecimento por seu épico, Primavera Olímpica"[20]
1920 20 Knut Hamsun
(1859-1952)
 Noruega "por seu trabalho monumental, Os Frutos da Terra"[21]
1921 21 Anatole France
(1844-1924)
 França "em reconhecimento por suas brilhantes realizações literárias, caracterizadas como elas são, por uma nobreza de estilo, uma profunda simpatia humana, graça, e um verdadeiro temperamento gaulês"[22]
1922 22 Jacinto Benavente
(1866-1954)
Espanha "pelo modo agradável com que deu sequência ao tradicional drama espanhol"[23]
1923 23 William Butler Yeats
(1865-1939)
 Irlanda "por sua poesia sempre inspirada, que em uma forma altamente artística dá expressão ao espírito de uma nação inteira"[24]
1924 24 Władysław Reymont
(1867-1925)
 Polónia "por seu grande épico nacional, Os Camponeses"[25]
1925 25 George Bernard Shaw
(1856-1950)
 Irlanda "por seu trabalho que é marcado pelo idealismo e humanidade, sua sátira estimulante muitas vezes sendo infundida com uma singular beleza poética"[26]
1926 26 Grazia Deledda
(1871-1936)
 Reino da Sardenha "por seus escritos idealisticamente inspirados que, com clareza plástica descreve a vida na sua ilha natal e com profundidade e simpatia trata dos problemas humanos em geral"[27]
1927 27 Henri Bergson
(1859-1941)
 França "em reconhecimento às suas ideias ricas e vitalizantes e à habilidade genial com que elas têm sido apresentadas"[28]
1928 28 Sigrid Undset
(1882-1949)
 Noruega "principalmente pelas suas fortes descrições da vida nórdica durante a Idade Média"[29]
1929 29 Thomas Mann
(1875-1955)
 Alemanha "principalmente por seu grande romance, Buddenbrooks, que ganhou reconhecimento cada vez maior como uma das obras clássicas da literatura contemporânea"[30]
1930 30 Sinclair Lewis
(1885-1951)
 Estados Unidos "por sua arte vigorosa e gráfica de descrição e sua capacidade de criar com sagacidade e humor, novos tipos de personagens"[31]
1931 31 Erik Axel Karlfeldt
(1864-1931)
 Suécia "A poesia de Erik Axel Karlfeldt"[32]
1932 32 John Galsworthy
(1867-1933)
 Reino Unido "por sua arte distinta de narração, que tem sua forma mais elevada em The Forsyte Saga"[33]
1933 33 Ivan Bunin
(1870-1953)
 União Soviética "pela habilidade artística precisa com que deu continuidade às tradições clássicas russas na prosa"[34]
1934 34 Luigi Pirandello
(1867-1936)
 Reino da Sardenha "por sua revitalização arrojada e engenhosa da arte dramática e cênica"[35]
1935 O prêmio não foi atribuído
1936 35 Eugene O'Neill
(1888-1953)
 Estados Unidos "pela força, honestidade e emoções intensas de suas obras dramáticas, que incorporam um conceito original da tragédia"[36]
1937 36 Roger Martin du Gard
(1881-1958)
 França "pela força artística e verdade com que descreveu os conflitos humanos, bem como alguns aspectos fundamentais da vida contemporânea em seu ciclo de romances Les Thibault"[37]
1938 37 Pearl S. Buck
(1892-1973)
 Estados Unidos "por suas ricas e verdadeiras descrições épicas da vida dos camponeses na China e por seus trabalhos biográficos"[38]
1939 38 Frans Eemil Sillanpää
(1888-1964)
 Finlândia "por seu profundo entendimento dos camponeses de seu país e pela arte requintada com que retratou seus modos de vida e suas relações com a natureza"[39]
1940 O prêmio não foi atribuído
1941
1942
1943
1944 39 Johannes Vilhelm Jensen
(1873-1950)
 Dinamarca "pela força rara e fertilidade de sua imaginação poética com a qual se combinam uma curiosidade intelectual de amplo alcance e um estilo arrojado, vivamente criativo"[40]
1945 40 Gabriela Mistral
(1889-1957)
 Chile "por sua poesia lírica, inspirada por fortes emoções, que fez de seu nome um símbolo das aspirações idealistas de todo o mundo latino-americano"[41]
1946 41 Hermann Hesse
(1877-1962)
 Alemanha
Suíça
"por seus escritos inspirados que, enquanto crescem em audácia e penetração, exemplificam os ideais humanitários clássicos e as altas qualidades de estilo"[42]
1947 42 André Gide
(1869-1951)
 França "por seus escritos solidários e artisticamente significativos, nos quais os problemas e as condições humanas são apresentados com um destemido amor pela verdade e uma intuição psicológica aguda"[43]
1948 43 T. S. Eliot
(1888-1965)
 Estados Unidos
 Reino Unido
"por sua contribuição pioneira e notável à poesia contemporânea"[44]
1949 44 William Faulkner
(1897-1962)
 Estados Unidos "por sua contribuição forte e artisticamente incomparável para o moderno romance americano"[45]
1950 45 Bertrand Russell
(1872-1970)
 Reino Unido "em reconhecimento aos seus escritos variados e significativos, nos quais defende os ideais humanitários e a liberdade de pensamento"[46]
1951 46 Pär Lagerkvist
(1891-1974)
 Suécia "pelo vigor artístico e verdadeira independência de pensamento com que esforça-se, em sua poesia, para achar respostas para as eternas questões que afrontam a humanidade"[47]
1952 47 François Mauriac
(1885-1970)
 França "pela intuição espiritual profunda e pela intensidade artística com que, em seus romances, penetrou no drama da vida humana"[48]
1953 48 Winston Churchill
(1874-1965)
 Reino Unido "por sua maestria na descrição histórica e biográfica, bem como pela brilhante oratória em defesa dos valores humanos"[49]
1954 49 Ernest Hemingway
(1899-1961)
 Estados Unidos "por sua maestria da arte narrativa, mais recentemente demonstrada em "O Velho e O Mar", e pela influência que exerceu no estilo contemporâneo "[50]
1955 50 Halldór Laxness
(1902-1998)
 Islândia "por seu épico vívido e poderoso que renovou a grande arte narrativa da Islândia"[51]
1956 51 Juan Ramón Jiménez
(1881-1958)
Espanha "por sua poesia lírica, que na língua espanhola constitui um exemplo de espírito elevado e pureza artística"[52]
1957 52 Albert Camus
(1913-1960)
 França
 Argélia
"por sua produção literária importante, que com lúcida sinceridade ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos"[53]
1958 53 Ficheiro:Boris Pasternak cropped.jpg Boris Pasternak
(1890-1960)
 União Soviética "por sua importante conquista tanto na poesia lírica contemporânea como no campo da grande e épica tradição russa"[54]
1959 54 Salvatore Quasimodo
(1901-1968)
 Itália "por sua poesia lírica, que com fogo clássico expressa a experiência trágica da vida em nossos tempos"[55]
1960 55 Saint-John Perse
(1887-1975)
 França "pelos vôos e imagens evocativas da sua poesia, que de uma forma visionária refletem as condições do nosso tempo"[56]
1961 56 Ficheiro:Andric Ivo.jpg Ivo Andrić
(1892-1975)
Iugoslávia "pela força épica com a qual ele traçou temas e descreveu destinos humanos desenhados a partir da história de seu país"[57]
1962 57 John Steinbeck
(1902-1968)
 Estados Unidos "por seus escritos realistas e imaginativos, combinando-os com humor simpático e percepção social afiado"[58]
1963 58 Giórgos Seféris
(1900-1971)
Grécia "pela sua escrita eminentemente lírica, inspirada por um sentimento profundo para o mundo helênico de cultura"[59]
1964 59 Jean-Paul Sartre
(1905-1980)
 França "que pelo seu trabalho, rico em idéias e preenchido com o espírito da liberdade e em busca da verdade, exerceu uma influência profunda na nossa época"[60]
1965 60 Ficheiro:Sholokhov-1938.jpg Michail Sholokhov
(1905-1984)
 União Soviética "pelo poder artístico e integridade com a qual, em seu épico Don, ele deu expressão a uma fase histórica na vida do povo russo".[61]
1966 61 Shmuel Yosef Agnon
(1888-1970)
 Israel "por sua arte narrativa profundamente característica com motivos da vida do povo judeu."[62]
62 Nelly Sachs
(1891-1970)
 Alemanha Ocidental
 Suécia
"pela sua excelente escrita lírica e dramática, que interpreta o destino de Israel com toque de força."[62]
1967 63 Miguel Ángel Asturias
(1899-1974)
 Guatemala "para sua realização vívida literária, profundamente enraizada nos traços nacionais e tradições dos povos indígenas da América Latina."[63]
1968 64 Yasunari Kawabata
(1899-1972)
 Japão "por sua maestria narrativa, que com grande sensibilidade expressa a essência da mente japonesa."[64]
1969 65 Ficheiro:Samuel Beckett 01.jpg Samuel Beckett
(1906-1989)
 Irlanda "pela sua escrita, que - em novas formas para o romance e drama - na destituição do homem moderno adquire sua elevação."[65]
1970 66 Alexander Soljenítsin
(1918-2008)
 União Soviética "pela força ética com a qual ele tem perseguido as indispensáveis tradições ​​da literatura russa."[66]
1971 67 Pablo Neruda
(1904-1973)
 Chile "pela poesia que, com a ação de uma força elemental, reaviva o destino e os sonhos de um continente."[67]
1972 68 Heinrich Böll
(1917-1985)
 Alemanha Ocidental "pela sua escrita que, através da combinação de uma perspectiva ampla sobre seu tempo com uma habilidade sensível de caracterização, contribuiu para a renovação da literatura alemã."[68]
1973 69 Patrick White
(1912-1990)
 Austrália "por uma arte narrativa épica e psicológica que introduziu um novo continente à Literatura."[69]
1974 70 Eyvind Johnson
(1900-1976)
 Suécia "por uma narrativa, perspicaz em terras em terra e idades, a serviço da liberdade."[70]
71 Harry Martinson
(1904-1978)
 Suécia "por escritos que capturam a gota de orvalho e refletem sobre o cosmos."[70]
1975 72 Eugenio Montale
(1896-1981)
 Itália "por sua poesia distinta que, com grande sensibilidade artística, interpretou os valores humanos sob o signo de uma visão da vida sem ilusões."[71]
1976 73 Saul Bellow
(1915-2005)
 Estados Unidos "para o entendimento humano e sutil análise da cultura contemporânea que são combinados em sua obra"
1977 74 Vicente Aleixandre
(1898-1984)
Espanha "para uma escrita poética criativa que ilumina a condição do homem no cosmos e na sociedade atual, ao mesmo tempo que representa a grande renovação das tradições de poesia espanhola entre as guerras".
1978 75 Isaac Bashevis Singer
(1902-1991)
 Polónia "Por sua apaixonante narrativa artística que, com suas raízes na cultura tradicional polaco judaica,traz a condição universal e humana para a vida".
1979 76 Odysséas Elýtis
(1911-1996)
 Grécia "pela sua poesia, que, com a tradição grega em pano de fundo, descreve com força sensorial e visão intelectual a luta do homem moderno pela liberdade e criatividade"
1980 77 Czesław Miłosz
(1911-2004)
 Polónia "que com visão descomprometida oferece a voz à condição exposta do homem num mundo de conflitos severos"
1981 78 Elias Canetti
(1905-1994)
 Reino Unido "por escritos marcados por uma ampla perspectiva, uma riqueza de ideias e poder artístico."
1982 79 Gabriel García Márquez
(1927-2014)
 Colômbia "pelos seus romances e contos, em que o fantástico e o real se combinam num mundo densamente composto pela imaginação, reflectindo a vida e os conflitos de um continente"
1983 80 William Golding
(1911-1993)
 Reino Unido "pelos seus romances que, com a perspicácia da arte narrativa e a diversidade e universalidade do mito, lançam luz sobre a condição humana hoje em dia"
1984 81 Jaroslav Seifert
(1901-1986)
 Chéquia "pela sua poesia que dotada de frescura, e poder inventivo oferece uma imagem libertadora do indomável espírito e versatilidade do Homem"
1985 82 Claude Simon
(1913-2005)
 França "que no seu romance combina a criatividade do poeta e a do pintor com um sentido aprofundado do tempo no retrato que faz da condição humana"
1986 83 Wole Soyinka
(1934-)
Nigéria "que numa perspectiva cultural ampla e com segundos sentidos poéticos perscruta o drama da existência"
1987 84 Joseph Brodsky
(1940-1996)
 União Soviética
 Estados Unidos
"por um trabalho de grande envergadura, imbuído de clareza de pensamento e intensidade poética"
1988 85 Naguib Mahfouz
(1911-2006)
 Egito "que, por trabalhos ricos em matizes - já vividamente realistas, já evocativamente ambíguos - formou uma arte narrativa árabe que se aplica a toda a humanidade"
1989 86 Camilo José Cela
(1916-2002)
Espanha "por uma prosa rica e intensa, que com compaixão contida forma uma visão desafiadora da vulnerabilidade humana"
1990 87 Octavio Paz
(1914-1998)
 México "por uma escrita apaixonada de horizontes largos, caracterizada por inteligência sensorial e integridade humanista"
1991 88 Nadine Gordimer
(1923-2014)
África do Sul "que pela sua magnífica escrita epica trouxe - nas palavras de Alfred Nobel - um grande benefício para a Humanidade"
1992 89 Derek Walcott
(1930-)
Santa Lúcia "por uma obra poética de grande luminosidade, sustentada numa visão histórica, o resultado de um compromisso multicultural"
1993 90 Toni Morrison
(1931-)
 Estados Unidos "que em romances caracterizados por força visionária e lastro poético, oferece vida a um aspecto essencial da realidade dos Estados Unidos"
1994 91 Kenzaburo Oe
(1935-)
 Japão "que com força poética cria um mundo imaginado, onde a vida e o mito se condensam para formar o desenho desconcertante das dificuldades do homem de hoje"
1995 92 Seamus Heaney
(1939-2013)
 Irlanda "por trabalhos de uma beleza lírica e profundidade ética, quer exaltam os milagres quotidianos e o viver passado"
1996 93 Wisława Szymborska
(1923-2012)
 Polónia "pela poesia que, com precisão irônica, permite que contextos históricos e biológicos venham à tona, em fragmentos de realidade humana"
1997 94 Dario Fo
(1926-2016)
 Itália "que emula os bobos medievais no questionar da autoridade e no apoio à dignidade dos caídos"
1998 95 José Saramago
(1922-2010)
Portugal Portugal "que, com parábolas portadoras de imaginação, compaixão e ironia torna constantemente compreensível uma realidade fugidia"[72]
1999 96 Günter Grass
(1927-2015)
 Alemanha "que, com vivas fábulas negras, desenhou o rosto oculto da história"
2000 97 Gao Xingjian
(1940-)
 China "por uma obra de valor universal, uma lucidez amarga e uma ingenuidade linguística que abriram novos caminhos para o romance e o teatro chineses"
2001 98 Vidiadhar Naipaul
(1932-)
 Reino Unido "por ter unido narrativa perceptiva e escrutínio incorruptível em obras que nos compelem a ver a presença de histórias suprimidas"
2002 99 Imre Kertész
(1929-2016)
 Hungria "pela escrita que apoia a frágil experiência do indivíduo contra a bárbara arbitrariedade da história"
2003 100 J.M. Coetzee
(1940-)
África do Sul "que com inumeráveis disfarces retrata o envolvimento surpreendente do forasteiro"
2004 101 Elfriede Jelinek
(1946-)
 Áustria "pelo seu fluxo musical de vozes e contra-vozes em novelas e peças que com extraordinário zelo linguístico revelam o absurdo dos clichés/clichês da sociedade e o seu poder subjugante"
2005 102 Harold Pinter
(1930-2008)
 Reino Unido "que nas suas peças descobre o precipício sob o murmúrio do cotidiano(pt-BR) ou quotidiano(pt-PT?) e força a entrada nos quartos escuros da opressão"
2006 103 Orhan Pamuk
(1952-)
 Turquia "que na busca pela alma melancólica da sua cidade natal descobriu novos símbolos para o choque e interligação de culturas"
2007 104 Doris Lessing
(1919-2013)
 Reino Unido "tal epicista da experiência feminina que, com ceticismo, ardor e poder visionário sujeitou uma civilização dividia ao escrutínio"
2008 105 Jean-Marie Gustave Le Clézio
(1940-)
 França
Ilhas Maurícias
"autor de novas partidas, aventura poética e êxtase sensual, explorador da humanidade além e sob a civilização regente"
2009 106 Herta Müller
(1953-)
 Alemanha
Roménia
"que, com a densidade da sua poesia e franqueza da prosa, retrata o universo dos desapossados".[73]
2010 107 Mario Vargas Llosa
(1936-)
 Peru
Espanha
"por sua cartografia das estruturas de poder e de imagens, e sua mordaz resistência, revolta e derrota do indivíduo"[74]
2011 108 Tomas Tranströmer
(1931-2015)
 Suécia "que, pelas suas condensadas e translúcidas imagens, nos dá um novo acesso à realidade"[75]
2012 109 Mo Yan
(1955-)
 China "que com realismo alucinatório funde contos populares, história e contemporaneidade"[76]
2013 110 Alice Munro
(1931-)
 Canadá "mestra do conto contemporâneo"[77]
2014 111 Patrick Modiano
(1945-)
 França "pela arte da memória com a qual ele evocou os destinos humanos mais inatingíveis e descobriu a vida do mundo da ocupação [alemã]".[78][79]
2015 112 Svetlana Alexijevich
(1948-)
 Bielorrússia "pelos seus escritos polifônicos,um monumento ao sofrimento e coragem em nosso tempo"[80]

Referências

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Ligações externas