Círculo Polar Antártico: diferenças entre revisões
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[[Ficheiro:GEO Globe.jpg|thumb|300px|Globo terreste, em configuração didática típica: [[Eclíptica|plano eclíptico]] na horizontal. Considere a linha imaginária vertical axial ao pino central da base. Ao se rotacionar o globo em torno do eixo de rotação (inclinado aproximadamente 23,5 graus em relação à vertical), a linha intercepta a superfície do globo ao longo dos pontos que definem os círculos polares.]] |
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Astronomicamente denominam-se '''círculos polares''' as linhas definidas pelos pontos de interseção entre a superfície da esfera planetária (em questão a terrestre) e uma reta imaginária que passe pelo centro da planeta de forma a posicionar-se sempre perpendicular ao [[Eclíptica|plano eclíptico]], provida no mínimo uma rotação completa do planeta (um [[dia sideral]]). |
Astronomicamente denominam-se '''círculos polares''' as linhas definidas pelos pontos de interseção entre a superfície da esfera planetária (em questão a terrestre) e uma reta imaginária que passe pelo centro da planeta de forma a posicionar-se sempre perpendicular ao [[Eclíptica|plano eclíptico]], provida no mínimo uma rotação completa do planeta (um [[dia sideral]]). |
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Revisão das 22h53min de 22 de dezembro de 2016
Astronomicamente denominam-se círculos polares as linhas definidas pelos pontos de interseção entre a superfície da esfera planetária (em questão a terrestre) e uma reta imaginária que passe pelo centro da planeta de forma a posicionar-se sempre perpendicular ao plano eclíptico, provida no mínimo uma rotação completa do planeta (um dia sideral).
Por simetria tais linhas justapõem-se a dois dos paralelos geográficos do planeta. Ao paralelo assim selecionado no hemisfério norte dá-se o nome de Círculo Polar Ártico, e ao paralelo assim selecionado no hemisfério sul dá-se o nome de Círculo Polar Antártico.
Nas regiões entre os dois círculos polares verifica-se sempre um nascer e um ocaso da estrela central (o Sol no caso da Terra) a cada dia. Sobre cada um dos círculos polares, em uma dada data do ano não se verifica o nascer, e em outra não se verifica o poente da estrela, havendo pois um dia sem iluminação e outro sem umbra ao longo do ano. Para regiões entre cada um dos círculos polares e seu respectivo polo, quanto mais junta ao polo, maior o número de dias consecutivos sob iluminação contínua (sem ocaso) e maior o número de dias sob umbra contínua (sem o amanhecer), verificando-se o extremo para tais períodos justamente nos polos.
Círculo Polar Antártico terrestre
Círculo Polar Antártico é a linha imaginária (paralelo) cuja latitude é 66º6/10 Sul e que corresponde ao complemento de 23º4/10 abatido nos trópicos. O Círculo Polar Antártico passa pelas partes mais ao norte da Antártida. Durante o inverno austral, a partir dessa linha as noites absolutas, com 24 horas de duração, vão se acumulando em direção ao Polo Sul e durante o Verão acontece o contrário, pelo menos um dia de luz absoluta (24 horas de Sol, Sol da meia-noite) pode ser registrado nesse paralelo.[1]
O ponto 90º Sul onde se localiza a Estação Polo Sul Amundsen-Scott, por exemplo, enfrenta duas situações bem distintas durante o ano: Entre o Equinócio da Primavera e o equinócio de Outono a estação é iluminada pelo Sol o tempo inteiro. Já entre o Equinócio de Outono e o Equinócio de Primavera, permanece somente a longa noite de seis meses.
Nesse paralelo há um dia por ano no qual o sol não aparece, ficando na fímbria do horizonte. Daí para o sul, ocorrem gradativamente mais dias sem que o sol surge, até que no Polo Sul, durante seis meses, o sol não aparece.
Ao longo do tempo os Círculos Polares movem-se, estimando-se esse movimento em função da inclinação do eixo da Terra, cerca de 15 metros por ano no sentido da redução.
História
A ideia do círculo polar antártico está no texto Geografia de Estrabão, onde ele atribui a ideia original a Parmênides de Eleia, citado por Posidônio.[2] Parmênides dividiu a Terra em cinco zonas, sendo duas delas vizinhas aos polos.[3] Aristóteles, citado por Estrabão, definiu as duas zonas temperadas como sendo as compreendidas entre os trópicos e os círculos árticos.[2]
Geografia e demografia
O continente Antártico contém uma massa de terra que cobre grande parte do espaço do Círculo Antártico. Não há população humana permanente na Antártida. Existem, no entanto, vários centros de investigação Antárticas de várias nações que são habitadas por equipes de cientistas que vivem em bases sazonais. Nos séculos anteriores, alguns moradores semi-permanentes de estações baleeiras estabeleceram-se no continente vivendo por lá por um ano ou mais. Pelo menos três crianças nasceram em estações ao norte da Antártida. Começando no Meridiano de Greenwich a partir do Leste, o círculo antártico atravessa:
Longitude Território ou Mar Notas 0° Oceano Antártico norte da Terra da Rainha Maud 30° E Oceano Antártico norte da Terra da Rainha Maud 60° Oceano Antártico norte da Terra da Rainha Maud, Amery Ice Shelf 90° Terra de Wilkes 120° Terra de Wilkes 150° E Oceano Antártico norte da Terra de Vitória 180° Oceano Antártico Mar de Ross 150° W Oceano Antártico norte da Terra de Marie Byrd 120° Oceano Antártico Mar de Amundsen 90° Oceano Antártico Ilha Peter 60° Terra de Graham 30° W Mar de Weddell
Ver também
- Círculo polar ártico
- Equador
- Linhas geográficas imaginárias
- Meridiano de Greenwich
- Observatório de Greenwich
- Trópico de Câncer
- Trópico de Capricórnio
- Trópico