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Ficheiro:Bone biospy.jpg
Biópsia de medula óssea, realizada com anestesia local e punção e aspiração com agulha grossa na crista ilíaca.[1]

A biopsia, biópsia ou biopse[2] (do grego bios - vida, e opsis - aparência, visão) é um procedimento cirúrgico no qual se colhe uma amostra de tecidos ou células para posterior estudo em laboratório, tal como a evolução de determinada doença crônica.

Frequentemente usada para diagnosticar se um tumor é benigno ou maligno.

Indicações

  • Diagnóstico de doenças que provocam alterações morfológicas (neoplasia, hiperplasia),
  • Diagnóstico diferencial por exclusão,
  • Avaliar a extensão da lesão,
  • Avaliar o resultado de um tratamento,
  • Estabelecer o grau histológico de malignidade de neoplasia.

Como complicações da biopsia, podem ocorrer agravamento de lesões neoplásicas malignas devido ao excesso de manipulação, hemorragia, infecção e fistulização.

Tipos de biopsias

Cada biópsia pode ser de múltiplos tipos e classificada de diversas formas, que incluem:

  • Externas: de pele ou mucosas,
  • Internas: Pode ser feita guiado por apalpação, raio X, punção ecoguiada (órgãos maciços), endoscopias (órgãos ocos),
  • Extemporânea: Realizada durante o processo cirúrgico. Extemporânea se refere a ser "fora do período ideal".
  • Biópsia incisional: é retirada apenas uma parte da lesão.
  • Biópsia excisional: é retirada a lesão inteira e, em caso de tumores malignos, retira-se a lesão com uma margem de segurança de, aproximadamente, 2 cm. Geralmente em cirurgia maior com anestesia geral ou local.
  • Punção e aspiração com agulha fina (PAAF): Retiram-se células e líquido de processos tumorais de glândulas (como tireoides ou mama). É mais rápido, menos invasivo e menos doloroso, mas menos preciso que as outras biópsias.
  • Punção e aspiração com agulha grossa (PAAG): Com anestesia local, aspiram-se três a seis amostras de tecido glandular para um diagnóstico mais preciso. Pode ser feita com uma pistola automática.
  • Biópsia de congelação: Durante a cirurgia, uma amostra de tecido é extraída e congelada, enviada para laboratório de patologia para ser fatiada e tingida e dar um diagnóstico rápido se um órgão com tumor deve ou não ser extirpado (como tireoide ou mama). Exige trabalho em equipe entre a equipe cirúrgica e patólogos. Depois, o tecido é novamente analisado para exame confirmatório por via tradicional.[3]

Ligações externas

Referências