Segunda Guerra Servil: diferenças entre revisões
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A '''Segunda Guerra Servil''' foi uma fracassada [[revolta de escravos]] na [[Sicília romana]] iniciada em 104 a.C. e que durou até 100 a.C.. |
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== Bibliografia == |
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Revisão das 20h42min de 30 de janeiro de 2017
Segunda Guerra Servil | |||
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Guerras Servis | |||
Data | 104 a.C. – 100 a.C. | ||
Local | Sicília | ||
Desfecho | Vitória romana | ||
Beligerantes | |||
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Comandantes | |||
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Baixas | |||
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A Segunda Guerra Servil foi uma fracassada revolta de escravos na Sicília romana iniciada em 104 a.C. e que durou até 100 a.C..
Contexto
Em 104 a.C., o cônsul Caio Mário estava recrutando soldados para sua campanha contra os cimbros na Gália Cisalpina e pediu ajuda ao rei Nicomedes III da Bitínia, na Ásia Menor. Ele se recusou a atender o pedido afirmando que os publicanos romanos haviam escravizado uma quantidade enorme de seus súditos por causa de dívidas. Em dificuldades, Mário determinou que parte dos escravos destinados a servirem nos campos da Sicília deveriam ser libertados para trabalharem nos campos da Bitínia[3].
Porém, a libertação de cerca de 800 italianos na Sicília irritou os escravos não-italianos, que acreditavam que também seria libertados; muitos abandonaram seus mestres acreditando, incorretamente, terem sido libertados. Uma revolta irrompeu quando eles receberam ordens de voltarem pelo governador da ilha. Um escravo chamado Sálvio, seguindo o exemplo de Euno na Primeira Guerra Servil trinta anos antes[4], foi eleito líder e passou a organizar os escravos numa força de combate. A partir daí, ele próprio adotou o nome de Trifão, uma referência ao imperador selêucida Diódoto Trifão.
Trifão organizou um exército com milhares de escravos bem treinados e bem equipados, incluindo 2 000 cavaleiros e 20 000 infantes e recebeu o apoio de um cilício chamado Atenião, que organizou os escravos da Sicília ocidental. O cônsul romano Mânio Aquílio conseguiu sufocar a revolta somente com grande dificuldade e perda de vidas. O exército romano na ilha chegou a somar 50 000 homens para enfrentar os escravos, que chegaram a 60 000 combatentes.
Esta foi a segunda das Guerras Servis que assolaram os últimos anos da República Romana.
Referências
- ↑ Turchin, Peter & Sergeĭ Aleksandrovich Nefedov (2009). Secular Cycles. Princenton: Princeton University Press, pp. 206. ISBN 978-0-69113-696-7.
- ↑ Cícero, LeaAnn A. Osburn, Archibald A. Maclardy (2004). Completely Parsed Cicero: The First Oration Of Cicero Against Catiline. Bolchazy-Carducci Publishers, pp. 208, nota 14. ISBN 978-0-86516-590-8.
- ↑ Catherine Salles, - 73. Spartacus et la révolte des gladiateurs, p. 73-74.
- ↑ Catherine Salles, - 73. Spartacus et la révolte des gladiateurs, p. 77-81.
Bibliografia
- Shaw, Brent (2001). Spartacus and the Slave Wars: a brief history with documents (em inglês). [S.l.: s.n.] p. 107–129