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O '''enciclopedismo''' foi um movimento filosófico-cultural originado do [[iluminismo]], desenvolvido na França e que buscava catalogar todo o conhecimento humano a partir dos novos princípios da razão na ''[[Encyclopédie]]'', uma obra monumental, que constava de 35 volumes. Os [[Filosofia|filósofos]] e outros pensadores que participaram do enciclopedismo eram chamados de enciclopedistas. |
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A ''Encyclopédie'' foi editada por [[Denis Diderot]] e [[Jean le Rond d’Alembert]], com contribuições em artigos de [[Voltaire]], [[Montesquieu]], [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]], [[Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon|Buffon]] e do barão [[Barão d'Holbach|D'Holdbach]]. As estritas [[leis]] da [[censura]] na [[França]] evitaram ataques diretos à [[Igreja]] e ao [[Estado]], mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na ''Enciclopédia'' com [[ironia]] e desdém. Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no ''[[Index Librorum Prohibitorum]]'' (lista de livros proibidos pela Igreja Católica), mas continuou a circular, por infração dos mesmos. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. As atitudes críticas fomentadas pela ''Enciclopédia'' contribuíram muito para a [[Revolução Francesa]]. |
A ''Encyclopédie'' foi editada por [[Denis Diderot]] e [[Jean le Rond d’Alembert]], com contribuições em artigos de [[Voltaire]], [[Montesquieu]], [[Jean-Jacques Rousseau|Rousseau]], [[Georges-Louis Leclerc, conde de Buffon|Buffon]] e do barão [[Barão d'Holbach|D'Holdbach]]. As estritas [[leis]] da [[censura]] na [[França]] evitaram ataques diretos à [[Igreja Católica]] e ao [[Estado]], mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na ''Enciclopédia'' com [[ironia]] e desdém. |
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Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no ''[[Index Librorum Prohibitorum]]'' (lista de livros proibidos pela Igreja Católica), mas continuou a circular, por infração dos mesmos. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. As atitudes críticas fomentadas pela ''Enciclopédia'' contribuíram muito para a [[Revolução Francesa]]. |
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Revisão das 21h51min de 20 de fevereiro de 2017
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Dezembro de 2012) |
O enciclopedismo foi um movimento filosófico-cultural originado do iluminismo, desenvolvido na França e que buscava catalogar todo o conhecimento humano a partir dos novos princípios da razão na Encyclopédie, uma obra monumental, que constava de 35 volumes. Os filósofos e outros pensadores que participaram do enciclopedismo eram chamados de enciclopedistas.
A Encyclopédie foi editada por Denis Diderot e Jean le Rond d’Alembert, com contribuições em artigos de Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Buffon e do barão D'Holdbach. As estritas leis da censura na França evitaram ataques diretos à Igreja Católica e ao Estado, mas estas duas instituições gêmeas eram tratadas na Enciclopédia com ironia e desdém.
Um decreto de 1752 proibiu os primeiros volumes e, em 1759, a obra foi incluída no Index Librorum Prohibitorum (lista de livros proibidos pela Igreja Católica), mas continuou a circular, por infração dos mesmos. Em 1776-1777 se publicou um suplemento de seis tomos. As atitudes críticas fomentadas pela Enciclopédia contribuíram muito para a Revolução Francesa.