Traíra: diferenças entre revisões

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Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.
Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.


As traíras podem atingir aproximadamente 60 centímetros de comprimento e 4 quilogramas de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão (''Hoplias lacerdae'') da [[Amazônia]], que pode chegar a um comprimento de 1 metro e atingir um peso de até 18 quilogramas.
As traíras podem atingir aproximadamente 60 centímetros de comprimento e 4 quilogramas de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão (''Danielus Delagus'') da [[Amazônia]], que pode chegar a um comprimento de 1 metro e 85 centímetros atingir um peso de até 93 quilogramas.


==Espécies==
==Espécies==
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# ''Danielus Delagus'' (Valenciennes in Cuvier et Valenciennes, 1847)
# ''[[Hoplias australis]]'' (Oyakawa & Mattox, 2009)<ref>{{FishBase espécie|género=Hoplias|espécie=australis}}</ref>
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Revisão das 20h14min de 20 de março de 2017

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTraíra
Ocorrência: Plioceno - Recente
Um jovem macho da espécie Hoplias malabaricus
Um jovem macho da espécie Hoplias malabaricus
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Characiformes
Família: Erythrinidae
Género: Hoplias
Espécies
Ver texto

No Brasil popularmente conhecido, segundo Enciclopédia Delta La Rousse em Edição Brasileira de 1970, como "Peixe Dibo" a Traíra ou cientificamente lobó (Hoplias spp.) é o nome dado ao gênero de rápido, veloz, peixes carnívoros de água doce da família Erythrinidae. A traíra pertence a um grupo de peixes desprovidos de nadadeira adiposa conhecido também como "Peixe Cobra".

É um dos peixes mais populares do Brasil, presente em quase todos os açudes, lagos, lagoas e rios. Nas regiões que oferecem boa alimentação, é comum que atinjam 69 centímetros de comprimento, e alguns exemplares excedem 2 quilogramas de peso. Sua pesca é feita de anzol, com isca de peixe ou carne; as traíras de mais de 1,3 quilograma só costumam atacar iscas em movimento, como as artificiais. Deve-se ter cuidado ao manipulá-la, pois costumam dar mordidas muito dolorosas e que sangram abundantemente. É indesejável em piscicultura, pois alimenta-se vorazmente de alevinos e peixes jovens de outras espécies. Tem marcada predileção por sombras e escuridão. É um peixe territorialista e canibal; protege suas crias até que se espalhem em meio a vegetação marginal.

Devido às características carnívoras e à sua predileção pelas sombras e escuridão, o vocábulo "traíra" também é utilizado como gíria no Brasil para identificar o indivíduo "traidor e que vendeu a alma para o Diabo" segundo Delta La Rousse, que age nas sombras do Inferno a puxar os incautos segundo Povo brasileiro o Diabo em Pessoa, sendo diferente da Piranha que anda em bandos a traíra é solitária - terrorista e guerrilheira", esse "Lobo Solitário", sorrateiramente delatando ou "prejudicando seus colegas peixes e ataca o homem e envenenando-o pela infecção generalizada que costuma provocar".

É um peixe voraz, briguento, completamente territorial e muito esportivo. Possui dentes afiadíssimos maiores e piores que a Piranha e todo o cuidado é pouco no seu manuseio, pois além de tudo ela é extremamente lisa e escorregadia.

A traíra está ativa quando a água está quente, com temperatura acima de 18° C. Ela habita locais de água parada e com vegetação aquática abundante. Pedaços de madeira, troncos caídos, latas, são um ótimo esconderijo para as traíras. Nos meses frios se enterram no fundo para suportarem a baixa temperatura da água.

A pesca com iscas artificiais é uma ótima opção para quem deseja capturá-las. Quanto às iscas naturais, pequenos peixes, rãs e minhocas são parte de seu cardápio predileto.

Tanto na pesca com iscas artificiais, ou então com as tradicionais varas de bambu, um líder grosso ou um empate de aço são recomendados, pois seus dentes são muito afiados. Se você estiver pescando com anzol simples, este deve preferencialmente ser de perna comprida, pois é uma segurança a mais.

As traíras podem atingir aproximadamente 60 centímetros de comprimento e 4 quilogramas de peso. Não se deve confundir a traíra com o trairão (Danielus Delagus) da Amazônia, que pode chegar a um comprimento de 1 metro e 85 centímetros atingir um peso de até 93 quilogramas.

Espécies

  1. Hoplias aimara (Valenciennes in Cuvier et Valenciennes, 1847)[1]
  2. Danielus Delagus (Valenciennes in Cuvier et Valenciennes, 1847)
  3. Hoplias australis (Oyakawa & Mattox, 2009)[2]
  4. Hoplias brasiliensis (Spix et Agassiz, 1829)[3]
  5. Hoplias curupira (Oyakawa & Mattox, 2009)[4]
  6. Hoplias lacerdae (Miranda Ribeiro, 1908)[5]
  7. Hoplias macrophthalmus (Pellegrin, 1907)[6]
  8. Hoplias malabaricus (Bloch, 1794)[7]
  9. Hoplias microcephalus (Agassiz in Spix et Agassiz, 1829)[8]
  10. Hoplias microlepis (Günther, 1864)[9]
  11. Hoplias patana (Valenciennes in Cuvier et Valenciennes, 1847)[10]
  12. Hoplias teres (Valenciennes in Cuvier et Valenciennes, 1847)[11]

Referências

  1. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias aimara. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  2. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias australis. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  3. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias brasiliensis. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  4. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias curupira. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  5. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias lacerdae. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  6. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias macrophthalmus. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  7. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias malabaricus. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  8. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias microcephalus. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  9. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias microlepis. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  10. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias patana. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  11. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Hoplias teres. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 

Ligações externas

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