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Em 1997, Tony George especificou novas regras técnicas para carros menos caros, assim como seus motores, baseados em especificações da CART que havia sido prevalecido desde 1970.
Em 1997, Tony George especificou novas regras técnicas para carros menos caros, assim como seus motores, baseados em especificações da CART que havia sido prevalecido desde 1970.


Para os próximos anos, quase todas as equipes da CART e pilotos não competiram na corrida. Embora esta situação tenha acontecido, isto permitiu muitos pilotos americanos para participarem de um evento que poderia ter sido incapazes de conseguirem correr, a situação política turbulenta e da ausência dos melhores pilotos da IndyCar, muitos grandes marcas de patrocinadores e os carros produzidos pela CART lançaram uma espécie de sombra sobre a corrida. Foi certamente discutível, a substituição de pelo menos razoavelmente bem conhecidos pilotos estrangeiros por quase desconhecidos os americanos não foi percebida como um ganho real.
Para os próximos anos, quase todas as equipes da CART e pilotos não competiram na corrida. Embora esta situação tenha acontecido, isto permitiu que muitos pilotos americanos pudessem participar de um evento que normalmente teriam sido incapazes de conseguirem correr. A situação política turbulenta e a ausência dos melhores pilotos da IndyCar resultou em muitos grandes marcas de patrocinadores e os carros produzidos pela CART lançarem uma espécie de sombra sobre a corrida. Foi certamente discutível a substituição de pelo menos razoavelmente bem conhecidos pilotos estrangeiros por quase desconhecidos americanos, que não foi percebida como um ganho real para a competição.


No seu início, a Indy Racing League e Tony George foi criticada por membros da mídia e de alguns concorrentes da CART. As primeiras temporadas da IRL consistiam em horários esparsos, pilotos na sua maioria desconhecidos, e equipes inexperientes, mesmo na Indy 500. Eventualmente, com o cronograma expandido, o calibre dos pilotos melhorou. A IRL começou a permitir equipes da CART a partir de 2000, contribuindo para a última [[falência]] como [[Champ Car]], em 2003, e morte final e absorção pela IRL em 2008.
No seu início, a Indy Racing League e Tony George foram criticados por membros da mídia e de alguns concorrentes da CART. As primeiras temporadas da IRL consistiam em horários esparsos, pilotos na sua maioria desconhecidos, e equipes inexperientes, mesmo na Indy 500. Gradativamente, com o cronograma expandido, o calibre dos pilotos melhorou. A IRL começou a permitir equipes da CART a partir de 2000, contribuindo para a última [[falência]] como [[Champ Car]], em 2003, e morte final e absorção pela IRL em 2008.


Nos anos posteriores, a IndyCar Series tornou-se semelhante ao da CART a partir do qual se rompeu. O círculo de vencedores da IndyCar está agora dominado por um times incluindo aqueles que competiam na CART, tais como [[Chip Ganassi Racing]] e [[Team Penske]], um forte contingente de estrangeiros como pilotos, e tem uma programação que inclui circuitos de rua e permanentes, ou seja, competindo com menos freqüência em ovais.
Nos anos posteriores, a IndyCar Series tornou-se semelhante ao da CART a partir do qual se rompeu. O círculo de vencedores da IndyCar está agora dominado por um times incluindo aqueles que competiam na CART, tais como [[Chip Ganassi Racing]] e [[Team Penske]], um forte contingente de estrangeiros como pilotos, e tem uma programação que inclui circuitos de rua e permanentes, ou seja, competindo com menos freqüência em ovais.

Revisão das 14h56min de 28 de maio de 2017

IndyCar
Atividade Automobilismo
Sede Indianápolis, Indiana
Área(s) servida(s)  Estados Unidos
 Canadá
Proprietário(s) Hulman and Co.
Presidente Jeff Belskus
Pessoas-chave Terry Angstadt
Brian Barnhart
Brian Rhoades
Mari Hulman George
Jeff Belskus
Tony Cotman
Website oficial www.indycar.com

A IndyCar (anteriormente Indy Racing League ou IRL), é o organismo que sanciona as principais competições automobilísticas de monoposto nos Estados Unidos. A partir de 11 de Janeiro de 2011 foi rebatizada como IndyCar.

A liga possui tres competições, a principal conhecida por IndyCar Series (usada em muitos lugares como sinônimo a Indy Racing League), conhecida no Brasil por Fórmula Indy, cuja prova principal é as 500 Milhas de Indianápolis, a Firestone Indy Lights, que é a categoria de acesso para a IndyCar Series, e a USF2000, categoria de acesso à Indy Lights.

A IRL é propriedade da Hulman and Co., que também é proprietária do complexo Indianapolis Motor Speedway e da Clabber Girl.

História

O termo "Indy" sempre foi utilizado desde o início do século 20 como referência às corridas de monopostos dos Estados Unidos, pelo fato delas estarem diretamente ligadas as 500 Milhas de Indianápolis. Em 1992 a administração do Indianapolis Motor Speedway registra oficialmente o nome IndyCar e sanciona para a CART se usufruir da marca.

Fundação da IRL e a dissidência com a CART

Carro da temporada de 1997.

A Indy Racing League foi fundada em 1994 por Tony George e começou a correr em 1996. A CART havia sancionado a Indycar desde 1979, quando a organização se afastou a partir de USAC. George moldou a IRL como uma alternativa de baixo custo, que havia a não-predominância tecnológica e era dominado por poucas equipes, bem como Fórmula 1. Inicialmente, atraiu algumas das equipes menores, que acreditaram na visão apresentada por Tony George.

A cisão entre a IRL e a CART foi extremamente amarga e ambas categorias sofreram por causa disso.

O ponto mais amargo do conflito entre CART e IRL foi a 500 Milhas de Indianápolis de 1996, há muito considerado a joia da coroa do automobilismo na América do Norte. Após o início da IRL em 1996, Tony George concedeu vagas para 25 carros de equipes da IRL em tempo integral, com apenas oito outros carros sendo permitida a começar. Em retaliação, a CART programou o que era suposto para se tornar seu evento vitrine, o U.S. 500, em Michigan International Speedway no mesmo dia, mas não atraiu o interesse dos fãs e foi interrompido após a sua 1999. Apesar de modificada em 1999, alegava-se que a primeira Indy 500 pós-cisão era para CART era tida como prova de George das supostas más intenções contra a CART.

Em 1997, Tony George especificou novas regras técnicas para carros menos caros, assim como seus motores, baseados em especificações da CART que havia sido prevalecido desde 1970.

Para os próximos anos, quase todas as equipes da CART e pilotos não competiram na corrida. Embora esta situação tenha acontecido, isto permitiu que muitos pilotos americanos pudessem participar de um evento que normalmente teriam sido incapazes de conseguirem correr. A situação política turbulenta e a ausência dos melhores pilotos da IndyCar resultou em muitos grandes marcas de patrocinadores e os carros produzidos pela CART lançarem uma espécie de sombra sobre a corrida. Foi certamente discutível a substituição de pelo menos razoavelmente bem conhecidos pilotos estrangeiros por quase desconhecidos americanos, que não foi percebida como um ganho real para a competição.

No seu início, a Indy Racing League e Tony George foram criticados por membros da mídia e de alguns concorrentes da CART. As primeiras temporadas da IRL consistiam em horários esparsos, pilotos na sua maioria desconhecidos, e equipes inexperientes, mesmo na Indy 500. Gradativamente, com o cronograma expandido, o calibre dos pilotos melhorou. A IRL começou a permitir equipes da CART a partir de 2000, contribuindo para a última falência como Champ Car, em 2003, e morte final e absorção pela IRL em 2008.

Nos anos posteriores, a IndyCar Series tornou-se semelhante ao da CART a partir do qual se rompeu. O círculo de vencedores da IndyCar está agora dominado por um times incluindo aqueles que competiam na CART, tais como Chip Ganassi Racing e Team Penske, um forte contingente de estrangeiros como pilotos, e tem uma programação que inclui circuitos de rua e permanentes, ou seja, competindo com menos freqüência em ovais.

A partir do ano de 2001, os brasileiros passaram a ter uma participação mais incisiva na IRL com Felipe Giaffone e Airton Daré. No ano seguinte a Penske migrou da CART trazendo com ela seus pilotos Hélio Castroneves e Gil de Ferran -vencedores posteriormente da Indy 500 e conquistando 2 vice campeonatos, em 2003 entrou na categoria Tony Kanaan que no ano seguinte veio a conquistar o título da categoria.

Quase todas as provas da IRL foram realizadas em circuitos americanos com exceção de uma realizada no Japão no circuito de Twin Ring Motegi, mais a entrada de um circuito em São Paulo e com previsão de uma corrida na China. Em 2008 foi realizada uma etapa extracampeonato na Austrália, em Surfers Paradise.

Reunificação da IRL com a Champ Car

Carro de 2008.
Carros a partir de 2012 com proteção para as rodas traseiras.

Em 2008, ocorreu a reunificação da Champ Car com a IRL. Com isso, a temporada de 2008 marca a unificação das duas categorias surgidas da cisão de 1996. A corrida mais popular da Champ Car, em Edmonton, foi remanejada para o calendário da IRL, enquanto Surfer's Paradise, na Austrália, foi uma prova extra-campeonato (fora do campeonato). Assim, a categoria ficou com 19 datas.

Um dos motivos principais para a fusão foi o fato de a Champ Car passar por várias dificuldades financeiras, o que obrigou a categoria a pedir falência à justiça americana após o anúncio da unificação. Isto ocasionou uma certa urgência nas negociações entre esta categoria e a IRL, para que as equipes pudessem, o mais rápido possível, ingressar em outra competição e não serem prejudicadas com seus patrocinadores.

Categorias

IndyCar Series

Ver artigo principal: IndyCar Series

"IndyCar Series" - nome da principal categoria a partir da temporada 2003. Devido à resolução judicial com a CART, a IRL não pôde utilizar o nome antes ao início da temporada de 2003.

Indy Lights

Ver artigo principal: Indy Lights

Categoria de acesso criada em 2002.

Pontuação

Semelhantes a outras categorias, o sistema de pontuação da IRL premia com pontos todos os pilotos que se qualificam a uma prova. Atualmente o primeiro colocado recebe 50 pontos, o segundo 40, o terceiro 35, o quarto 32 e o quinto 30, depois entre o quinto e o décimo colocado mantém uma diferença de dois pontos entre cada um, do décimo ao vigésimo-quinto essa diferença é de um ponto e do vigésimo-quinto e o restante dos pilotos recebem 5 pontos. Um piloto que não largar recebe 2 pontos, metade dos pontos do último colocado. O regulamento também premia em 2 pontos o piloto que completar mais voltas na liderança e com 1 ponto o pole position.

Posição 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33
Pontos 50 40 35 32 30 28 26 24 22 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 5 5 5 5 5 5 5 5

Acidentes fatais

Piloto Data do acidente Corrida Circuito Equipe Durante
Estados Unidos Scott Brayton 17 de maio de 1996 Indianapolis 500 Indianapolis Motor Speedway Team Menard Treinos
Estados Unidos Tony Renna 22 de outubro de 2003 Testes Indianapolis Motor Speedway Chip Ganassi Racing Testes
Estados Unidos Paul Dana 26 de março de 2006[1] Toyota Indy 300 Homestead-Miami Speedway Rahal Letterman Racing Warm up
Reino Unido Dan Wheldon 16 de outubro de 2011 IZOD IndyCar World Championship Las Vegas Motor Speedway Sam Schmidt Motorsports Corrida
Reino UnidoJustin Wilson 24 de agosto de 2015 Pocono IndyCar 500 fueled by Sunoco Pocono Raceway Andretti Autosport Corrida

Bandeiras

Bandeira Descrição
Bandeira amarela
Perigo logo a frente. Reduza a velocidade. Em ovais, significa a entrada do pace car. Em circuitos mistos o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do pace car
Bandeira azul com lista amarela
Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer ultrapassar.
Bandeira verde
Largada ou Relargada. Pista livre.
Bandeira vermelha
Corrida paralisada devido a acidente, chuva (no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista.
Bandeira listrada em amarelo e vermelho
Cuidado. Óleo na pista ou pista escorregadia.
Bandeira branca
Última volta.
Bandeira xadrez (ou quadriculada)
Fim da prova.
Bandeira branca com cruz vermelha
Ambulância na pista ou ajuda médica se faz necessária.
Bandeira preta com cruz branca
Desclassificação do piloto ao qual foi indicada.
Bandeira vermelha com "X" amarelo
Área do pit stop fechada.
Bandeira preta
Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira branca, o carro deixa de ter as voltas computadas até ele entrar no pit.

Ver também

Referências

Ligações externas