Drácula: diferenças entre revisões

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Revisão das 18h39min de 7 de junho de 2017

 Nota: Para o personagem de ficção, veja Conde Drácula. Para a figura histórica que inspirou os livros, veja Vlad III, o Empalador. Para outros significados, veja Dracula (desambiguação).
 Nota: Não confundir com Dacula.
Drácula
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Capa da primeira edição
Autor(es) [[Bram Brhama Pythón]
Idioma Inglês
País  Reino Unido
Assunto satã
Arte de capa Filósofo Pythón (aguardando confirmação)
Editora Archibald Constable and Company (RU)
Lançamento Maio de 1897

Drácula (em inglês: Dracula) é um romance de ficção gótica lançado em 1897, escrito pelo autor irlandês Bram Stoker, tendo como protagonista o vampiro Conde Drácula. Tornou-se a mais famosa história de vampiros da literatura. O aclamado autor de literatura de terror Stephen King considerou Drácula um dos três grandes clássicos do gênero, sendo os outros dois Frankenstein e Strange Case of Dr Jekyll and Mr Hyde.[1] A obra está em domínio público e pode ser obtida gratuitamente online, na sua íntegra, em língua inglesa.[2][3]

Estruturalmente, é um romance epistolar, ou seja, contado como uma série de cartas, relatos em diário, jornais e registros de bordo. Drácula mistura ficção de terror, gótica e literatura de vampiros. Embora Stoker não tenha inventado os vampiros e tenha sido influenciado por contos anteriores, o seu romance foi responsável pela popularização dos vampiros através de muitas peças de teatro, cinema e televisão. Drácula ganhou inúmeras interpretações ao longo dos séculos XX e XXI.

Enredo

Predefinição:Revelações sobre o enredo A história é contada em formato epistolar, cujos narradores são protagonistas do romance, e, ocasionalmente, suplementadas com recortes de jornais referentes a eventos não diretamente testemunhados. Os eventos retratados no romance ocorrem em ordem cronológica e em grande parte na Inglaterra e na Transilvânia durante a década de 1890. Tudo ocorre dentro do mesmo ano, entre 3 de maio e 6 de novembro. Uma nota curta situa-se no capítulo final escrita sete anos após os eventos descritos na obra.

O romance começa com Jonathan Harker, um advogado inglês recém-formado, visitando o Conde Drácula nas montanhas dos Cárpatos, na fronteira entre a Transilvânia, Bucovina e Moldávia, para prestar apoio jurídico para uma transação imobiliária supervisionada pelo empregador de Harker. Primeiramente atraído pelos bons modos de Drácula, Harker logo percebe que é prisioneiro ali. Outros detalhes tornam o anfitrião uma personagem excêntrica: ele não tem reflexo no espelho, não é visto de dia e nunca mostra ter fome. Certa noite, o advogado o vê descendo as altíssimas paredes do castelo e sumindo na floresta ao redor, como se fosse um bicho. Ele ainda não entende que Drácula é um vampiro.

Vagando por salas nas quais não lhe era permitida a entrada, Harker cai no sono e é acordado por três vampiras, chamadas de "as irmãs", que tentam sugar seu sangue mas são impedidas pelo Conde. O rapaz descobre que Drácula dorme dentro de uma caixa numa parte tenebrosa da residência. Então, na tentativa de se livrar daquela prisão, ele golpeia a testa do vampiro, mas nada de grave acontece ao corpo imóvel. Após mandar preparar 50 caixas com terra, junto das quais embarca, Drácula deixa a Transilvânia e abandona Harker, que ainda assim consegue escapar do castelo.

Pouco tempo depois, um navio russo, o Deméter, tendo levantado âncora em Varna, encalha nas costas de Whitby apenas com o capitão morto amarrado ao leme. Por meio de um diário, o capitão narra o desaparecimento gradual de toda a tripulação. No momento em que a embarcação atraca no porto, um animal parecido com um cachorro grande é visto saltando em terra para nunca mais ser reencontrado. A carga do navio é descrita como areia prata e 50 caixas de "molde", ou terra, da Transilvânia. Mais tarde sabe-se que Drácula comprou com sucesso várias propriedades como "Conde De Ville" em toda Londres e ordenou que fossem distribuídas as 50 caixas entre delas. Ele fez isso para garantir para si "tocas", e as tais caixas de terra são usadas como seus caixões que dariam segurança e descanso durante os períodos de alimentação e reabastecimento de forças.

Em grande parte por meio do diário de Mina Murray, Drácula é indiretamente mostrado perseguindo Lucy Westenra, que vive em Whitby e é grande amiga de Mina. Com o passar do tempo, Lucy começa a sofrer de sonambulismo e demência. Num desses acessos de sonambulismo, é atacada por Drácula que lhe suga o sangue e lhe deixa marcada no pescoço.

Lucy recebe três propostas de casamento do Dr. John Seward, de Quincey Morris e de Arthur Holmwood (cujo Lord Godalming, transferirá a ele seu título de nobreza ao morrer). A moça aceita a proposta de Holmwood e rejeita as outras duas, mas todos continuam se dando bem. Mina deixa a amiga aos cuidados de Arthur e Seward e parte em direção a Budapeste para cuidar de Jonathan Harker, que, ao sair do castelo do Conde em frágil estado de saúde, passa a ser tratado por um hospital de freiras.

Sem que isso fique claro de início no enredo, Drácula mantém comunicação com o paciente Renfield, que é tratado no asilo psiquiátrico de Dr. Seward. Renfield é um homem insano, que deseja consumir insetos, aranhas, pássaros e ratos para absorver a sua "força vital". O doente é capaz de detectar a presença do Conde, a quem chama de Mestre, e fornece pistas, que demoram a ser entendidas pelo médico.

Quando Lucy passa a definhar, Seward, desconfiado, convida seu velho professor, Abraham Van Helsing, que determina imediatamente a verdadeira causa da condição de Lucy. Ele se recusa a divulgá-la, mas a diagnostica com perda aguda de sangue. Helsing prescreve inúmeras transfusões de sangue as que Dr. Seward, Helsing, Quincey e Arthur se submetem como doadores ao longo do tempo. Helsing também prescreve flores para serem colocadas em todo o quarto e tece um colar de plantas murchas e alho para a enferma. Ela, no entanto, continua a definhar — perdendo sangue todas as noites. Com ambos os médicos ausentes, Lucy e sua mãe são atacadas por um lobo que, assim como o cachorro grande saído do barco Deméter, é uma corporificação do Drácula. A Sr.ª Westenra, que tem uma doença cardíaca, morre de susto.

Van Helsing tenta proteger Lucy com alho, mas o destino frustra-o a cada noite: certa vez, a mãe de Lucy remove o alho do quarto; em outra ocasião, a própria Lucy faz isso por conta do sono inquieto. Os médicos descobrem as duas marcas pequenas no pescoço, que o Dr. Seward não consegue compreender a princípio. Helsing, em seguida, pendura um crucifixo no pescoço dela, mas logo depois a jovem é encontrada morta sem o símbolo religioso. Helsing descobre que uma das enfermeiras do asilo psiquiátrico de Seward o roubou na noite anterior.

Após a morte de Lucy, as crianças relatam aos jornais que estão sendo perseguidas no meio da noite por uma "bela senhora [bloofer lady]". Van Helsing, intuindo que Lucy se tornou uma vampira, conta isso primeiramente a Seward e tenta provar levando-o ao cemitério em horários diferentes para mostrar como, às vezes, o cadáver de Lucy não está na sepultura. Lord Godalming e Morris são informados posteriormente. Os amigos e Van Helsing armam uma emboscada à vampira Lucy e, depois de um confronto com ela, estacam-lhe o coração, decapitam-na e enchem-lhe a boca com alho. Na mesma época, Jonathan Harker chega da Europa continental casado com Mina, e os dois aderem à campanha contra Drácula.

Os caçadores de vampiros se alojam na residência do Dr. Seward, realizando reuniões noturnas e fornecendo relatórios com base em cada uma das suas várias tarefas. Mina descobre que seus diários e cartas contêm pistas para que eles possam encontrá-lo. Ela se atarefa de coletá-los, pesquisar recortes de jornais, encaixando as passagens mais relevantes em ordem cronológica e digitando cópias para distribuir entre eles o que estão estudando. Jonathan Harker rastreia as transferências de sepulturas em caixa e as propriedades que Drácula tenha comprado a fim de armazená-las. Van Helsing realiza pesquisas juntamente com o Dr. Seward para analisar o comportamento de seu paciente Renfield, que finalmente descobrem estar sendo influenciado por Drácula. Eles também pesquisam eventos históricos, folclore e superstições de várias culturas para entender os poderes e fraquezas do Conde. Van Helsing estabelece ainda um perfil criminal de Drácula, a fim de entender melhor suas ações e prever seus movimentos. A fortuna de Arthur Holmwood, já assumindo o título de Lord Godalming, auxilia no financiamento de toda a operação e despesas.

Quando descobrem as várias propriedades que Drácula havia comprado, os protagonistas masculinos juntam-se para invadi-las e confrontar Drácula. Ao descobrirem os túmulos do Conde espalhados por toda Londres, eles os selam com hóstias. Esse ato torna as caixas de terra completamente inúteis para Drácula, porque ele é incapaz de abrir, entrar ou transportá-las. Em Piccadilly, região importante de Londres, acontece o primeiro embate direto entre os protagonistas e o vilão. Harker avança com o objetivo de golpear o Conde, mas apenas rasga um pedaço de sua roupa, de onde saem algumas moedas. O vampiro consegue fugir pela janela e promete vingança.

Drácula ataca Mina em três ocasiões e a alimenta de seu próprio sangue para controlá-la. Isso amaldiçoa a moça com vampirismo e opera uma transformação gradual nela. Van Helsing tenta ajudá-la colocando-lhe sobre a testa uma hóstia, mas isso deixa uma terrível cicatriz. Sob essa maldição, Mina oscila da consciência a um semitranse durante o qual percebe os entornos e ações de Drácula. O grupo obtém esse conhecimento através das habilidades de Van Helsing em hipnotizar Mina.

Após os protagonistas descobrirem e esterilizarem as 49 caixas espalhadas por Londres, intuem que Drácula fugiu com a caixa 50º de volta para seu castelo na Transilvânia. Mina, com medo da ligação com o vampiro, insta a equipe a não contar diante dela os planos de perseguição ao Conde, por medo de que ele os ouça; mas essa ponderação dura pouco, porque a própria Mina chega à conclusão de que, sob hipnose, pode ser usada, ao contrário, para coletar informações preciosas sobre o paradeiro do monstro. O Conde embarca num navio em direção ao continente e, já na Transilvânia, sobe, também de barco, um rio.

Os amigos se separaram em equipes quando chegam à Europa continental. Van Helsing e Mina localizam o castelo de Drácula enquanto os outros tentam emboscar seu barco. Van Helsing invade o castelo e destrói as irmãs vampiras, perfurando-lhes o coração, cortando-lhes a cabeça e enchendo-lhes a boca com alho. Ao descobrir que Drácula está sendo transportado já em terra firme por ciganos, Harker, Quincey, Dr. Seward e Lord Godalming os seguem e os obrigam a parar a carruagem que levava o Conde. Harker consegue furar o bloqueio, abre a arca onde ele está e corta-lhe a garganta enquanto Quincey, mortalmente ferido pelos ciganos, apunhala-o no coração. Drácula se desintegra ao pó, e Mina é libertado do vampirismo.

O livro termina com uma nota deixada por Jonathan Harker, sete anos após os acontecimentos do romance, detalhando a vida de casado com Mina e o nascimento do filho, a quem eles nomearam como "Quincey". Quincey é retratado sentado no joelho de Van Helsing enquanto ele conta suas aventuras. Predefinição:Spoiler-fim

Adaptações

O romance foi adaptado muitas vezes, especialmente para o cinema e teatro, e o vampiro foi usado em muitas histórias e paródias independentes do romance original, sendo usado até hoje por diversos autores em diversas mídias, sendo tema recorrente na cinematografia mundial. O romance mais recente a tratar do assunto é O Historiador, de Elizabeth Kostova, que se propõe a ser uma espécie de O Código da Vinci da lenda de Drácula. É um romance que coloca o leitor na trilha do Drácula histórico, em meio a mosteiros medievais.

Filmes

Uma longa lista de filmes coloca Drácula como um dos personagens mais representados na história do cinema.[4]

Muitos destes filmes são comédias que usam personagens do livro, sobretudo o personagem-título; outros são filmes do tipo "super-herói" (exemplos: Van Helsing e Blade: Trinity, ambos de 2004). Outros filmes criaram personagens não-existentes no livro, como filho, filha, esposa, discípulos de Drácula, etc. Outros confrontam o personagem Conde Drácula contra outros personagens, reais ou fictícios, tais como Batman, Frankenstein, Lobisomem ou Billy The Kid. Outros filmes se passam não contemporaneamente à história de Stoker (1897), mas sim no século XX ou XXI, por exemplo os 3 filmes de Drácula produzidos por Wes Craven.[5] O filme Dracula Untold (2014) (no Brasil, chamado de Drácula- A História Nunca Contada) elabora uma história sobre Drácula antes dele tornar-se vampiro, e que não consta na história original do livro de Stoker. Todos estes filmes têm muito pouco, ou nada, a ver com a história original do livro de Bram Stoker.

Assim, entre os diversos filmes de Drácula já feitos, apenas uma pequena minoria de fato se propôs a representar, com alguma fidelidade, o livro original de Bram Stoker.

Filmes que são adaptações do livro original

O primeiro filme com história baseada no livro original foi Nosferatu, Eine Symphonie des Grauens, de 1922, e que teve um remake em 1979, com o título Nosferatu: Phantom der Nacht. Em 1931, foi lançada a versão que daria fama mundial ao livro, a seu personagem título, e ao ator húngaro Bela Lugosi.[6] Em 1958, foi lançado o primeiro da série de filmes de Drácula realizados pelo estúdio britânico Hammer Films, com Christopher Lee no papel de Drácula (desta série, apenas o primeiro filme é adaptação da obra original de Stoker).[7] Em 1970, o mesmo Lee estrelou uma outra produção, de outro estúdio, uma produção italiana-espanhola-alemã, considerada uma das mais fiéis adaptações do livro.[5][8] Em 1977, a rede de televisão britânica BBC lançou o filme considerado por muitos como o filme de Drácula que, entre todos, mais fielmente seguiu a história original do livro.[5][9] Na década de 1970, houve, além destas, duas outras adaptações: em 1973, com Jack Palance representando Drácula;[10] e em 1979, em que Drácula é representado por Frank Langella.[11] Em 1992, houve a última tentativa (pelo menos, a última "hollywoodiana", de destaque no mundo, sobretudo no Brasil) de se fazer uma produção cinematográfica de Drácula fiel ao livro original: Drácula de Bram Stoker. Ao ser lançado este filme, o diretor Francis Ford Coppola alegava que era o primeiro filme realmente fiel ao livro de Stoker.[12]

Recepção

Quando foi publicado pela primeira vez, em 1897, Drácula não foi um bestseller imediato, embora as criticas fossem incansáveis em seu louvor. O contemporâneo Daily Mail classificou Stoker superior a Mary Shelley e Edgar Allan Poe, bem como Wuthering Heights de Emily Brontë.[13]

O romance tornou-se mais significativa para os leitores modernos do que foi para os leitores contemporâneos vitorianos, que só atingiu o seu grande status lendário clássico no século 20, quando as versões cinematográficas apareceram. No entanto, alguns fãs da época vitoriana o descreveram como "a sensação da temporada" e "o romance de gelar o sangue do século". Sir Arthur Conan Doyle criador de Sherlock Holmes escreveu a Stoker em uma carta: "Eu escrevo para lhe dizer o quanto eu gostei de ler Drácula".

Bibliografia

  • Dalby, Richard and Hughes, William. Bram Stoker: A Bibliography (Westcliff-on-Sea: Desert Island Books, 2005)
  • Frayling, Christopher. Vampyres: Lord Byron to Count Dracula (1992) ISBN 0-571-16792-6
  • Eighteen-Bisang, Robert and Miller, Elizabeth. Bram Stoker's Notes for Dracula: A Facsimile Edition Toronto: McFarland, 2008, ISBN 978-0-7864-3410-7
  • Hughes, William. Beyond Dracula: Bram Stoker's Fiction and its Cultural Contexts (Basingstoke: Macmillan, 2000)
  • McNally, Raymond T. & Florescu, Radu. In Search of Dracula. Houghton Mifflin Company, 1994. ISBN 0-395-65783-0
  • Miller, Elizabeth. Dracula: Sense & Nonsense. 2nd ed. Desert Island Books, 2006. ISBN 1-905328-15-X
  • Wolf, Leonard. The Essential Dracula. ibooks, inc., 2004. ISBN 0-7434-9803-8

Ver também

Referências

Ligações externas