Evandro Lins e Silva: diferenças entre revisões

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Como [[Literatura|escritor]] publicou diversas obras, como ''A Defesa tem a Palavra'', ''Arca de Guardados'' e ''O Salão dos Passos Perdidos'', criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de [[Ângela Diniz]] pelo seu cliente [[Doca Street]].
Como [[Literatura|escritor]] publicou diversas obras, como ''A Defesa tem a Palavra'', ''Arca de Guardados'' e ''O Salão dos Passos Perdidos'', criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de [[Ângela Diniz]] pelo seu cliente [[Doca Street]].


Evandro, apesar da avançada idade, gozava muito bem e tinha uma ótima [[saúde]]. Porém em 17 de Dezembro de 2002 Faleceu num acidente, ao levar um golpe rasteiro e bater com a cabeça numa calçada.
Evandro, apesar da avançada idade, gozava muito bem e tinha uma ótima [[saúde]]. Faleceu num acidente, ao levar um golpe rasteiro e bater com a cabeça numa calçada.


Em [[Parnaíba]] sua cidade natal está sendo construído um [[memorial]] em sua homenagem, com o projeto assinado por [[Oscar Niemeyer]]
Em [[Parnaíba]] sua cidade natal está sendo construído um [[memorial]] em sua homenagem, com o projeto assinado por [[Oscar Niemeyer]]

Revisão das 23h30min de 18 de junho de 2017

Evandro Lins e Silva Academia Brasileira de Letras
Evandro Lins e Silva
Ministro do Supremo Tribunal Federal do Brasil
Período 4 de setembro de 1963
a 16 de janeiro de 1969
(afastado pelo AI-5)
Nomeação por João Goulart
Antecessor(a) Ary de Azevedo Franco
Sucessor(a) vaga extinta pelo AI-6
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
Período 18 de junho de 1963
a 22 de agosto de 1963
Presidente João Goulart
Antecessor(a) Hermes Lima
Sucessor(a) João Augusto de Araújo Castro
Ministro-chefe da Casa Civil do Brasil
Período 24 de janeiro de 1963
a 18 de junho de 1963
Presidente João Goulart
Antecessor(a) Hermes Lima
Sucessor(a) Darcy Ribeiro
Procurador-geral da República do Brasil
Período 14 de setembro de 1961
a 23 de janeiro de 1962
Nomeação por João Goulart
Antecessor(a) Joaquim Canuto Mendes de Almeida
Sucessor(a) Cândido de Oliveira Neto
Dados pessoais
Nascimento 18 de janeiro de 1912
Parnaíba, PI
Morte 17 de dezembro de 2002 (90 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Nacionalidade Brasileiro
Alma mater Faculdade Nacional de Direito
Ocupação Jurista, jornalista, escritor e político

Evandro Cavalcanti Lins e Silva (Parnaíba18 de janeiro de 1912 — Rio de Janeiro17 de dezembro de 2002)[1] foi um juristajornalistaescritor e político brasileiro. Foi procurador-geral da República, ministro-chefe da Casa Civil, ministro das relações exteriores e ministro do Supremo Tribunal Federal.

Também foi advogado na área penal e lecionou direito penal na então Universidade do Estado da Guanabara, atual UERJ.

Era membro da Academia Brasileira de Letras.

Biografia

Filho de Maria do Carmo Uchôa Cavalcanti e de Raul Lins e Silva, ambos pernambucanos. Sua mãe era sobrinha-neta do magistrado e jurista João Barbalho Uchôa Cavalcanti. Seu pai, bacharelado pela Faculdade de Direito de Recife em 1906, fez carreira como magistrado.

Graduou-se na Faculdade de Direito do Rio de Janeiro em 19 de novembro de 1932. Ainda estudante já trabalhava no ofício de jornalista, que manteve após formado advogado. Como advogado, especializou-se em matéria penal e desenvolveu intensa atividade profissional, até o ano de 1961, no Tribunal do Júri, nos juizados criminais, nos tribunais superiores e no Supremo Tribunal Federal, defendendo, ainda, inúmeros processos de grande repercussão, inclusive em matéria política, perante o Tribunal de Segurança Nacional e a Justiça Militar.[1]

Em 1956, foi contratado como Professor da Cadeira de História do Direito Penal e Ciência Penitenciária, no curso de doutorado, da Faculdade de Direito do então Estado da Guanabara, onde lecionou até 1961.[1]

Ocupou o cargo de procurador-geral da República, de setembro de 1961 a janeiro de 1963, e ministro do Supremo Tribunal Federal, de setembro de 1963 a janeiro de 1969, quando foi aposentado por força do AI-5.[1]

Estátua de Evandro na cidade do Rio de Janeiro, por Alfredo Ceschiatti.

Foi membro do Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil em vários períodos, entre 1944 e 1961, e, depois de aposentado, de 1983 a 1995.[1]

Foi um dos fundadores do Partido Socialista Brasileiro, em 1947, juntamente com Rubem BragaJoel Silveira, entre outros. Foi também ministro da Casa Civil e ministro das Relações Exteriores em 1963.[1]

Como escritor publicou diversas obras, como A Defesa tem a PalavraArca de Guardados e O Salão dos Passos Perdidos, criou a expressão "legítima defesa da honra" para justificar o assassinato de Ângela Diniz pelo seu cliente Doca Street.

Evandro, apesar da avançada idade, gozava muito bem e tinha uma ótima saúde. Faleceu num acidente, ao levar um golpe rasteiro e bater com a cabeça numa calçada.

Em Parnaíba sua cidade natal está sendo construído um memorial em sua homenagem, com o projeto assinado por Oscar Niemeyer

Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]

Quinto ocupante da cadeira 1, eleito em 16 de abril de 1998, na sucessão de Bernardo Élis e recebido em 11 de agosto de 1998 pelo Acadêmico Josué Montello. Recebeu o Acadêmico Faymundo Raoro em 17 de setembro de 2002.

Referências

Ligações externas

Precedido por
Hermes Lima
Ministro chefe do Gabinete Civil da Presidência da República
1963
Sucedido por
Darcy Ribeiro
Precedido por
Hermes Lima
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1963
Sucedido por
João Augusto de Araújo Castro
Precedido por
Bernardo Élis
ABL - quinto acadêmico da cadeira 1
1998 — 2002
Sucedido por
Ana Maria Machado


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