Mário Martins de Almeida: diferenças entre revisões

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'''Mário Martins de Almeida''' ([[São Manuel]], [[8 de fevereiro]] de [[1907]] &mdash; [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], [[23 de maio]] de [[1932]]) foi um dos quatro manifestantes [[são Paulo|paulistas]] mortos na manifestação ocorrida em [[23 de maio]] de [[1932]] na frente da sede do Partido Popular Paulista.<ref name=":0">{{citar livro|título=Cruzes paulistas|ultimo=Montenegro|primeiro=Benedicto|editora=Civilização brasileira.|ano=1936|local=São Paulo|páginas=187-187|acessodata=}}</ref>
Fez seus estudos de [[Ensino Médio]] no [[Mackenzie College|Mackenzie]]. Era cafeicultor em São Manuel, na Fazenda Santa Margarida.


==Biografia==
Sua família, os Martins de Almeida, era de tradicionais cafeicultores paulistas.
Mário Martins de Almeida nasceu em [[São Manuel]], [[São Paulo|Estado de São Paulo]], no dia [[8 de fevereiro]] de [[1907]], filho do Cel. Juliano Martins de Almeida e de Francisca Alves de Almeida, tendo como irmãos João Batista Martins de Almeida, Juliano Martins de Almeida Filho, Galeano Martins de Almeida, Alice Martins de Almeida Pannain, Guiomar Martins de Almeida Sampaio e Vera Martins de Almeida Amaral. Na época, os Martins de Almeida eram tradicionais e conhecidos cafeicultores em São Paulo, também era sobrinho de [[Paulo Martins de Almeida]], o Visconde de Almeida.<ref name=":0" />
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=={{Ver também}}==

Eles se tornaram assim ''[[mártires]]'' e símbolos daquele movimento, denominados pela sigla [[MMDC|M.M.D.C.]], respectivamente: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que por sua vez também era a denominação da organização clandestina que veio a conspirar contra o governo provisório de Vargas, contribuindo na articulação e coordenação daquela Revolução.<ref name=":0" />

==Ver também==
*[[Euclides Bueno Miragaia|Miragaia]]
*[[Euclides Bueno Miragaia|Miragaia]]
*[[Dráusio Marcondes de Sousa|Dráusio]]
*[[Dráusio Marcondes de Sousa|Dráusio]]
*[[Antônio Américo Camargo de Andrade|Camargo]]
*[[Antônio Américo Camargo de Andrade|Camargo]]
*[[Orlando de Oliveira Alvarenga|Alvarenga]]
*[[Revolução Constitucionalista de 1932]]
*[[Revolução Constitucionalista de 1932]]

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[[Categoria:Mortos em 1932]]
[[Categoria:História de São Paulo]]

Revisão das 09h33min de 18 de julho de 2017

Mário Martins de Almeida
Mário Martins de Almeida
Nome completo Mário Martins de Almeida
Nascimento 8 de fevereiro de 1907
São Manuel,São Paulo, Brasil
Morte 23 de maio de 1932 (25 anos)
São Paulo, São Paulo, Brasil
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Estudante

Mário Martins de Almeida (São Manuel, 8 de fevereiro de 1907São Paulo, 23 de maio de 1932) foi um dos quatro manifestantes paulistas mortos na manifestação ocorrida em 23 de maio de 1932 na frente da sede do Partido Popular Paulista.[1]

Biografia

Mário Martins de Almeida nasceu em São Manuel, Estado de São Paulo, no dia 8 de fevereiro de 1907, filho do Cel. Juliano Martins de Almeida e de Francisca Alves de Almeida, tendo como irmãos João Batista Martins de Almeida, Juliano Martins de Almeida Filho, Galeano Martins de Almeida, Alice Martins de Almeida Pannain, Guiomar Martins de Almeida Sampaio e Vera Martins de Almeida Amaral. Na época, os Martins de Almeida eram tradicionais e conhecidos cafeicultores em São Paulo, também era sobrinho de Paulo Martins de Almeida, o Visconde de Almeida.[1]

Cartão-postal em homenagem ao MMDC

No dia 23 de maio de 1932, participou da manifestação ocorrida na frente do prédio do Partido Popular Paulista, na rua Barão Itapetininga, Praça da República, em São Paulo. Naquele local foi, junto com outros estudantes, alvejado a tiros por soldados federais comandados por Getúlio Vargas, disparados de dentro daquele prédio, vindo a óbito no mesmo local. Foi sepultado no Cemitério da Consolação.[1]

Ele tinha sido estudante do Mackenzie, concluído os seus estudos sob a direção do professor Alberto Kullman. Na época, era fazendeiro em Sertãozinho estando em São Paulo naquele fatídico 23 de maio de 1932 apenas de passagem para visitar os seus pais.[1]

Em 1955, o Decreto de n.º 24.712, do Governo do Estado de São Paulo, seus restos mortais foram trasladados para o Monumento Mausoléu ao Soldado Constitucionalista de 1932.[1]

Em 2011, com a lei federal nº 12.430, o seu nome e de Euclides Bueno Miragaia, de Dráusio Marcondes de Souza e de Antônio Américo Camargo de Andrade foram inscritos no Livro dos Heróis da Pátria, localizado no Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, em Brasília. O episódio ocorrido naquela manifestação, que resultou na morte dessas quatro pessoas, foi uma das razões que motivaram a Revolução Constitucionalista de 1932.[1]

Eles se tornaram assim mártires e símbolos daquele movimento, denominados pela sigla M.M.D.C., respectivamente: Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo, que por sua vez também era a denominação da organização clandestina que veio a conspirar contra o governo provisório de Vargas, contribuindo na articulação e coordenação daquela Revolução.[1]

Ver também

Referências

  1. a b c d e f g Montenegro, Benedicto (1936). Cruzes paulistas. São Paulo: Civilização brasileira. pp. 187–187 
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