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A '''catira''', ;que também pode ser chamada de cateretê<ref>[http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/extensao-cultura/trabalhos-extensao-cultura/extensao-cultura-carlos-gustavo.pdf Catira ou cateretê - dança do folclore brasileiro]</ref>, é uma [[dança]] de origem paulista do [[folclore]] [[brasil]]eiro, em que o ritmo [[música|musical]] é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências [[ameríndio|indígenas]], [[áfrica|africanas]] e [[Europa|europeias]], a catira (ou "o catira") tem coreografia executada no Brasil, (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
A '''catira''', ;que também pode ser chamada de cateretê<ref>[http://www.sbpcnet.org.br/livro/63ra/conpeex/extensao-cultura/trabalhos-extensao-cultura/extensao-cultura-carlos-gustavo.pdf Catira ou cateretê - dança do folclore brasileiro]</ref>, é uma [[dança]] do [[folclore]] [[brasil]]eiro, em que o ritmo [[música|musical]] é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências [[ameríndio|indígenas]], [[áfrica|africanas]] e [[Europa|europeias]], a catira (ou "o catira") tem coreografia executada no Brasil, (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.


É uma dança típica do interior do [[Brasil]], principalmente na área de influência da cultura sertaneja ([[Mato Grosso]], [[Goiás]], norte do [[Paraná]], [[Minas Gerais]], Espírito Santo, [[Mato Grosso do Sul]], [[Tocantins]] e principalmente [[São Paulo]]).
É uma dança típica do interior do [[Brasil]], principalmente na área de influência da cultura sertaneja ([[Mato Grosso]], [[Goiás]], norte do [[Paraná]], [[Minas Gerais]], Espírito Santo, [[Mato Grosso do Sul]], [[Tocantins]] e principalmente [[São Paulo]]).

Revisão das 16h39min de 9 de agosto de 2017

A catira, ;que também pode ser chamada de cateretê[1], é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem coreografia executada no Brasil, (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.

É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura sertaneja (Mato Grosso, Goiás, norte do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Tocantins e principalmente São Paulo).

A coreografia da catira apesar de parecer semelhante varia bastante em determinados aspectos, havendo diferenças nítidas de uma região para outra. Normalmente é apresentada com dois violeiros e dez dançarinos.

Origem

Segundo historiadores, a dança foi incutida no caminho das bandeiras, pois era praticada pelos peões dos Bandeirantes, e assim foi sendo defendida pelos peões por onde eles acampavam.[2]

Diversos autores, entre eles Mário de Andrade, nos contam que a catira no Brasil, se originou entre os índios e a da Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Teria Anchieta composto versos em ritmo de catira para catequizar índios e caboclos e a considerada própria para tais festejos, já que era dançada somente por homens, fato que se observa, ainda hoje, em grande parte do país. Atualmente, ela é dançada também por idosos e crianças.

Há, porém, os que dizem que ela veio da Oceania junto com os australianos e outros acham que é de origem alemã. O certo é que ela adquiriu características desses três grupos citados, podendo até ter recebido influências de outros povos que para o Brasil imigraram.

Evolução

A Catira em algumas regiões é feita exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o “rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda de viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.

Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Neste momento todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.

É uma dança trazida pelos boiadeiros, eles iam tocando os gados, rancho afora quando descobriram que no assoalho daquele rancho fazia um barulho interessante, eles brincavam de bater palmas e pés.

Referências

Ligações externas

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