João Rodrigues Pereira de Almeida: diferenças entre revisões

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'''João Rodrigues Pereira de Almeida''', primeiro e único '''barão de Ubá''' ([[Lisboa]], [[1781]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1 de janeiro]] de [[1830]]), foi um [[comerciante]] e [[fazendeiro]], [[brasil]]eiro. Dono de propriedades rurais em [[Vassouras]], [[Valença (Rio de Janeiro)|Valença]] e em [[São João del-Rei]], era ainda proprietário de alguns [[Navio negreiro|navios negreiros]], imóveis no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e em Lisboa, além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia, cujo dono provavelmente era um familiar. Era também comerciante na Côrte e [[Casa de câmbio|cambista]].
'''João Rodrigues Pereira de Almeida''', primeiro e único '''barão de Ubá''' ([[Lisboa]], [[1781]] — [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]], [[1 de janeiro]] de [[1830]]), foi um [[comerciante]] e [[fazendeiro]], [[brasil]]eiro. Dono de propriedades rurais em [[Vassouras]], [[Valença (Rio de Janeiro)|Valença]] e em [[São João del-Rei]], era ainda proprietário de alguns [[Navio negreiro|navios negreiros]], imóveis no [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] e em Lisboa, além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia, cujo dono provavelmente era um familiar. Era também comerciante na Côrte e [[Casa de câmbio|cambista]].



Revisão das 15h15min de 22 de outubro de 2017

João Rodrigues Pereira de Almeida
Barão de Ubá
Ordem Militar de Cristo
Dados pessoais
Nascimento 1781
Lisboa
Morte 1 de janeiro de 1830
Rio de Janeiro, RJ
Primeira-dama Maria Luiza de Paiva Pereira de Almeida
Partido Liberal
Profissão comerciante e fazendeiro
Brasão do Barão de Ubá

João Rodrigues Pereira de Almeida, primeiro e único barão de Ubá (Lisboa, 1781Rio de Janeiro, 1 de janeiro de 1830), foi um comerciante e fazendeiro, brasileiro. Dono de propriedades rurais em Vassouras, Valença e em São João del-Rei, era ainda proprietário de alguns navios negreiros, imóveis no Rio de Janeiro e em Lisboa, além de sócio da firma comercial Joaquim Pereira de Almeida & Companhia, cujo dono provavelmente era um familiar. Era também comerciante na Côrte e cambista.

Era filho de José Pereira de Almeida e Ana Joaquina da Conceição. Sua mãe era irmã de Antônio Ribeiro de Avelar e de José Rodrigues da Cruz, que foram proprietários da importante Fazenda Pau Grande na localidade de Paty do Alferes, na região sul fluminense.

De situação abastada, o negociante possuía influência na vida pública desde a chegada da família real. Em 1808 foi nomeado deputado à Real Junta do Comércio; no ano seguinte, tornar-se-ia diretor do Banco do Brasil. Em 1821, durante o período do Brasil Reino, foi nomeado deputado às Côrtes constitucionais de Lisboa, representando a província do Rio de Janeiro, a fim de debater, junto às outras deputações brasileiras e d'outros territórios ultramarinos, a Carta que se estava a elaborar.

Foi proprietário da Fazenda Ubá em Vassouras, belo exemplar do ciclo do café na região do Vale do Paraíba Fluminense.

Na grande casa comercial deste rico negociante no Rio de Janeiro começaram a vida profissional, como caixeiros, dois futuros representantes da elite do Segundo Reinado: Antônio Clemente Pinto, o barão de Nova Friburgo, e Irineu Evangelista de Souza, o barão de Mauá.

O Barão de Ubá foi casado com Maria Luiza de Paiva e tiveram um filho: José Pereira de Almeida, que também foi proprietário das fazendas Ubá e Salvaterra, em Paty do Alferes. O viajante francês Auguste de Saint-Hilaire visitou inúmeras vezes as fazendas do barão, e sobre ele fez comentários elogiosos. Com uma artista de teatro, Carolina Valluty, o barão de Ubá teve uma filha natural, cuja descendência foi ligada a importantes famílias da nobreza européia.

Agraciado com a Ordem Militar de Cristo. Recebeu o baronato por decreto de 12 de outubro de 1828. O título faz referência à fazenda que o nobre possuía em Vassouras; em tupi, é o nome que se dá à cana-do-rio.

O barão faleceu no Rio de Janeiro e foi sepultado na Igreja de São Francisco de Paula.

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