Riacho Grande: diferenças entre revisões
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Criado oficialmente em [[1948]], o distrito do Riacho Grande abriga atualmente, além dos bairros Rio Grande (sede) e Finco, os dez bairros rurais de São Bernardo do Campo: Alto da Serra, Capivari, Curucutu, Imigrantes, Rio Pequeno, Santa Cruz, Tatetos, Taquacetuba, Varginha e Zanzalá. |
Criado oficialmente em [[1948]], o distrito do Riacho Grande abriga atualmente, além dos bairros Rio Grande (sede) e Finco, os dez bairros rurais de São Bernardo do Campo: Alto da Serra, Capivari, Curucutu, Imigrantes, Rio Pequeno, Santa Cruz, Tatetos, Taquacetuba, Varginha e Zanzalá. |
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Na área do Riacho Grande, também é feita a captação e tratamento de água pela [[Sabesp]], a empresa de saneamento básico paulista, para posterior distribuição ao longo dos municípios do [[Grande ABC]]. |
Na área do Riacho Grande, também é feita a captação e tratamento de água pela [[Sabesp]], a empresa de saneamento básico paulista, para posterior distribuição ao longo dos municípios do [[Grande ABC]]. |
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História dos Italianos no Riacho Grande |
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No final do século XIX o Riacho Grande possuía três grandes núcleos habitacionais: o Rio Grande, atual Riacho Grande, estendendo-se até o local hoje conhecido como bairro dos Fincos; o Curucutu (nome advindo do rio que passa no local), próximo ao atual Núcleo Santa Cruz, após a balsa João Basso; o Zanzala (se desconhece a origem do nome), situado na Estrada Velha do Mar (Caminho do Mar). |
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Naquela época vieram da região italiana do Veneto as famílias Bernardelli, Bisognini, Finco, Gianotto, Lentini, Lotto, Marion, Zaia e Zampieri; da Calábria a família Scarano; mais as famílias Caputo, Gaiarin, Gambarotta e Quaglia; que se estabeleceram nos núcleos, voltando suas atenções para a agricultura, cultivando batata, cebola, uva, milho e feijão. |
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Entre a primeira e segunda décadas do século XX, chegaram ao Rio Grande as famílias Becchelli (Marino e José), Pieroni (Américo) e Guazzelli, naturais de Chiozza; Rosa (Raphaelo) natural de Castiglione di Garfagnana; Cassettari (Silvério) e Morganti, naturais de San Pellegrino in Alpe; Becchelli (Berto), natural de Capraia; Lunardi; Martinelli; Lazzuri; Rossi (Felice e Martina); Rossi (Natale). Assim teve início a colonização pelas pessoas vindas da região da Toscana, que passaram a explorar a madeira e o carvão, bem como o seu transporte, atividades que antes exerciam na terra natal. |
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Junto com os toscanos, também chegaram as famílias venetas Zacarias e Marson, bem como os Grescini (Gustavo Grescini, ferreiro, que viveu no Riacho, aproximadamente entre 1920 e 1945), Linguanotto e Vicentin (Pedro). |
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Além da agricultura e as atividades envolvendo a lenha e madeira, algumas famílias montaram também armazéns de secos e molhados como os Gaiarin e Guazzelli (Sétimo) no local onde hoje é conhecido como Barragem; Pieroni (Américo) e Martinelli no Curucutu; Linguanotto (Dino), Lentini (Domingos) e Becchelli (Marino e José) no Rio Acima. Outras famílias abriram bares e restaurantes, como os Gambarotta e Quaglia (que também montou um hotel), no km 32 da Estrada Velha de Santos; Sexto Guazzelli e Olobarde abriram bares na rua Rio Acima. |
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Com madeira e carvão trabalharam as famílias Martinelli, Linguanotto, Cassettari, Lunardi, Becchelli, Rossi, Zacaria e Rosa, todos na região do Curucutu. |
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As famílias Becchelli (Berto), Rosa, Cassettari, Martinelli, Zacaria, juntamente com Marson e Lazzuri, também trabalharam no Zanzala, produzindo carvão que era embarcado em vagonetas que seguiam para o Rio Grande da Serra (na época conhecida como Estação), para servir de combustível para os trens. |
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A madeira, quando de boa qualidade, era enviada para a serraria dos Caputo, no centro do Rio Grande. |
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Para o transporte do carvão e da madeira eram utilizadas tropas de bois ou burros que pertenciam a Henrique Rosa, onde trabalhavam Ricieiri e Orlando Zacaria. |
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Com o enchimento da represa Billings, passou-se a utilizar lanchas e batelões para o transporte, trabalho executado por Henrique Rosa, Quirino Vicentin (Leli) e Felice Rossi. O carvão e a madeira eram levados da mata da região do Curucutu até o Riacho Grande, onde depois eram distribuídos a caminhões. |
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== Demografia == |
== Demografia == |
Revisão das 20h31min de 6 de dezembro de 2017
Este artigo não cita fontes confiáveis. (Março de 2017) |
Riacho Grande é um distrito do município de São Bernardo do Campo em São Paulo.
A área ocupada atualmente pelo distrito foi, desde o século XVI, atravessada por caminhos que ligavam o planalto ao litoral paulista, sediando as pousadas e ranchos, hoje desaparecidos, que serviam aos viajantes. A antiga Vila do Riacho Grande, da qual se originou a sede do atual distrito, se formou nas proximidades da Estrada Velha de Santos a partir da linha colonial do Rio Grande, área que, assim como boa parte de todo o distrito, desde 1927, está parcialmente ocupada pelas águas da Represa Billings.
No fim do século XIX, além da linha do Rio Grande, o governo imperial talvez tenha instalado na região do atual distrito antigas linhas coloniais que mais tarde tornaram-se as Bernardino de Campos, Campos Sales, Rio Pequeno, Voluntários da Pátria, Capivari e Curucutu, sendo que as três últimas deram origem aos bairros de mesmo nome. Dessa maneira, os imigrantes europeus que se instalaram nestes núcleos deram início à efetiva ocupação da região, dedicando-se inicialmente à extração da madeira e à venda de carvão. Logo depois a região se transformaria no berço da indústria moveleira são-bernardense, sediando as primeiras fábricas de móveis e serrarias.
Localiza-se também na região o Bairro dos Finco, estabelecido a partir do local onde se instalou, em 1889, a família do italiano Fortunato Finco. Ali, construiria uma serraria, posteriormente transformada em fábrica de cadeiras.
Criado oficialmente em 1948, o distrito do Riacho Grande abriga atualmente, além dos bairros Rio Grande (sede) e Finco, os dez bairros rurais de São Bernardo do Campo: Alto da Serra, Capivari, Curucutu, Imigrantes, Rio Pequeno, Santa Cruz, Tatetos, Taquacetuba, Varginha e Zanzalá.
Na área do Riacho Grande, também é feita a captação e tratamento de água pela Sabesp, a empresa de saneamento básico paulista, para posterior distribuição ao longo dos municípios do Grande ABC.
Demografia
- Residentes (2008) - Amostra com 980.156 habitantes
- Por sexo (10 anos ou mais de idade)
Sexo Quantidade Total 884.609 Mulheres 402.460 Homens 3