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'''Filme''' (em [[Portugal]] também '''fita''') é um [[produto audiovisual]] finalizado, com uma certa [[duração]], para ser exibido no [[cinema]], na [[televisão]] ou em algum outro [[Meios de comunicação|veículo]]. Um filme é formado por uma historia fictícia, com uma série finita de [[imagem|imagens]] fixas , registradas sobre um suporte físico e que, projetadas a uma velocidade maior que a capacidade resolutiva da [[visão]] humana, dão ao espectador a sensação de [[movimento]]. <ref>KONIGSBERG, Ira: "The complete film dictionary", Meridian Books, 1987, p. 117</ref>
'''Filme''' (em [[Portugal]] também '''fita''') é um [[produto audiovisual]] finalizado, com uma certa [[duração]], para ser exibido no [[cinema]], na [[televisão]] ou em algum outro [[Meios de comunicação|veículo]]. Um filme é formado por uma série finita de [[imagem|imagens]] fixas, registradas sobre um suporte físico e que, projetadas a uma velocidade maior que a capacidade resolutiva da [[visão]] humana, dão ao espectador a sensação de [[movimento]]. <ref>KONIGSBERG, Ira: "The complete film dictionary", Meridian Books, 1987, p. 117</ref>


== Filme e cinema ==
== Filme e cinema ==

Revisão das 21h04min de 1 de janeiro de 2018

 Nota: Para outros significados, veja Filme (desambiguação).

Filme (em Portugal também fita) é um produto audiovisual finalizado, com uma certa duração, para ser exibido no cinema, na televisão ou em algum outro veículo. Um filme é formado por uma série finita de imagens fixas, registradas sobre um suporte físico e que, projetadas a uma velocidade maior que a capacidade resolutiva da visão humana, dão ao espectador a sensação de movimento. [1]

Filme e cinema

Os filmes foram assim denominados a partir do material básico utilizado como suporte para a impressão das imagens, o filme cinematográfico ou película cinematográfica. Segundo Aumont e Marie [2], "A partir da palavra inglesa film, que significa película, criou-se a palavra francesa film, que desde a origem do cinema designa o espetáculo cinematográfico gravado sobre esta película."

Inicialmente silenciosos ou dependentes de uma sonorização externa a cada nova sessão, os filmes passaram a contar com som sincronizado a partir do final dos anos 1920. Neste mesmo período, a velocidade de projeção das imagens foi padronizada em 24 quadros por segundo.

Filme e vídeo

Com o surgimento da televisão e principalmente das fitas de vídeo, que a partir dos anos 1950 se tornaram um novo suporte físico para imagens com impressão de movimento, a palavra filme passou a designar especificamente os produtos audiovisuais realizados em película (suporte fotográfico), em oposição aos videofonogramas, ou simplesmente vídeos, produzidos em suporte eletrônico.

Mas os desenvolvimentos tecnológicos posteriores foram aos poucos relativizando esta divisão. Ainda nos anos 1950 surgiram os primeiros telecines, aparelhos utilizados para converter filmes cinematográficos em fitas de vídeo, facilitando a exibição destes filmes na televisão e mais tarde a circulação de cópias dos mesmos no mercado doméstico [3]. Em 1981, "Il Mistero di Oberwald", dirigido pelo cineasta italiano Michelangelo Antonioni, tornou-se a primeira obra realizada totalmente em vídeo a ter lançamento comercial nos cinemas do mundo inteiro [4].

A partir dos anos 1990, com a crescente utilização da tecnologia digital, tanto no cinema quanto na televisão e no vídeo, a palavra filme passou a ser usada, cada vez mais, como sinônimo de produto audiovisual, independentemente do suporte de captação ou de finalização. O Dicionário Houaiss (2001) já define 'filme' como "obra cinematográfica registrada em filme", mas também como "obra cinematográfica registrada em qualquer suporte". [5]

Referências

  1. KONIGSBERG, Ira: "The complete film dictionary", Meridian Books, 1987, p. 117
  2. AUMONT, Jacques e MARIE, Michel: "Dicionário Teórico e Crítico de Cinema", Papirus Editora, 2003, p. 128
  3. KONIGSBERG, Ira: "The Complete Film Dictionary", Meridian Books, 1987, p. 373
  4. «Resenha de "Il Mistero di Oberwald" por Jeffrey M. Anderson». Consultado em 26 de maio de 2009 
  5. HOUAISS, Antônio: "Dicionário da língua portuguesa", ed. Objetiva, 2001, p. 1343