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'''Marion Anne Perrine Le Pen''', mais conhecida como '''Marine Le Pen''' ([[Neuilly-sur-Seine]], [[Altos do Sena]], [[5 de agosto]] de [[1968]]), é uma [[Advogado|advogada]] e [[Político|política]] de [[extrema-direita]] da [[França]]. Deputada do [[Parlamento Europeu]] desde [[2004]], foi eleita presidente da [[Frente Nacional (França)|Frente Nacional]] em [[16 de janeiro]] de 2011, em substituição a seu pai, [[Jean-Marie Le Pen]] <ref>{{citar web|url=http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-05-04-Familia-Le-Pen.-Marine-expulsa-o-pai-do-partido-que-ele-proprio-fundou|titulo=Família Le Pen. Marine expulsa o pai do partido que ele próprio fundou|data=4 Maio 2015|publicado=Expresso|ultimo=Goucha Soares|primeiro=Manuela}}</ref>. É também conselheira regional da região administrativa de [[Nord-Pas-de-Calais]] desde março de [[2010]] e conselheira municipal da comuna de [[Hénin-Beaumont]] desde março de [[2008]].
'''Marion Anne Perrine Le Pen''', mais conhecida como '''Marine Le Pen''' ([[Neuilly-sur-Seine]], [[Altos do Sena]], [[5 de agosto]] de [[1968]]), é uma [[Advogado|advogada]] e [[Político|política]] de [[direita]] da [[França]]. Deputada do [[Parlamento Europeu]] desde [[2004]], foi eleita presidente da [[Frente Nacional (França)|Frente Nacional]] em [[16 de janeiro]] de 2011, em substituição a seu pai, [[Jean-Marie Le Pen]] <ref>{{citar web|url=http://expresso.sapo.pt/internacional/2015-05-04-Familia-Le-Pen.-Marine-expulsa-o-pai-do-partido-que-ele-proprio-fundou|titulo=Família Le Pen. Marine expulsa o pai do partido que ele próprio fundou|data=4 Maio 2015|publicado=Expresso|ultimo=Goucha Soares|primeiro=Manuela}}</ref>. É também conselheira regional da região administrativa de [[Nord-Pas-de-Calais]] desde março de [[2010]] e conselheira municipal da comuna de [[Hénin-Beaumont]] desde março de [[2008]].


Nos últimos anos vem impondo-se na vida política, obtendo recordes de audiência na televisão, com um talento oratório que faz recordar o de seu pai.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2011-01-13-1602773.shtml|titulo=Jean-Marie Le Pen conclui 40 anos de liderança da extrema-direita francesa|publicado=[[Veja]]|acessodata=14/01/2011}}</ref> Seu pai, em 2002, conseguiu chegar ao segundo turno junto com [[Jacques Chirac]]. Com esta finalidade, Marine Le Pen adotou temas ligados ao sucesso de seu pai: oposição à [[imigração]], retorno da [[pena de morte]] e denúncia da "casta política" e dos "eurocratas" de [[Bruxelas]]. Assim como o pai, gosta das frases trabalhadas e de provocar. Recentemente, comparou a ocupação [[Nazismo|nazista]] às rezas dos [[muçulmano]]s nas ruas, por falta de locais de oração <ref>{{citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/world/europe/marine-le-pen-to-face-court-for-comparing-muslim-prayers-in-the-street-to-nazi-occupation-10513920.html|titulo=Marine Le Pen to face court for comparing Muslim prayers in the street to Nazi occupation|data=23 Setembro 2015|publicado=The Independent|ultimo=Buchanan|primeiro=Rose Troup}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/world/europe/marine-le-pen-cleared-of-inciting-hatred-after-comparing-muslim-prayers-in-the-street-to-nazi-a6774126.html|titulo=Marine Le Pen cleared of inciting hatred after comparing Muslim prayers in the street to Nazi occupation|data=15 Dezembro 2015|publicado=The Independent|ultimo=Sims|primeiro=Alexandra}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.gatestoneinstitute.org/2435/france-bans-muslim-street-prayers|titulo=France Bans Muslim Street Prayers|data=20 Setembro 2011|publicado=Gatestone Institute|ultimo=Kern|primeiro=Soeren}}</ref> . Seus discursos contra os muçulmanos são semelhantes a posições defendidas pela direita populista e a direita em outros países europeus, como [[Suíça]], [[Polónia|Polônia]] e [[Países Baixos|Holanda]].
Nos últimos anos vem impondo-se na vida política, obtendo recordes de audiência na televisão, com um talento oratório que faz recordar o de seu pai.<ref>{{citar web |url=http://veja.abril.com.br/agencias/afp/veja-afp/detail/2011-01-13-1602773.shtml|titulo=Jean-Marie Le Pen conclui 40 anos de liderança da direita francesa|publicado=[[Veja]]|acessodata=14/01/2011}}</ref> Seu pai, em 2002, conseguiu chegar ao segundo turno junto com [[Jacques Chirac]]. Com esta finalidade, Marine Le Pen adotou temas ligados ao sucesso de seu pai: oposição à [[imigração]], retorno da [[pena de morte]] e denúncia da "casta política" e dos "eurocratas" de [[Bruxelas]]. Assim como o pai, gosta das frases trabalhadas e de provocar. Recentemente, comparou a ocupação [[Nazismo|nazista]] às rezas dos [[muçulmano]]s nas ruas, por falta de locais de oração <ref>{{citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/world/europe/marine-le-pen-to-face-court-for-comparing-muslim-prayers-in-the-street-to-nazi-occupation-10513920.html|titulo=Marine Le Pen to face court for comparing Muslim prayers in the street to Nazi occupation|data=23 Setembro 2015|publicado=The Independent|ultimo=Buchanan|primeiro=Rose Troup}}</ref><ref>{{citar web|url=http://www.independent.co.uk/news/world/europe/marine-le-pen-cleared-of-inciting-hatred-after-comparing-muslim-prayers-in-the-street-to-nazi-a6774126.html|titulo=Marine Le Pen cleared of inciting hatred after comparing Muslim prayers in the street to Nazi occupation|data=15 Dezembro 2015|publicado=The Independent|ultimo=Sims|primeiro=Alexandra}}</ref><ref>{{citar web|url=https://www.gatestoneinstitute.org/2435/france-bans-muslim-street-prayers|titulo=France Bans Muslim Street Prayers|data=20 Setembro 2011|publicado=Gatestone Institute|ultimo=Kern|primeiro=Soeren}}</ref> . Seus discursos contra os muçulmanos são semelhantes a posições defendidas pela direita populista e a direita em outros países europeus, como [[Suíça]], [[Polónia|Polônia]] e [[Países Baixos|Holanda]].


Marine tem tomado medidas para moderar a imagem da Frente Nacional e fazer esquecer os desvios [[Antissemitismo|antissemitas]] ou [[Negacionismo do Holocausto|negacionistas]] de seu pai,<ref>{{citar web |url=http://www.presseurop.eu/pt/content/article/462691-o-rosto-humano-da-extrema-direita|titulo=O Rosto humano da extrema-direita.|publicado=Presseurop|acessodata=14/01/2011}}</ref> que qualificou em 1987 as [[Câmara de gás|câmaras de gás]] de "um detalhe da história da [[Segunda Guerra Mundial]]", e livrar o partido das acusações de que membros da Frente Nacional têm simpatia pelo [[nazismo]]. Em abril de 2011, Marine expulsou da Frente Nacional o legislador regional Alexandre Gabriac, que em uma foto divulgada pela revista Le Nouvel Observateur aparecia fazendo a saudação nazista em frente a uma bandeira nazista.<ref>{{citar web | url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/04/27/franca-marine-le-pen-expulsa-parlamentar-regional-por-saudacao-nazista.jhtm|titulo=Marine Le Pen expulsa parlamentar por saudação nazista.|publicado=[[Universo Online|UOL]]|acessodata=27/04/2011}}</ref> Marine diz que não quer que seu partido seja descrito como extrema-direita, pois acha um termo "pejorativo". Ela diz: "Como sou dum partido da extrema-direita? Eu não acho que as nossas propostas sejam propostas extremas, seja qual for o assunto".<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/world/2011/mar/21/marine-lepen-defends-republic|titulo=Marine Le Pen emerges from father's shadow|data=21 de março de 2011|publicado=The Guardian|ultimo=Chrisafis|primeiro=Angelique}}</ref>
Marine tem tomado medidas para moderar a imagem da Frente Nacional e fazer esquecer os desvios [[Antissemitismo|antissemitas]] ou [[Negacionismo do Holocausto|negacionistas]] de seu pai,<ref>{{citar web |url=http://www.presseurop.eu/pt/content/article/462691-o-rosto-humano-da-extrema-direita|titulo=O Rosto humano da extrema-direita.|publicado=Presseurop|acessodata=14/01/2011}}</ref> que qualificou em 1987 as [[Câmara de gás|câmaras de gás]] de "um detalhe da história da [[Segunda Guerra Mundial]]", e livrar o partido das acusações de que membros da Frente Nacional têm simpatia pelo [[nazismo]]. Em abril de 2011, Marine expulsou da Frente Nacional o legislador regional Alexandre Gabriac, que em uma foto divulgada pela revista Le Nouvel Observateur aparecia fazendo a saudação nazista em frente a uma bandeira nazista.<ref>{{citar web | url=http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2011/04/27/franca-marine-le-pen-expulsa-parlamentar-regional-por-saudacao-nazista.jhtm|titulo=Marine Le Pen expulsa parlamentar por saudação nazista.|publicado=[[Universo Online|UOL]]|acessodata=27/04/2011}}</ref> Marine diz que não quer que seu partido seja descrito como extrema-direita, pois acha um termo "pejorativo". Ela diz: "Como sou dum partido da extrema-direita? Eu não acho que as nossas propostas sejam propostas extremas, seja qual for o assunto".<ref>{{citar web|url=https://www.theguardian.com/world/2011/mar/21/marine-lepen-defends-republic|titulo=Marine Le Pen emerges from father's shadow|data=21 de março de 2011|publicado=The Guardian|ultimo=Chrisafis|primeiro=Angelique}}</ref>

Revisão das 07h56min de 29 de janeiro de 2018

Marine Le Pen
Marine Le Pen
Marine Le Pen (2017)
2° Presidente da Frente Nacional
Período 16 de janeiro de 2011
até presente
Antecessor(a) Jean-Marie Le Pen
Eurodeputada no Parlamento Europeu
Período 14 de julho de 2009
até presente
Período 20 de julho de 2004
até 13 de julho de 2009
Conselheira regional de Norte-Pas-de-Calais
Período 26 de março de 2010
até presente
Conselheira regional de Ilha de França
Período 28 de março de 2004
até 21 de março de 2010
Conselheira regional de Norte-Pas-de-Calais
Período 15 de março de 1998
até 28 de março de 2004
Dados pessoais
Nome completo Marion Anne Perrine Le Pen
Nascimento 5 de agosto de 1968 (55 anos)
Neuilly-sur-Seine (92), França
Nacionalidade França francesa
Progenitores Mãe: Pierrette Lalanne
Pai: Jean-Marie Le Pen
Alma mater Universidade de Paris
Partido Frente Nacional
Religião Catolicismo Romano[1]
Profissão Advogada
Website www.marine2017.fr

Marion Anne Perrine Le Pen, mais conhecida como Marine Le Pen (Neuilly-sur-Seine, Altos do Sena, 5 de agosto de 1968), é uma advogada e política de direita da França. Deputada do Parlamento Europeu desde 2004, foi eleita presidente da Frente Nacional em 16 de janeiro de 2011, em substituição a seu pai, Jean-Marie Le Pen [2]. É também conselheira regional da região administrativa de Nord-Pas-de-Calais desde março de 2010 e conselheira municipal da comuna de Hénin-Beaumont desde março de 2008.

Nos últimos anos vem impondo-se na vida política, obtendo recordes de audiência na televisão, com um talento oratório que faz recordar o de seu pai.[3] Seu pai, em 2002, conseguiu chegar ao segundo turno junto com Jacques Chirac. Com esta finalidade, Marine Le Pen adotou temas ligados ao sucesso de seu pai: oposição à imigração, retorno da pena de morte e denúncia da "casta política" e dos "eurocratas" de Bruxelas. Assim como o pai, gosta das frases trabalhadas e de provocar. Recentemente, comparou a ocupação nazista às rezas dos muçulmanos nas ruas, por falta de locais de oração [4][5][6] . Seus discursos contra os muçulmanos são semelhantes a posições defendidas pela direita populista e a direita em outros países europeus, como Suíça, Polônia e Holanda.

Marine tem tomado medidas para moderar a imagem da Frente Nacional e fazer esquecer os desvios antissemitas ou negacionistas de seu pai,[7] que qualificou em 1987 as câmaras de gás de "um detalhe da história da Segunda Guerra Mundial", e livrar o partido das acusações de que membros da Frente Nacional têm simpatia pelo nazismo. Em abril de 2011, Marine expulsou da Frente Nacional o legislador regional Alexandre Gabriac, que em uma foto divulgada pela revista Le Nouvel Observateur aparecia fazendo a saudação nazista em frente a uma bandeira nazista.[8] Marine diz que não quer que seu partido seja descrito como extrema-direita, pois acha um termo "pejorativo". Ela diz: "Como sou dum partido da extrema-direita? Eu não acho que as nossas propostas sejam propostas extremas, seja qual for o assunto".[9]

Foi candidata à presidência da França nas eleições de 2012. Em 7 de março de 2011, o jornal Le Figaro deu Marine como franca favorita nas pesquisas eleitorais para a eleição de 2012, com 24% dos votos, à frente do presidente Nicolas Sarkozy e do pré-candidato do PSF, já tendo garantido sua passagem para o segundo turno das eleições presidenciais.[10] Entretanto, no primeiro turno das eleições presidenciais francesas de 2012 ficou em 3º lugar, atingindo 18% dos votos, imediatamente atrás de Sarkozy e, dois lugares abaixo de François Hollande, candidato socialista e vencedor do primeiro turno. Foi o melhor resultado da Frente Nacional em eleições na França até aquele momento.[11] Foi novamente candidata à presidência por seu partido, na eleição presidencial de 2017, tendo liderado as pesquisas de opinião de votos para o primeiro turno por boa parte da campanha, embora tenha terminado o primeiro turno em segundo lugar. Subsequentemente, acabou sendo novamente derrotada pelo candidato centrista Emmanuel Macron no segundo turno.

Referências

Bibliografia

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