Mundo ocidental: diferenças entre revisões

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O conhecimento do mundo antigo ocidental foi parcialmente preservado durante este período devido à sobrevivência do [[Império Romano do Oriente]] e das instituições da [[Igreja Católica]], além da ampla contribuição dos [[Mundo árabe|árabes]]<ref>[http://www.ibiblio.org/pub/docs/books/sherwood/Wells-Outline/Text/Part-II.htm Section 31.8] <blockquote> Por algumas gerações depois de [[Maomé]] (570 d.C. - 632 d.C.), a mente árabe foi, como havia sido, moldada, e produziu poesia e muita discussão religiosa; sob o estímulo do sucesso nacional e racial, ela presentemente resplandece com brilho somente superado pelos gregos em seu melhor período. Com um novo ângulo e com um fresco vigor, ela assumiu aquele sistemático desenvolvimento de conhecimento positivo que os antigos gregos haviam começado e abandonado. Ela reviveu o propósito humano do conhecimento. Se os gregos foram os pais, então os árabes foram os padrastos do método de lidar com a realidade, ou seja, a absoluta franqueza, a máxima simplicidade de declaração e explicação, registro exato, e criticismo exaustivo. Foi mediante os árabes, e não através da rota latina, que o mundo moderno recebeu o presente da luz e do poder.<blockquote></ref> e principalmente pela ascendência concorrente da [[idade de ouro islâmica]].<ref>{{citar livro|último =Lewis |primeiro =Bernard |autorlink =Bernard Lewis |ano=2002 |título=What Went Wrong |publicado=[[Oxford University Press]] | isbn=0-06-51605-4 |páginas=3 }}<blockquote> Por muitos séculos, o [[Islã]] esteve na linha de frente da civilização e realização humanas. Na era entre o declínio da antiguidade e surgimento da modernidade, isto é, nos séculos designados na história europeia como medieval, a reivindicação islâmica não era injustificada.<blockquote></ref> A importação árabe, tanto de [[Antiguidade Clássica|antigas]] quanto de novas tecnologias a partir do [[Oriente Médio]] e do [[Oriente]] para a Europa renascentista representou "uma das maiores transferências tecnológicas na história do mundo."<ref>[http://www.es.flinders.edu.au/~mattom/science+society/lectures/lecture11.html Science, civilization and society]</ref><ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/195896/history-of-Europe Middle Ages]</ref>
O conhecimento do mundo antigo ocidental foi parcialmente preservado durante este período devido à sobrevivência do [[Império Romano do Oriente]] e das instituições da [[Igreja Católica]], além da ampla contribuição dos [[Mundo árabe|árabes]]<ref>[http://www.ibiblio.org/pub/docs/books/sherwood/Wells-Outline/Text/Part-II.htm Section 31.8] <blockquote> Por algumas gerações depois de [[Maomé]] (570 d.C. - 632 d.C.), a mente árabe foi, como havia sido, moldada, e produziu poesia e muita discussão religiosa; sob o estímulo do sucesso nacional e racial, ela presentemente resplandece com brilho somente superado pelos gregos em seu melhor período. Com um novo ângulo e com um fresco vigor, ela assumiu aquele sistemático desenvolvimento de conhecimento positivo que os antigos gregos haviam começado e abandonado. Ela reviveu o propósito humano do conhecimento. Se os gregos foram os pais, então os árabes foram os padrastos do método de lidar com a realidade, ou seja, a absoluta franqueza, a máxima simplicidade de declaração e explicação, registro exato, e criticismo exaustivo. Foi mediante os árabes, e não através da rota latina, que o mundo moderno recebeu o presente da luz e do poder.<blockquote></ref> e principalmente pela ascendência concorrente da [[idade de ouro islâmica]].<ref>{{citar livro|último =Lewis |primeiro =Bernard |autorlink =Bernard Lewis |ano=2002 |título=What Went Wrong |publicado=[[Oxford University Press]] | isbn=0-06-51605-4 |páginas=3 }}<blockquote> Por muitos séculos, o [[Islã]] esteve na linha de frente da civilização e realização humanas. Na era entre o declínio da antiguidade e surgimento da modernidade, isto é, nos séculos designados na história europeia como medieval, a reivindicação islâmica não era injustificada.<blockquote></ref> A importação árabe, tanto de [[Antiguidade Clássica|antigas]] quanto de novas tecnologias a partir do [[Oriente Médio]] e do [[Oriente]] para a Europa renascentista representou "uma das maiores transferências tecnológicas na história do mundo."<ref>[http://www.es.flinders.edu.au/~mattom/science+society/lectures/lecture11.html Science, civilization and society]</ref><ref>[http://www.britannica.com/EBchecked/topic/195896/history-of-Europe Middle Ages]</ref>
[[Ficheiro:Sanzio 01.jpg|thumb|A ''[[Escola de Atenas]]'' retrata uma reunião dos mais importantes pensadores da [[Antiguidade Clássica]]<br><small> Afresco de [[Rafael]], 1510-1511</small>]]
[[Ficheiro:"The School of Athens" by Raffaello Sanzio da Urbino.jpg|thumb|A ''[[Escola de Atenas]]'' retrata uma reunião dos mais importantes pensadores da [[Antiguidade Clássica]]<br><small> Afresco de [[Rafael]], 1510-1511</small>]]


Desde a [[Renascimento|Renascença]], o Ocidente evoluiu além da influência dos antigos gregos, romanos e muçulmanos devido às revoluções [[Revolução Comercial|Comercial]],<ref>[http://www.infoplease.com/ce6/bus/A0813037.html commercial revolution]</ref> [[Revolução Científica|Científica]]<ref>[http://www.wsu.edu/~dee/ENLIGHT/SCIREV.HTM The Scientific Revolution]</ref> e [[Revolução Industrial|Industrial]],<ref>[http://industrialrevolution.sea.ca/innovations.html The Industrial Revolution - Innovations]</ref> à expansão dos povos [[cristão]]s dos impérios da Europa Ocidental e, particularmente, à abrangência dos [[Império colonial|impérios europeus]] dos séculos XVIII e XIX. Muitas vezes, essa expansão foi acompanhada de missionários cristãos, que tentaram fazer [[proselitismo]] do cristianismo.
Desde a [[Renascimento|Renascença]], o Ocidente evoluiu além da influência dos antigos gregos, romanos e muçulmanos devido às revoluções [[Revolução Comercial|Comercial]],<ref>[http://www.infoplease.com/ce6/bus/A0813037.html commercial revolution]</ref> [[Revolução Científica|Científica]]<ref>[http://www.wsu.edu/~dee/ENLIGHT/SCIREV.HTM The Scientific Revolution]</ref> e [[Revolução Industrial|Industrial]],<ref>[http://industrialrevolution.sea.ca/innovations.html The Industrial Revolution - Innovations]</ref> à expansão dos povos [[cristão]]s dos impérios da Europa Ocidental e, particularmente, à abrangência dos [[Império colonial|impérios europeus]] dos séculos XVIII e XIX. Muitas vezes, essa expansão foi acompanhada de missionários cristãos, que tentaram fazer [[proselitismo]] do cristianismo.

Revisão das 08h42min de 4 de fevereiro de 2018

 Nota: "Ocidente" redireciona para este artigo. Para outras definições, veja Ocidente (desambiguação).
Definição clássica do mundo ocidental: os países representados em azul (incluindo todos os Estados-membros da União Europeia) foram predominantemente influenciados pela civilização greco-romana e pelo cristianismo, além de moldados por intensa imigração e colonização europeia
O Ocidente em azul escuro, tal como definido por Samuel Huntington em seu livro Choque de civilizações (1996).

Mundo ocidental, civilização ocidental ou simplesmente Ocidente (em latim: occidens - "pôr do sol, oeste", como distinto de Oriente), é um termo que se refere a diferentes nações, dependendo do contexto. Não há consenso sobre a definição das semelhanças desses países, além de terem uma população significativa de ascendência europeia e de terem culturas e sociedades fortemente influenciadas e/ou ligadas pela Europa.[1]

O conceito da parte ocidental do mundo tem sua origem na civilização greco-romana na Europa, com o advento do cristianismo. Na Idade Moderna, a cultura ocidental tem sido fortemente influenciada pelas tradições de movimentos como o Renascimento,[2] a Reforma Protestante, o iluminismo, e tem sido moldada pelo expansivo colonialismo europeu do século XV ao XX. Seu uso político foi temporariamente alterado por um antagonismo interno durante a Guerra Fria, no fim do século XX (1947-1991).

Originalmente, o termo tinha um significado geográfico, contrastando a Europa das culturas e civilizações ligadas ao Oriente Médio, Norte de África, Oriente Próximo, Ásia Meridional, Sudeste Asiático e Extremo Oriente, que costumavam ser vistas como "Oriente" pelos primeiros europeus modernos. No entanto, atualmente essa definição tem pouca relevância geográfica, principalmente desde que os Estados Unidos e o Canadá se formaram na América, a Rússia se expandiu para o Ásia Setentrional e a Austrália e a Nova Zelândia foram criadas na Oceania.

No sentido cultural contemporâneo, o mundo ocidental inclui a maior parte da Europa, além de muitos países de origem colonial europeia nas Américas e na Oceania, como Estados Unidos, Canadá, México, Argentina, Brasil, Chile, Austrália, Nova Zelândia, entre outros.[3][4][5]

Introdução

Divisão do Império Romano após a morte de Teodósio, em 395, sobreposta às fronteiras modernas.

A cultura ocidental se originou na bacia do mar Mediterrâneo e seus arredores, sendo que a Grécia e a Roma antigas são frequentemente citadas como seus criadores. Com o tempo, seus respectivos impérios cresceram primeiro para o leste e para o oeste, incluindo o resto do Mediterrâneo e áreas costeiras do mar Negro, conquistando, absorvendo e sendo influenciados por grandes civilizações do antigo Oriente Médio muito mais antigas (como a fenícia e a egípcia). Mais tarde, expandiu-se para o norte do mar Mediterrâneo, passando a incluir a Europa Ocidental, a Europa Central, os Bálcãs, o Leste Europeu e a Europa Setentrional. A cristianização da Bulgária (século IX), do Principado de Kiev (Rússia, Ucrânia e Bielorrússia, no século X), da Escandinávia (século XII) e da Lituânia (século XIV) trouxe o resto dos países europeus para a civilização ocidental (ver: impacto do cristianismo na civilização).

Historiadores, como Carroll Quigley em A Evolução das Civilizações,[6] afirmam que a civilização ocidental nasceu no final do século V d.C., após o colapso total do Império Romano do Ocidente, deixando um vácuo para o florescimento de novas ideias que eram impossíveis nas sociedades clássicas. Em qualquer ponto de vista, entre a queda do Império Romano do Ocidente e o Renascimento, o Ocidente passou por um período de declínio considerável, conhecido como Idade Média, as Cruzadas.[7]

O conhecimento do mundo antigo ocidental foi parcialmente preservado durante este período devido à sobrevivência do Império Romano do Oriente e das instituições da Igreja Católica, além da ampla contribuição dos árabes[8] e principalmente pela ascendência concorrente da idade de ouro islâmica.[9] A importação árabe, tanto de antigas quanto de novas tecnologias a partir do Oriente Médio e do Oriente para a Europa renascentista representou "uma das maiores transferências tecnológicas na história do mundo."[10][11]

A Escola de Atenas retrata uma reunião dos mais importantes pensadores da Antiguidade Clássica
Afresco de Rafael, 1510-1511

Desde a Renascença, o Ocidente evoluiu além da influência dos antigos gregos, romanos e muçulmanos devido às revoluções Comercial,[12] Científica[13] e Industrial,[14] à expansão dos povos cristãos dos impérios da Europa Ocidental e, particularmente, à abrangência dos impérios europeus dos séculos XVIII e XIX. Muitas vezes, essa expansão foi acompanhada de missionários cristãos, que tentaram fazer proselitismo do cristianismo.

De modo geral, o consenso atual seria definir como parte do Ocidente, no mínimo, as culturas e os povos da Europa, Estados Unidos, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e uma grande parte da América Central e do Sul, como Argentina e Brasil. Há um debate entre estudiosos sobre se a Europa Central e Leste Europeu está em uma categoria própria. Um argumento que justifica essa região europeia como parte do Ocidente é que o centro e o sudeste europeus, além dos Países Bálticos, como a República Checa, Polônia, Hungria, Estônia, Lituânia, Letônia, Eslováquia, Eslovênia, Bulgária e Romênia, são agora membros da União Europeia e da OTAN, organizações majoritariamente compostas por países ocidentais. Essas nações foram tanto fortemente influenciadas quanto influenciaram o mundo ocidental e dividem valores sociológicos e culturais com esse grupo de países. A Grécia e o Chipre não estão localizados geograficamente na Europa ocidental, mas são geralmente considerados uma parte do mundo ocidental. Isto porque a cultura ocidental tem raízes gregas e em parte devido a razões políticas, econômicas e religiosas. A Rússia muitas vezes não é considerada como parte do Ocidente. No entanto, a cultura russa (especialmente a música, a literatura e a pintura) é classificada como uma parte integrante da cultura ocidental.

Cultura

Ver artigo principal: Cultura ocidental
O Partenon, em Atenas
O Fórum Romano, em Roma

O termo "cultura ocidental" é usado de forma muito ampla para se referir a uma herança de normas sociais, valores éticos, costumes tradicionais, crenças religiosas, sistemas políticos e artefatos e tecnologias específicas.

Especificamente, a cultura ocidental pode implicar:

O conceito de cultura ocidental é geralmente ligado à definição clássica do mundo ocidental. Nesta definição, a cultura ocidental é o conjunto de obras literárias, científicas, princípios políticos, artísticos e filosóficos que a distinguem de outras civilizações. Grande parte deste conjunto de tradições e conhecimentos é coletado no Cânone Ocidental.[15]

O termo tem sido aplicado a regiões cuja história é fortemente marcada pela imigração ou colonização europeia, como a América e Austrália, e não está restrito à Europa.

Algumas tendências que definem as sociedades ocidentais modernas são a existência do pluralismo político, do laicismo, da generalização da classe média, das subculturas proeminentes ou contraculturas (tais como movimentos da Nova Era), aumentando o sincretismo cultural resultante da globalização e da migração humana. A forma moderna destas sociedades é fortemente baseada na Revolução Industrial e em problemas sociais e ambientais, tais como a luta de classes e a poluição, bem como as reações a eles, tais como o sindicalismo e o ambientalismo.

Definição

Países que falam línguas indo-europeias
Ocidente e Oriente em 1980, definido pela Guerra Fria
Índice de Desenvolvimento Humano, 2013:[16]
  Muito alto
  Alto
  Médio
  Baixo
  Sem dados

Originalmente, a expressão indicava as áreas da Europa tradicionalmente católicas ou protestantes. A diferença entre o Ocidente e a sua contrapartida o Oriente é mais velha: no Império Romano já havia diferença entre a parte ocidental latina e o parte oriental, dominada pelos gregos. A separação do Império Romano em uma parte Ocidental e uma parte Oriental em 395 e o cisma de 1054 também reforçaram esta diferença. Ao longo dos séculos, o Grande Cisma causou diferenças determinantes na estrutura social, nas formas dominantes, no domínio das tecnologias aplicadas e desenvolvimento econômico, na filosofia e na ética, na arquitetura, nas artes e no vestuário.

Com a expansão da religião cristã na Europa, a diferença foi levada às outras partes da Europa. Por exemplo, a Rússia e a Bulgária foram convertidas a partir de Constantinopla e fazem parte do "Oriente", enquanto os irlandeses e os neerlandeses pertencem ao Ocidente. Depois da Idade Média, o Ocidente foi caracterizado por um grande número de correntes de desenvolvimento filosófico, tais como o Renascimento, o iluminismo, o protestantismo e o humanismo.

Hoje em dia, usam-se várias definições para o Ocidente:

  • Definição clássica
  • Culturas dominantes desde a época colonial
  • Países da OTAN durante a guerra fria.
  • Países ao ocidente da Ásia
  • Definições de governos

A definição clássica para o "Mundo Ocidental" compreende os países da Europa (por oposição a Ásia, o "mundo oriental"), e os que têm suas raízes históricas e culturais ligadas à Europa. Nesta definição se incluem, além da própria Europa, também a América e a Oceania e, em parte, também a África do Sul.

A expressão Mundo Ocidental às vezes refere-se ao grupo de países que alcançaram a hegemonia desde a segunda parte do segundo milénio. Nesta definição estão incluídos a Europa Ocidental, os Estados Unidos e o Canadá (os líderes do mundo ocidental).

Durante a Guerra Fria, a expressão "Mundo Ocidental" se referia de maneira muito genérica aos países capitalistas desenvolvidos. Esta definição inclui os Estados Unidos, o Canadá, a Europa Ocidental, a Austrália, a Nova Zelândia, e também o Japão e Israel.

Definições de governos servem um alvo legal e administrativo. Às vezes, elas têm pouca relação com definições que foram apresentados acima. Por exemplo, o governo dos Países Baixos considera os imigrantes da Indonésia (uma ex-colônia holandesa) como imigrantes ocidentais.

Ver também

Referências

  1. Western Civilization, Our Tradition; James Kurth; Acessado em 30 de agosto de 2011
  2. [http://www.voltairenet.org/article185957.html A Strategy for Israel in the Nineteen Eighties (The "Yinon Plan") ]
  3. Thompson, William; Joseph Hickey (2005). Society in Focus. Boston, MA: Pearson. 0-205-41365-X 
  4. «Embassy of Brazil - Ottawa». Brasembottawa.org. Consultado em 6 de maio de 2011 
  5. Falcoff, Mark. «Chile Moves On». AEI. Consultado em 6 de maio de 2011 
  6. A Evolução das Civilizações - pg. 84. Acessado em 15 de janeiro de 2013.
  7. Middle Ages Enciclopédia Britânica

    Das três grandes civilizações da Eurásia ocidental e do Norte de África, foi a Europa Ocidental cristã que começou como a menos desenvolvida em praticamente todos os aspectos da cultura material e intelectual, bem atrás dos Estados islâmicos e do Império Bizantino.

  8. Section 31.8

    Por algumas gerações depois de Maomé (570 d.C. - 632 d.C.), a mente árabe foi, como havia sido, moldada, e produziu poesia e muita discussão religiosa; sob o estímulo do sucesso nacional e racial, ela presentemente resplandece com brilho somente superado pelos gregos em seu melhor período. Com um novo ângulo e com um fresco vigor, ela assumiu aquele sistemático desenvolvimento de conhecimento positivo que os antigos gregos haviam começado e abandonado. Ela reviveu o propósito humano do conhecimento. Se os gregos foram os pais, então os árabes foram os padrastos do método de lidar com a realidade, ou seja, a absoluta franqueza, a máxima simplicidade de declaração e explicação, registro exato, e criticismo exaustivo. Foi mediante os árabes, e não através da rota latina, que o mundo moderno recebeu o presente da luz e do poder.

  9. Lewis, Bernard (2002). What Went Wrong. [S.l.]: Oxford University Press. 3 páginas. ISBN 0-06-51605-4 Verifique |isbn= (ajuda) 

    Por muitos séculos, o Islã esteve na linha de frente da civilização e realização humanas. Na era entre o declínio da antiguidade e surgimento da modernidade, isto é, nos séculos designados na história europeia como medieval, a reivindicação islâmica não era injustificada.

  10. Science, civilization and society
  11. Middle Ages
  12. commercial revolution
  13. The Scientific Revolution
  14. The Industrial Revolution - Innovations
  15. Duran 1995, p.81
  16. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ed. (24 de julho de 2014). «Human Development Report 2014» (PDF) (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2014