Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves: diferenças entre revisões

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* [[Doutorado|Doutor]] [[Sérgio Vieira de Melo]], diplomata morto durante missão em [[Bagdad]], pelo projeto de lei 1782/2003.
* [[Doutorado|Doutor]] [[Sérgio Vieira de Melo]], diplomata morto durante missão em [[Bagdad]], pelo projeto de lei 1782/2003.
* [[Vital Brasil Mineiro da Campanha]], médico imunologista, fundador do [[Instituto Butantã]], pelo projeto de lei 1604/2003.
* [[Vital Brasil Mineiro da Campanha]], médico imunologista, fundador do [[Instituto Butantã]], pelo projeto de lei 1604/2003.
* [[Doutorado|Doutor]] [[Osvaldo Gonçalves Cruz]], [[cientista]] e [[médico]] que participou da fundação da [[Academia Brasileira de Ciências]], pelo projeto de lei 1494/2003.
* [[Osvaldo Gonçalves Cruz]], [[cientista]] e [[médico]] que participou da fundação da [[Academia Brasileira de Ciências]], pelo projeto de lei 1494/2003.
* [[Marechal]] [[João Batista Mascarenhas de Morais]], um dos comandantes a [[Força Expedicionária Brasileira]] durante a ocupação do [[Batalha de Monte Castello|Monte Castelo]], pelo projeto de lei 1295/2003.
* [[Marechal]] [[João Batista Mascarenhas de Morais]], um dos comandantes a [[Força Expedicionária Brasileira]] durante a ocupação do [[Batalha de Monte Castello|Monte Castelo]], pelo projeto de lei 1295/2003.
* [[Brigadeiro]] [[José Vieira Couto de Magalhães]], [[intelectual]] e [[sertanista]], pelo projeto de lei 954/2003.
* [[Brigadeiro]] [[José Vieira Couto de Magalhães]], [[intelectual]] e [[sertanista]], pelo projeto de lei 954/2003.

Revisão das 16h19min de 13 de março de 2018

Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves
Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves
Tipo
Estilo dominante Moderno
Arquiteto Oscar Niemeyer
Construção 1985 a 1986
Estado de conservação
 Distrito Federal
Património nacional
Classificação IPHAN
Data 2007
Geografia
País Brasil
Cidade Brasília
Coordenadas 15° 48' 06" S 47° 51' 37" O

O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves é um memorial cívico fúnebre para homenagear pessoas brasileiras que, de algum modo, serviram para a maturidade e engrandecimento da Nação Brasileira.

História

Foi inaugurado em 7 de setembro de 1986, patrocinado pela Fundação Bradesco e doado ao governo brasileiro durante a gestão de José Sarney. Como não se trata de um mausoléu, o termo correto para designar o monumento deveria ser cenotáfio, significando um memorial fúnebre erguido para homenagear alguma pessoa ou grupo de pessoas cujos restos mortais estão em outro local ou estão em local desconhecido.

Está localizado na praça dos Três Poderes, em Brasília. Criado por Oscar Niemeyer, apresenta arquitetura modernista simbolizando uma pomba. Possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985.

A área expositiva, inteiramente dedicada a Tancredo Neves, foi reinaugurada em 2013. A nova concepção, curada por Marcello Dantas e Silvia Albertini, privilegia o contato direto do público com os assuntos tratados, por meio da exposição de cópias de documentos, filmes de Silvio Tendler e tecnologias interativas.[1]

Seu intuito é homenagear todos aqueles que se destacaram em prol da pátria brasileira. Sua concepção se deu durante a comoção nacional causada pela morte de Tancredo Neves, o primeiro presidente civil eleito – ainda que indiretamente – após vinte anos de regime militar, em 1984.

Os nomes dos homenageados constam no "Livro de Aço", também chamado "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria", o qual lhes confere o status de "herói nacional". O tomo se encontra no terceiro pavimento, entre o Painel da inconfidência, escultura em homenagem aos mártires do levante mineiro oitocentista e o vitral de Marianne Peretti. Toda vez que um novo nome é gravado em suas laudas de metal juntamente com sua respectiva biografia, uma cerimônia in memoriam ao homenageado é realizada.

O edifício

O Panteão da Pátria e da Liberdade Tancredo Neves, na praça dos Três Poderes, em Brasília, foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer em 1985.

Sua pedra fundamental foi lançada pelo presidente da França, François Mitterrand, em 15 de outubro de 1985 e o Panteão foi inaugurado em 7 de setembro de 1986.[2]

O Panteão possui três pavimentos, somando área total construída de 2 105 m². Em seu interior, no salão Vermelho, encontra-se o mural da Liberdade, do artista plástico Athos Bulcão.

No terceiro pavimento, localiza-se o vitral de autoria de Marianne Peretti (também autora dos vitrais da catedral de Nossa Senhora Aparecida).

No lado externo, no alto de uma torre erguida em diagonal, arde a chama eterna. Uma chama pequena, que representa a liberdade do povo e a independência do País.

O Panteão foi tombado em 2007, pelo IPHAN, junto com outras 34 obras de Oscar Niemeyer, que completara cem anos.[3]

Homenageados

Os nomes que ora constam no "Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria" são:[4]

Diferentemente de outros panteões, o Panteão da Pátria não contém túmulo de nenhum dos homenageados. A estrutura abriga também duas esculturas que homenageiam os mártires da Inconfidência Mineira. A primeira, intitulada Mural da Liberdade, foi realizada por Athos Bulcão e localiza-se no segundo pavimento no salão Vermelho. Constitui-se de três muros modulares, cada qual medindo 13,54 m de comprimento por 2,76 metros de altura, formando o triângulo símbolo do movimento mineiro. A segunda, intitulada Painel da Inconfidência Mineira, foi realizada por João Câmara Filho e localiza-se no terceiro pavimento. Constitui-se de sete painéis, cada qual ilustrando uma fase da inconfidência, tendo como foco o suplício de Tiradentes.

Em espera

Placa comemorativa à inscrição de Sepé Tiaraju no Livro dos Heróis da Pátria

Alguns nomes propostos para o Livro de Aço ainda não foram efetivamente inseridos, por motivos não suficientemente claros, apesar de seus projetos de lei terem entrado em vigor. São eles:

Candidatos

Algumas personalidades da história do Brasil tiveram seus nomes propostos para o Livro de Aço, mas ainda hoje não constam. Todo nome deve ser proposto na forma de projeto de lei. Entre os indicados, destacam-se:

Referências

  1. «Aécio Neves participa de inauguração do Memorial Tancredo Neves em Brasília». Portal Aécio Neves. 12 de setembro de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2015 
  2. «Secretaria de Estado de Cultura de Brasília - Museus - Centro Cultural Três Poderes - Panteão da Pátria». Consultado em 28 de abril de 2010 
  3. «Último Segundo: Pai do modernismo na arquitetura, Oscar Niemeyer completa 100 anos; veja a cronologia de sua obra». 14 de dezembro de 2007. Consultado em 30 de outubro de 2008 
  4. «Compilado de Leis de Inscrição no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria». Consultado em 1 de maio de 2017 
  5. Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 15 de outubro de 2007. Pg. 1.
  6. Lei nº 13.558/2017
  7. Portal da Legislação - Governo Federal (22 de dezembro de 2014). «Lei 13.056 de 22 de Dezembro de 2014». Consultado em 23 de dezembro de 2014 
  8. «Lei 13.579 de 26/12/17». www.planalto.gov.br. Consultado em 27 de dezembro de 2017 
  9. Lei nº 13.598. Diário Oficial da União. Ano CLV. nº 6. Brasília - DF, terça-feira, 9 de janeiro de 2018. Imprensa Nacional. Página pesquisada em 9 de janeiro de 2018.
  10. Lei nº 13.599. Diário Oficial da União. Ano CLV. nº 6. Brasília - DF, terça-feira, 9 de janeiro de 2018. Imprensa Nacional. Página pesquisada em 9 de janeiro de 2018.
  11. «L13622». www.planalto.gov.br. Consultado em 16 de janeiro de 2018 
  12. «Lei 13.623 de 15/01/2017». www.planalto.gov.br. Consultado em 16 de janeiro de 2018 
  13. «Lei 13.628 de 16/01/18». www.planalto.gov.br. Consultado em 17 de janeiro de 2018 
  14. Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 23 de setembro de 2004. Pg. 1.
  15. Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 22 de setembro de 2009.
  16. Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 3 de dezembro de 2009, Pg. 1.
  17. Diário Oficial da União. Imprensa Oficial: 28 de maio de 2008. Pg. 1.
  18. Projeto de Lei n° 707/2015
  19. PL 5508/2005
  20. PL do Senado nº 33/2009
  21. Ayrton Senna deve ter nome inscrito no livro dos Heróis da Pátria
  22. PLS 31/2016
  23. Projeto de Lei nº 4368/2016
  24. Projeto de Lei n° 7699/2017

Ligações externas

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