WordPress: diferenças entre revisões
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Revisão das 00h38min de 25 de março de 2018
WordPress | |
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Painel de administração do WordPress | |
Desenvolvedor | Matt Mullenweg Ryan Boren Donncha O Caoimh |
Plataforma | Multiplataforma |
Modelo do desenvolvimento | Software livre |
Lançamento | 27 de maio de 2003 (20 anos) |
Versão estável | 4.8 (8 de junho de 2017[1]) |
Versão em teste | 4.8 Beta 2 (22 de maio de 2017[2]) |
Idioma(s) | Vários, incluindo inglês e português |
Escrito em | PHP |
Sistema operativo | Multiplataforma |
Gênero(s) | CMS |
Licença | GPL versão 2 |
Estado do desenvolvimento | Ativo |
Tamanho | 8,2 MB (.zip), 7,6 MB (.tar.gz) |
Página oficial | wordpress.org |
WordPress é um aplicativo de sistema de gerenciamento de conteúdo para web, escrito em PHP com banco de dados MySQL, voltado principalmente para a criação de sites e blogs via web. Essa é uma das ferramentas mais famosas na criação de blogs disputando diretamente com o serviço do Google chamado Blogger. No entanto, o WordPress é adotado por aqueles que queiram um site mais profissional e com maiores recursos diferenciais.
O WordPress foi criado a partir do já desaparecido b2/cafelog e é hoje, junto com o Movable Type, o mais popular na criação de weblogs. As causas do seu rápido crescimento são, entre outras, seu tipo de licença (de código aberto), sua facilidade de uso e suas características como gerenciador de conteúdos. Criado por Ryan Boren e Matthew Mullenweg, é distribuído sob a GNU General Public License sendo gratuito.
Com o WordPress, também é possível desenvolver sites de tipo comércio eletrônico, revistas, jornais, portfólio, gerenciador de projeto, diretório de eventos e outros conteúdos devido a sua capacidade de extensão através de plugins, temas e programação PHP[3].
Características
O WordPress possui um sistema de modelos, através de um processador de modelos. O usuário pode re-organizar o layout através de widgets sem precisar editar códigos PHP ou HTML; eles também podem instalar e alternar entre temas WordPress. Os códigos PHP e HTML dos temas também podem ser editados para adicionar funcionalidades personalizadas.
Alguns dos recursos incluem:
- Gerar XML, XHTML, e CSS em conformidade com os padrões W3C
- Gerenciamento integrado de ligações
- Estrutura de permalink amigável aos mecanismos de busca
- Suporte extensivo a plug-ins
- Categorias aninhadas e múltiplas categorias para artigos
- TrackBack e Pingback
- Filtros tipográficos para formatação e estilização de texto corretas
- Páginas estáticas
- Múltiplos autores
- Suporte a tags (desde a versão 2.3)
- Pode gerenciar múltiplos blogs em subpastas ou subdomínios (desde a versão 3.0)
- Importação e exportação de dados
- API de desenvolvimento de plugins
- Níveis, promoção e rebaixamento de usuários
- Campos personalizados que permitem armazenar dados extras no banco de dados
Há aplicações para Android,[4] iPhone/iPod Touch,[5] iPad,[6] Windows Phone 7 e BlackBerry[7] que oferecem acesso a alguns dos recursos do painel administrativo WordPress tanto para o WordPress.com quanto para alguns blogs WordPress.org.
O WordPress atualmente suporta a importação de dados, na forma de postagens (artigos), da maioria das plataformas de publicação disponíveis[8]. É possível importar dados exportados de outros sistemas como Blogger , WordPress.com etc.
História
O b2/cafelog, mais conhecido por b2 ou cafelog, foi o precursor do WordPress.[9] Estima-se que o b2/cafelog tenha sido empregado em aproximadamente 2.000 blogs até Maio de 2003. Escrito em PHP para uso em MySQL, o b2 foi escrito por Michel Valdrighi, que é agora um contribuidor no desenvolvimento do WordPress. Embora o WordPress seja o sucessor oficial, outro projeto, b2evolution, também está em desenvolvimento ativo.
O WordPress apareceu em 2003 da junção de esforços entre Matt Mullenweg e Mike Little para criar um fork do b2.[10] O nome WordPress foi sugerido por Christine Selleck, uma amiga de Mullenweg.[11]
Em 2004 os termos de licenciamento para o concorrente Movable Type foram mudados pela Six Apart e muitos de seus usuários mais influentes migraram para o WordPress.[12][13] Em Outubro de 2009, O sistema Market Share Report chegou à conclusão que o WordPress conseguiu criar uma das marcas mais fortes em sistemas de gerenciamento de código aberto.[14]
A versão 3.0, lançada em 17 de junho de 2010, fundiu o WordPress MU ao aplicativo principal; sendo assim, o projeto WordPress Mu foi descontinuado.[15] O WordPress MU era um fork do WordPress criado para permitir a existência e gerenciamento de vários blogs simultâneos em apenas uma instalação. Atualmente o WordPress pode se tornar multiusuário mediante algumas configurações.[16]
Prêmios
Em 2007, o WordPress ganhou um prêmio Packt de CMS código aberto.[17]
Em 2009, ganhou o prêmio de melhor CMS código aberto, o Open Source CMS Award.[18]
Em 2010, ganhou na categoria Hall of Fame CMS no 2010 Open Source Awards.[19]
Em 2011, ganhou o prêmio de aplicação web código aberto do ano, Open Source Web App of the Year Award no The Critters.[20][21]
Remoção de temas patrocinados
Em 10 de Julho de 2007, seguindo a discussão no fórum de ideias WordPress[22] e artigo de Mark Ghosh em seu website Weblog Tools Collection,[23] Matt Mullenweg anunciou que o repositório oficial de temas WordPress em http://themes.wordpress.net não mais hospedará temas contendo links patrocinados.[24][25] Embora isso tenha sido criticado por designers e usuários de tais temas, foi apoiado pela maioria dos usuários WordPress que consideravam tais temas como spam.[26] O repositório oficial de temas WordPress parou a aceitação de qualquer tema, mesmo que sem links patrocinados, logo após o anúncio. Temas patrocinados ainda estão disponíveis, assim como temas gratuitos com links adicionados por terceiros.[27][28]
Em 18 de Julho de 2008, um novo diretório de temas foi lançado em http://wordpress.org/extend/themes/. Com layout semelhante ao diretório de plugins.[29] Todo tema enviado é verificado por um script e então por voluntários.
Em 12 de Dezembro de 2008, mais de 200 temas foram removidos do diretório WordPress, por não compactuarem com a licença GPL.[30] Hoje, menções do autor são permitidas em cada tema, mas a política oficial não permite links patrocinados ou links para sites que distribuem temas não-GPL. Temas não-GPL agora são hospedados em outros diretórios.
Versões
Desde a versão 1.0 todas as versões do WordPress têm o codinome de um artista de jazz.[31]
Versão | Codinome | Data de Lançamento | Notas |
---|---|---|---|
0.70 | 27 de maio de 2003 | Tinha a mesma estrutura do seu predecessor, b2/cafelog. Só é possível baixar a versão 0.71-gold no site oficial. | |
1.0 | Davis | 03 de janeiro de 2004 | Foi adicionada a possibilidade de criar o próprio tipo de URL amigável e juntamente o nome da categoria. Foi criado o arquivo rápido de configuração wp-config.php. O administrador agora pode moderar, configurar e aprovar os comentários antes se serem publicados no blog. Foi adicionado suporte a XFN e assinaturas atom. |
1.2 | Mingus | 22 de maio de 2004 | O mais importante foi a introdução ao suporte de plugins. Ainda hoje é usada a mesma estrutura de cabeçalhos para os plugins. |
1.5 | Strayhorn | 17 de fevereiro de 2005 | Strayhorn trouxe uma grande quantidade de atualizações vitais, como a criação de páginas estáticas e de temas/design. Assim como veio com um tema padrão incluído (codinome Kubrick[32]) criado por Michael Heilemann. |
2.0 | Duke | 31 de dezembro de 2005 | Nesta versão veio o editor WYSIWYG, uma grande melhora nas ferramentas de administração, o upload de imagens, melhora na velocidade do sistema, mudanças na forma de importar informações, e uma completa revisão do BackEnd. No WordPress 2.0 também veio uma grande variedade de informações para os desenvolvedores de plugins.[33] |
2.1 | Ella | 22 de janeiro de 2007 | Além das correções de segurança, esta versão trouxe um re-design da interface, melhorando o painel de edição com a auto correção e o auto-save, e uma melhora nas opções de administração. |
2.2 | Getz | 16 de maio de 2007 | Na versão 2.2 veio o tão esperado suporte para widgets em temas, e uma mudança no feed Atom, e uma substancial melhora de velocidade.[34] |
2.3 | Dexter | 24 de setembro de 2007 | Na versão 2.3 tivemos como principal adição o suporte nativo a tags, um novo sistema de categorias e uma melhora das notificações de atualizações. Nesta versão também foi incluído o suporte completo ao Atom 1.0, junto com o protocolo de publicação e incluiu algumas correções de segurança, já muito necessárias.[35] |
2.5 | Brecker | 29 de março de 2008 | Foi decidido pelos desenvolvedores pular a versão 2.4, logo a versão 2.5 veio com duas atualizações importantes. Novamente um completo re-design da administração e o site do WordPress também ganhou uma completa modificação para acompanhar o estilo.[36] |
2.6 | Tyner | 15 de junho de 2008 | Tyner veio com poderosas ferramentas que ajudaram a tornar o WordPress mais CMS, agora você pode criar revisões para cada um dos artigos que são criados, tornando fácil voltar para uma versão anterior do artigo se necessário.[37] |
2.7 | Coltrane | 11 de dezembro de 2008 | De novo vemos mais um re-design do administração. Juntamente com a introdução da atualização automática de plugin pela administração.[38] |
2.8 | Baker | 10 de junho de 2009 | Baker trouxe melhoras na velocidade, e a instalação de temas direto da administração. Trouxe também uma modificação para a melhor edição de arquivos pela administração e uma completa reestruturação da API dos Widgets.[39] |
2.9 | Carmen | 19 de dezembro de 2009 | Carmen trouxe uma estrutura de lixeira, um editor de imagens, atualização em massa de plugins, e uma grande quantidade de novas funções para os desenvolvedores.[40] |
3.0 | Thelonious | 17 de junho de 2010 | Thelonius trouxe um novo tema padrão chamado "Twenty Ten". A versão marca a fusão do Wordpress com o Wordpress MU, permitindo a existência de vários blogs em uma única instalação. Nesta versão, também foram corrigidos mais de 1200 bugs.[41] |
3.1 | Reinhardt | 23 de fevereiro de 2011 | Reinhardt teve como novidade mais notória a adição da Admin Bar, a qual aparece em todas as páginas do blog quando o administrador está conectado. Trouxe maior facilidade de acesso a funções críticas, tal como comentários e atualizações, além de melhoria nas capacidades das ligações internas, entre outras.[42] |
3.2 | Gershwin | 4 de julho de 2011 | Gershwin teve como principal objectivo tornar o WordPress mais rápido e leve.[43] |
3.3 | Sonny | 12 de dezembro de 2011 | Sonny tem como principais objectivos tornar o WordPress mais amigável para principiantes e para utilizadores de tablet PC. Nesta versão também lançou-se um importador especial para Tumblr.[44] |
3.4 | Green | 14 de junho de 2012 | Green pretende facilitar a personalização de temas e cabeçalhos, de embeds do Twitter e das legendas de imagens.[45] |
3.5 | Elvin | 11 de dezembro de 2012 | Suporte para Tela retina, seletor de cores mais intuitivo, novo tema: Twenty Twelve.[46] |
3.6 | Oscar | 01 de agosto de 2013 | Um novo tema, Twenty Thirteen, preparado para apresentar os conteúdos de forma rica e com muitas cores. O editor de Menus está mais simples de entender e de usar. No editor, cada pequena alteração é salva, sendo possível restaurar de forma simples e rápida.[47] |
3.7 | Basie | 24 de outubro de 2013 | Foram adicionadas atualizações automáticas para a manutenção e atualizações de segurança. No momento de criar uma nova senha, a recomendação é mais interativa com o usuário. Um melhor suporte global para traduções com a ajuda da comunidade mundial também está melhor.[48] |
3.8 | Parker | 12 de dezembro de 2013 | Traz um novo visual para todo o painel de administração. Longe vão os gradientes e dezenas de tons de cinza. Traz em um maior, mais ousado design, mais colorido com quatro cores opcionais para o painel administrativo: Cinza, Verde, Lilás e Azul. O painel também adapta-se a qualquer resolução de tela. A busca por temas ficou ainda mais interativa com o usuário, e no simples digitar o tema é pesquisado no Wordpress.org. E para simbolizar o novo visual, o tema Twenty Fourteen foi adicionado ao padrão de instalação do WordPress.[49] |
3.9 | Smith | 16 de abril de 2014 | Novos recursos como pré-visualização de widgets ao vivo e o novo instalador tema agora estão melhores. Refinamentos de interface do usuário ao editar imagens e quando se trabalha com mídia no editor. Também trouxe de volta algumas das configurações avançadas de visualização das imagens. Se você quiser testar playlists de áudio e vídeo, os links vão aparecer no gerenciador de mídia, uma vez que você carregou um arquivo de áudio ou vídeo. Para os desenvolvedores de tema, foi adicionado suporte HTML5. A função de formatação que transforma citações diretas em citações inteligentes (entre outras coisas) sofreu algumas mudanças para acelerá-la drasticamente.[50] |
4.0 | Benny | 04 de setembro de 2014 | É possível explorar os uploads em uma visualização lado a lado. Uma nova tela de detalhes torna a visualização e edição de qualquer quantidade de mídia na sequência. Colando uma URL do YouTube em uma nova linha, ela se transforma em um vídeo incorporado. A escrita e edição ficaram mais simples e mais objetivas, com um editor que se expande para ajustar o seu conteúdo durante a escrita e que mantém as ferramentas de formatação disponíveis em todos os momentos. Existem mais de 30.000 plugins livres e abertos no repositório oficial de plugins do WordPress e a versão 4.0 deixa mais fácil a busca por eles, com novas métricas, pesquisa melhorada, e uma experiência de navegação mais visual, exibindo o ícone do plugin. Na instalação, agora é possível escolher o idioma, e em seguida ocorre o download dos arquivos de tradução. A variável wp_lang, que define a linguagem a ser usada pelo software, foi descontinuada e agora o usuário pode escolher o idioma no próprio painel em Configurações > Gerais.[51] |
4.1 | Dinah | 18 de dezembro de 2014 | Com um mais novo tema padrão, o Twenty Fifteen, é um tema com foco em blogs desenhado para maior clareza. Conta com uma tipografia descomplicada e legível em qualquer tamanho de tela. Quando se começa a digitar no editor, todas as distrações como barra lateral e botões desaparecem, permitindo que se concentre somente no texto e todas ferramentas de edição retornam quando se precisar delas. Agora conta com 44 idiomas e o usuário pode escolher a qualquer momento qual deles usar. Também é possível o usuário desconectar-se de qualquer máquina que esteja logado no momento, exceto a que esteja utilizando. Foi incorporada a função de inserir vídeos do Vine colando apenas a sua URL no editor. O instalador de plugins sugere plugins para o usuário, as recomendações são baseadas nos plugins que se usa e outros usuários instalaram.[52] |
4.2 | Powell | 23 de abril de 2015 | A ferramenta Publique isso foi melhorada. Foi adicionado suporte a vários novos caracteres, incluindo caracteres nativos chineses, japoneses e coreanos, símbolos musicais e matemáticos, e hieróglifos. O recurso "Personalizar" também foi melhorado, pode-se navegar e visualizar os temas instalados facilmente e ativar somente quando tudo estiver configurado. Foi adicionado suporte a incorporação dos sites Tumblr e Kickstarter. Atualização disponível de Plugin agora é feita de forma silenciosa, não mais recarregando a página.[53] |
4.3 | Billie | 18 de agosto de 2015 | As novas funcionalidades facilitam ainda mais a formatação do conteúdo e a personalização do site. Agora, é possível editar os menus dentro de Personalizar, e este ficou mais interativo com um ícone exibido na barra de administração. Além dos menus, também é possível inserir um ícone a ser exibido na guia do navegador, tudo ao vivo. Foram adicionados atalhos no editor de texto WYSIWYG. Na segurança, ao adicionar novos usuários ao site ou quando editar um perfil, o WordPress automaticamente gerará uma senha segura. Por padrão, agora as páginas não estarão habilitadas a permitir comentários. [54] |
4.4 | Clifford | 08 de dezembro de 2015 | Foi adicionado o novo tema padrão, chamado de Twenty Sixteen. Foi criado um novo modo de trabalhar com imagens responsivas utilizando o atributo srcset na tag img, com HTML5. Com isso, o servidor pode escolher qual imagem carregar. Agora é possível anexar posts de outros sites WordPress, apenas colando a url do post no editor. A REST API foi incluída ao core do sistema e os termos passam a poder ter metadados de forma mais simples. Foi adicionada a classe WP_Network que faz surgir a função_network_option que facilita o uso de diversas redes de sites. O Personalizar foi melhorado, buscando melhoria na rapidez e recursos de memória. [55] |
4.5 | Coleman | 12 de abril de 2016 | Mantenha-se focado em sua escrita com uma interface que causa menos distração, que o mantém no lugar e permite ligar facilmente ao seu conteúdo. Você gosta de usar atalhos de formatação para listas e títulos? Agora eles estão ainda mais úteis, com linhas horizontais e código. Verifique se o seu site parece grande em todas as telas! Pré-visualização para celular, tablet, e vistas de desktop diretamente no customizador. Temas podem agora suportar logotipos para sua empresa ou marca. Experimente-o com Twenty Sixteen e Twenty Fifteen na seção Site Identidade do customizador. Imagens geradas agora carregam até 50% mais rápido, sem perda de qualidade perceptível. O personalizador de agora suporta um quadro abrangente para a prestação de partes da pré-visualização sem reescrever seu código PHP em JavaScript. Foi adicionado suporte para o script de dependências de cabeçalho / rodapé. New wp_add_inline_script() permite a adição de código extra a scripts registrados. Modelos incorporados foram divididos em partes e podem ser diretamente substituídos por temas através da hierarquia do modelo. jQuery 1.12.3, jQuery Migrate 1.4.0, 1.2.3 Backbone e sublinhado 1.8.3 são empacotados. [56] |
4.6 | Pepper | 16 de agosto de 2016 | Agora tanto os plugins e temas podem ser instalados, atualizados ou excluídos sem recarregar a página. O painel do WordPress agora aproveita as fontes que ousuário já tem, tornando o carregamento mais rápido. O editor verifica automaticamente erros acidentais nos links criados pelo usuário e também salva no navegador tudo que é digitado, permitindo recuperação a qualquer momento. [57] |
4.7 | Vaughan | 06 de dezembro de 2016 | Foi adicionado o tema padrão Twenty Seventeen, que trabalha com cabeçalhos em vídeo e este mesmo recurso pode ser usado em outros layouts. Agora o usuário pode personalizar enquanto instala o sistema. Na demonstração ao vivo, foi adicionado atalhos em secções do layout para facilitar a edição destes. Pode ser criado páginas diretamente enquanto se cria menus. Uma ótima ferramente que foi adicionada é o CSS customizado, onde o usuário pode adicionar seus próprios estilos diretamente no site, sem relação direta com o tema ativo. Para quem gosta de publicar arquivos PDF, agora é possível ver em miniaturas na galeria. Para quem gosta de utilizar multi idiomas, foi adicionada a possibilidade de ter vários idiomas que o usuário pode escolher ao utilizar o painel do WordPress. [58] |
Vulnerabilidades
Em 2007 e 2008, muitos relatos de segurança[59][60] foram relacionados ao software. De acordo com Secunia, em Abril de 2009, o WordPress tinha 7 advertências sem correções (de 32 do total), com uma taxa máxima de "Menos Crítico".[61] Secunia mantém uma lista atualizada de vulnerabilidades do WordPress[62][63].
Em Janeiro de 2007, muitos blogs de SEO, e também sites menores com AdSense, foram alvo de ataques através de uma vulnerabilidade WordPress.[64] Uma vulnerabilidade de um dos sites do projeto permitia inserir códigos vulneráveis na forma de um back door a alguns dos downloads da versão WordPress 2.1.1. O lançamento da versão 2.1.2 corrigiu isso.[65]
Em Maio de 2007, um estudo revelou que 98% dos blogs WordPress eram vulneráveis porque estavam usando uma versão ultrapassada.[66]
Em Junho de 2007, Stefan Esser, o fundador do PHP Security Response Team, criticou os relatórios de segurança, citando problemas com a arquitetura da aplicação que tornavam difíceis a escrita de códigos seguros, além de outros problemas.[67]
Em Junho de 2011 a rede wordpress.org foi alvo de ataques. Várias modificações em plugins populares foram observados, algumas contendo códigos maliciosos; as modificações foram revertidas por serem visivelmente suspeitas[68]. Por precaução, a senha de acesso à rede wordpress.org de todos os usuários precisou ser redefinida[69].
Desde então, o WordPress tem melhorado em termos de segurança e as últimas versões tem relatos mínimos de vulnerabilidades.
Desenvolvedores
O desenvolvimento do WordPress é liderado por Ryan Boren e Matt Mullenweg. Mullenweg e Mike Little foram os co-fundadores do projeto. Principais desenvolvedores:[10]
- Ryan Boren
- Mark Jaquith
- Matt Mullenweg
- Andrew Nacin
- Andrew Ozz
- Peter Westwood
Apesar de ser desenvolvido em grande parte pela sua comunidade, o WordPress é associado com a Automattic, onde alguns dos principais desenvolvedores do WordPress são funcionários.[70]
Em parte desenvolvido pela comunidade, o WordPress tem entre estes os WP testers, um grupo de pessoas que testa os lançamentos voluntariamente. Eles tem acesso aos nightly builds, versões Beta e Release Candidates. Atualizando a essas versões, eles podem encontrar e reportar erros em uma lista de emails especial, ou na ferramenta Trac do projeto.
WordCamp
WordCamp é o nome dado para todos os encontros relacionados WordPress, tanto os encontros formais quanto os encontros descontraídos.[71]
O primeiro evento aconteceu em Agosto de 2006, em San Francisco, durou um dia e reuniu mais de 500 pessoas.[72]. O evento seguinte aconteceu em Julho de 2007, também em San Francisco, durou dois dias e reuniu cerca de 400 pessoas[73].
O primeiro WordCamp fora de San Francisco aconteceu em Beijing em Setembro de 2007[74]. Desde então, aconteceram mais de 150 WordCamps no mundo[74]. O WordCamp San Francisco, um evento anual, continua sendo uma conferência para usuários e desenvolvedores WordPress[75].
WordCamps Realizados no Brasil
- 21 de junho de 2009
- O primeiro WordCamp brasileiro aconteceu na FUNART, na cidade de São Paulo[76].
- 22 e 23 de outubro de 2010
- O segundo WordCamp brasileiro aconteceu em Curitiba, Paraná, nas instalações da Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP)[77].
- 15 e 16 de junho de 2012
- O terceiro WordCamp brasileiro e o segundo em Curitiba, Paraná, na Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP),[78] conteve uma grade de atividades direcionadas à usuários, desenvolvedores e profissionais do WordPress[79]. O lançamento da tradução do WordPress 3.4, então lançado dias antes, foi atrasado para que uma grande revisão da tradução fosse feita durante o evento.[80]
- 13 de julho de 2013
- O quarto WordCamp brasileiro e o primeiro em Porto Alegre,Rio Grande do Sul ocorreu na FTEC Faculdades[81]
- 23 de novembro de 2013
- O WordCamp São Paulo 2013[82] aconteceu na PUC-SP e contou com palestras para desenvolvedores e administradores de WordPress.
- 17 de maio de 2014
- O WordCamp Belo Horizonte 2014[83] aconteceu no UniBH Estoril. Pela primeira vez na capital mineira, se tornou a 4ª capital brasileira a sediar o evento.
- 20 de setembro de 2014
- O WordCamp Rio de Janeiro 2014[84] aconteceu no Senac Flamengo. É uma conferência anual para usuários WordPress, como blogueiros, designers e programadores, residentes em todo o Estado do Rio de Janeiro. No evento ocorrem palestras e debates relacionados ao que há de mais atual na comunidade mundial de WordPress:
- 29 de agosto de 2015
- O WordCamp Rio de Janeiro 2015 está confirmado e assim como no ano passado, acontecerá no Senac Flamengo.
WordCamps Realizados em Portugal
- 24 de Setembro de 2011
- Em Lisboa, Portugal, o primeiro WordCamp realizou-se no Auditório Agostinho da Silva, na Universidade Lusófona.[85]
- 29 e 30 de Setembro de 2012
- Em Lisboa, Portugal, ocorreu no Instituto Superior de Engenharia de Lisboa (ISEL) uma escola de engenharia actualmente integrada no Instituto Politécnico de Lisboa.[86]
WordPress.org vs. WordPress.com
É comum a confusão entre o WordPress.org e o WordPress.com.
- WordPress.org
É o site comunitário do projeto do aplicativo WordPress, onde é possível fazer o download do aplicativo e contribuir com o projeto. Além de dispor o download, o portal também abriga o diretório de plugins e temas, a documentação chamada de Codex, lista de sites que utilizam o aplicativo WordPress, o Fórum de Suporte e o blog oficial.
- WordPress.com
É um serviço de propriedade da Automattic que oferece hospedagem gratuita de blogs com software WordPress. Um usuário cria um endereço do tipo omeublog.wordpress.com, mas que inclui certas limitações como a de poder escolher apenas alguns temas, ou de incluir no rodapé o texto "Hospede seu blog com WordPress.com", e ainda de restringir a utilização de JavaScript, CSS e FTP.[87] Em abril de 2008, uma ordem judicial da 31ª Vara Civel do Tribunal de Justiça de São Paulo, pediu o bloqueio de um blog hospedado no WordPress.com por conter suposto conteúdo criminoso, a ação poderia retirar do ar todos os blogs hospedados no serviço,[88] a Automattic, responsável pelo serviço interveio no processo judicial sugerindo à Justiça duas formas de implementar o bloqueio sem prejudicar o serviço como um todo, ao contrário do que foi amplamente divulgado, o advogado que representou a Automattic no Brasil afirma que nunca houve vídeo erótico no blog.[89]
Referências
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