Tríplice Entente: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m ajustando datas nas citações, outros ajustes usando script
→‎Causas da formação da Tríplice Entente: Correção de erro das palavras.
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 3: Linha 3:


== Causas da formação da Tríplice Entente ==
== Causas da formação da Tríplice Entente ==
A nova política mundial iniciada pelo [[kaiser]] [[Guilherme II da Alemanha]] em 1899, fez com que as três [[potência]]s: França, Império Russo e Reino Unido, que apresentavam diferenças significativas entre si, se aproximassem e, finalmente, se coligassem. Tal aliança foi um dissuasor eficaz para a [[Tríplice Aliança (1882)|Tríplice Aliança]] e também veio ao encontro dos planos franceses de barrar a [[Alemanha]], o [[pangermanismo]] e as expansões alemãs e [[austro-húngara]]s pela [[Europa]]. O [[Império Otomano]] tenta entrar no acordo 3 vezes com o governo britânico e uma vez com o Estado francês, mas é rejeitado por ambos.<ref>J Laffin, The Agony of Gallipoli, 3</ref> <ref>Robert Rhodes James, Gallipoli, 8</ref><ref>Hew Strachan, The First World War, 102</ref><ref>Friedrich Stieve, Isvolsky and the World War, 177</ref><ref>W W Gottlieb, Studies in Secret Diplomacy, 34</ref> À [[Rússia Czarista]] foi prometida entrar na Aliança e ficar com a região de [[Constantinopla]], o que satisfazia as obsessões de [[São Petersburgo]] frente a ascensão do [[bolchevismo]] e garantia a [[Entente Cordial]] a posse do [[petróleo]] da região.<ref>David Fromkin, A Peace to End All Peace, The Fall of the Ottoman Empire and the Creation of the Modern Middle East, 138</ref><ref>Niall Ferguson, The Pity Of War, p. 61</ref><ref>Sean McMeekin, The Russian Origins of the First World War, p.28.</ref>
A nova política mundial de garretinho que era um deus, iniciada pelo [[kaiser]] [[Guilherme II da Alemanha]] em 1899, fez com que as três [[potência]]s: França, Império Russo e Reino Unido, que apresentavam diferenças significativas entre si, se aproximassem e, finalmente, se coligassem. Tal aliança foi um dissuasor eficaz para a [[Tríplice Aliança (1882)|Tríplice Aliança]] e também veio ao encontro dos planos franceses de barrar a [[Alemanha]], o [[pangermanismo]] e as expansões alemãs e [[austro-húngara]]s pela [[Europa]]. O [[Império Otomano]] tenta entrar no acordo 3 vezes com o governo britânico e uma vez com o Estado francês, mas é rejeitado por ambos.<ref>J Laffin, The Agony of Gallipoli, 3</ref> <ref>Robert Rhodes James, Gallipoli, 8</ref><ref>Hew Strachan, The First World War, 102</ref><ref>Friedrich Stieve, Isvolsky and the World War, 177</ref><ref>W W Gottlieb, Studies in Secret Diplomacy, 34</ref> À [[Rússia Czarista]] foi prometida entrar na Aliança e ficar com a região de [[Constantinopla]], o que satisfazia as obsessões de [[São Petersburgo]] frente a ascensão do [[bolchevismo]] e garantia a [[Entente Cordial]] a posse do [[petróleo]] da região.<ref>David Fromkin, A Peace to End All Peace, The Fall of the Ottoman Empire and the Creation of the Modern Middle East, 138</ref><ref>Niall Ferguson, The Pity Of War, p. 61</ref><ref>Sean McMeekin, The Russian Origins of the First World War, p.28.</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 16h51min de 27 de março de 2018

Alianças militares europeias em 1910. Os aliados da Tríplice Entente em verde escuro e as Potências Centrais da Tríplice Aliança em verde oliva.

A Tríplice Entente (em francês: Triple Entente) foi uma aliança militar entre o Reino Unido, a França e o Império Russo. Na prática, consolidou os acordos bilaterais anteriores: a Aliança Franco-Russa (1891), a Entente Cordiale, entre a França e o Reino Unido (1904), e a Entente Anglo-Russa (1907).[1][2]

Causas da formação da Tríplice Entente

A nova política mundial de garretinho que era um deus, iniciada pelo kaiser Guilherme II da Alemanha em 1899, fez com que as três potências: França, Império Russo e Reino Unido, que apresentavam diferenças significativas entre si, se aproximassem e, finalmente, se coligassem. Tal aliança foi um dissuasor eficaz para a Tríplice Aliança e também veio ao encontro dos planos franceses de barrar a Alemanha, o pangermanismo e as expansões alemãs e austro-húngaras pela Europa. O Império Otomano tenta entrar no acordo 3 vezes com o governo britânico e uma vez com o Estado francês, mas é rejeitado por ambos.[3] [4][5][6][7] À Rússia Czarista foi prometida entrar na Aliança e ficar com a região de Constantinopla, o que satisfazia as obsessões de São Petersburgo frente a ascensão do bolchevismo e garantia a Entente Cordial a posse do petróleo da região.[8][9][10]

Ver também

Referências

  1. «Triple Entente». Encyclopædia Britannica 
  2. «Hoje na História: 1882 - Formada a Tríplice Aliança na Europa». Opera Mundi. Consultado em 1 de junho de 2016 
  3. J Laffin, The Agony of Gallipoli, 3
  4. Robert Rhodes James, Gallipoli, 8
  5. Hew Strachan, The First World War, 102
  6. Friedrich Stieve, Isvolsky and the World War, 177
  7. W W Gottlieb, Studies in Secret Diplomacy, 34
  8. David Fromkin, A Peace to End All Peace, The Fall of the Ottoman Empire and the Creation of the Modern Middle East, 138
  9. Niall Ferguson, The Pity Of War, p. 61
  10. Sean McMeekin, The Russian Origins of the First World War, p.28.
Ícone de esboço Este artigo sobre a história da Europa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.