Flávio Cavalcanti: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
→‎Biografia: Correção de Erro
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 7: Linha 7:
|data_nascimento = {{nowrap|{{dni|15|01|1923|si}}}}
|data_nascimento = {{nowrap|{{dni|15|01|1923|si}}}}
|local_nascimento = [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] {{BR-RJ}}
|local_nascimento = [[Rio de Janeiro (cidade)|Rio de Janeiro]] {{BR-RJ}}
|data_morte = {{nowrap|{{morte|26|05|1986|15|01|1923}}}}
|data_morte = {{nowrap|{{morte|26|05|1989|15|01|1923}}}}
|local_morte = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], {{BR-SP}}
|local_morte = [[São Paulo (cidade)|São Paulo]], {{BR-SP}}
|nacionalidade = {{BRAn|o}}
|nacionalidade = {{BRAn|o}}

Revisão das 18h42min de 31 de março de 2018

Flávio Cavalcanti
Nome completo Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti
Nascimento 15 de janeiro de 1923
Rio de Janeiro  Rio de Janeiro
Morte 26 de maio de 1989 (66 anos)
São Paulo,  São Paulo
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Apresentador, jornalista, compositor
Religião Católico

Flávio Antônio Barbosa Nogueira Cavalcanti (Rio de Janeiro, 15 de janeiro de 1923São Paulo, 26 de maio de 1986) foi um jornalista, apresentador de rádio e televisão e compositor brasileiro. Um dos mais famosos comunicadores brasileiros, fez sucesso no comando de alguns programas de rádio e televisão nas décadas de 1960 e 1970, como o Programa Flávio Cavalcanti, Um instante, maestro! e A Grande Chance.

Biografia

Flávio trabalhou no Banco do Brasil aos 22 anos e no mesmo período de tempo como repórter do jornal carioca A Manhã.[1]

Flávio esteve nos Estados Unidos e entrevistou o presidente Kennedy, na Casa Branca. Entrou para a televisão e tinha estilo tão marcante que marcou época, pois entre outras coisas criou o primeiro júri da televisão brasileira. Chiquinho Scarpa, Jorge Kajuru e Conrado (marido da ex-paquita Andréia Sorvetão) já foram jurados dele. Começou também a compor e influenciou muito nas tendências musicais. Artistas, que depois se tornaram consagrados, começaram com Flávio Cavalcanti.

Na década de 70, todos os domingos, às 18hs, uma voz em off anunciava: "Entra no ar via Embratel para todo o Brasil, pela Rede Tupi de Televisão, o programa Flávio Cavalcanti". A chamada marcava o início de um dos programas mais polêmicos da televisão brasileira e líder de audiência, comandado pelo jornalista e apresentador. Foi o primeiro programa a ser exibido para todo país, utilizando o canal da Embratel.

Seu estilo era contundente. Letras medíocres e músicas fracas iam para o lixo. Literalmente, quebrava os discos e jogava fora. Ele criou gestos marcantes, como a mão direita estendida para o alto e a frase: "Nossos comerciais, por favor!"[2], ao pedir o intervalo. O “tira bota” dos óculos também foi marcante. Em 1973, teve seu programa na Rede Tupi suspenso por 60 dias pela Censura Federal após apresentar a história de um homem inválido que teria "emprestado" a mulher ao vizinho[3], fato que culminou uma história de problemas anteriores com o conteúdo do programa.

Flávio ficou na Tupi até o fechamento da emissora, em 1980, e, a partir de 1976, seu programa passa a ser transmitido também pela TVS de Silvio Santos, para o Rio de Janeiro. Em 1982, foi para a Rede Bandeirantes apresentar o programa Boa Noite, Brasil. De 1983 a 1986, fez no SBT o Programa Flávio Cavalcanti. Por seus programas passaram nomes consagrados, como: Oswaldo Sargentelli, Marisa Urban, Erlon Chaves, Márcia de Windsor, entre outros. Inteligente, brilhante, inquieto, como bem mostra sua biografia, o carioca Flávio Cavalcanti, porém, teve uma vida familiar tranquila. Casou-se com dona Belinha e teve três filhos, sendo o filho que levava seu nome, Flávio Jr., um executivo de telecomunicações.

Morte

No dia 22 de maio de 1986, Flávio Cavalcanti fez uma rápida entrevista em seu programa e jogou o dedo indicador para o alto: "Nossos comerciais, por favor!" Após o intervalo, quem estava lá já não era ele, e sim Wagner Montes, anunciando que Flávio voltaria no próximo programa, o que não ocorreu. Flávio tinha sofrido uma isquemia miocárdica aguda durante a apresentação do programa. Levado para o hospital, ele morreria quatro dias depois[4]. No dia da sua morte, o SBT ficou fora do ar o dia inteiro em sinal de luto[5], apenas rodando um slide com os dizeres: "Estamos tristes com a morte do nosso colega Flávio Cavalcanti, que será sepultado hoje em Petrópolis às 16 horas, quando então voltaremos com a programação normal." A emissora voltou ao ar depois das 16h, quando o corpo do apresentador foi sepultado.

Referências

  1. «Biografia no Cravo Albin». dicionariompb.com.br. Consultado em 2 de março de 2014 
  2. LEITE, Marcos (5 de agosto de 2014). «Flávio Cavalcanti, o homem que quebrava discos, faz declaração de amor». Rádio MEC AM - Rio de Janeiro (EBC Rádios). Consultado em 19 de maio de 2015 
  3. CASTRO, Thell de (31 de agosto de 2014). «Ditadura tirou Flávio Cavalcanti do ar por fazer sensacionalismo». Na Telinha. Consultado em 19 de maio de 2015 
  4. TV, Notícias da (26 de outubro de 2016). «'Flavio Cavalcante morreu ao vivo', diz Geraldo Luis ao recusar programa». Notícias da TV 
  5. «O Dia na História (26/05/1986): Morre apresentador do SBT e Silvio Santos tira emissora do ar em respeito». www.sbtpedia.com.br. Consultado em 26 de outubro de 2016 

Ligações externas

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.