Divina Misericórdia: diferenças entre revisões

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'''Divina Misericórdia''' <ref>'''Misericórdia''' é a [[virtude]] que leva à compaixão pelos semelhantes. É a junção de duas palavras em [[latim]]: [http://translate.google.com.br/?hl=pt-br#la/pt/Miseratum%0ACordis '''''miseratum''''' (compaixão) + '''''cordis''''' (coração)]. Assim, poder-se-ia entender literalmente misericórdia, como "coração compadecido".</ref> é uma [[devoção]] religiosa [[Igreja Católica|católica]] de origem [[Polônia|polonesa]], e cuja divulgação se deve a [[Faustina Kowalska|Santa Faustina Kowalska]], que é considerada uma das grandes [[Cristianismo místico|místicas cristãs]] da [[Igreja Católica]]. Em seu Diário, a religiosa relatou ter recebido instruções de [[Jesus]], através de aparições, para que desse a conhecer ao Mundo a Sua Misericórdia. O processo de [[beatificação]] desta religiosa se iniciou por iniciativa do, então, [[Cardeal]] [[Arcebispo]] de Cracóvia, [[Karol Wojtila]], e, posteriormente, foi [[Canonização|canonizada]] pelo mesmo bispo, já enquanto [[Papa João Paulo II]].
'''Divina Misericórdia''' <ref>'''Misericórdia''' é a [[virtude]] que leva à compaixão pelos semelhantes. É a junção de duas palavras em [[latim]]: [http://translate.google.com.br/?hl=pt-br#la/pt/Miseratum%0ACordis '''''miseratum''''' (compaixão) + '''''cordis''''' (coração)]. Assim, poder-se-ia entender literalmente misericórdia, como "coração compadecido".</ref> é uma [[devoção]] religiosa [[Igreja Católica|católica]] de origem [[Polônia|polonesa]], e cuja divulgação se deve a [[Faustina Kowalska|Santa Faustina Kowalska]], que é considerada uma das grandes [[Cristianismo místico|místicas cristãs]] da [[Igreja Católica]]. Em seu Diário, a religiosa relatou ter recebido instruções de [[Jesus]], através de aparições, para que desse a conhecer ao Mundo a Sua Misericórdia. O processo de [[beatificação]] desta religiosa se iniciou por iniciativa do, então, [[Cardeal]] [[Arcebispo]] de Cracóvia, [[Karol Wojtila]], e, posteriormente, foi [[Canonização|canonizada]] pelo mesmo bispo, já enquanto [[Papa João Paulo II]].

Revisão das 13h00min de 7 de abril de 2018

A primeira pintura de Jesus Misericordioso mandado pintar por Santa Faustina Kowalska (1934).
Santa Faustina Kowalska foi a vidente de Jesus Misericordioso.

Divina Misericórdia [1] é uma devoção religiosa católica de origem polonesa, e cuja divulgação se deve a Santa Faustina Kowalska, que é considerada uma das grandes místicas cristãs da Igreja Católica. Em seu Diário, a religiosa relatou ter recebido instruções de Jesus, através de aparições, para que desse a conhecer ao Mundo a Sua Misericórdia. O processo de beatificação desta religiosa se iniciou por iniciativa do, então, Cardeal Arcebispo de Cracóvia, Karol Wojtila, e, posteriormente, foi canonizada pelo mesmo bispo, já enquanto Papa João Paulo II.

Mais tarde, a devoção à Divina Misericórdia foi reforçada pelos apelos feitos por Jesus à famosa mística italiana Mamma Carmela Carabelli.

Elementos da devoção

Segundo os católicos, Jesus Cristo não apenas ensinou à Irmã Faustina Kowalska os pontos fundamentais da confiança e da misericórdia para com os outros, mas também revelou maneiras especiais para vivenciar a resposta à Sua Misericórdia. A isso chamam de devoção à Divina Misericórdia. A palavra "devoção" significa o cumprimento das nossas promessas. É uma entrega da vida ao Senhor, que é a própria Misericórdia. Entregando a vida à Divina Misericórdia - ao próprio Jesus Cristo - a pessoa se torna instrumento da Sua Misericórdia para com os outros, assim podendo vivenciar o mandamento Bíblico:

«Sede misericordiosos como também vosso Pai é misericordioso.» (Lucas 6:36)

Acreditam ainda, que, através da Irmã Faustina Kowalska, Jesus Cristo deu aos fiéis meios especiais de fazer uso da Sua Misericórdia:

  • a Imagem da Misericórdia Divina;
  • o Terço da Divina Misericórdia;
  • a Festa da Divina Misericórdia;
  • a Novena da Divina Misericórdia;
  • a Oração das três horas da tarde (em memória da hora da Sua morte).

Esses meios especiais são, segundo os devotos, um acréscimo ao Sacramento da Eucaristia e da Reconciliação que foram dados à Igreja.

Festa da Divina Misericórdia

O Papa Francisco a celebrar a santa missa diante da imagem de Jesus Misericordioso nas Jornadas Mundiais da Juventude (2016).
Santuário da Divina Misericórdia em Cracóvia, na Polónia.

O Papa João Paulo II, em Maio de 2000, instituiu a Festa da Divina Misericórdia para toda a Igreja, decretando que a partir de então o segundo Domingo da Páscoa se passasse a chamar Domigo da Divina Misericórdia. Segundo os católicos, por meio desta apóstola da Misericórdia, a Irmã Faustina Kowalska, Jesus prometeu: "Neste dia, estão abertas as entranhas da minha Misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha Misericórdia. A alma que se confessar e comungar alcançará o perdão das penas e culpas. Neste dia, estão abertas todas as comportas divinas pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim".

Terço da Divina Misericórdia

Ver artigo principal: Terço da Divina Misericórdia
  • Orações iniciais:

Pai Nosso... Ave Maria... Credo...

  • Nas contas grandes:

Eterno Pai, eu Vos ofereço o Corpo e o Sangue, a Alma e a Divindade de Vosso muito amado Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo,
em expiação dos nossos pecados e dos pecados de todo o mundo.

  • Nas contas pequenas:

Pela Sua dolorosa Paixão, tende Misericórdia de nós e de todo o mundo.

  • No final de cada dezena:

Ó Sangue e Água que jorrastes do Coração de Jesus como fonte de misericórdia para nós: Eu confio em Vós!

  • Oração final (reza-se três vezes):

Deus Santo, Deus Forte, Deus imortal, tende piedade de nós e de todo o mundo.

Leituras recomendadas

Ver também

Os apóstolos da Divina Misericórdia:

Outros Rosários/Terços:

Ligações externas

Páginas oficiais dos Santuários da Divina Misericórdia:

Páginas de informação (e divulgação) sobre a devoção:

Referências

  1. Misericórdia é a virtude que leva à compaixão pelos semelhantes. É a junção de duas palavras em latim: miseratum (compaixão) + cordis (coração). Assim, poder-se-ia entender literalmente misericórdia, como "coração compadecido".