Antônia Gordiana

Antônia Gordiana ^{(português brasileiro)} ou Antónia Gordiana ^{(português europeu)} (em latim: Antonia Gordiana; n. 201) era uma rica e influente nobre romana da gente Antônia. Ela era filha do imperador Gordiano I, irmã do imperador Gordiano II e mãe do imperador Gordiano III. É possível que a mãe de Gordiana tenha sido neta do sofista e tutor grego Herodes Ático.

História

A "História Augusta" a chama de Mécia Faustina (em latim: Maecia Faustina), mas historiadores modernos descartam esse nome como sendo falso. Juntamente com seu irmão mais velho, Gordiana nasceu e foi criada na casa que o famoso general republicano Pompeu construiu em Roma. Entre os proprietários anteriores estavam o triúnviro Marco Antônio e o imperador Tibério.

Em algum momento depois de 214 Gordiana se casou com um senador romano de nome desconhecido. A "História Augusta" afirma que o marido era Júnio Balbo, mas, novamente, os historiadores modernos descartam essa possibilidade. O casal teve um filho, Marco Antônio Gordiano Pio (o futuro Gordiano III) em 20 de janeiro de 225. Não se sabe o nome exato completo de Gordiano e nem onde ele nasceu. Seja qual for o nome do marido de Gordiana, é certo que ele morreu antes de 238.

Ano dos seis imperadores

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Depois dos breves reinados de seu pai e de seu irmão no começo de 238, o Senado nomeou, em abril, Balbino e Pupieno como co-imperadores. Durante o também breve reinado dos dois, Gordiano ganhou popularidade entre os cidadãos romanos e os dois co-imperadores acabaram forçados a adotá-lo como herdeiro aparente. Em 29 de julho de 238, os dois co-imperadores foram assassinados pela Guarda Pretoriana e, no mesmo dia, Gordiano se tornou imperador. É possível que Gordiana tenha subornado os pretorianos para antecipar a ascensão de seu filho.

Para se manter nas graças do Senado, Gordiano III assumiu o nome de seu avô e de seu tio, o que lhe valeu também o apoio das facções políticas que apoiavam os dois. Através delas, Gordiana conseguiu apoiar o filho na condução do Império e conseguiram aprovar reformas políticas na administração imperial, na tributação e, especialmente, no exército romano.

Morte

Em 241, Gordiano nomeou o capaz e eficiente Timesiteu como prefeito da Guarda Pretoriana. Em maio Gordiano se casou com a filha dele, Tranquilina. Porém, em 243 Timesiteu morreu e Gordiano nomeou o ambicioso Filipe, o Árabe como novo prefeito. Em fevereiro do ano seguinte Gordiano faleceu misteriosamente. É possível que ele tenha morrido em combate, mas é mais provável que ele tenha sido assassinado por ordem de Filipe, que foi proclamado imperador. Tranquilina e a filha do casal, de nome desconhecido, sobreviveram. Não se sabe o destino de Gordiana.