Parque Nacional da Serra dos Órgãos: diferenças entre revisões

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Entre as aves ameaçadas estão a [[Jacutinga (ave)|jacutinga]] e o tietê-de-coroa, ave endêmica da Serra dos Órgãos. Também podem ser vistos os araçaris, formando bonito contraste com a vegetação. Um cuidado que se deve ter é com as cobras venenosas, como a [[jararaca]] e [[jaracuçu]], que camufladas se deslocam pelas folhas em busca de presas desprevenidas.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}
Entre as aves ameaçadas estão a [[Jacutinga (ave)|jacutinga]] e o tietê-de-coroa, ave endêmica da Serra dos Órgãos. Também podem ser vistos os araçaris, formando bonito contraste com a vegetação. Um cuidado que se deve ter é com as cobras venenosas, como a [[jararaca]] e [[jaracuçu]], que camufladas se deslocam pelas folhas em busca de presas desprevenidas.{{carece de fontes|data=junho de 2017}}

== Clima ==
Segundo dados do [[Instituto Nacional de Meteorologia]] (INMET), referentes ao período de 1961 a 1980, a temperatura mínima absoluta registrada no Parque Nacional foi de {{fmtn|1.2|°C}} em 17 de junho de 1973,<ref name="Temp-mín-INMET-Parque-Nacional"/> e a maior atingiu {{fmtn|33.5|°C}} em 25 de dezembro de 1968.<ref name="Temp-máx-INMET-Parque-Nacional"/> O recorde de precipitação registrado em 24 horas é de 182,6&nbsp;mm em 4 de fevereiro de 1964,<ref>{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83806&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1961&mRelDtFim=31/12/1980&mAtributos=,,,,,,,,,,1,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Teresópolis (Parque Nacional)|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia|acessodata=25/6/2015}}</ref> e o recorde mensal de {{fmtn|964.8|mm}} em janeiro de 1961.<ref>{{citar web|URL=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt_mensal.php?&mRelEstacao=83806&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1961&mRelDtFim=31/12/1980&mAtributos=,,,,,,,,,1,,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Teresópolis (Parque Nacional)|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia|acessodata=25/6/2015}}</ref>
{{Tabela climática
|localidade = Parque Nacional da Serra dos Órgãos (1961-1980)
|larguraporcentagem = 100

|Jan_REC_Max_°C = 33.2 |Jan_REC_Min_°C = 10.3
|Fev_REC_Max_°C = 33.1 |Fev_REC_Min_°C = 9.1
|Mar_REC_Max_°C = 32.6 |Mar_REC_Min_°C = 7.7
|Abr_REC_Max_°C = 30.2 |Abr_REC_Min_°C = 6.1
|Mai_REC_Max_°C = 28.3 |Mai_REC_Min_°C = 3
|Jun_REC_Max_°C = 27.4 |Jun_REC_Min_°C = 1.2
|Jul_REC_Max_°C = 28.3 |Jul_REC_Min_°C = 2.4
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|Out_REC_Max_°C = 33.2 |Out_REC_Min_°C = 6.2
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|Max_Rec_Ano_°C = 33.5 |Min_Rec_Ano_°C = 1.2

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|Mar_Max_°C = 26.2 |Mar_Min_°C = 15.6
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|Dez_Max_°C = 25.1 |Dez_Min_°C = 15.4
|Max_Ano_°C = 23.5 |Min_Ano_°C = 13.3

|Jan_Med_comp_°C = 20.7
|Fev_Med_comp_°C = 20.8
|Mar_Med_comp_°C = 20.2
|Abr_Med_comp_°C = 17.9
|Mai_Med_comp_°C = 15.8
|Jun_Med_comp_°C = 14.9
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|Set_Med_comp_°C = 16.7
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|Nov_Med_comp_°C = 18.3
|Dez_Med_comp_°C = 19.7
|Med_comp_Ano_°C = 17.7

|Jan_Precip_mm = 401.9
|Fev_Precip_mm = 322.6
|Mar_Precip_mm = 263.3
|Abr_Precip_mm = 226.3
|Mai_Precip_mm = 120.7
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|Jul_Precip_mm = 83.4
|Ago_Precip_mm = 101.3
|Set_Precip_mm = 143.7
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|Dez_Precip_mm = 425.4
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|Fev_hsol = 152.6
|Mar_hsol = 162.9
|Abr_hsol = 151.1
|Mai_hsol = 163.7
|Jun_hsol = 158.9
|Jul_hsol = 169.4
|Ago_hsol = 180.4
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|Nov_hsol = 118.2
|Dez_hsol = 137.8
|Ano_hsol = 1816.2

|Precip_Min = ≥ 1 mm
|Jan_dprecip = 19
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|Jul_umid_comp = 85.4
|Ago_umid_comp = 83.5
|Set_umid_comp = 84.4
|Out_umid_comp = 87.7
|Nov_umid_comp = 88.4
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|fonte = [[Instituto Nacional de Meteorologia]] (normal climatológica de 1961-1990;<ref name="NCB-INMET"/> recordes de temperatura de 01/01/1961 a 20/12/1980)<ref name="Temp-mín-INMET-Parque-Nacional">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83806&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1961&mRelDtFim=28/12/1980&mAtributos=,,,1,,,,,,,,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Teresópolis (Parque Nacional)|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia|acessodata=25/6/2015}}</ref><ref name="Temp-máx-INMET-Parque-Nacional">{{citar web|url=http://www.inmet.gov.br/projetos/rede/pesquisa/gera_serie_txt.php?&mRelEstacao=83806&btnProcesso=serie&mRelDtInicio=01/01/1961&mRelDtFim=28/12/1980&mAtributos=,,1,,,,,,,,,,,,,,|título=BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Teresópolis (Parque Nacional)|publicado=Instituto Nacional de Meteorologia|acessodata=25/6/2015}}</ref>
}}



== Esportes e distância do Rio de Janeiro ==
== Esportes e distância do Rio de Janeiro ==

Revisão das 20h17min de 9 de julho de 2018

Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Categoria II da IUCN (Parque Nacional)
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Serra e o pico Dedo de Deus ao fundo.
Localização  Rio de Janeiro,  Brasil
Dados
Área 20 030 ha
Criação 30 de novembro de 1939
Gestão ICMBio
Coordenadas 22° 29' 35" S 43° 4' 24" O
Parque Nacional da Serra dos Órgãos está localizado em: Brasil
Parque Nacional da Serra dos Órgãos
Serra e pico Dedo de Deus
Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Guapimirim, RJ)
Vista do Parque na sede de Teresópolis

O Parque Nacional da Serra dos Órgãos é uma unidade de conservação situada no maciço da Serra dos Órgãos, abrangendo os municípios de Guapimirim, Magé, Petrópolis e Teresópolis, com uma área de 20 030 ha. É aberto para visitação permanente. É administrado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

Normalmente de maio a setembro é aberta a temporada de montanhismo, com aventureiros de toda parte buscando o contato direto com a natureza. O principal roteiro é a Travessia Petrópolis-Teresópolis, que exige três dias e é considerada a caminhada mais bonita do Brasil.

O nome do parque deriva da semelhança dos picos da serra com os tubos de órgãos de igreja, derivando daí o nome Serra dos Órgãos.

Histórico

O parque foi criado em 30 de novembro de 1939, pelo decreto federal Nº 1.822, tendo sido ampliado em 2008 para os atuais 20 030 ha.

A antiga Reserva Ecológica do Alcobaça, cujo controle havia passado ao IBAMA em 2005,[1] foi incorporada ao PARNASO em 2008.[2]

Geologia

Topografia

Caracterizada por sua topografia acidentada e por grandes desníveis, com altitudes que variam entre 100 e 2 275 m, onde se encontra seu ponto culminante, a Pedra do Sino. Localiza-se na parte de mais altas vertentes da Serra do Mar, que formada em épocas geológicas muitíssimo antigas, as rochas sofreram na região movimentos mais recentes, o que resultou no imenso paredão que acompanha a planíce costeira em direção ao Rio de Janeiro.[carece de fontes?]

Formações rochosas

Ao longo deste paredão encontra-se, ainda no interior do parque, uma formação rochosa conhecida como Dedo de Deus. Trata-se de um bloco rochoso de 1 692 m de altura com uma forma que lembra uma mão fechada, com o indicador erguido, a partir do qual, em dias claros, é possível avistar a cidade do Rio de Janeiro. Outros monumentos geológicos importantes pertencentes ao parque são o Garrafão, com 1 980 m, a Pedra da Cruz, com 2 130 m, São Pedro, com 2 234 m, São João, com 2 100 m, e Cara de Cão, com 2 180 m. O dedo de Deus é o símbolo do montanhismo brasileiro e também do Estado do Rio de Janeiro.[carece de fontes?]

Hidrografia

Cortado por notável rede hidrográfica, representada pelos rios Paquequer, Beija-Flor, Soberbo, Iconha, Bananal, Santo Aleixo, Itamarati, Bonfim e Jacó, o solo do Parque deu origem à densa floresta, com diversos ambientes. Na vegetação secundária, predominam as palmeiras, e, em altitudes até 500 m, há a ocorrência de palmito, pindobinhas, xaxim e, particularmente, embaúba.[carece de fontes?]

Biodiversidade

Entre altitudes de 100 e 1 500 m, a chamada floresta montana, a vegetação atinge até 40 m, onde encontramos espécies como o baguaçu, jequitibá, canelas e canela-santa, muito admirada por suas floradas amarelas. Já acima de 2 000 m, a vegetação é representada principalmente por gramíneas e espécies que crescem sobre os rochedos.[carece de fontes?]

A fauna é rica e diversificada, constituindo-se num de seus últimos redutos na região. São 462 espécies de aves, a maior riqueza registrada na Mata Atlântica; 82 espécies de mamíferos; 83 répteis e 102 anfíbios. 130 espécies ameaçadas são protegidas pelo Parque. Entre os mamíferos destacam-se o muriqui (Brachyteles arachnoides), maior primata das Américas, e grandes predadores carnívoros, como o puma, ameaçado de extinção. Em 2008 pesquisadores encontraram rastros da onça pintada (Panthera onca), considerada extinta na região.[carece de fontes?]

Entre as aves ameaçadas estão a jacutinga e o tietê-de-coroa, ave endêmica da Serra dos Órgãos. Também podem ser vistos os araçaris, formando bonito contraste com a vegetação. Um cuidado que se deve ter é com as cobras venenosas, como a jararaca e jaracuçu, que camufladas se deslocam pelas folhas em busca de presas desprevenidas.[carece de fontes?]

Clima

Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), referentes ao período de 1961 a 1980, a temperatura mínima absoluta registrada no Parque Nacional foi de 1,2 °C em 17 de junho de 1973,[3] e a maior atingiu 33,5 °C em 25 de dezembro de 1968.[4] O recorde de precipitação registrado em 24 horas é de 182,6 mm em 4 de fevereiro de 1964,[5] e o recorde mensal de 964,8 mm em janeiro de 1961.[6]

Dados climatológicos para Parque Nacional da Serra dos Órgãos (1961-1980)
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 33,2 33,1 32,6 30,2 28,3 27,4 28,3 30,9 33 33,2 32,9 33,5 33,5
Temperatura máxima média (°C) 26,6 26,8 26,2 23,3 21,7 21,1 20,6 22,2 22,6 22,7 23,5 25,1 23,5
Temperatura média compensada (°C) 20,7 20,8 20,2 17,9 15,8 14,9 14,3 15,6 16,7 17,5 18,3 19,7 17,7
Temperatura mínima média (°C) 16,2 16,3 15,6 13,6 11,4 10,5 9,7 10,9 12,2 13,4 14,2 15,4 13,3
Temperatura mínima recorde (°C) 10,3 9,1 7,7 6,1 3 1,2 2,4 3,4 3,2 6,2 6,2 7,8 1,2
Precipitação (mm) 401,9 322,6 263,3 226,3 120,7 69,8 83,4 101,3 143,7 264,5 351,5 425,4 2 774,3
Dias com precipitação (≥ 1 mm) 19 15 14 13 9 7 7 8 10 17 18 19 156
Umidade relativa compensada (%) 86,6 85,9 86,6 88,7 87,4 86,3 85,4 83,5 84,4 87,7 88,4 87,2 86,5
Horas de sol 159,7 152,6 162,9 151,1 163,7 158,9 169,4 180,4 144,5 117 118,2 137,8 1 816,2
Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1961-1990;[7] recordes de temperatura de 01/01/1961 a 20/12/1980)[3][4]


Esportes e distância do Rio de Janeiro

Além da beleza e da importância da conservação de suas espécies, o Parnaso é um dos melhores locais do país para a prática de esportes de montanha, como escalada, caminhada, rapel e outros. A travessia Petrópolis-Teresópolis, com 30 km de caminhada pesada pelo alto das montanhas, é considerada a caminhada de longo curso mais bonita do Brasil, com vários pontos de destaque como o Castelo do Açu e Pedra do Sino.[carece de fontes?]

A 90 km do Rio de Janeiro, ou menos de duas horas por rodovia, o parque recebe o ano todo grande número de visitantes. Seu acesso principal é pela rodovia BR 116 Rio-Teresópolis.[carece de fontes?]

Galeria de fotos

Referências

  1. http://www.jornaldepetropolis.jex.com.br/cidade/reserva+ecologica+de+petropolis+vai+ser+protegida+pelo+ibama/
  2. http://sma.petropolis.rj.gov.br/sma/modules/mastop_publish/print.php?tac=73
  3. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Teresópolis (Parque Nacional)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 25 de junho de 2015 
  4. a b «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Teresópolis (Parque Nacional)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 25 de junho de 2015 
  5. «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Teresópolis (Parque Nacional)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 25 de junho de 2015 
  6. «BDMEP - série histórica - dados mensais - precipitação total (mm) - Teresópolis (Parque Nacional)». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 25 de junho de 2015 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome NCB-INMET

Ligações externas

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